sexta-feira, 4 de março de 2022

INFANTE DOM HENRIQUE - O NAVEGADOR - NASCEU EM 1394 (HÁ 628 ANOS) - 4 DE MARÇO DE 2022

 

Infante Dom Henrique

Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.
Henrique
Duque de Viseu
Nascimento4 de março de 1394
 Porto
Morte13 de novembro de 1460 (66 anos)
 Sagres (Vila do Bispo)Portugal
Sepultado emMosteiro da Batalha
CasaAvis
PaiJoão I de Portugal
MãeFilipa de Lencastre
Religiãocatolicismo romano
AssinaturaAssinatura de Henrique

Infante Dom Henrique de Avis, 1.º duque de Viseu e 1.º senhor da Covilhã (Porto4 de março de 1394 – Sagres13 de novembro de 1460),[1] foi um infante português e a mais importante figura do início da era das descobertas, popularmente conhecido como Infante de Sagres ou O Navegador.

Os seus restos mortais encontram-se sepultados no Mosteiro da Batalha.

Vida

Infante D. Henrique nasceu numa quarta-feira de cinzas na cidade do Porto, Portugal, no dia então considerado pouco propício ao nascimento de uma criança. Era o quinto filho de João I de Portugal, fundador da Dinastia de Avis, e de Dona Filipa de Lencastre.

Foi batizado alguns dias depois do seu nascimento, tendo sido o seu padrinho o bispo de Viseu. Os seus pais deram-lhe o nome Henrique possivelmente em honra do seu tio materno, o duque Henrique de Lencastre (futuro Henrique IV de Inglaterra).

Pouco se sabe sobre a vida do infante até aos seus catorze anos. Tanto ele como os seus irmãos (a chamada Ínclita geração) tiveram como aio um cavaleiro da Ordem de Avis.

Foi o principal impulsionador da expansão portuguesa, os chamados descobrimentos portugueses.

Em 1414, convenceu seu pai a montar a campanha para a conquista de Ceuta, na costa norte-africana junto ao estreito de Gibraltar. A cidade foi conquistada em Agosto de 1415,[2] assegurando ao reino de Portugal o controle das rotas marítimas de comércio entre o Atlântico e o Levante. Na ocasião foi armado cavaleiro e recebeu os títulos de Senhor da Covilhã e duque de Viseu.[3]

Foi também administrador da Ordem de Cristo.[2][3]

Após a conquista de Ceuta, retirou-se para Lagos, onde dirigiu expedições ao Atlântico. Rodeou-se de sábios e navegadores portugueses, maiorquinosgenoveses e venezianos.

Durante a sua vida foram redescobertas as ilhas do Atlântico, já conhecidas em mapas do século XIV: os arquipélagos da Madeira e dos Açores. O povoamento e exploração das ilhas ficou a seu cargo.[3]

Após a morte do irmão, o rei Duarte, tornou-se regente o irmão infante D. Pedro, sendo o sobrinho Afonso V, menor. Um conflito entre o rei Afonso V e o seu tio, o infante D. Pedro, levou à batalha de Alfarrobeira, em que o infante foi morto. O infante D. Henrique colocou-se ao lado do rei, seu sobrinho, contra o seu próprio irmão.[3]

Expansão territorial

Durante o reinado de seu pai iniciou-se a expansão para África e para o Atlântico. Henrique teve um papel importante nesta fase. As explorações continuaram durante os reinados seguintes e a regência do infante Pedro.

Conquista de Ceuta

Ver artigo principal: Conquista de Ceuta

O infante e os seus irmãos quiseram ser armados cavaleiros depois duma batalha e não em torneio. Foi proposta a tomada da cidade de Ceuta, no norte de África.[2][3] A sua conquista também era uma forma do rei ganhar prestígio, conquistando uma cidade muçulmana, pois estes eram vistos como inimigos dos cristãos.

Uma enorme armada partiu em 23 de Julho de 1415. A tomada deu-se a 21 de Agosto. A 18 de fevereiro de 1416 foi encarregado do governo de Ceuta. Cabia-lhe organizar, no reino, a manutenção daquela praça-forte em Marrocos.[4]

Em 1418, regressou a Ceuta na companhia de D. João, seu irmão mais novo. Os infantes comandavam uma expedição de socorro à cidade, que sofreu nesse ano o primeiro grande cerco, imposto conjuntamente pelas forças dos reis de Fez e de Granada. O cerco foi levantado e D. Henrique tentou de imediato atacar Gibraltar, mas o mau tempo impediu-o de desembarcar: manifestava-se assim uma vez mais a temeridade e fervor anti muçulmano do Infante. Ao regressar a Ceuta recebeu ordens de seu pai para não prosseguir tal empreendimento, pelo que retornou para o reino nos primeiros meses de 1419. Aprestou por esta época uma armada de corso, que atuava no estreito de Gibraltar a partir de Ceuta. Dispunha assim de mais uma fonte de rendimentos e desse modo, muitos dos seus homens habituaram-se à vida no mar. Mais tarde, alguns deles seriam utilizados nas viagens dos Descobrimentos.

Expansão marítima

Ver artigo principal: Descobrimentos portugueses
Monumento aos Descobrimentos
Monumento aos Descobrimentos, em Lisboa, frente ao Tejo.
Cruz de Cristo usada nas velas
cruz de Cristo foi usada nas velas durante as viagens de exploração.

Em Lagos, no Algarve, o infante fixou a sua residência. Várias expedições foram feitas por sua iniciativa ou com a sua permissão.[2] Em 1418 dois dos seus escudeiros, João Gonçalves Zarco e Tristão Vaz Teixeira, fazem o reconhecimento da ilha do Porto Santo, no arquipélago da Madeira e, no ano seguinte, da ilha da Madeira. Estas ilhas já estão assinaladas em portulanos e textos desde o século anterior. As ilhas revelaram-se de grande importância, vindo a produzir grandes quantidades de cereais, minimizando a escassez que afligia Portugal. O arquipélago foi doado a D. Henrique por Duarte I de Portugal, sucessor de D. João I, em 1433.

Em 25 de maio de 1420, D. Henrique foi nomeado Governador da Ordem de Cristo, cargo que deteve até ao fim da vida.[3] No que concerne ao seu interesse na exploração do oceano Atlântico, o cargo e os recursos da ordem foram decisivos ao longo da década de 1440. Desde que ficou com a tutela da Ordem, as velas passaram a usar a cruz de Cristo.[2]

Capa das Crónicas dos Feitos de Guiné (Paris codex), com a frase "talent de bien faire ("vontade de bem fazer"), a divisa do Infante D. Henrique. O retratado, de acordo com a mais recente historiografia da arte, é o rei D. Duarte I, seu irmão. Esta gravura é atribuída ao D. Henrique erradamente já que as análises apontam que a página onde se insere não pertence ao manuscrito.[5]Uma investigação de 2018, em Paris, identifica este retrato como Infante D. Pedro, alterando o significado global dos Painéis de S. Vicente.[6]

Em 1427, os seus navegadores descobriram as primeiras ilhas dos Açores, por Diogo de Silves. Outra data aponta para 1431, por Gonçalo Velho.[2] Também estas ilhas desabitadas foram depois povoadas pelos portugueses.

Mapas do século XIV apontam a existência de ilhas nas coordenadas dos Açores.[2]

O sonho do Infante, por José Malhoa

Até à época do Infante D. Henrique, o cabo Bojador era para os europeus o ponto conhecido mais meridional na costa de África. Gil Eanes, que comandou uma das expedições, foi o primeiro a ultrapassá-lo em 1434, eliminando os medos então vigentes quanto ao desconhecido que para lá do cabo se encontraria.[4]

Aquando da morte de D. João I, D. Duarte, irmão de D. Henrique, subiu ao trono. O rei entregou ao irmão um quinto de todos os proveitos comerciais com as zonas descobertas bem como o direito de explorar além do cabo Bojador.[4]

O reinado de D. Duarte durou apenas cinco anos, após o qual, D. Henrique apoiou o seu irmão D. Pedro na regência como "braço-direito", sendo seu lugar-tenente[7] durante a menoridade do sobrinho D. Afonso V, recebendo em troca a confirmação do seu privilégio. Procedeu também, durante a regência, ao povoamento dos Açores.

Brasão de armas de D. Henrique.

Com um novo tipo de embarcação, a caravela, as expedições adquiriram um grande impulso. O cabo Branco foi atingido em 1441 por Nuno Tristão e Antão Gonçalves. A Baía de Arguim em 1443, com consequente construção de uma feitoria em 1448.[4]

Foi também em 1441 que foram trazidos os primeiros escravos e criado um entreposto comercial no cabo Branco. Dinis Dias chegou ao rio Senegal e dobrou o Cabo Verde em 1444. A Guiné foi visitada. Assim, os limites a sul do grande deserto do Saara foram ultrapassados. A partir daí, D. Henrique cumpriu um dos seus objectivos: desviar as rotas do comércio do Saara e aceder às riquezas na África Meridional. Em 1452 a chegada de ouro era em suficiente quantidade para que se cunhassem os primeiros cruzados nesse metal.[4]

Entre 1444 e 1446, cerca de quarenta embarcações partiram de Lagos. Na década de 1450 descobriu-se o arquipélago de Cabo Verde. Data dessa época a encomenda de um mapa-múndi do Velho Mundo a Fra Mauro, um monge veneziano.

Em 1460, a costa estava já explorada até ao que é hoje a Serra Leoa.

Entretanto, D. Henrique estava também ocupado com assuntos internos do Reino. Julga-se ter patrocinado a criação, na Universidade de Coimbra, de uma cátedra de astronomia e filosofia.

Um dos motivos para a exploração marítima era encontrar o reino do Preste João. Desejava-se obter uma aliança com esse reino cristão para atacar os muçulmanos pelas costas.[2]

Desastre de Tânger

Ver artigo principal: Desastre de Tânger (1437)

Foi um dos principais organizadores da conquista de Tânger em 1437, que se revelou fracasso enorme, já que o seu irmão mais novo, D. Fernando (o Infante Santo) ficou refém em Marrocos, até à sua morte em 1443, como garantia da devolução de Ceuta que nunca veio a acontecer. A sua reputação militar sofreu um revés e os seus últimos anos de vida foram dedicados à política e à exploração.

Legado

Durante a sua vida foram redescobertos arquipélagos da Madeira e dos Açores. Foi feita a sua colonização e exploração económica.

A passagem do cabo Bojador, em 1434 por Gil Eanes, foi outro acontecimento importante.

Ainda durante a sua vida chegou-se ao arquipélago de Cabo Verde, em 1455 por Cadamosto.

Genealogia

Antepassados


Realeza Portuguesa
Casa de Avis
Descendência
Ordem Avis.svg

Descendência

O Infante morreu solteiro, sem alguma vez ter tido mulher ou filhos. Deixou como seu principal herdeiro o seu sobrinho (e filho adoptivo), em bens, cargos e títulos, o segundo filho de seu irmão o rei D. Duarte já falecido, o Infante D. Fernando, duque de Beja, e que a partir dessa altura passa a ser Duque de Viseu tal como ele e a dirigir os Descobrimentos portugueses para o Reino de Portugal tal como o seu tio.[3]

Referências

  1.  João Cardini (1806). «Epithome da vida do Infante D. Henrique. Gravura: buril e ponteado, p&b; 23,2x15,5 cm (matriz)». Biblioteca Nacional de Portugal. Consultado em 17 de agosto de 2013
  2. ↑ Ir para:a b c d e f g h Saraiva, José (1993). História de Portugal. Mem Martins: Publicações Europa-América
  3. ↑ Ir para:a b c d e f g «O Portal da História - Artigos : O Infante D. Henrique, 1394-1460»www.arqnet.pt. Consultado em 27 de outubro de 2019
  4. ↑ Ir para:a b c d e DOMINGUES, Mário. O Infante D. Henrique. Lisboa: Romano Torres, 1957
  5.  Markl, Dagoberto (1988). O Retábulo de S. Vicente da Sé de lisboa e os Documentos. Lisboa: Editorial Caminho SA. p. 67-98
  6.  Branco, Fernando (2020). «Os Infantes D. Henrique e D. Pedro nos Painéis de S. Vicente» (PDF). Revista Mátria nº7,Centro Investigação J. Veríssimo Serrão (youtube Novos Painéis de S. Vicente livro)
  7.  Monumenta Henricina Volume VII (1439-1443). [S.l.]: UC Biblioteca Geral 1

Bibliografia

  • ALBUQUERQUE, Luís de. Dicionário de história dos descobrimentos portugueses. Lisboa: Círculo de Leitores, 1994.
  • MARKL, Dagoberto (1988). O Retábulo de S. Vicente da Sé de Lisboa e os Documentos. Lisboa: Editorial Caminho SA
  • DOMINGUES, Mário. O Infante D. Henrique. Lisboa: Romano Torres, 1957.
  • OLIVAL, Fernanda. The Military Orders and the Portuguese Expansion (15th to 17th Centuries)Portuguese Studies Review Monographs, Vol. 3. Peterborough: Baywolf Press and The Portuguese Studies Review, 2018.
  • RUSSELL, Peter. Prince Henry ´the Navigator´a Life. New Haven: Yale University Press, 2000. ISBN 0-300-08233-9
  • Saraiva, José (1993). História de Portugal. Mem Martins: Publicações Europa-América

Ligações externas


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Precedido por
N/A
Duque de Viseu
1415 — 1460
Sucedido por

MANTEIGAS - MUNICÍPIO DE PORTUGAL - HOJE É FERIADO - 4 DE MARÇO DE 2022

 

Manteigas

Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.
Manteigas
Município de Portugal
Manteigas (123014941).jpeg
Manteigas e o vale glaciário do rio Zêzere
Brasão de ManteigasBandeira de Manteigas


GentílicoManteiguense
Área121,98 km²
População3 430 hab. (2011)
Densidade populacional28,1  hab./km²
N.º de freguesias4
Presidente da
câmara municipal
Flávio Massano (MANTEIGAS 2030)
Mandato 2021-2025
Fundação do município
(ou foral)
1188
Região (NUTS II)Centro (Região das Beiras)
Sub-região (NUTS III)Beiras e Serra da Estrela
DistritoGuarda
ProvínciaBeira Alta
OragoSanta Maria e São Pedro
Feriado municipal4 de Março
Código postal6260
Sítio oficialhttp://cm-manteigas.pt

Manteigas é uma vila portuguesa, sede de concelho com o mesmo nome, pertencente ao distrito da Guarda, na província da Beira Altaregião do Centro (Região das Beiras) e sub-região das Beiras e Serra da Estrela. A zona urbana da vila divide-se pelas freguesias de Santa Maria e São Pedro.

É sede do município de Manteigas com 121,98 km² de área[1] e 3 430 habitantes (2011),[2][3] dividido em 4 freguesias.[4] O município é limitado a noroeste pelo município de Gouveia, a leste pela Guarda, a sueste pela Covilhã e a oeste por Seia.

Manteigas é, juntamente com Covilhã e Seia, um dos municípios que partilham o ponto mais elevado de Portugal Continental (a Torre da Serra da Estrela).

A vila de Manteigas pertence à rede de Aldeias de Montanha.

População

Número de habitantes [5]
186418781890190019111920193019401950196019701981199120012011
2 8553 3003 8024 1344 0733 8024 0804 8635 3905 2764 7174 4934 1924 0943 430

(Obs.: Número de habitantes "residentes", ou seja, que tinham a residência oficial neste município à data em que os censos se realizaram.)

Número de habitantes por Grupo Etário [6]
190019111920193019401950196019701981199120012011
0-14 Anos1 5241 5141 3641 3971 7901 8071 6781 355993877612343
15-24 Anos686657608747767950959760847601546354
25-64 Anos1 6741 6381 5851 6921 9742 1942 2342 0001 9972 2072 0631 745
= ou > 65 Anos168179210287292383405545656770873988
> Id. desconh0021217

(Obs.: De 1900 a 1950 os dados referem-se à população "de facto", ou seja, que estava presente no município à data em que os censos se realizaram. Daí que se registem algumas diferenças relativamente à designada população residente.)

Localização e paisagem

Vista geral de Manteigas.

Rodeada por grandiosas paisagens, a vila de Manteigas fica em plena cadeia montanhosa da Serra da Estrela, a mais elevada em Portugal Continental, por isso é também conhecida como o Coração da Serra da Estrela.

É também no município de Manteigas que fica localizada a formação geológica das Penhas Douradas, que também designa uma localidade situada nas imediações.

Manteigas está localizada em pleno Vale Glaciário do Zêzere, que com a sua forma perfeita em 'U' é um dos melhores exemplos da modelação da paisagem pelos glaciares. A zona fica também frequentemente coberta de neve no inverno e eventualmente no início da primavera.

Bem perto da vila, encontra-se o Poço do Inferno, que é, de há longa data, um dos ex-libris da Serra da Estrela.[7]

Freguesias

Freguesias do município de Manteigas.

O município de Manteigas está subdividido em 4 freguesias:

Património

município de Manteigas possui o seguinte património edificado:

  • Casa das Obras (freguesia de Santa Maria, arquitetura civil, imóvel de interesse público)[8]
  • Pousada de São Lourenço / Pousada na Serra da Estrela (freguesia de Santa Maria, monumento)[9]
  • Casa em Manteigas (prédio do século XVII pertencente aos CTT, arquitetura civil)

Política

Eleições autárquicas [10]

Data%V%V%V%V%V%V%V%VParticipação
CDS-PPPSPPD/PSDFEPU/APU/CDUADPSNINDNC
197636,84232,75218,6316,28-
61,23 / 100,00
1979AD33,112AD20,95143,142
74,23 / 100,00
198247,50310,62-38,032
71,95 / 100,00
198516,93172,4047,85-
77,76 / 100,00
198952,47334,48210,00-
72,27 / 100,00
199310,07-38,31242,1835,38-1,25-
73,26 / 100,00
199722,15134,34237,4323,20-
73,15 / 100,00
200140,66251,4834,26-
72,15 / 100,00
200546,71246,7432,71-
72,48 / 100,00
200954,02341,2722,30-
71,30 / 100,00
201344,74246,7933,97-
66,60 / 100,00
20170,68-39,75235,8223,08-16,731
68,03 / 100,00
202128,11226,7611,40-34,1426,71-
71,04 / 100,00

Eleições legislativas

Data%
PSCDSPSDPCPUDPADAPU/

CDU

FRSPRDPSNB.E.PANPàFLCHIL
197635,2629,8416,864,500,74
197930,92ADADAPU1,3942,0817,30
1980FRS0,8644,1415,4731,09
198338,8122,0617,840,6514,84
198522,7616,3716,211,3313,8021,98
198729,167,3541,34CDU0,6311,833,97
199134,793,6345,236,860,732,20
199547,9913,9427,320,436,340,43
199948,339,4229,887,800,88
200241,1110,7337,076,281,21
200553,834,6425,726,523,58
200942,938,1427,516,149,23
201134,929,3437,886,844,080,15
201540,82PàFPàF6,499,210,2734,880,27
201944,623,3225,294,5510,711,720,180,980,68

Equipamentos

  • Centro Cívico da Câmara Municipal
  • Pavilhão do Centro Cívico de Manteigas
  • Estádio Municipal Engenheiro Barjona de Freitas

Gastronomia local

Um dos pratos típicos de Manteigas designa-se por "Feijoca de Manteigas", sendo composto por feijoca guisada com carnes de porco. A feijoca de Manteigas, variedade de feijão graúdo que é cultivada em altitude e regada pelas águas da bacia do Zêzere, tem um sabor único, de textura aveludada.[11]

Clube de Futebol

Associação Desportiva de Manteigas é um clube de futebol português sediado em Manteigas, fundado em 1977. Os seus jogos em casa são disputados no Estádio Municipal Engenheiro Barjona de Freitas.

PresidenteVítor Fernando Pinheiro Graça
TreinadorJoel Luís
Competição1ª Divisão da AF Guarda

Referências

  1.  Instituto Geográfico Português (2013). «Áreas das freguesias, municípios e distritos/ilhas da CAOP 2013»Carta Administrativa Oficial de Portugal (CAOP), versão 2013. Direção-Geral do Território. Consultado em 28 de novembro de 2013. Arquivado do original (XLS-ZIP) em 9 de dezembro de 2013
  2.  INE (2012). Censos 2011 Resultados Definitivos – Região Centro. Lisboa: Instituto Nacional de Estatística. p. 112. ISBN 978-989-25-0184-0ISSN 0872-6493. Consultado em 27 de julho de 2013
  3.  INE (2012). «Quadros de apuramento por freguesia» (XLSX-ZIP)Censos 2011 (resultados definitivos). Tabelas anexas à publicação oficial; informação no separador "Q101_CENTRO". Instituto Nacional de Estatística. Consultado em 27 de julho de 2013
  4.  Lei n.º 11-A/2013, de 28 de janeiro: Reorganização administrativa do território das freguesias. Anexo I. Diário da República, 1.ª Série, n.º 19, Suplemento, de 28/01/2013.
  5.  Instituto Nacional de Estatística (Recenseamentos Gerais da População) - https://www.ine.pt/xportal/xmain?xpid=INE&xpgid=ine_publicacoes
  6.  INE - http://censos.ine.pt/xportal/xmain?xpid=CENSOS&xpgid=censos_quadros
  7.  «Poço do Inferno». Guia da Cidade
  8.  «DGPC | Casa das Obras»www.patrimoniocultural.gov.pt. Consultado em 7 de maio de 2017
  9.  «SIPA | Pousada de São Lourenço / Pousada na Serra da Estrela». Consultado em 7 de maio de 2017
  10.  «Concelho de Manteigas : Autárquicas Resultados 2021 : Dossier : Grupo Marktest - Grupo Marktest - Estudos de Mercado, Audiências, Marketing Research, Media»www.marktest.com. Consultado em 18 de dezembro de 2021
  11.  Gazeta Rural n.º 235, 31 de outubro de 2014.
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Ver também

Ligações externas

Municípios do Distrito da GuardaLocalização do distrito de Guarda
Aguiar da Beira
Almeida
Celorico da Beira
Figueira de Castelo Rodrigo
Fornos de Algodres
Gouveia
Guarda
Manteigas
Mêda
Pinhel
Sabugal
Seia
Trancoso
Vila Nova de Foz Coa
Aguiar da BeiraAlmeidaCelorico da BeiraFigueira de Castelo RodrigoFornos de AlgodresGouveiaGuardaManteigasMêdaPinhelSabugalSeiaTrancosoVila Nova de Foz Côa

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