360º - Lá fora, a vitória de Hillary e Trump. Cá dentro, as contas sem plano B
Enquanto dormiaHillary Clinton e Donald Trump ganharam as primárias de Nova Iorque - mas estão em posições muito diferentes. Com 57,9%, Hillary ficou à frente de Bernie Sanders e tem praticamente garantida a nomeação democrata. Já nos republicanos, Trump teve uns claríssimos 60,5% mas está cada vez mais longe de ser nomeado directamente: é muito provável que tenha de enfrentar uma convenção aberta, durante a qual pode aparecer qualquer outro candidato. Na próxima terça-feira vai haver mais um conjunto grande de eleições em cada partido.
O governo esteve reunido ontem à noite com o PCP e o BE para os informar sobre o Programa de Estabilidade.No documento, que será aprovado amanhã em Conselho de Ministros, juntamente com o Plano Nacional de Reformas, prevê-se que a economia cresça 1,8%, um valor igual ao deste ano mas, como lembra o Público, abaixo dos 3% previstos no programa eleitoral do PS. O quadro macroenonómico é muito semelhante ao do Orçamento atual e, sublinha o DN, sem qualquer rasto de um eventual plano B ou de medidas adicionais. Por isso, comunistas e bloquistas não estão a apresentar dificuldades. Aliás, ementrevista à Rádio Renascença, Catarina Martins disse mesmo:"Eu acho que o plano B não existe".
O protesto dos suinicultores, que tinham cortado a Estrada Nacional 1, terminou cerca da 1h30 da manhã. Resultado: duas detenções e um ferido. Os manifestantes querem evitar que seja usada carne espanhola.
Informação relevanteNo BPI, estamos numa guerra de comunicados. Tivemos duas peças literárias interessantes.
Ao começo da tarde, Isabel dos Santos acusou o governo de António Costa de agir de forma "declaradamente parcial" a favor dos espanhóis, desmentiu ligações entre o que se passa no BPI e os problemas no BIC, insistiu que um dos pontos "inegociáveis" das conversas era ter o BFA cotado na Bolsa, recusou que tivesse algum acordo com a Santoro (entenda-se: não havendo acordo, também não terá havido um recuo da sua parte) e manteve aberta a hipótese de voltar a falar com o CaixaBank.
Ao começo da noite, o BPI disse que "não reconhece a versão dos factos apresentada" por Isabel dos Santos e reafirma que as negociações entre a Santoro e o CaixaBank chegaram a estar fechadas e que, portanto, a parte angolana "desrespeitou o que tinha acordado".
O que vai acontecer agora? O Edgar Caetano e o Vítor Matos falaram com diplomatas, analistas de mercado e ex-responsáveis pela política externa que avisaram que devem vir aí retaliações de Angola. Basta lembrar Mantorras, o antigo avançado do Benfica.
No caso Banif, o PSD ainda não está convencido. Um deputado social-democrata disse ao jornal i que, mesmo depois das declarações de ontem do ministro das Finanças na comissão de inquérito, o partido admite apresentar queixa no Ministério Público por achar que Mário Centeno mentiu.
O Governo admitiu ontem "reflectir" sobre a proposta do Bloco de Esquerda para alterar o nome do Cartão de Cidadão. Ou seja: o Governo (nome masculino) e o Bloco (nome masculino) vão juntar-se para alterar o nome do cartão (nome masculino) para algo mais compatível com a igualdade de género, trocando a designação "cidadão" (nome masculino) por "cidadania". A abertura do governo para pensar no tema foi anunciada, como não poderia deixar de ser para a ironia se tornar completa, por um homem, o ministro-adjunto Eduardo Cabrita.
Mais uma nota: já esta manhã, Maria João Marques escreve um artigo de opinião no Observador sobre o assunto.
A Câmara de Lisboa vai começar as obras entre o Marquês de Pombal e a Avenida Elias Garcia e, ontem, Fernando Medina conseguiu controlar os protestos dos moradores, preocupados com o desaparecimento de centenas de lugares de estacionamento na zona do Saldanha. O presidente da Câmara diminuiu esse número mudando o projeto inicial: em vez de duas ciclovias haverá apenas uma, agora com duas direcções. Um recuo? Nada disso. Medina argumenta que se trata apenas de reforçar o calor humano na cidade - para o autarca, a via de bicicletas com dois sentidos (e não apenas com um) "melhora" a solução que estava prevista porque "aproxima todos os que utilizam a mobilidade suave".
A investigação aos Panama Papers, representada em Portugal pelo Expresso e pela TVI, revelou ontem uma carta onde o advogado José Miguel Júdice é referido como "representante legal" de duas offshores de João Rendeiro. Será o mesmo documento que havia sido apreendidopelo Ministério Público em 2009 no escritório de Júdice durante uma investigação a João Rendeiro. O advogado reagiu: "Que me lembre, e tenho boa memória, nunca soube que me tenham sido conferidos tais poderes, nunca os exerci e obviamente não os exercerei".
Um relatório da Agência Nacional da Segurança do Medicamento francesa aponta que a molécula que estava a ser testada pela Bial em ensaios clínicos está "claramente ligada" à morte de um voluntário. Mas há ainda muito por esclarecer neste caso, incluindo a causa da morte.
No Brasil, mais novidades. Sobre a Presidente da República: Dilma Rousseff reuniu-se com algumas centenas de mulheres que a apoiam no processo de impeachment e no final disse estar "de alma lavada". Sobre o presidente da Câmara dos Deputados: Eduardo Cunha aparece na investigação Lava Jato como tendo recebido indevidamente 1,2 milhões de euros e as suas despesas pessoais estão a ser escrutinadas (existirá, por exemplo, uma conta de 4750 euros numa loja da Chanel em Nova Iorque).
Fidel Castro, que está quase a fazer 90 anos, discursouperante os membros do Partido Comunista Cubano e falou sem tabus sobre a morte: "Em breve serei como todos os outros".
Para terminar este bloco, uma boa notícia: a primavera chega neste domingo, com sol e temperaturas mais altas.Digam todos como a Marta Leite Ferreira, que assina o texto do Observador com as novidades: "Aleluia".
Os nossos EspeciaisO escritor Bruno Vieira Amaral participou na 6.ª edição do Festival Literário da Madeira e trouxe de lá um artigo que vale a pena ler no Observador: "Como sobrevivi a um festival literário e descobri um escândalo".
Abre hoje ao público o Museu do Dinheiro, em Lisboa.Como descobriu o Hugo Tavares da Silva, a visita inclui uma barra de ouro que vale meio milhão de euros e pesa quase 13 quilos.
Notícias surpreendentesO IndieLisboa começa hoje e só termina a 1 de maio.Todos os dias, o crítico do Observador Eurico de Barros vai sugerir um dos filmes do cartaz. Começa com "Don't Blink - Robert Frank", sobre o mítico fotógrafo americano: "É uma viagem animada, por vezes melancólica, pelo passado".
Há dez bons concertos para ver esta semana, de Ludovico Einaudi a Caetano Veloso e Gilberto Gil. A escolha é do Pedro Esteves e da Inês Linhares Dias.
Foi um dos casamentos mais falados de sempre: a 19 de abril de 1969, o príncipe Rainier III casou-se com a atriz Grace Kelly no Mónaco. Agora, a casa real divulgou 51 fotografias desconhecidas daqueles dias que mobilizaram mais jornalistas do que a Segunda Guerra Mundial.
Quais foram as últimas palavras de Leonardo da Vinci, de Karl Marx, de Fernando Pessoa ou de Steve Jobs?Este artigo revela o que foi dito por 31 ícones antes de morrerem. Vale a pena destacar Winston Churchill: "Estou tão aborrecido com isto tudo".
Por razões que serão fáceis de compreender, foi um dos artigos mais partilhados ontem pelos leitores do Observador: um estudo australiano concluiu que as pessoas com mais de 40 anos (quem estiver neste grupo levante o braço) só deveriam trabalhar três dias por semana. Tem tudo a ver com o funcionamento do cérebro e pode confirmar (e decorar) os argumentos aqui.
Para saber as últimas notícias, já sabe que tem de vir aqui. Estamos à sua espera.
Até já!
O governo esteve reunido ontem à noite com o PCP e o BE para os informar sobre o Programa de Estabilidade.No documento, que será aprovado amanhã em Conselho de Ministros, juntamente com o Plano Nacional de Reformas, prevê-se que a economia cresça 1,8%, um valor igual ao deste ano mas, como lembra o Público, abaixo dos 3% previstos no programa eleitoral do PS. O quadro macroenonómico é muito semelhante ao do Orçamento atual e, sublinha o DN, sem qualquer rasto de um eventual plano B ou de medidas adicionais. Por isso, comunistas e bloquistas não estão a apresentar dificuldades. Aliás, ementrevista à Rádio Renascença, Catarina Martins disse mesmo:"Eu acho que o plano B não existe".
O protesto dos suinicultores, que tinham cortado a Estrada Nacional 1, terminou cerca da 1h30 da manhã. Resultado: duas detenções e um ferido. Os manifestantes querem evitar que seja usada carne espanhola.
Informação relevanteNo BPI, estamos numa guerra de comunicados. Tivemos duas peças literárias interessantes.
Ao começo da tarde, Isabel dos Santos acusou o governo de António Costa de agir de forma "declaradamente parcial" a favor dos espanhóis, desmentiu ligações entre o que se passa no BPI e os problemas no BIC, insistiu que um dos pontos "inegociáveis" das conversas era ter o BFA cotado na Bolsa, recusou que tivesse algum acordo com a Santoro (entenda-se: não havendo acordo, também não terá havido um recuo da sua parte) e manteve aberta a hipótese de voltar a falar com o CaixaBank.
Ao começo da noite, o BPI disse que "não reconhece a versão dos factos apresentada" por Isabel dos Santos e reafirma que as negociações entre a Santoro e o CaixaBank chegaram a estar fechadas e que, portanto, a parte angolana "desrespeitou o que tinha acordado".
O que vai acontecer agora? O Edgar Caetano e o Vítor Matos falaram com diplomatas, analistas de mercado e ex-responsáveis pela política externa que avisaram que devem vir aí retaliações de Angola. Basta lembrar Mantorras, o antigo avançado do Benfica.
No caso Banif, o PSD ainda não está convencido. Um deputado social-democrata disse ao jornal i que, mesmo depois das declarações de ontem do ministro das Finanças na comissão de inquérito, o partido admite apresentar queixa no Ministério Público por achar que Mário Centeno mentiu.
O Governo admitiu ontem "reflectir" sobre a proposta do Bloco de Esquerda para alterar o nome do Cartão de Cidadão. Ou seja: o Governo (nome masculino) e o Bloco (nome masculino) vão juntar-se para alterar o nome do cartão (nome masculino) para algo mais compatível com a igualdade de género, trocando a designação "cidadão" (nome masculino) por "cidadania". A abertura do governo para pensar no tema foi anunciada, como não poderia deixar de ser para a ironia se tornar completa, por um homem, o ministro-adjunto Eduardo Cabrita.
Mais uma nota: já esta manhã, Maria João Marques escreve um artigo de opinião no Observador sobre o assunto.
A Câmara de Lisboa vai começar as obras entre o Marquês de Pombal e a Avenida Elias Garcia e, ontem, Fernando Medina conseguiu controlar os protestos dos moradores, preocupados com o desaparecimento de centenas de lugares de estacionamento na zona do Saldanha. O presidente da Câmara diminuiu esse número mudando o projeto inicial: em vez de duas ciclovias haverá apenas uma, agora com duas direcções. Um recuo? Nada disso. Medina argumenta que se trata apenas de reforçar o calor humano na cidade - para o autarca, a via de bicicletas com dois sentidos (e não apenas com um) "melhora" a solução que estava prevista porque "aproxima todos os que utilizam a mobilidade suave".
A investigação aos Panama Papers, representada em Portugal pelo Expresso e pela TVI, revelou ontem uma carta onde o advogado José Miguel Júdice é referido como "representante legal" de duas offshores de João Rendeiro. Será o mesmo documento que havia sido apreendidopelo Ministério Público em 2009 no escritório de Júdice durante uma investigação a João Rendeiro. O advogado reagiu: "Que me lembre, e tenho boa memória, nunca soube que me tenham sido conferidos tais poderes, nunca os exerci e obviamente não os exercerei".
Um relatório da Agência Nacional da Segurança do Medicamento francesa aponta que a molécula que estava a ser testada pela Bial em ensaios clínicos está "claramente ligada" à morte de um voluntário. Mas há ainda muito por esclarecer neste caso, incluindo a causa da morte.
No Brasil, mais novidades. Sobre a Presidente da República: Dilma Rousseff reuniu-se com algumas centenas de mulheres que a apoiam no processo de impeachment e no final disse estar "de alma lavada". Sobre o presidente da Câmara dos Deputados: Eduardo Cunha aparece na investigação Lava Jato como tendo recebido indevidamente 1,2 milhões de euros e as suas despesas pessoais estão a ser escrutinadas (existirá, por exemplo, uma conta de 4750 euros numa loja da Chanel em Nova Iorque).
Fidel Castro, que está quase a fazer 90 anos, discursouperante os membros do Partido Comunista Cubano e falou sem tabus sobre a morte: "Em breve serei como todos os outros".
Para terminar este bloco, uma boa notícia: a primavera chega neste domingo, com sol e temperaturas mais altas.Digam todos como a Marta Leite Ferreira, que assina o texto do Observador com as novidades: "Aleluia".
Os nossos EspeciaisO escritor Bruno Vieira Amaral participou na 6.ª edição do Festival Literário da Madeira e trouxe de lá um artigo que vale a pena ler no Observador: "Como sobrevivi a um festival literário e descobri um escândalo".
Abre hoje ao público o Museu do Dinheiro, em Lisboa.Como descobriu o Hugo Tavares da Silva, a visita inclui uma barra de ouro que vale meio milhão de euros e pesa quase 13 quilos.
Notícias surpreendentesO IndieLisboa começa hoje e só termina a 1 de maio.Todos os dias, o crítico do Observador Eurico de Barros vai sugerir um dos filmes do cartaz. Começa com "Don't Blink - Robert Frank", sobre o mítico fotógrafo americano: "É uma viagem animada, por vezes melancólica, pelo passado".
Há dez bons concertos para ver esta semana, de Ludovico Einaudi a Caetano Veloso e Gilberto Gil. A escolha é do Pedro Esteves e da Inês Linhares Dias.
Foi um dos casamentos mais falados de sempre: a 19 de abril de 1969, o príncipe Rainier III casou-se com a atriz Grace Kelly no Mónaco. Agora, a casa real divulgou 51 fotografias desconhecidas daqueles dias que mobilizaram mais jornalistas do que a Segunda Guerra Mundial.
Quais foram as últimas palavras de Leonardo da Vinci, de Karl Marx, de Fernando Pessoa ou de Steve Jobs?Este artigo revela o que foi dito por 31 ícones antes de morrerem. Vale a pena destacar Winston Churchill: "Estou tão aborrecido com isto tudo".
Por razões que serão fáceis de compreender, foi um dos artigos mais partilhados ontem pelos leitores do Observador: um estudo australiano concluiu que as pessoas com mais de 40 anos (quem estiver neste grupo levante o braço) só deveriam trabalhar três dias por semana. Tem tudo a ver com o funcionamento do cérebro e pode confirmar (e decorar) os argumentos aqui.
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