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POR JOSÉ CARDOSO
Editor Adjunto
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O cartão de cidadão e o “geringonço” de Henrique Raposo. Barões do PSD e CDS vetam Carlos Barbosa. Marcelo em 2:59, secos&molhados, avatares |
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Boa tarde,
Se depender dos barões do PSD e do CDS, pode dizer-se desde já que uma putativa candidatura à Câmara de Lisboa de Carlos Barbosa, presidente do Automóvel Clube de Portugal, “vai de carrinho” – ou seja não vai. Como escreve a Cristina Figueiredo, figuras como José Luís Arnaut (PSD) e AntónioPires de Lima (CDS) não se esquecem da guerra que Carlos Barbosa travou contra o Governo de Passos Coelho, pelo que não querem ouvir falar sequer da possibilidade de o presidente do ACP ser candidato, apoiado pelo PSD.
No Expresso Diário desta quarta-feira abordamos também a questão da eventual mudança de designação do cartão de cidadão – que o Bloco de Esquerda considera ter uma “linguagem sexista” – para cartão de cidadania, coisa que o Governo já disse que está disponível para fazer. Pedimos ao nosso cronista Henrique Raposo que escrevesse um pequeno ensaio sobre o assunto. Num texto que intitulou “O esganiçado geringonço, ou o sexo das palavras”, o Henrique fala de Marx e de marxismo, de PREC e da novilíngua de Orwell, para concluir que vivemos hoje sob um “policiamento constante da linguagem”.
Um terceiro tema em destaque nesta edição é sobremeteorologia… política. Mais propriamente sobre asrelações entre o primeiro-ministro, António Costa, e o Presidente da república, Marcelo Rebelo de Sousa. O título diz tudo: “Costa e Marcelo: boas abertas mas com possibilidade de trovoadas”. Mas o melhor é ver-ouvir-ler o trabalho, mais um artigo multimédia da série 2:59 para explicar o mundo, com guião e apresentação desta vez a cargo do Martim Silva.
O Diário desta quarta-feira tem mais três temas principais:
- Num deles, a Isabel Leiria e a Vera Lúcia Arreigoso escrevem que o Governo não corta número de vagas a Medicina, como pediu recentemente o Bastonário da Ordem dos Médicos
- Noutro, o Abílio Ferreira foi auscultar qual é o sentimento do mundo empresarial sobre o caso BPI e as consequências que pode ter nas relações entre Portugal e Angola. E osempresários receiam mesmo que haverá consequências.
- No terceiro, desafiámos a nossa fotojornalista Ana Baião a escrever um texto sobre as memórias que tem de um acontecimento inusitado registado há 27 anos – o caso que ficou para a História como os secos e molhados -, estava ela a dar os primeiros passos atrás da lente. A Ana relembra não só o que se passou na manifestação de polícias reprimidos por outros polícias no Terreiro do Paço como a excitação dessa primeira grande experiência profissional e o caos dessa noite no jornal onde então trabalhava (e lembra-se também de umas nodoazitas negras que “adquiriu” durante a cobertura do acontecimento)
Na Cultura e no Lazer do Expresso Diário pode ainda ficar a saber que 2015 é já considerado o melhor ano de sempre em Portugal no que diz respeito ao investimento imobiliário (cresceu 154%, como explica a Conceição Antunes) e o que é que o João Miguel Salvador diz que o realizador James Cameron vai fazer com os próximos “Avatar”.
Na opinião, o João Vieira Pereira fala de economia nacional e orçamento, exprimindo um desejo (“É bom que exista um Plano B”), o Henrique Monteiro põe-se a fazer perguntas simples (serão?) sobre o caso BPI (“BPI? Caixa Bank? Isabel dos Santos? E eu com isso?”), o Daniel Oliveira escreve sobre o Brasil e a impugnação de Dilma (“A resposta desesperada dos corruptos”) e na sua crónica habitual o Henrique Raposo traça uma “Linha directa entre Zuckerberg e Trump”.
Boas leituras e um bom resto de dia, sem avatares mas sempre com plano B...
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