domingo, 14 de agosto de 2022

SECA EM PORTUGAL E NA EUROPA - 14 DE AGOSTO DE 2022

 

Metade da UE em risco e culturas em Portugal ameaçadas devido à seca

Cerca de metade do território da União Europeia está em situação de risco devido à seca prolongada, que deverá provocar um declínio no rendimento das culturas em diversos países, incluindo Portugal, alerta um relatório hoje publicado pela Comissão Europeia.

Metade da UE em risco e culturas em Portugal ameaçadas devido à seca
Notícias ao Minuto

13:01 - 18/07/22 POR LUSA

PAÍS SECA

Orelatório sobre "a seca na Europa -- julho de 2022", elaborado pelo Centro Comum de Investigação da Comissão Europeia com base no trabalho do Observatório Europeu da Seca, aponta que "a seca severa que afeta diversas regiões da Europa desde o início do ano continua a expandir-se e a agravar-se", devido à combinação de falta de chuva e ondas de calor.

De acordo com a análise da evolução e do impacto da seca prolongada na UE, "uma proporção preocupante do território" da União Europeia está atualmente exposta a níveis de alerta, ou seja, um défice importante de humidade no solo, (46% da UE) e 11% já está mesmo em situação de alerta de seca, combinada com um défice de humidade do solo associado ao stresse da vegetação.

A Comissão Europeia adverte que "o stress hídrico e térmico está a fazer com que o rendimento das culturas diminua a partir de uma perspetiva já negativa para os cereais e outras culturas", apontando que "é provável que França, Roménia, Espanha, Portugal e Itália enfrentem este declínio no rendimento das culturas".

"A falta de precipitação significa que o conteúdo de água no solo diminuiu significativamente" e tal "tornou mais difícil para as plantas extrair água do solo, levando a um stress generalizado na vegetação, nomeadamente nas planícies italianas, no sul, centro e oeste da França, no centro da Alemanha e leste da Hungria, Portugal e no norte de Espanha", lê-se no documento.

O relatório assinala que a situação "é difícil em toda a Península Ibérica", apontando que, em Portugal, "a energia hidroelétrica armazenada em reservatórios de água está a metade da média dos sete anos anteriores", enquanto em Espanha os volumes de água armazenados em reservatórios são atualmente 31% inferiores à média de 10 anos, além de que "ambos os países estão a viver condições propícias a incêndios florestais".

De acordo com este relatório, a produção de energia das centrais de aproveitamento de fio de água até ao início de julho era inferior à média de 2015-2021 para muitos países europeus, nomeadamente em Itália, com menos 5.039 gigawatt-hora (GWh) em comparação com a média, França (-3.930 GWh) e Portugal (-2.244 GWh).

O documento salienta que a falta de água está também a reduzir ou a suspender as operações de produção de energia hidroelétrica e termoelétrica em todos os países, concluindo que, "em resumo, as condições de seca e a escassez de água estão a afetar a produção de energia e a reduzir o rendimento das culturas".

"As alterações climáticas estão a aumentar o risco de secas graves e de incêndios florestais em todo o mundo. O Centro Comum de Investigação está a utilizar ciência e tecnologia para monitorizar as alterações climáticas. Com este relatório, temos uma melhor compreensão da situação para que possamos proteger as nossas florestas, culturas e águas", comentou a comissária europeia da Inovação e Investigação, Mariya Gabriel.

Este relatório é publicado num dia em que os ministros da Agricultura da União Europeia estão reunidos em Bruxelas -- cidade onde a temperatura máxima esta semana poderá chegar aos 40 graus centígrados -, tendo a ministra Maria do Céu Antunes indicado à entrada para a reunião que serão discutidas as "preocupações ligadas à seca e também aos incêndios que decorrem desta vaga de calor extremo que se faz sentir sobre a Europa".

GUERRA NA UCRÂNIA - (QUINTO MÊS - 168 DIAS) - ÚLTIMAS NOTICIAS - 14 DE AGOSTO DE 2022

 

Ofensiva russa na Ucrânia. A evolução da guerra ao minuto

por Graça Andrade Ramos, Ana Sofia Rodrigues, Carlos Santos Neves - RTP

Reuters

Acompanhamos aqui todos os desenvolvimentos sobre a ofensiva militar desencadeada pela Rússia na Ucrânia.

00h18 - Pentágono “desconhece” origem das explosões em base russa na Crimeia


O Pentágono assegurou esta sexta-feira que não tem informações sobre a causa das recentes explosões numa base militar russa na Crimeia, assinalando também que Washington não forneceu a Kiev nenhuma arma que permita realizar aquele tipo de ataque.

O aeroporto militar russo de Saki, na Crimeia, península ucraniana anexada em 2014 pela Rússia, sofreu fortes danos na terça-feira na sequência de uma série de explosões, anunciadas como acidentais por Moscovo, mas que os especialistas atribuíram a um ataque das forças ucranianas.

Kiev não reivindicou a responsabilidade pelo ataque e as múltiplas explosões, captadas por testemunhas que posteriormente divulgaram as imagens nas redes sociais, continuam sem explicação.

“Não temos nenhuma informação que indique que houve um lançamento de míssil ou não. Não posso dizer se houve sabotagem ou não”, referiu um alto funcionário militar norte-americano em declarações aos jornalistas.

“O que posso garantir é que não foi um ataque com ATACMS, porque não fornecemos [à Ucrânia] ATACMS”, acrescentou o oficial, que pediu anonimato, em referência aos mísseis balísticos táticos com alcance de 300 quilómetros, que Kiev tem instado Washington a ceder.

(Agência Lusa)

00h00 - Kiev aponta que diálogo com Moscovo está limitado a questões humanitárias

Os contactos entre Kiev e Moscovo estão atualmente limitados ao aspeto humanitário, em especial sobre a libertação e troca de prisioneiros, referiu esta sexta-feira o conselheiro presidencial ucraniano, Mykhailo Podoliak.

"Temos alguns diálogos sobre a libertação de presos, a troca de corpos. Ou seja, há diálogos sobre essa componente humanitária", explicou o conselheiro do Presidente da Ucrânia, Volodymyr Zelensky, segundo a agência de notícias ucraniana Ukrinform.

Com as relações neste ponto, Podoliak salientou que a Ucrânia está ciente que qualquer tipo de contacto com o lado russo é “muito difícil” no contexto da guerra.

Da mesma forma, o conselheiro presidencial apontou que não há nenhum tipo de conversa a nível político ou militar.

(Agência Lusa)

23h24 - Rússia retoma entrega de petróleo à República Checa via Ucrânia

As entregas de petróleo russo para a República Checa via Ucrânia foram retomadas após uma suspensão de oito dias, justificada pelas sanções do Ocidente contra Moscovo, divulgou esta sexta-feira a operadora checa.

A empresa russa Transneft, responsável pelo transporte de hidrocarbonetos, anunciou a interrupção das entregas de petróleo para a Hungria, República Checa e Eslováquia, a partir de 04 de agosto.

De acordo com esta empresa, as sanções impostas à Rússia após a invasão da Ucrânia impediram-na de pagar taxas de trânsito a Kiev, o que interrompeu o transporte de petróleo.

(Agencia Lusa)

22h00 - Índia sem pressão para limitar compras energéticas à Rússia

A Índia afirmou que não tem sido pressionada por nenhum país, ocidental ou de outra parte qualquer, quanto às suas compras de energia russa.

“As nossas decisões sobre o que fazer quanto à compra de petróleo ou outros bens a ele relativos vão ser apenas guiadas pelas nossas necessidades de segurança energética, a nossa perspetiva será guiada pela nossa segurança energética”, garantiu Arindam Bagchi, porta-voz do Ministério indiano dos Negócios Estrangeiros, em conferência de imprensa.

A Índia é o terceiro maior importador mundial de crude e ultrapassou a China enquanto maior cliente do petróleo russo em julho, com base no volume de entregas marítimas. Até antes da guerra na Ucrânia iniciada em 24 de fevereiro, as suas compras de petróleo russo eram mínimas.

21h50 - Volodimyr Zelensky falou com o Papa Francisco

O presidente da Ucrânia revelou que falou com o sumo pontífice da Igreja Católica e "o informou da agressão russa e dos seus crimes hediondos".

"Agradecido ao Papa pelas suas orações pela Ucrânia. O nosso povo necessita do apoio dos líderes espirituais do mundo qie deveriam espalhar a verdade sobre os actos de horror cometidos pelo agressor na Ucrânia", escreveu Zelensky na rede Twitter.


21h40 - Quase um terço do território da Ucrânia necessita de operação de desminagem

Cerca de 27 por cento do território ucraniano terá de ser limpo de minas e de explosivos, estima o Ministério da Ecologia num balanço de quase seis meses de combates devido à invasão russa.

Até agora as autoridades ucranianas limparam mais de 620 quilómteros quadrados de terras que estavam cobertas de milhares de engenhos explosivos, incluindo duas mil bombas lançadas por via aérea.

Quase 300 mil quilómetros quadrados estão ainda “contaminados”, de acordo com dados publicados pelos Serviços de Emergência da Ucrânia. Tornar estas áreas seguras poderá levar uma década, referiu o Governo ucraniano.

21h30 - Federação Russa deve cumprir compromisso sobre cereais avisa Borrell

O alto representante da União Europeia para os Relações Externas, Josep Borrell, instou hoje a Federação Russa a respeitar os seus compromissos para permitir o trânsito pelo Mar Negro com cereal ucraniano "para que chegue a quem deles necessita".

"A Federação Russa tem usado os alimentos como arma e agravou a fome no mundo. Graças ao Acordo de Istambul, a Ucrânia pode voltar a fornecer cereais. A Federação Russa deve respeitar os seus compromissos para que as exportações da Ucrânia continuem a chegar a quem delas precisa, principalmente em África", escreveu Borrell na sua conta na rede social Twitter.

Em 22 de julho, a Ucrânia e a Federação Russa assinaram em Istambul em acordo para permitir a exportação de cereais ucranianos em plena guerra, provocada pela invasão russa, e facilitar a venda de fertilizantes russos.

(agência Lusa)

21h15 - Ucrânia controla rotas de abastecimentos russas a sul

O exército ucraniano anunciou que a sua artilharia atingiu um depósito de munições russo perto de uma ponte crucial no sul esta sexta-feira e acrescentou que pode agora atingir todas as linhas de abastecimento russas na região ocupada de Kherson.

O ataque vitimou 11 soldados russos no depósito da cidade de Vesele, a cerca de 130 quilómetros a sul da central nuclear de Zaporizhia, nas margens do rio Dniepre.

Natalia Humeniuk, porta-voz do comendo militar ucraniano do sul, afirmou que a Ucrânia tem quase todas as rotas de abastecimento russas a sul “sob controlo de fogo”, implicando que a artilharia ucraniana pode atingi-las a seu bel prazer.

“As nossas forças estão a controlar a situação no sul. O inimigo está a tentar introduzir reservas apesar de quase todas as artérias de transporte e logísticas terem sido atingidas ou estarem sob o nosso fogo”, afirmou Humeniuk na televisão nacional ucraniana.

É impossível verificar de forma independente as alegações na frente de combate.

21h00 - Bombardeamento russo matou dois civis em Kramatorsk

Além das duas vítimas mortais, o ataque fez 13 feridos, anunicou o Governador regional Pavlo Kyrylenko.

Kramatorsk é mais recente grande cidade ucraniana alvejada pelas forças russas.

"O bombardeamento danificou pelo menos 20 edifícios e provocou um incêndio", acrescentou Kyrylenko.

De acordo com as autoridades de Kramatorsk, a cidade foi atingida por 11 granadas de morteiro que atingiram áreas residenciais.

Outra cidade Kurakhove a norte de Donetsk foi igualmente atingida por artilharia.

20h45 - Última ponte de Kherson destruída

As Forças Armadas da Ucrânia destruíram a quarta e última ponte da região de Kherson, afirmou o delegado do Conselho Regional Serhii Khlan, citado pela RoIntel.

A destruição da ponte significa o isolamento das tropas russas estacionadas em Kherson a leste do rio Dniepre e impede-as de receber abastecimentos por via terrestre.

CONFLITO CHINA - TAIWAN (EUA) - AO MINUTO - 14 DE AGOSTO DE 2022

 

China avisa que haverá conflito se EUA defenderem independência de Taiwan

Em novembro, Xi Jinping disse a Joe Biden que defender a independência de Taiwan era "como brincar com o fogo".

China avisa que haverá conflito se EUA defenderem independência de Taiwan
Notícias ao Minuto

23:34 - 28/01/22 POR HÉLIO CARVALHO

MUNDO TAIWAN

Oembaixador chinês nos Estados Unidos avisou que um apoio à independência de Taiwan poderá resultar em mais um conflito militar no mundo, uma ameaça que acompanha anos de tensão e corrida ao armamento no mar do sul da China.

Numa entrevista à rádio pública americana NPR, Qin Gang reafirmou que a questão de Taiwan é "a maior caixa de fósforos entre China e EUA" e disse que "se as autoridades taiwanesas, motivadas pelos EUA, continuarem no caminho da procura da independência, a China e os EUA irão muito provavelmente envolver-se num conflito armado".

A metáfora da caixa de fósforos também não é recente. Em novembro, o presidente chinês Xi Jinping disse a Joe Biden, presidente americano, que defender a independência de Taiwan é "como brincar com o fogo".

O aviso do embaixador está inserido na política chinesa de pressão mundial, na economia, na diplomacia e no mundo empresarial, para garantir que Taiwan não é reconhecido como um país e um território independente.

Xi Jinping tem continuamente reiterado a sua intenção de fazer Taiwan voltar à esfera de influência chinesa e reunificar assim as duas repúblicas chinesas, separadas desde a retirada de 1949.

Os Estados Unidos responderam com uma 'não resposta', repetindo que continuam a defender o Pacto de Relações EUA-Taiwan: segundo esta legislação, os EUA reconhecem que a capital chinesa é Pequim, mas comprometem-se em garantir a defesa de Taipei.

CONFLITO DE ISRAERL - JIHAD ISLÂMICA - 14 DE AGOSTO DE 2022

 

Rússia preocupada com conflito entre Israel e Jihad Islâmica palestiniana

A Rússia afirmou hoje estar "profundamente preocupada" com a violência desencadeada na Faixa de Gaza, que já provocou pelo menos 12 mortos, e pediu "máxima contenção" a Israel e à Jihad Islâmica da Palestina.

Rússia preocupada com conflito entre Israel e Jihad Islâmica palestiniana
Notícias ao Minuto

14:28 - 06/08/22 POR LUSA

MUNDO FAIXA DE GAZA

"Observamos com profunda preocupação o desenvolvimento dos eventos, que podem levar à retoma do confronto militar em grande escala e agravar ainda mais a já deplorável situação humanitária em Gaza", disse a porta-voz do Ministério dos Negócios Estrangeiros da Rússia, Maria Zakharova.

A porta-voz pediu ainda "a todas as partes envolvidas para exercerem a máxima contenção" a fim de evitar uma escalada do conflito.

De acordo com Zakharova, "a nova tensão foi causada por uma operação da força aérea israelita na Faixa de Gaza, [lançada] em 05 de agosto, à qual os grupos palestinianos responderam com bombardeamentos em massa e indiscriminados ao território israelita".

O exército de Israel avisou hoje que está a preparar-se para manter e intensificar os ataques à Jihad Islâmica na Faixa de Gaza durante "uma semana".

Segundo o exército israelita, o seu ataque já matou 15 combatentes palestinianos, enquanto as autoridades de Gaza referem a existência de 13 mortos, incluindo uma menina de 5 anos, e mais de 100 feridos.

Este é o pior confronto entre o Estado judeu e organizações armadas em Gaza desde a guerra de 11 dias em maio de 2021, que provocou 260 mortos do lado palestiniano e 14 em Israel.

INCÊNDIOS EM PORTUGAL E NA EUROPA - ÚLTIMAS NOTICIAS - 14 DE AGOSTO DE 2022

 

Mais de 100 bombeiros combatem fogo na Serra do Marão

Um incêndio florestal lavra desde sábado à noite na Serra do Marão, em Vila Real, estando a ser combatido por mais de cem bombeiros, apoiados por 30 veículos e três meio aéreos, segundo dados da proteção civil.

Mais de 100 bombeiros combatem fogo na Serra do Marão
Notícias ao Minuto

14/08/22 09:17 ‧ HÁ 3 HORAS POR LUSA

PAÍS INCÊNDIOS

Um incêndio florestal lavra desde sábado à noite na Serra do Marão, em Vila Real, estando a ser combatido por mais de cem bombeiros, apoiados por 30 veículos e três meio aéreos, segundo dados da proteção civil.

O incêndio, localizado na freguesia de Campeã, deflagrou no sábado, pelas 22h37, segundo os registos da Autoridade Nacional de Emergência e Proteção Civil, disponíveis na sua página de Internet.

Às 08h45 de hoje, o fogo estava a ser combatido por 101 operacionais, 30 viaturas e três meios aéreos.

Leia Também: Fogo que deflagrou no sábado na Guarda em fase de "resolução"


Incêndios em França fizeram já 10.000 desalojados

Notícias ao Minuto - 16/07
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Na manhã deste sábado estão cerca de 600 bombeiros a combater incêndios florestais a sul de Bordéus.

Em França, já 10.000 pessoas tiveram de ser retiradas das suas casas devido aos incêndios florestais a sul da cidade de Bordéus, no sudoeste do país, sendo que 4.000 abandonaram as suas residências na noite de sexta-feira.

Na manhã deste sábado estão mais de 600 bombeiros a combater o fogo em todo o território espanhol, contudo, aguarda-se que mais meios sejam destacados para colaborar, informa o jornal ABC.

Cinco parques de campismo perto da comuna de La Teste-de-Buch, em Nova Aquitânia, foram evacuados por razões de segurança, informaram as autoridades da Gironda num comunicado.

Os incêndios também afetaram a cidade de Landiras, situada na mesma comuna, onde uma pequena aldeia foi evacuada. Neste momento, estima-se que mais de 1.200 hectares tenham sido severamente danificados pelos incêndios, que persistem face às altas temperaturas.

Leia Também: EUA. Inundações no Arizona ameaçam casas e segurança dos habitantes

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