quinta-feira, 3 de janeiro de 2019

O ANO DE 2019 CORRESPONDE A: 3 DE JANEIRO DE 2019

CURIOSIDADES


? Sabiam que o ano de 2019 corresponde a:


Ano 4363 do dilúvio bíblico;

Ano 2057 da era de César;

Ano 2019 do Nascimento de Jesus Cristo;

Ano 1441 da Era muçulmana;

Ano 142 da Invenção do Telefone;

Ano 122 da Aviação;

Ano 121 da Invenção da Telefonia sem fios "A Rádio";

Ano  84 da Televisão;

Ano  76  da Era atómica;

Ano  62 do lançamento do 1º satélite;

Ano 58 do lançamento dos primeiros astronautas;

Ano 50 dos primeiros homens a pisar o solo lunar.

Etc., etc., etc...




Os meus melhores cumprimentos


ANTÓNIO FONSECA





segunda-feira, 31 de dezembro de 2018

domingo, 30 de dezembro de 2018

RAMANA MAHARISHI - Guru - Nasceu em 1879 - 30 de Dezembro de 2018

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Bhagavan Sri
Ramana Maharshi
Ramana Maharshi
Sri Ramana Maharshi nos seus sessenta anos.
Nascimento 30 de dezembro de 1879
Tiruchuzhi
 Índia
Morte 14 de abril de 1950 (70 anos)
Sri Ramana Ashram, Tiruvannamalai
 Índia
Principais trabalhos Quem sou Eu?
5 hinos para Arunachala
Bhagavan Sri Râmana Mahârshi (30 de dezembro de 187914 de abril de 1950), mestre de Advaita Vedanta e homem santo do sul da Índia. Considerado um dos maiores sábios de todos os tempos, tornou-se conhecido no Ocidente especialmente através do livro "A Índia Secreta", do jornalista e escritor inglês Paul Brunton, que retratou os ensinamentos de Ramana, transmitidos, na maioria das vezes, em silêncio absoluto aos seus discípulos. Sri Râmana Mahârshi foi um contemplativo nato e um gnóstico nato, o mais extraordinário fenômeno espiritual dos muitos que a Índia eterna produziu no século XX.[1]
Outro autor que deu destaque à Ramana Maharshi foi Paramahansa Yogananda, na Autobiografia de um Iogue, ao visitá-lo durante seu regresso à India em 1935. Outro famoso espiritualista que foi ao ashrama receber o darshan de Ramana foi Mahatma Ghandi, em busca de apoio para seu movimento de libertação da Índia.
Shri Ramana Maharshi foi o grande representante da sabedoria milenar da Índia no século XX. Isso não significa que ele foi um acadêmico que sabia de cor e salteado os textos sagrados da religião, mas sim que viveu e mesmo personificou à perfeição tal sabedoria. Na verdade, ele não escreveu nenhum livro. Ensinava o jnâna, ‘via do conhecimento espiritual’ mais puro. Ao mesmo tempo, ressaltava que as outras duas outras grandes vias espirituais, a do karma (das ações) e da bhakti (devoção) estavam contidas no jñāna.
Na Índia, buscar a companhia de sábios e santos é algo muito importante, para aprender com os preceitos e exemplos concretos, e para obter suas bênçãos. Tal atividade se chama satsanga (literalmente, ‘associação com a verdade’). Outro conceito importante é o de darshan, que é a bênção conferida pela mera visão de um santo, como explica William Stoddart na sua excelente introdução ao tema, “O Hinduísmo” (Ibrasa, 2005), o melhor livro sobre o assunto publicado em português até o momento.

Vida

Sri Râmana Maharshi nasceu na região do Tamil Nadu, sul da Índia. Aos 16 anos, após a morte do pai, passou por uma vívida experiência relacionada à morte e, por seu intermédio, despertou para o estado que transcende, origina, constitui e engloba os campos físico, emocional e intelectual, passando a viver permanentemente nesse estado, por alguns denominado realização espiritual. Depois de algum tempo, abandonou sua casa e família e partiu como sadhu (peregrino ou eremita) para a cidade de Tiruvannamalai (190 km ao sul de Madras), onde passou o restante da vida na montanha de Arunachala, considerada por ele como uma montanha sagrada. A princípio, viveu no grande templo de Arunachaleswara, permanecendo absorto em meditação, no saguão conhecido como o de "mil pilares", de onde teve de se mudar, em razão das pedras que lhe eram atiradas por um bando de meninos que o viam imóvel no local. Passou então a viver em um escuro vão no sub-solo do templo, mas os moleques cedo o descobriram, e continuaram a atirar-lhe pedras. Teve de se mudar muitas vezes e passou a residir em vários outros santuários e locais adjacentes ao templo, como jardins, bosques e pomares. Pouco a pouco foi subindo a montanha de Arunachala, onde viveu em diferentes cavernas e passou a ser conhecido como o “Maharshi” (grande sábio ou vidente), e "Bhagavan", o Senhor. Lenta e gradualmente, discípulos foram se reunindo à sua volta. Vinte e sete anos após a sua chegada a Tiruvannamalai, um "ashram" ou comunidade espiritual foi construído ao redor do túmulo de sua mãe, aos pés da Montanha Sagrada de Arunachala, onde passou a residir até o fim de seus dias. Essa comunidade, chamada "Ramanashram", tornou-se um local mundialmente conhecido, para onde se dirigiam ( e ainda se dirigem, em número crescente) buscadores espirituais de diversas origens religiosas.
Seus ensinamentos, magistralmente simples, profundos e lúcidos, estão registrados em grande número de livros. Diversos autores escreveram sobre ele; entre outros, Arthur Osborne, em "Ramana Maharshi e o Caminho do Autoconhecimento", Mouni Sadhu em "Dias de Grande Paz", Carl Jung, a pedido de Heinrich Zimmer, Somerset Maugham, em "O Fio da Navalha", William Stoddart, em "O Hinduísmo" (S. Paulo, Ibrasa, 2004), Mateus Soares de Azevedo em "O Livro dos Mestres" (S. Paulo, Ibrasa, 2016, pp. 97-103), David Godman, Sadhu Om, H.l Poonja, Maha Krishna Swami. Em 25 de dezembro de 2007, quando da comemoração do seu nascimento (data móvel, dependente da posição das estrelas), uma nova biografia em língua inglesa, com 4.135 páginas distribuídas em oito volumes, contendo 400 fotografias, foi lançada.
Sua presença, que irradiava uma grande paz, tornando fácil e natural a convivência na comunidade, inclusive com os animais selvagens que habitavam a montanha, atraiu milhares de pessoas a Arunachala. A essência dos seus ensinamentos é o "Vichara"(self-enquiry), ou investigação direta, interior, por meio dos questionamentos: "Quem sou eu?" e "De onde surge o pensamento 'eu'?", para a descoberta da "Verdade, Paz ou Bem-Aventurança, a nossa real natureza". "Descoberta" no sentido literal de "retirar o que cobre", os conceitos. Em vários momentos, Ramana nos alerta que não se trata de mero questionamento verbal, mecânico, mas de trazer sempre ao foco da atenção, por meio desse questionamento, a sensação do "eu sou", que é a única coisa real, visto que todas as outras coisas mudam e passam, são transitórias, enquanto esta consciência do eu permanece. Tal questionamento faz com que a atenção se volte para o estado natural que ultrapassa o conhecimento, levando à percepção da inevitável limitação de todos os conceitos, o que faz com que, gradualmente, definhem e percam sua tirania sobre a mente, deixando de se sobrepor "àquilo que verdadeiramente é". Para o ocidente, tal sobreposição é o verdadeiro conhecimento ["episteme", epi (sobre) + histanai (por, colocar): sobrepor]. Para a Vedanta, tanto a opinião quanto a "episteme" impedem o descobrimento "daquilo que é". A alegoria da caverna, baseada no estudo hindu da "maya" (literalmente "medir", "avaliar"), se refere a essa limitação: a ideia é diferente daquilo que verdadeiramente "é". É preciso ultrapassar a limitação dos conceitos, das ideias, das imagens, das representações. Sair da prisão da ignorância, representada pela caverna, para o espaço infinito da bem-aventurança. A própria alegoria não é bem compreendida no suposto "mundo ocidental". Tomar o resultado da avaliação como verdade é tomar as sombras pela coisa em si, e, por conseguinte, viver na ilusão. A ignorância basilar é a que existe com relação ao "eu". Julgo conhecer-me por meio de uma representação. Desconhecendo quem é o conhecedor, busco conhecer o universo, os seres vivos, os objetos. Deles também construo representações. A representação que construo a respeito de mim mesmo, que é sempre incompleta, e com a qual me identifico, busca, em vão, completar-se por meio de conhecimentos, sensações, posses, prestígio. Nessa busca, ela tem continuidade, com a inseparável sensação de incompletude e, portanto, de sofrimento. Quem sou eu? Uma vez que a representação que crio a respeito de mim mesmo não sou eu - quem sou eu? Quem está fazendo essa pergunta? A resposta não pode ser mental, intelectual, pois constituir-se-ia em uma outra representação. Para a Vedanta pois - sem a negação da óbvia necessidade, em seu campo próprio, do conhecimento relativo - o verdadeiro conhecimento implica a não interferência dos conceitos, das teorias, seja a respeito do mundo e das coisas, seja a respeito de si mesmo, do estado que ultrapassa o pensamento. Havendo um grande descontentamento em relação a tudo o que é incompleto, havendo a necessidade e a urgência da descoberta, o próprio exame e compreensão de todo o quadro, a investigação sobre o "eu" e a origem do "eu", levam à não-interferência dos conceitos - porque se compreende sua limitação, o que provoca o seu definhar - e à quietude mental. A própria investigação sobre o 'eu' e sua origem, ao final, mergulham na quietude. "Aquieta-te e sabe que Eu Sou Deus". "Eu Sou esse Eu Sou". Nesse estado de silêncio vivo, desperto, o conhecedor, o conhecimento e o objeto do conhecimento, qualquer que seja ele, são um só. Só há separação no mundo das representações, das construções mentais, no mundo "daquilo que não é". Nesse sentido, conhecer a verdade acerca de si mesmo é conhecer a verdade acerca de todos os seres e de todas as coisas. Conhecer a verdade acerca de si mesmo é ser essa verdade, já que não somos dois, um para conhecer o outro. Cada um é a própria Verdade absoluta; ou Deus, para usar uma outra palavra.
A expressão "auto-realização", nos diz Ramana Maharshi, é apenas um eufemismo para "remoção da ignorância". Nada há para ser adquirido; há, apenas, ignorância a ser removida. Somos a própria vida, o Ser Infinito, a fonte de todas as coisas.
Afirma-se que, no momento em que Sri Ramana faleceu, um magnífico astro, majestosa e lentamente, cruzou os céus da Índia, sendo visto em grande parte do país por inúmeras pessoas, que espontaneamente compreenderam o evento que ele anunciava.

Obras (De e sobre Ramana Maharshi) (***Recomendadas por Sri Ramana)

  • Ramana Meu Mestre
  • Ensinamentos Espirituais
  • A Imortalidade Consciente
  • Ramana Maharshi e o Caminho do Autoconhecimento, de Arthur Osborne.
  • O Livro dos Mestres: Encontros com homens notáveis dos tempos modernos, de Mateus Soares de Azevedo.
  • Dias de Grande Paz
  • Arunachala Siva
  • A Sadhu's Reminiscences
  • At the Feet of Bhagavan
  • Be Still - It Is The Wind That Sings
  • Essence of Ribhu Gita
  • Five Hymns to Arunachala
  • Glory of Arunachala
  • Hunting the I
  • Maha Yoga
  • Self-Enquiry
  • Spiritual Instruction
  • Surpassing Love and Grace
  • The 108 Names of Sri Bhagavan
  • The Collected Works
  • The Golden Jubilee Souvenir
  • The Silent Power
  • The Teachings of Bhagavan Sri Ramana Maharshi in His Own Words
  • Who Am I?
  • Words of Grace
  • Talks with Sri Ramana Maharshi
  • Day by Day with Bhagavan
  • Arunachala's Ramana - Boundless Ocean of Grace
  • ***Ellam Ondre (All is One)
  • ***Advaita Bodha Deepika
  • ***Yoga Vasishta Sara
  • "O Evangelho de Maharshi", em português. Disponível para leitura-sriramanamaharshi.org-Digital Library

Ver também

Referências

  1. O Livro dos Mestres: Encontros com homens notáveis dos tempos modernos", de Mateus Soares de Azevedo (São Paulo, Ibrasa, 2016. P. 99)

Ligações externas

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sexta-feira, 28 de dezembro de 2018


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FACT CHECK  Fernanda Sá, doente com fibromialgia, diz sentir-se curada desde que começou a tomar um medicamento para perda de memória e micro-derrames cerebrais. Comunidade médica e científica duvida do resultado
GOVERNO  Hospitais privados admitem deixar de ter convenção com a ADSE, após esta ter exigido 38 milhões de euros por excessos de faturação. Associação pede ao Governo a anulação desse processo.
DÉFICE  Défice orçamental em contas públicas (ou seja, na ótica de caixa) totalizou 624 milhões de euros até novembro, menos 1.425 milhões de euros face ao período homólogo.
STARTUPS  Matthew Prince viajou até Lisboa para ponderar abrir um escritório da tecnológica norte-americana na capital portuguesa, mas as filas no controlo de fronteiras não foram um bom cartão de visita.
TRANSPORTES  A "lei Uber" estabelece um regime jurídico aplicável à atividade de transporte individual e remunerado de passageiros em veículos descaracterizados a partir de plataforma eletrónica (TVDE).
SPORTING  Bruno Fernandes deu uma longa entrevista ao jornal A Bola e falou sobre tudo: o ataque de Alcochete, a rescisão, o papel de Peseiro e os métodos de Keizer. E diz que não saiu por Bruno de Carvalho.
BENFICA  Depois das dúvidas sobre a permanência na Luz após goleada em Munique, Rui Vitória disse ter recebido propostas vantajosas mas quis ficar. Agora, imprensa árabe dá conta de novos avanços do Al Nassr.
ESTADOS UNIDOS DA AMÉRICA  Donald Trump visitou pela primeira vez, enquanto presidente dos EUA, uma zona de combate. Ao dirigir-se às tropas norte-americanas, usou argumentos falaciosos sobre aumentos salariais.
CRIMES SEXUAIS  Keramuudin Karim é acusado de ter abusado sexualmente de atletas num quarto escondido no seu gabinete. Uma delas conta que o presidente da Federação afegã lhe apontou uma arma.
ESCRITORES  Amos Oz morreu esta sexta-feira, vítima de cancro. Tinha 79 anos. Em outubro último, o escritor israelita admitiu: "Não estou bem, mas estou a lutar".
NATALIDADE  Já são conhecidos os nomes mais escolhidos para os bebés nascidos em 2018: João e Maria estão no topo da tabela. Francisco, Santiago, Leonor e Matilde são outros nomes com grande popularidade. 
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Sou um utente frequente do SNS onde sou submetido mensalmente a uma intervenção que implica a utilização de uma pequena peça que custará 10 a 15 cêntimos. Mas já aconteceu as peças estarem "esgotadas"
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Ninguém pergunta até onde é normal o MNE russo ser recebido em Lisboa oito meses depois de o governo subscrever as conclusões do Conselho Europeu que culparam a Rússia pelo atentado em Inglaterra?
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De repente Costa omitiu a palavra-fetiche: austeridade. E até descobriu que passámos "anos difíceis". É um sinal de que o blá-blá da "reposição de rendimentos" se tornou a bomba-relógio da geringonça.
José Milhazes
Quase todos os dirigentes da Igreja Ortodoxa Russa colaboraram com os serviços secretos soviéticos, incluindo Alexis II, o antigo Patriarca, e Kirill, o actual, que tinha o pseudónimo de “Mikhailov”.
Fernando Leal da Costa
No caso do ex-ministro da Saúde louva-se a passagem de “somos todos Centeno” para “falta investimento” na Saúde. Todos os que passámos pela governação ficámos mais lúcidos depois de abandonar funções.
MAGG

Marta Gonçalves Miranda
Empresários franco-portugueses querem combater a sazonalidade turística da região. Como? Criando o espaço dos nossos sonhos. 
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