sábado, 8 de setembro de 2018

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FUTURISM

OBSERVADOR

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Macroscópio

Por José Manuel Fernandes, Publisher
Boa noite!


Não foi fácil preparar e escrever este Macroscópio. E não foi fácil pois ele é susceptível de perturbar algumas conveniências confortáveis – e a conveniência neste momento mais confortável sobre os escândalos que envolvem a Igreja Católica é que a actuação do Papa Francisco tem sido irrepreensível e as críticas que lhe são dirigidas apenas resultam da guerra entre conservadores e progressistas. Infelizmente as leituras que fiz desde a revelação da carta enviada pelo arcebispo Viganò foram demasiado perturbadoras para não partilhar com os leitores desta newsletter algumas delas. Sem pretensões de ter descoberto a verdade, mas com vontade de conhecer mesmo a verdade. E com dúvidas, muitas dúvidas.

Primeiro que tudo refira-se, em abono da verdade, que Portugal ainda não se confrontou com o tipo e dimensão de problemas que se tornaram em enormes escândalos nos Estados Unidos ou na Irlanda, na Bélgica ou no Chile, na Austrália ou na Alemanha. Os abusos cometidos por inúmeros membros do clero, alguns altamente responsáveis, fossem sobre crianças, fossem sobre adolescentes, fossem mesmo sobre jovens adultos, parecer-nos-ão uma realidade longínqua, e talvez por isso seja relativamente fácil “cerrar fileiras”. É isso mesmo que constato lendo a imprensa portuguesa. O cardeal António Marto foi o primeiro a sair em defesa do Papa Francisco, e em termos muito veementes numa entrevista a João Francisco Gomes no Observador: “Há uma campanha organizada pelos ultraconservadores para ferirem de morte o Papa Francisco”. Poucos dias depois também noticiávamos que os Bispos portugueses unem-se em carta de apoio ao Papa Francisco.

Continuando nas páginas do Observador, dois padres de sensibilidades bem distintas saíram também em defesa de Francisco, Gonçalo Portocarrero de Almada (Papista, graças a Deus!) e Miguel Almeida (Casta Meretrix, onde sublinhou que “O Papa tem recebido o apoio incondicional de inúmeras Conferências Episcopais e os bispos portugueses não foram exceção. Com o seu silêncio, Bergoglio responde de modo exemplar à carta de Viganò.”) Católicos como Henrique Raposo elogiaram (este no Expresso) A calma de Francisco, enquanto Rita Fontoura, no Observador, foi taxativa: Je suis… Católica Apostólica Romana.

(Sem entrar na discussão da carta de Viganò, mas com importantes esclarecimentos sobre o fenómeno da pedofilia, é importante ouvir a mais recente edição do programa da Antena Um E Deus Criou o Mundo, animado por Henrique Mota, onde é especialmente importante a contribuição da convidada, Dra. Margarida Neto. Também relevante é o texto publicado, ainda antes da carta ser conhecida, por Portal dos Jesuítas, Ponto PJ, e reproduzido no Observador, do padre Bruno Nobre –Abuso sexual: ousar uma cultura eclesial renovada.)

Relativamente à carta que originou a mais recente tempestade, a Cátia Bruno preparou no Observador um Especial onde se dava conta da componente política do caso – Escândalos sexuais e uma guerra de poder dentro do Vaticano. O Papa Francisco enfrenta o seu “momento extraordinário” – e a Marta Leite Ferreira fez um apanhado das reacções da hierarquia da Igreja, “Desilusão” para uns, “puro ódio” para outros. O que dizem os bispos sobre a carta contra o Papa.


O Arcebispo Viganò

Mas se estes textos dão boas pistas para começar a entrar no que se discute, antes de passar aos textos que nos deixam muito mais perturbados do que relatos sobre mais uma luta pelo poder no Vaticano, admito que muitos leitores conheçam mal, ou muito parcialmente, o que Viganò realmente escreveu. Uma síntese bem feita e bastante completa é a realizada por um dos principais sites de informação católica dos Estados Unidos, o National Catholic Register. Pode lê aqui: Ex-Nuncio Accuses Pope Francis of Failing to Act on McCarrick’s Abuse. E se quiser ler na íntegra as 11 páginas escritas pelo antigo núncio em Washington, pode fazer o download do scribd aqui.

Uma das coisas que notei nas minhas pesquisas é que, na imprensa anglo-saxónica, na mais liberal ou na mais conservadora, o tom crítico era pesado e nenhum dos lados saía bem – nem o arcebispo que fez as denúncias, nem o Papa que optou pelo silêncio. Um bom exemplo desse registou é esta peça da The Atlantic, The Power Play Driving the Latest Vatican Crisis, onde se notam as falhas na narrativa de Viganò mas também se reconhece, por exemplo, que este toca numa ferida quando “maps out of what he calls “homosexual networks” that he says are ruining the Vatican and the Church. The allegation may be news to some, but certainly won’t come as a surprise to anyone who’s spent any time at the Vatican. Whether the names Viganò singles out in the Vatican hierarchy are “active homosexuals,” as he alleges, there is no doubt that homosexuality is rampant in the Vatican, in spite of Catholic doctrine forbidding it.” Para além disso, “In addition to highlighting intrigue at the Vatican, the letter also exposes deep fault lines inside the Catholic hierarchy in the United States—what Ross Douthat in the Times has called “the Catholic civil war.”,sendo que que depois da carta aparecer “some U.S. bishops came out in defense of Francis, and others decidedly did not”.

Vale a pena ler o texto do New York Times para que este trabalho remete, aquele em que Ross Douthat se interroga sobre What Did Pope Francis Know? E isso é tanto ou mais importante quanto este jornal costuma apoiar as posições mais progressistas, só que agora nele se escreveu que “The Catholic Church needs leaders who can purge corruption even among their own theological allies. The pope is failing that test.” Há uma enorme massa de informação nesta coluna, que coloca questões realmente incómodas. Por exemplo: “For Pope Francis, who talked a good game about disciplining bishops for covering up sex abuse, hauling a cover-up artist out of retirement for a synod on the family was a statement that ideological loyalties mattered more to him than personal misconduct: Sex abuse might be bad, but what really mattered was being on the correct side of the Catholic civil war.”


O Cardeal McCarrick

Esta questão é muito sensível por a figura da hierarquia que está no centro do escândalo, o Cardeal McCarrick, é alguém que fez parte do círculo dos homens de confiança do Papa Francisco, só tendo sido castigado, despromovido e afastado depois de conhecido o devastador relatório da Pensilvânia, onde se relatam dezenas de anos de abusos e se revela o comportamento predador daquele dignitário da Igreja. É de ficar com o estômago às voltas ler o relato da forma como actuava nesta peça do New York Times: He Preyed on Men Who Wanted to Be Priests. Then He Became a Cardinal. É nesse texto que também se recorda que, apesar deste seu comportamento, ele teve um importante papel na elaboração do documento de 2002 dos bispos norte-americanos que visava acabar com os abusos e com a protecção dos abusadores – a “Charter for the Protection of Children and Young People,” –, um documento que tem a particularidade de ter regras para os padres mas omitir o que fazer no caso de os abusadores serem bispos.

Neste quadro é mais compreensível que a imprensa americana tenha, de uma forma geral, condenado a opção pelo silêncio do Santo Padre. Dois exemplos, sendo o primeiro de um jornal generalista, o Wall Street Journal, que no editorial Pope Francis in the Dock escreveu que esta “did not help himself when asked about the charges on his way home from Ireland on Sunday, saying he would neither confirm nor deny the allegations. More encouraging was the reaction from the president of the U.S. Conference of Catholic Bishops, Cardinal Daniel DiNardo. Far from dismissing Archbishop Viganò, he asked for a Vatican investigation and issued a statement saying “the questions raised deserve answers that are conclusive and based on evidence.” O segundo é de um site católico, First Things, onde um pároco de Nova Iorque, Gerald E. Murray, procurou explicar Why Francis Must Speak,considerando que a opção do Vaticano de ignorar os críticos, não sendo nova, não é recomendável: “Will the Viganò memo meet the same fate as the five Dubia on Amoris Laetitia submitted by Cardinal Burke et al.? For the good of the Church, the faithful must not let that happen. Francis should not be shown the misplaced charity of silence in response to his silence. Recall that Juan Barros would still be the bishop of Osorno, Chile, if the laity in particular had not kept insisting on the need to answer the question.

E aqui toca-se noutro ponto sensível: a forma desastrosa como o Papa Francisco lidou com um problema de abusos no Chile, que começou por negar para depois ter de reconhecer face à revolta dos fiéis. Só que esta não foi a única vez em que surgiram dúvidas sobre aquilo que Francisco sabia e a forma como isso se combinava com as suas escolhas para lugares de confiança. Nos textos que referirei a seguir há mais casos, uns mais conhecidos do que outros. Sandro Magister, um colunista do Corriere de la Sera que mantém uma coluna, Settimo Cielo, extremamente crítica deste Papa, recorda em Francis the Backslider. He Didn't Just Cover Up For McCarrick uma outra escolha de Francisco que sempre causou desconforto: “There is another one that looks like its exact twin. It concerns Monsignor Battista Ricca (...), whom he promoted on June 15, 2013, at the beginning of his pontificate, as prelate of the IOR, meaning the pope’s contact at the Vatican “bank,”  Ora sucede que o passado gay deste prelado é um dos segredos mais públicos do Vaticano. Por exemplo: “In Montevideo, between 1999 and 2001, Ricca cohabited with his lover, former Swiss army captain Patrick Haari, who had followed him there from Bern. And he also frequented cruising spots with young men, getting beaten up one time and another getting stuck in an elevator at the nunciature with an eighteen-year-old already known to the Uruguayan police.”



Mas se não devemos esquecer que este texto é o de um crítico frontal do Papa, já a leitura do trabalho de Damian Thompson para a Spectator, What has Pope Francis covered up?, não parece padecer do mesmo mal, até porque não poupa os antecessores de Francisco – “Popes John Paul II and Benedict XVI are also implicated; they did nothing, or almost nothing, while Mc-Carrick was seducing every seminarian he could get his hands on.” É um texto longo, com muitos factos, onde se reconhece que tendo havido uma evolução positiva na forma como a Igreja dos Estados Unidos tem vindo a abordar estes abusos, continua a haver a tais falhas comprometedores: “Since the US bishops issued new guidelines in Dallas in 2002, the incidence of abuse has fallen sharply. But there’s a catch. Bishops were exempted from the so-called Dallas Charter. Which was convenient for its author: Cardinal McCarrick — or ‘Uncle Ted’, as he invited his victims to call him as he groped them in his beach house.” Thompson não pode por isso compreender a reacção de quem sucedeu a McCarrick: “Cardinal Donald Wuerl, the current Archbishop of Washington, says he knew nothing of his predecessor’s serial abuse. That’s odd, given that even his janitor could have told him.” Sem tomar a defesa de Viganò – “His testimony has its contradictions and hyperbole” – também ele condena o silêncio papal: “When, on his flight back from Ireland, the Pope was given the chance to deny that Viganò told him about McCarrick, he refused to comment. As a result, Catholics don’t know whether the Vicar of Christ willingly revived the career of a sexual predator.”

Mas a grande questão que Damian Thompson deixa à nossa reflexão é também a mais incómoda: “Liberal Catholicism, for now, appears to have been hijacked by ‘Francisism’, a cult-like devotion to this pontiff that absolves him of all his sins, rather as he absolves those of his allies.” Porventura mesmo mais incómoda do a que aborda num outro texto também na Spectator, If Pope Francis resigns it could tear the Catholic Church apart, mesmo sendo dura a sua conclusão: “Medieval analogies notwithstanding, there is no precedent for the escalating chaos in the Catholic Church. And the individual chiefly responsible for that – whatever his degree of culpability in the case of McCarrick, and bearing in mind the failings of previous popes – is Francis.”

É por isso que deixei para o fim o texto de Michael Brendan Doughert na National Review, Catholic Bishops Beg for a Clear Policy against Evil.Igualmente cheio de detalhes sobre os bastidores destas batalhas e escândalos, considera que os “American bishops are now facing questions about what they knew and when have had to choose between looking clueless or complicit. So far, they are choosing the former. They are not, however, very persuasive in presenting themselves as ignorant of the rumors.” E esses rumores exigem esclarecimentos, sendo que o autor tem pouca esperança que eles sejam dados: “I don’t expect answers to these questions. But as a Catholic, I would find it satisfying to at least watch these men squirm or sweat while they lie to us, rather than delivering their lines in great comfort and an atmosphere of deference.”

É muito mais o que não sabemos do que aquilo que já foi tornado público e das respostas que foram dadas. Pelo que regresso ao meu ponto de partida: era mais confortável ver em tudo isto apenas o lado sujo de uma luta pelo poder na Igreja Católica, mas eu não sou capaz de me ficar pelo maniqueísmo dos “bons” e dos “maus” que há em todos os ambientes cheios de teorias da conspiração. Demasiada gente – demasiadas crianças e jovens – sofreram demasiado tempo para que a nossa exigência de conhecimento de toda verdade seja condicionada pelo lado de que se possa estar na tal “guerra civil” que há quem diga que se vive na Igreja Católica.

Peço desculpa se vos desinquietei o fim-de-semana, mas não deixo por isso de vos desejar como sempre bom descanso, boas leituras e todo o espírito crítico.

 
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EXPRESSO

PAULO LUÍS DE CASTRO
Jornalista
 
“A TAP não negoceia com segurança”. Companhia está contra alteração aos limites de vento na Madeira
Boa tarde.
O presidente executivo da TAP recusa voar para a Madeira com mais vento: “Não adianta mudar os limites, eu não vou baixar os limites dos ventos enquanto for CEO da TAP. Não vou baixar”, afirma Antonoaldo Neves ao Expresso, na sua primeira entrevista desde que assumiu a gestão da companhia área, que será publicada na íntegra este sábado na edição impressa e de que publicamos um excerto neste Diário.
Em causa está o debate lançado para eventuais alterações aos limites atmosféricos e de vento que permitem aterrar na ilha, que o regulador está a analisar a pedido do presidente local Miguel Albuquerque. O Governo Regional diz que os atuais limites, criados nos anos 60, estão ultrapassados e devem ser revistos. Mas Antonoaldo não desarma: “As pessoas estão a tratar desse assunto sem seriedade. A TAP não negoceia com segurança”, garante na conversa mantida com Pedro Lima e Pedro Santos Guerreiro.
Ainda os aviões, mas agora noutra vertente: a decisão da Ryanair de acabar com o transporte gratuito das malas e trolleys até 10 quilos dentro das cabinas não vai ser seguida pela concorrência. Easyjet, Transavia, Brussels Arlines e várias outras companhias de baixo custo contactadas pelo Nelson Marques asseguram que vão manter a política atual e permitir que os passageiros levem bagagem de mão sem terem de pagar mais.
No Bairro Americano das Lajes – um condomínio fechado com muros e gradeamentos e moradias amplas, com jardim e vista para o Atlântico –, até há um ano festejou-se o Halloween, o Dia de Ação de Graças e o 4 de Julho. Mas a grande escola frequentada por alunos da pré-primária à universidade e 300 das 400 moradias que alojavam os militares americanos da base aérea, e as suas famílias, vão ser o novo espaço de empresas tecnológicas e os seus quadros que venham morar para a ilha. O bairro vai para obras dentro de três meses e mudar de nome – Terceira Tech Island. Os jornalistas Virgílio Azevedo e Tiago Miranda estiveram no local e contam-lhe tudo sobre este projeto do Governo Regional dos Açores.
Numa entrevista que o Expresso publica este sábado e da qual respigamos algumas ideias neste Diário, Casillas fala do futebol que teve, tem e ainda se vê a ter, e gaba a vida que goza no FC Porto e na Invicta. O Diogo Pombo e ao Rui Duarte Silva acompanharam-no num passeio e puderam ver como o guardião espanhol se sente à vontade na cidade que o acolheu há três anos. “Gosto de poder estar próximo das pessoas. Gosto muito do Porto por isso: pela tranquilidade que tem e pela forma como se vive”, garante.
Mudemos de tema e de continente. “Eu não suporto esse homem mas não concordo com a violência. Dá vontade de pensar que isso tudo foi armado só para ele ter imprensa porque ele é baixo a esse nível”, diz ao Expresso a assessora de comunicação Júlia Assef, a partir de Porto Alegre. “Esse homem” é Jair Bolsonaro, candidato do Partido Social Liberal às presidenciais de outubro no Brasil, que esta quinta-feira foi esfaqueado durante uma ação de campanha. As manifestações de repúdio sucederam-se mas há também quem queira “perceber que atentado foi este”. E que consequências terá.
“Assalta-me a alucinação de que o Museu Nacional não ardeu: ele, na verdade, deixou de existir”, assim titula Renato Lessaum texto que escreveu para este Diário sobre a “catástrofe” que, segundo ele, se abateu sobre todos os brasileiros. O ex-diretor da Biblioteca Nacional do Brasil evoca as memórias dos tempos em que acompanhava o pai, catedrático de Antropologia, nas aulas que este dava no monumento do Rio de Janeiro agora dizimado pelas chamas, para dizer que o museu foi vítima da dura reversão civilizatória que se abateu sobre o Brasil.
Raphael Gamzou, embaixador de Israel em Portugal, numa entrevista ao Pedro Cordeiro, destaca as muitas semelhanças entre os dois povos, ao nível de comportamento e mentalidade, e afirma que os seus compatriotas aqui residentes e que nos visitam – 130 mil em 2017 – se se sentem facilmente em casa. Apesar disso, o diplomata refere algumas tentativas de boicote no nosso país contra o Estado hebraico, que diz serem “de pequena dimensão e, felizmente, sem êxito”. Na edição impressa desde sábado publicamos outra parte da conversa, onde entre outros assuntos se aborda o processo de paz israelo-árabe, as relações com o Irão e os planos de Donald Trump.
Nota final para os três textos de Opinião do último Expresso Diário desta semana: Bernardo Ferrão pergunta “qual é o clube do Ministério Público?”; Daniel Oliveira diz que “de tudo o que Trump fez e faz nada se compara ao abandono do Acordo de Paris”; e Henrique Raposo acha que a publicação de uma carta anónima no “New York Times” contra o Presidente dos EUA “não contribui em nada para a destruição do trumpismo; alimenta-o ainda mais”.
Boas leituras e bom fim de semana.
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ENTREVISTA
TAP recusa voar na Madeira com mais vento: “Quem pensa a aviação em médias vai causar um acidente catastrófico”
ANTONOALDO NEVES Presidente executivo da TAP diz que há pessoas a falar do levantamento de limites de vento na Madeira “sem seriedade”. “É muito arriscado”, sentencia
REPORTAGEM Base das Lajes. A nova vida do Bairro Americano
TERCEIRA TECH ISLAND A grande escola e 300 das 400 moradias que alojavam os militares americanos da Base das Lajes e suas famílias vão receber, de forma gratuita e com vantagens fiscais, empresas tecnológicas e os seus quadros que decidam instalar-se na ilha Terceira
REPORTAGEM E ENTREVISTA Iker Casillas em passeio pelo Porto com o Expresso. E diz por que gosta tanto da Invicta
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Bernardo Ferrão
Afinal qual é o clube do Ministério Público?
 
Daniel Oliveira
O pior crime de Trump
 
Henrique Raposo
Garganta rasa
 
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Ataque a Bolsonaro pode aprofundar “espiral de violência” e “discursos extremistas”
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Marcelo vetou a alteração legislativa que protegia o direito de preferência dos inquilinos em vendas de imóveis em bloco. A Fidelidade avançou com vendas polémicas e BE acusa PR de "manobra".
OPERAÇÃO MARQUÊS 
Pedido chegou na noite de quinta-feira por mail e por fax, mesmo no final do prazo para pedir a instrução no processo e saber se o caso vai ou não a julgamento.
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Filhos? Antes mortos que gays. Negros "não fazem nada" e não servem "nem para procriar". Teve quatro filhos e, depois, uma filha – foi uma "fraquejada". Só mulheres bonitas "merecem" ser violadas.
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Elon Musk foi a um dos podcasts mais populares dos Estados Unidos e fumou marijuana, bebeu uísque e utilizou um lança-chamas. Mais de 530 mil pessoas já viram o episódio com o fundador da Tesla.
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Um juiz arquivou o inquérito à alegada corrupção de Juan Carlos I que resultou da divulgação das escutas à mulher apontada como sendo a sua ex-amante, Corinna zu Sayn-Wittgenstein.
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Verde alface, azul turquesa e rosa choque. As novas cores das estátuas da Ermida de Rañadoiro estão a gerar a mais recente polémica no restauro de obras de arte antigas em Espanha.
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A alemã Kristina Vogel, bicampeã olímpica em ciclismo de pista, ficou tetraplégica na sequência do acidente que sofreu durante um treino em junho, em Cottbus.
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A nova greve foi decidida em Roma, na reunião que juntou sindicatos da tripulação de cabine, dos pilotos e pessoal terrestre. Greve envolve, para já, cinco países incluindo Portugal
Opinião

Rui Ramos
O saneamento da actual Procuradora Geral reforçaria fatalmente a impressão de que, apesar das faltas serem gerais, só esta direcção do PS tem de facto o que se pode chamar “um problema com a justiça”.

José António Lima
O PS tem vários e incómodos esqueletos no armário no seu relacionamento passado com o poder judicial, pelo que se afastar a actual PGR todos lerão esse gesto como uma tentativa de ajuste de contas.

Helena Garrido
A política que tem sido seguida nos últimos três anos agravou a vulnerabilidade de Portugal nas finanças públicas, mas também na política.

P. Miguel Almeida, sj
O Papa tem recebido o apoio incondicional de inúmeras Conferências Episcopais e os bispos portugueses não foram exceção. Com o seu silêncio, Bergoglio responde de modo exemplar à carta de Viganò.

Miguel Pinheiro
Durante anos, da esquerda à direita, os nossos políticos patrocinaram um desfile de falsidades, falácias e hipocrisias em defesa do regime venezuelano. Quem acreditou neles está agora numa armadilha.
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