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CORRUPÇÃO À VISTA DE TODOS. ACORDEM
Mário Soares ajudou a família de Ricardo Salgado a voltar para Portugal e a reaver o controlo do banco BES, perdido nas nacionalizações de 1975, favorecendo diplomaticamente a aliança com a francesa Crédit Agricole.Foi preciso ajuda internacional para financiar Ricardo Salgado.. Soares fez um pedido de ajuda a François Miterrand e unidos ajudaram o Salgado a voltar ao poder.
Os meandros obscuros do poder. Das amizades e das influências.
Murteira Nabo garante que a politica é uma rede de contactos onde Ricardo Salgado era a peça central.
Salgado frequentava os círculos do poder, era ouvido por ministros e primeiros-ministros. Foi por duas vezes convidado por Francisco Pinto Balsemão para as reuniões do grupo de Bilderberg, que, desde 1954, reúne os maiores representantes da elite política e empresarial mundial. Salgado ouviu-os, mas não discursou.
José Sócrates criticou Passos Coelho, Passos Coelho criticou José Sócrates. Mas Ricardo Salgado gostava dos dois.
Dezenas de quadros do BES passaram por vários governos (um em cada, refere “O Último Banqueiro”) – tal como acontece com outros bancos, refira-se. Dois exemplos: o social-democrata Durão Barroso foi conselheiro do BES, o socialista Manuel Pinho era administrador e assumiu o cargo de ministro da Economia de Sócrates.
“Tente não dar muito nas vistas. E não me embarace”, terá dito o banqueiro a Pinho, refere o livro. Quando saiu do Governo, teve direito a um lugar simbólico na administração do BES África. Fonte: “O Último Banqueiro”, de Maria João Babo e Maria João Gago (Lua de Papel, 2014)
Os meandros obscuros do poder. Das amizades e das influências.
Murteira Nabo garante que a politica é uma rede de contactos onde Ricardo Salgado era a peça central.
Salgado frequentava os círculos do poder, era ouvido por ministros e primeiros-ministros. Foi por duas vezes convidado por Francisco Pinto Balsemão para as reuniões do grupo de Bilderberg, que, desde 1954, reúne os maiores representantes da elite política e empresarial mundial. Salgado ouviu-os, mas não discursou.
José Sócrates criticou Passos Coelho, Passos Coelho criticou José Sócrates. Mas Ricardo Salgado gostava dos dois.
Dezenas de quadros do BES passaram por vários governos (um em cada, refere “O Último Banqueiro”) – tal como acontece com outros bancos, refira-se. Dois exemplos: o social-democrata Durão Barroso foi conselheiro do BES, o socialista Manuel Pinho era administrador e assumiu o cargo de ministro da Economia de Sócrates.
“Tente não dar muito nas vistas. E não me embarace”, terá dito o banqueiro a Pinho, refere o livro. Quando saiu do Governo, teve direito a um lugar simbólico na administração do BES África. Fonte: “O Último Banqueiro”, de Maria João Babo e Maria João Gago (Lua de Papel, 2014)
Desde 2011, o grupo que era liderado por Ricardo Salgado terá dado um apoio financeiro de 570 mil euros à referida fundação. Desde este ano que o BES era o principal financiador da fundação.
O último financiamento foi concedido em Março de 2013.
O último financiamento foi concedido em Março de 2013.
25 governantes passaram pelo BES!
São várias as formas como o maior banco privado português construiu a sua rede de influência entre os governantes, como diferentes são os sinais de retribuição de cada um dos 25 Ministros e Secretários de Estado que se cruzaram com os destinos do BES.Dezasseis dos 19 governos constitucionais tiveram quadros vindos, ou que transitaram para o BES.
ARTIGO COMPLETO: http://apodrecetuga.blogspot.com/search?q=bes#ixzz3kqwngQHB
São várias as formas como o maior banco privado português construiu a sua rede de influência entre os governantes, como diferentes são os sinais de retribuição de cada um dos 25 Ministros e Secretários de Estado que se cruzaram com os destinos do BES.Dezasseis dos 19 governos constitucionais tiveram quadros vindos, ou que transitaram para o BES.
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