quinta-feira, 27 de junho de 2019

SETE DORMENTES NA CAVERNA - LENDA CRISTÃ E ISLÂMICA - 27 DE JUNHO DE 2019




Galeão Caligráfico (Metropolitan Museum of Art)

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O Galeão
Metropolitan Museum of Art tem em sua colecção um exemplo de caligrafia islâmica datando de meados do século 18. Atribuída a um calígrafo do Império Otomano, a obra retrata um navio da Marinha Otomana. O navio está inscrito com os nomes dos Sete Dormentes, um grupo de homens que estavam protegidos pelo Deus Abraâmico, susceptíveis de conferir uma bênção de protecção do navio.[1]

Descrição[editar | editar código-fonte]

Antecedente[editar | editar código-fonte]

Caligrafia teve uma longa e célebre história no Mundo Islâmico.[2] Enquanto esta forma de arte foi mais comummente reservada para a escrita ou inscrições, algumas obras de arte foram inteiramente feitas usando a caligrafia. Conhecidas como "caligráficos", estas imagens exibiam uma série de assuntos. Um tema em concreto foi a navegação, com caligráficos de navios, sendo algo especialmente popular no Império Otomano. Alguns praticantes do sufismo anexaram um grau de importância mística destas obras de arte, que foram exibidas dentro do ritual de espaços. Uma semelhante forma de arte —Escrita Pictórica— também foi predominante na Pérsia.[3]

Galeão Caligráfico[editar | editar código-fonte]

O Galeão do Met é feito em tinta-e-ouro no papel. A imagem desenhada de um navio neste caligráfico é um Galeão, um grande navio de guerra muito usado pelos impérios espanhóis e portugueses durante a idade de ouro da navegação e da globalização através dos descobrimentos.[4] Devido à Marinha Otomana frequentemente encontrar os grandes navios espanhóis no Mediterrâneo, a marinha do império começou a construiu um grande número de galeões para combater a ameaça espanhola. Assim, o caligráfico do Met provavelmente foi criado em homenagem ao início do funcionamento dos novos galeões para a Marinha Otomana. Um exemplo de um caligráfico semelhante, representando um navio século 17, está na colecção do Museu do Palácio Topkapi, em Istambul, Turquia.[1][5]
O criador do caligráfico inscreveu caracteres que representam a história dos Sete Dormentes (Ashab al-Kahf, em árabe), um grupo de sete homens aos quais foi dado refúgio em uma caverna por Deus; tem sido postulado que tal inscrição trabalhada foi concebida para proteger o navio de danos, assim como Deus protegeu os sete dormentes.[1] Além disso, a Marinha Otomana foi dedicada aos Sete Dormentes, cujos nomes podem ser vistos no casco e convés do galeão.[1]

Referências

  1. ↑ Ir para:a b c d «metmuseum.org»www.metmuseum.org. Consultado em 1 de novembro de 2018
  2.  «The Art of Arabic Calligraphy, a brief history»
  3.  Blair, Sheila S. Islamic Calligraphy. Edinburgh: Edinburgh University Press, 2006. pp. 449–56, 506–8, 558–59, ill. fig. 10.15.
  4.  Little, Benerson (2010). "Spanish Galleons and Portuguese Carracks". Pirate Hunting: The Fight Against Pirates, Privateers, and Sea Raiders from Antiquity to the Present. Washington, DC: Potomac. p. 145. ISBN 978-1-59797-291-8.
  5.  Ekhtiar, Maryam, Sheila R. Canby, Navina Haidar, and Priscilla P. Soucek, ed. Masterpieces from the Department of Islamic Art in The Metropolitan Museum of Art. 1st ed. New York: The Metropolitan Museum of Art, 2011. no. 206, pp. 296–97, ill. p. 297.




DIA DA MICRO, PEQUENA E MÉDIA EMPRESA - 27 DE JUNHO DE 2019

Pequena e média empresa

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As pequenas e médias empresas (conhecidas também pelo acrónimo PME) são firmas com caraterísticas distintivas, tendo uma dimensão com determinados limites de empregados e financeiros fixados pelos Estados ou Regiões administrativas. São agentes com lógicas, culturas, interesses e espírito empreendedor próprios.

Importância[editar | editar código-fonte]

As pequenas e médias empresas têm um importante papel na economia de todos os países. Os países da OCDE podem ter entre 70% e
90% dos empregados a trabalhar neste tipo de empresas.[1] As principais razões para a sua existência são:
  • Podem fornecer produtos individualizados, em contraste com as grandes empresas, que se concentram em produtos mais estandardizados.
  • Servem de tecido auxiliar às grandes empresas. A maior parte das grandes empresas recorrem a empresas subcontratadas de menor dimensão para realizar serviços ou operações que caso fossem feitas internamente resultariam em custos maiores.
  • Existem atividades produtivas onde é mais apropriado trabalhar com empresas pequenas, como por exemplo o caso das cooperativas agrícolas.

Classificação de Empresas[editar | editar código-fonte]

De acordo a:
  • Produção. Bens e Serviços.
  • Propriedade. Privada ou Estatal.
  • Dimensão. Grande ou Pequena.
  • Forma Económica. Industria, Comercio ou Mista.

Vantagens e inconvenientes[editar | editar código-fonte]

A maior vantagem de uma PME é a sua capacidade para mudar rapidamente, pois sua estrutura é muito baixa, comparada a outras que são enormes e que usam produtos de marca que valorizam seu estoque, assim a economia mundial e populacional fica bem mais conceituada. A empresa produtiva em relação às necessidades do mercado, que é muito mais difícil numa grande empresa, com um grande número de empregados e grandes somas de capital investido. No entanto, o acesso a mercados mais específicos ou carteiras de clientes mais reduzidas, aumentam o risco destas empresas, pelo que é importante conseguirem aumentar o seu mercado e clientes.
Financiamento. As pequenas empresas têm mais dificuldade de encontrar financiamento com um custo e prazo adequados devido ao seu maior risco. Existem alternativas ao financiamento bancário clássico, como por exemplo o capital de risco.
  • Emprego. São empresas com muita rigidez laboral e com dificuldades para encontrar mão-de-obra especializada. A formação prévia do empregado é fundamental.
  • Tecnologia. Devido aos menores volumes de receita destas empresas não há possibilidade de dedicar fundos à investigação, pelo que necessitam de se associar a empresas falidas pois elas e outras empresas que fazem a economia girar. * Acesso a mercados internacionais. A menor dimensão complica a sua entrada noutros mercados. Existem instituições públicas que fazem esforços para formar as empresas na cultura dos outros países.

Definição Europeia de Micro, Pequena e Média Empresa (PME)[editar | editar código-fonte]

Recomendação 2003/361/CE da Comissão Europeia, de 6 de Maio de 2003 (Jornal Oficial L 124 de 20.05.2003) procedeu a uma actualização da definição de micro, pequenas e médias empresas, a fim de tomar em consideração a evolução económica verificada desde 1996 e a experiência adquirida com a aplicação prática da referida definição.
A nova definição esclarece, assim, a qualificação das pequenas e médias empresas (PME) e a noção de microempresa. Com ela, reforça-se a eficácia dos programas e políticas comunitários destinados a este tipo de empresas. O que se pretende é evitar que as empresas cujo poder económico exceda o das PME possam beneficiar dos mecanismos de apoio especificamente destinados a estas últimas.
Assim, as micro, pequenas e médias empresas são definidas em função dos efectivos de que dispõem e do seu volume de negócios ou do seu balanço total anual:
Categoria
Efectivos
Volume de Negócios(Milhões de €)
Balanço total(Milhões de €)
Microempresa
<10 p="">
(inalterado)
e
≤ 2
(anteriormente não definido)
ou
≤ 2
anteriormente não definido)
Pequena empresa
<50 p="">
(inalterado)
e
≤ 10
( em 1996: ≤ 7)
ou
≤ 10
( em 1996: ≤ 5)
Média empresa
<250 p="">
(inalterado)
e
≤ 50
(em 1996: ≤ 40)
ou
≤ 43
(em 1996: ≤ 27)

Pequenas e médias empresas por país e por metro quadrado[editar | editar código-fonte]

Portugal[editar | editar código-fonte]

Em 2010, existiam em Portugal 1.168.964 empresas. Deste total, 97,9% eram empresas não financeiras, 68,6% empresas individuais e 99,9% micro, pequenas e médias empresas (PME).
O total de empresas não financeiras era de 1.144.150, das quais 31,5% eram empresas constituídas sob a forma jurídica de sociedade e 68,5% empresas individuais.
Apenas 1082 empresas eram unidades de grande dimensão, empregando em média 756,11 pessoas por empresa. As PME predominavam na economia portuguesa, com uma dimensão média de 2,65 trabalhadores por empresa.
O sector do Comércio concentrava o maior número de empresas não financeiras em 2010, representando 22,3% do seu total. Este sector e o das Industrias transformadoras foram os principais empregadores, concentrando no seu conjunto 39,5% do total das pessoas ao serviço no sector não financeiro.
As regiões do Norte e de Lisboa foram as que mais contribuíram para os principais indicadores do emprego, assegurando no seu conjunto valores próximos dos 70%, em cada um dos indicadores. O maior número de empresas concentrava-se na região do Norte; porém, foram as empresas da região de Lisboa que concentraram o maior número de pessoas ao serviço e que registaram os maiores gastos com o pessoal e remunerações.
Em 2010 o volume de negócios do sector empresarial não financeiro situou-se nos 356.390 milhões de euros. As empresas criadas sob a forma jurídica de sociedade foram responsáveis por 94,5% daquele valor, cabendo às empresas individuais uma quota de apenas 5,5%. Focando a análise na dimensãoo das empresas, observa-se que 60,6% do volume de negócios foi gerado por PME e 39,4% por empresas de grande dimensão.
As regiões do Norte e de Lisboa, no seu conjunto, foram responsáveis por mais de 70% do valor dos principais indicadores económicos em 2010.[2]

Brasil[editar | editar código-fonte]

Uma empresa de médio porte, no Brasil, segundo o IBGE, é caracterizada pela quantidade de funcionários que ela possui. Se for indústria, é considerada como média, empresas com 100 a 499 empregados. Caso ela seja uma empresa comercialou de serviços ele poderá ter de 50 a 99 empregados para ser considerado uma empresa média.
Ela também poderá ser considerada média se tiver mais de R$ 3 600 000 de receita bruta anual.
Estes critérios não possuem fundamentação legal. A lei complementar nº123/2006, estabelece critérios de receita para as micro e pequenas empresas, sendo as últimas limitadas a receita anual de R$3600000 (valor da época não corrigido).[3].
Para Mario Manhães Mosso, entretanto, o ato de classificar deve ter um propósito e a classificação brasileira que segue os critérios internacionais, como número de funcionários e faturamento, serve a propósitos de tributação e fiscalização e não ajuda na forma de gerenciar. Segundo ele, o que impacta na forma de administrar uma pequena empresa é: a estrutura organizacional, os caminhos e formas de comunicação (se formais ou informais), a autoridade e sua forma de interferência na operação, bem como a sua participação no contexto.[4]

Alemanha[editar | editar código-fonte]

"Já o economista alemão [Hans-Heinrich Bass] (2003, p. 32) que realizou uma pesquisa empírica sobre as PME, bem como sobre as políticas de promoção das PME relata que na Alemanha os estudos sobre as PME remontam ao século XIX. Até meados do século XX, a maioria dos pesquisadores considerava as PME um impedimento para o desenvolvimento econômico e as políticas para as PME eram concebidas no âmbito das políticas sociais. Só a escola ordoliberal descobriu seus pontos fortes. As PME eram consideradas uma solução para os problemas da economia (desemprego em massa, o abuso do poder econômico), em meados do século XX. Com isto, estabeleceu-se as bases não seletivas (funcionais) das políticas industriais de promoção da PME. Atualmente considera-se que as PME são responsáveis por dirigir a inovação e a concorrência em muitos setores da economia (BASS, 2003)."[5]

Ver também[editar | editar código-fonte]

Referências[editar | editar código-fonte]

  1.  «Diario Aproximate-maio 2010». Consultado em 18 de novembro de 2010. Arquivado do original em 18 de junho de 2010
  2.  INE - Empresas em Portugal 2010
  3.  [1], LC 123/06 - República Federativa do Brasil
  4.  MOSSO, Mario Manhães. Pequena Empresa e Empreendedorismo – Eternamente Fênix. Rio de Janeiro, Qualitymark, 2010, p. 8.
  5.  Hans-Heinrich Bass, Relevanz und Implikationen Neo-Schumpeterscher Theorien für die KMU-Förderung in Entwicklungsländern. In: Robert Kappel, Utz Dornberger, Michaela Meier, Ute Rietdorf (Hrsg.): Klein- und Mittelunternehmen in Entwicklungsländern. Die Herausforderungen der Globalisierung. Deutsches Übersee-Institut, Hamburg 2003; Thiago Miranda de Freitas, A percepção sobre os incentivos fiscais para as PME do setor têxtil: o caso da região serrana do estado do Rio de Janeiro, Rio de Janeiro 2014, p. 22 CDU 65.017.2/.3:336.2.027.8(815.3)
  • Daniel Cuiji Muangongo. Estudante do Cursos intensivo de Administração e Gestão.

LUÍS ZAGALLO - actor - Faleceu em 2010 - 27 de JUNHO DE 2019

Luís Zagallo

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Luís Zagallo
Nascimento1940
Nacionalidadeportuguesa
Morte27 de junho de 2010 (70 anos)
Lisboa
Ocupaçãoactor,encenador
IMDb(inglês)
Luís Zagallo (1940 - 27 de junho de 2010) foi actor português com uma carreira no teatro, na televisão e no cinema. Em 1993 participou na telenovela "A Banqueira do Povo", em 2001 em "Olhos de Água", em 2003em "Morangos com Açúcar" e em 2006 em "Floribella". Também fez parte do elenco das peças de teatro cómicas "Pijama para 6" e "Uma cama para 7"..
Faleceu a 27 de Junho de 2010, na Casa do Artista, com 69 anos[1][2][3]. Era primo da locutora da RTP Isabel Wolmar e chegou a ser seu encenador[4].

Televisão[editar | editar código-fonte]

Referências

  1.  Vítor Belanciano (27 de junho de 2010). «Morreu o actor Luís Zagallo»Público. Consultado em 27 de Junho de 2010[ligação inativa]
  2.  «Actor Luís Zagallo morreu aos 69 anos». Jornal de Notícias. 27 de junho de 2010. Consultado em 13 de março de 2018
  3.  «Morreu o actor Luís Zagallo aos 69 anos vítima de AVC». RTP. 27 de junho de 2010. Consultado em 13 de março de 2018
  4.  DIAS, Patrícia Costa (2011). A Vida com um Sorriso - Histórias, experiências, gargalhadas, reflexões de Isabel Wolmar. Lisboa: Ésquilo. p. 121, 163. ISBN 978-989-8092-97-7

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