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POR José Cardoso
Editor Adjunto
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Morreu o meu amigo Miguel, por Francisco Pinto Balsemão. Marcelo força acordo na Concertação, parceiros marcam distâncias |
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Boa tarde,
A abertura deste Expresso Diário é feita com um retrato do advogado Miguel Veiga escrito pelo seu amigo de vida e de causas Francisco Pinto Balsemão.
Cofundador do PPD (hoje PSD), bem humorado, amante da vida, o advogado
portuense morreu esta segunda-feira na sua casa na Foz, no Porto, aos 80
anos de uma vida que atravessou de com uma paixão aguerrida, fosse na
profissão, fosse na política. A Isabel Paulo escreve um obituário. E
republicamos a entrevista publicada originalmente na revista em 2013,
na qual traçou à Ana Soromenho e ao Valdemar Cruz o percurso da sua
vida e das suas paixões, pela pintura, pelos livros, pelos amigos,
pelas. “Vivemos tempos desalmados”, disse-lhes na altura Miguel Veiga – e foi esse o título da entrevista.
Esta segunda-feira, o Presidente da República recebeu os parceiros sociais. Isto porque Marcelo diz que é preciso reforçar a Concertação Social.
A Ângela Silva e a Rosa Pedroso Lima contam nesta edição em que ponto
estão as coisas. E o ponto é que sindicatos e patrões têm dúvidas e
aproveitaram a ida a Belém para vincar posições.
Sabe quem é Devin Nunes? A Raquel Albuquerque conta no
Expresso Diário quem é este lusodescendente, neto de açorianos, nascido
na Califórnia, que é membro do Congresso há 13 anos e presidente do
Comité dos Serviços de Informação. Nunes é conselheiro de Donald Trump
e um dos grandes defensores da continuação da base das Lajes como base
americana, considerando que tem “a melhor localização estratégica da
Terra”.
Numa altura em que paira a ameaça de o Presidente eleito dos Estados
Unidos reverter a posição dos EUA em relação aos acordos de Paris sobre o
clima (ou seja, os americanos darem o dito por não dito e não
respeitarem a limitação das emissões de gases com efeito de estufa com a
qual concordaram), foi noticiado que as emissões de dióxido de carbono (CO2) estabilizaram no mundo inteiro, pelo terceiro ano consecutivo. A notícia é boa, mas não tanto assim, como explica a Carla Tomás: é que, mesmo assim, isso não chega para atingir os objetivos do acordo de Paris.
Nesta edição publicamos ainda mais um artigo da série Crime à 2ª,
na qual a Anabela Natário conta o caso de Balbina Guerra, que brandiu o
machado ao marido, jurando que o matava se ele a maltratasse.
Na sua crónica habitual das segundas-feiras, o Reinaldo Serrano fala de uma série sobre um senhor chamado Sílvio (sim, é esse mesmo em quem está a pensar…), o Pedro Miguel Oliveira dá conta dos receios de cientistas e empresários das novas tecnologias por causa do conservadorismo de Donald Trump e o meu camarada Pedro Andersson, da Sic, revela truques para poupar dinheiro ao volante – basta mudar um pouco a forma de condução (e, de caminho, também ajuda a reduzir o CO2).
Na opinião, o Daniel Oliveira dá um conselho: “Em vez de insultar, conquistem quem votou em Trump”; o Henrique Raposo diz que “Trump e Le Pen têm respostas erradas para perguntas certas”: Henrique Monteiro denuncia que, “E agora, como sempre, regressa o antissemitismo”; e o Nicolau Santos diz que estamos “A caminho de uma nova e mais violenta crise”.
Boas leituras e um bom resto de dia, sem truques
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