Grande vencedora do National Geographic Photo Contest 2014, pelo chinês Brian Yen, retrata a dependência das novas tecnologias. A migração de gnus e os banhos termais de Singapura venceram nas restantes categorias
No final de um dia de lazer entre pai e filha, no parque de diversões Ocean Park, em Hong Kong, uma simples viagem de comboio que dura apenas cinco minutos foi o suficiente para que o físico chinês Brian Yen, fotógrafo amador, levasse para casa o Grande Prémio no National Geographic Photography Contest 2014, que a publicação entrega anualmente. Para além do galardão principal da iniciativa (a que equivale um prémio de 10 mil dólares), Yen recebeu ainda o primeiro lugar na categoria Pessoas, uma das três a concurso (os vencedores de cada uma recebem 2500 dólares), a par de Lugares e Natureza.
Um Ponto Brilha no Escuro, a grande eleita de entre 10 mil inscrições (de profissionais e amadores) de mais de 150 países, mostra uma carruagem de comboio sem iluminação, a não ser o brilho e a luz que vem do smartphone de uma jovem tripulante.A mensagem de Brian Yen era clara: falar da forma como comunicamos, nos dias de hoje, e da dependência dos humanos às novas tecnologias.
Na categoria de Natureza, foi também um cenário lotado, mas desta vez de gnus, durante a sua habitual travessia do rio Mara, entre agosto e outubro de cada ano, no Parque Nacional de Serengeti, na Tanzânia. A fotógrafa belga Nicole Cambré, que se dedica à paixão pelas objetivas há cinco anos, foi a autora da fotografia A Grande Migração. Banho em Budapeste, por fim, foi a eleita na categoria de Lugares. Triston Yeo, de Singapura, foi o fotógrafo que captou a imagem de várias pessoas a tomar banho num spa termal na capital hungara.
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ANTÓNIO FONSECA
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