segunda-feira, 2 de novembro de 2020

DECLARAÇÃO BALFOUR (1917) - 2 DE NOVEMBRO DE 2020

 

Declaração Balfour (1917)

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Disambig grey.svg Nota: Para documento da conferência imperial britânica presidida por Arthur Balfour, veja Declaração Balfour de 1926.

Declaração Balfour é uma carta de 2 de novembro de 1917 do então secretário britânico dos Assuntos Estrangeiros, Arthur James Balfour, dirigida ao Barão Rothschild, líder da comunidade judaica do Reino Unido, para ser transmitida à Federação Sionista da Grã-Bretanha. A carta se refere à intenção do governo britânico de facilitar o estabelecimento do Lar Nacional Judeu na Palestina, caso a Inglaterra conseguisse derrotar o Império Otomano, que, até então, dominava aquela região.

A carta foi escrita usando-se nos seguintes termos:[1]

"Caro Lord Rothschild,
"Tenho o grande prazer de endereçar a V. Sa., em nome do governo de Sua Majestade, a seguinte declaração de simpatia quanto às aspirações sionistas, declaração submetida ao gabinete e por ele aprovada:
`O governo de Sua Majestade encara favoravelmente o estabelecimento, na Palestina, de um Lar Nacional para o Povo Judeu, e empregará todos os seus esforços no sentido de facilitar a realização desse objetivo, entendendo-se claramente que nada será feito que possa atentar contra os direitos civis e religiosos das coletividades não-judaicas existentes na Palestina, nem contra os direitos e o estatuto político de que gozam os judeus em qualquer outro país.´
"Desde já, declaro-me extremamente grato a V. Sa. pela gentileza de encaminhar esta declaração ao conhecimento da Federação Sionista.
"Arthur James Balfour."

O texto da carta foi publicado na imprensa duas semanas depois, em 9 de novembro de 1917.[2] A Declaração Balfour foi posteriormente incorporada ao Tratado de Sèvres, que selou a paz com o Império Otomano, e também ao documento que instituiu o Mandato Britânico da Palestina. O documento original encontra-se na British Library.

França e a Itália, aliadas de Londres na Primeira Guerra Mundial ratificam espontaneamente a Declaração Balfour, prevenindo-se de deixar o Oriente sob administração exclusiva do Império Britânico. Os Estados Unidos ratificaram a Declaração em agosto de 1918.

Referências

  1.  «The Balfour Declaration 1917». Consultado em 23 de abril de 2013. Arquivado do original em 3 de março de 2016
  2.  The Balfour Declaration: The Origins of the Arab-Israeli Conflict, Jonathan Schneer, page 342

DIRECTÓRIO FRANCÊS - (REVOLUÇÃO FRANCESA) - (1795) - 2 DE NOVEMBRO DE 2020

 


Diretório (Revolução Francesa)

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Paul Barras, presidente do diretório de 1795 a 1799.

Diretório foi o regime político adotado pela Primeira República Francesa entre 26 de outubro de 1795 (no calendário revolucionário, 4 de termidor do ano IV) e o golpe de Estado do 18 de brumário do ano VIII (9 de novembro de 1799). Foi assim chamado porque o poder executivo era exercido por cinco membros, denominados Diretores.

De inspiração burguesa, o Diretório foi instaurado por republicanos moderados, após a Reação Termidoriana, como é chamado o terceiro período (27 de julho de 1794 a 25 de outubro de 1795) da Convenção Nacional [1] A Reação Termidoriana foi, de fato, um golpe de Estado engendrado pela alta burguesia financeira e marca o fim da participação popular no processo revolucionário iniciado em 1789.

O governo do Diretório, autoritário é fundamentado numa aliança com o exército (restabelecido, após vitórias realizadas em campanhas externas), foi o responsável por elaborar a nova Constituição, a Constituição do ano III (1795), que protegeria os interesses da próspera burguesia comercial de duas grandes ameaças: a república democrática jacobina e o Antigo Regime, com suas instituições feudais que tantos empecilhos criavam para a expansão dos negócios.[2]

O Diretório foi marcado pelo restabelecimento do sufrágio censitário, que elegia as duas câmaras legislativas - o Conselho dos Quinhentos e o Conselho dos Anciãos. Os membros do Diretório (Diretores) eram eleitos por cinco anos. Anualmente ocorria a renovação de um terço do corpo legislativo e a substituição de um diretor.

Durante seus quatro anos de existência, o regime enfrentou levantes e complôs dos realistas, mas também dos jacobinos, tais como a chamada Conjuração dos Iguais, de 1796, um movimento de jacobinos e radicais igualitaristas que propunha a "comunidade dos bens e do trabalho" e que pretendia estabelecer a igualdade efetiva entre os homens - o que, segundo seu líder, Babeuf, só poderia ser alcançado mediante a abolição da propriedade privada. A conjuração foi duramente esmagada pelo Diretório, que decretou a pena de morte para todos os participantes do movimento, inclusive Babeuf, que foi enforcado.

O período do Diretório, frequentemente considerado pela historiografia como um curto período de transição, é também uma época de agitação militar, quando a França enfrentou a Áustria na campanha da Itália e depois, novamente, quando foi formada a Segunda Coalizão. Uma outra empresa audaciosa realizada na época foi a campanha do Egito, que muito contribuiu para a celebridade de Napoleão Bonaparte, um jovem e talentoso oficial do exército que viria a se tornar uma das principais figuras da história da França.

O Diretório também criou um denso aparato de administração, além de instrumentos econômicos que permanecerão durante os regimes seguintes. Culturalmente, o período é marcado pela recuperação da popularidade da religião, a despeito das medidas tomadas pelo regime, que tentava criar, sem grande sucesso, uma cultura republicana.

Mas a insatisfação com o Diretório não se limitava a determinados grupos. As eleições anuais também mostravam a desaprovação geral em relação ao executivo. Este, para defender o regime, muitas vezes recorreu a golpes de Estado, tais como o do 18 brumario do ano V (4 de setembro de 1797), contra a maioria realista recentemente eleita. Gradativamente, o Diretório perdia apoio, e muitos já propunham rever a Constituição do ano III. Em 1799, um dos revisionistas, Sieyès, torna-se Diretor, vindo posteriormente a fomentar o golpe de Estado do 18 brumário (no calendário gregoriano, 9 de novembro de 1799), que colocaria um fim no regime do Diretório - e segundo alguns historiadores, um fim na própria Revolução Francesa [3]- abrindo caminho para a formação do Consulado, cuja personalidade central seria Napoleão Bonaparte.

Referências

  1.  (em francês) La Convention - La réaction thermidorienne du juillet 1794 - novembre 1795 (Thermidor an II - Brumaire an IV)
  2.  Church, Clive H. "The Social Basis of the French Central Bureaucracy under the Directory 1795-1799," Past & Present No. 36 (April, 1967)
  3.  Brown, Howard G. Ending the French Revolution: Violence, Justice, and Repression from the Terror to Napoleon. University of Virginia Press, 2007, p. 2

MORRIS WORM - (1988) - 2 DE NOVEMBRO DE 2020

 


Morris worm

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Morris worm ou Internet worm foi um dos primeiros worms distribuídos pela Internet; trata-se também do primeiro worm a receber atenção da mídia.[1]

Ele foi escrito por Robert Tappan Morris, estudante da Cornell University e para despistar sua origem, foi disseminado a partir do MIT em 2 de Novembro de 1988.[1] Hoje, Robert Morris é professor do MIT.[2]

Referências

  1. ↑ Ir para:a b «Malware dos anos 80: o vírus de computador Brain e o worm Morris»WeLiveSecurity. 5 de novembro de 2018. Consultado em 27 de julho de 2019
  2.  Sack, Harald (2 de novembro de 2018). «The Story of the Morris Worm – First Malware hits the Internet»SciHi Blog (em inglês). Consultado em 27 de julho de 2019

Ver também

EFEMÉRIDES - WIKIPÉDIA - 2 DE NOVEMBRO DE 2020

 

2 de novembro

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Ano:2020
Década:2020
Século:XXI
Milênio:3.º

2 de novembro é o 306.º dia do ano no calendário gregoriano (307.º em anos bissextos). Faltam 59 para acabar o ano.

Eventos históricos

1988: Disquete contendo o código-fonte do Morris worm

Nascimentos

Anterior ao século XIX

Século XIX

Século XX

1901—1950

1951—2000

Mortes

Anterior ao século XIX

Século XIX

Século XX

Século XXI

Feriados e eventos cíclicos

Cristianismo

Outros calendários

Idade da Lua

Para saber a Idade da Lua neste dia procure em cada ano a letra correspondente (minúscula ou maiúscula), por exemplo, em 2019, para a Epacta e Idade da lua é a letra E:

Letraabcdefghiklmnpqrstu
Idade12131415161718192021222324252627282930
LetraABCDEFFGHMNP
Idade12345667891011

Assim, em 2 de novembro de 2019 a idade da Lua é 5.

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