terça-feira, 8 de maio de 2018

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07 MAI 2018
José Cardoso
POR JOSÉ CARDOSO
Editor Adjunto
 
Os emails do banqueiro. 8 propostas da MEO para desbloquear a compra da TVI. O que Frederico diz de um “refilão”. Os partos da dra. Bermudes
Boa tarde,

banqueiro Carlos Silva (presidente do Banco Privado Atlântico e até há pouco vice-presidente do Millennium BCP), arrolado como testemunha no julgamento Operação Frizz, sobre alegados pagamentos corruptos feitos por Manuel Vicente, antigo vice-presidente angolano, foi apanhado em falso com troca de emails. O Micael Pereira, que esteve no Campus de Justiça de Lisboa a acompanhar a audiência, conta como esta segunda-feira foi difícil para o banqueiro.

MEO propôs oito compromissos para comprar a TVI e ultrapassar os problemas de concorrência. A Anabela Campos e o João Vieira Pereira dizem quais são essas oito propostas, a quem são feitas e quais serão os próximos passos de um processo que é polémico e já devia estar concluído.

Lembra-se de uma recente fuga de informação sobre o exame de português do 12º ano? A Isabel Leiria conta toda a história e em que pena incorre a protagonista - que não “deverá exceder os cinco anos de prisão”.

João Sousa venceu o Estoril Open. Pedimos ao tenista Frederico Gil que ajudasse a explicar porque é que Sousa conseguiu “chegar lá”. “Eh pá, cala-te e joga” – foi uma das coisas que Frederico disse em tempos ao seu colega “sempre refilão”.

Os dados sobre pobreza e desigualdade revelados esta segunda-feira pelo Instituto Nacional de Estatística revelam que há menos pobres. Mas… a Raquel Albuquerque mostra porque é que ainda é preciso ter cuidado a olhar para os números.

44 personalidades nacionais das mais variadas áreas apresentaram esta tarde uma dezena de propostas para um Serviço Nacional de Saúde diferente. A Vera Lúcia Arreigoso explica quais são. A principal é que seja aberto a privados e ao sector social.

O Banco de Portugal divulgou na sexta-feira o seu relatório e contas de 2017. O Jorge Nascimento Rodrigues esteve a debulhá-lo – e um dos dados que retira da quase centena de páginas do documento é que no ano passado o Banco cortou a compra de dívida pública portuguesa para metade.

No artigo da série Vidas Quase Esquecidasdesta segunda-feira, a Anabela Natário conta a história de Cesina Bermudes, pioneira em Portugal na técnica do parto sem dor.

Nas Dicas de Poupança, o meu camarada da SIC Pedro Andersson mostra que ter perdido o papel com a receita do medicamento que o médico receitou ou não saber onde pára o boletim de vacinas do filho pode não ser um problema, desde que o telemóvel da pessoa a quem isso tenha acontecido não seja da idade da pedra.

Na opinião, o Martim Silva tece um “Elogio a Fernanda Câncio”, ex-namorada de José Sócrates. Por seu lado, tanto o Daniel Oliveira como o Henrique Raposo escrevem sobre o PS e o “efeito Sócrates” no partido e no(s) Governo(s), o Daniel para falar de “O PS num campo de minas”, o Henrique para perguntar “Porque é que as bases do PS ainda apoiam Sócrates”.

Boas leituras e um bom resto de dia, sem ser apanhado em falso e com saúde (para a qual o telemóvel pode ajudar)
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A nossa forma de andar prevê o tempo que iremos viver
Katabi assegura que graças à análise dos dados recolhidos consegue detetar sintomas de doenças assim como prever se é necessário ajustar a dose de um tratamento médico ou se a pessoa tem problemas de peso ou respiratórios.
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Banqueiro Carlos Silva apanhado em falso com troca de emails
REPORTAGEM NO CAMPUS DE JUSTIÇA DE LISBOA Foi um dia difícil para Carlos Silva, presidente do Banco Privado Atlântico (BPA) em Angola e até há pouco vice-presidente do Millennium BCP em Portugal. Arrolado como testemunha no julgamento Operação Frizz, sobre alegados pagamentos corruptos feitos por Manuel Vicente, antigo número 2 do governo angolano, o banqueiro foi confrontado com emails enviados para ele pelo advogado (e arguido) Paulo Blanco sobre a contratação do procurador (também arguido) Orlando Figueira. Disse que nunca os tinha lido, não sabia do que se tratava e não teve qualquer envolvimento com o magistrado. Mas foi apanhado a contradizer-se
Os oitos compromissos da MEO para comprar a TVI e ultrapassar os problemas de concorrência
PROPOSTAS Altice Portugal está disponível para autonomizar negócios e ter uma figura independente a controlar o cumprimento dos compromissos que pretende assumir junto da Autoridade da Concorrência para que esta dê luz verde ao negócio de compra da Media Capital. Concorrentes da MEO e da TVI têm até 21 de maio para comentar as propostas
DEPOIMENTO DO TENISTA FREDERICO GIL SOBRE O VENCEDOR DO ESTORIL OPENO João Sousa sempre foi refilão. Quando éramos mais pequenos e treinávamos para a Taça Davis tínhamos de lhe dizer ‘eh pá, cala-te e joga’
DEPOIMENTO DO TENISTA FREDERICO GIL SOBRE O VENCEDOR DO ESTORIL OPENO João Sousa sempre foi refilão. Quando éramos mais pequenos e treinávamos para a Taça Davis tínhamos de lhe dizer ‘eh pá, cala-te e joga’
Martim Silva
Elogio a Fernanda Câncio
 
Daniel Oliveira
O PS num campo de minas
 
Henrique Raposo
Porque é que as bases do PS ainda apoiam Sócrates?
 
SAÚDE
10 propostas para um Serviço Nacional de Saúde que inclua privados e sector social
EDUCAÇÃO
“Tens de confiar em mim”: o diálogo e a história do caso inédito da fuga no exame de Português do 12º ano
RÚSSIA
O dia em que o cidadão Steven Seagal viu o seu Presidente voltar a ser Presidente
INSTITUTO NACIONAL DE ESTATÍSTICA
Há menos pobres mas ainda é preciso cuidado a olhar para os números
VIDAS QUASE ESQUECIDAS
Cesina Bermudes, pioneira no parto sem dor

FINANÇAS PESSOAIS
Uma dica de poupança que é uma dica de saúde: evite problemas se não tiver a receita dos medicamentos ou o boletim de vacinas

s Mais Lindas Flores de Outono Para Você Cultivar

Embora seja triste ver suas flores favoritas do verão perderem suas pétalas e morrerem com a mudança do clima, há uma diversidade de flores que ainda podem florescer no outono. Estas espécies podem parecer frágeis, mas vão enganar seus olhos, pois são mais resistentes ao clima. Veja agora algumas delas que você pode incluir em seu jardim e vê-las florescerem enquanto as folhas caem.
 
Clique nas imagens para ampliá-las
 
1. Goivo
O clássico goivo pode ser visto em uma grande variedade de cores. Alguns são brancos, alguns são creme, enquanto outros são roxos, rosa ou amarelo, mas todos muito bonitos e florescem o ano todo, incluindo os meses mais frios. Também são muito fáceis de cuidar, o que é muito útil.
2. Viola
Estas lindas florzinhas de intensa cor violeta vão dar um toque muito especial ao seu jardim. Você pode plantá-las no chão ou colocá-las em vasos, pois vivem bem em ambos. E também são resistentes a mudança de temperatura, por isso é também uma flor outonal.
3. Cinerária
As cinerárias não são flores comuns, como você pode ver na foto. Se você cuidar bem delas, regando-as com regularidade e plantá-las em uma terra bem adubada, vai ter o prazer de ver o seu quintal e jardim com cores vívidas e intensas como essas.
4. Primaveras (Primula vulgaris)
as melhores flores de outono para o seu jardim
Por que não dar um lindo toque inglês ao seu jardim? Essas flores são muito populares na Inglaterra. Além de lindas, elas são bem conhecidas por resistirem bem as mudanças de temperatura, mas é preciso regá-las com frequência para que mantenham a vivacidade.
5. Heléboros
as melhores flores de outono para o seu jardim
As ricas colorações de roxo e rosa podem ser apreciadas além do verão. Para um melhor resultado, plante-as na primavera. Vale a pena esperar. E então, até mesmo no outono você terá o deleite de apreciá-las.
6. Papoula-ornamental
Esta planta é oriunda de regiões mais frias como norte da Europa e dos Estados Unidos, e é bem popular na Islândia. Se você plantá-la na primavera, vai ver o seu auge no outono e principalmente no inverno, já que é uma flor que gosta de temperaturas baixas.
7. Nemesia
As cores vivas e fortes que são típicas da nemesia podem ser mantidas durante todo o outono, especialmente onde há bastante solo de boa qualidade. Tudo que você precisa fazer é certificar-se de mantê-la afastada de ervas daninhas ou outras que podem manchá-la. Desta forma, você pode prolongar o comprimento da flor.
8. Couve ornamental
Além de linda, esta couve tem um diferencial: à medida que o tempo fica mais frio, as cores ficam ainda mais vivas, lindas e intensas. Mas atenção: embora pertença à família das couves, esta é única e exclusivamente decorativa e nunca deve ser consumida.
9. Boca-de-dragão
Além de linda, esta planta tem duas grandes vantagens: você pode vê-la durante todo o outono e o inverno. Tudo que você precisa fazer é deixá-la em um local bem iluminado e regá-la com frequência.
 
10. Amor-perfeito
Também conhecida como amor-perfeito-de-jardim e violeta-borboleta, pertence à família botânica da flor viola (item 2 deste artigo). São um pouco mais frágeis comparadas às outras aqui já citadas, por isso é preciso ter mais delicadeza na hora de cuidar delas. No entanto, todo esse cuidado vale a pena, porque elas proporcionam um lindo espetáculo de cores quando florescem.
11. Calêndula
A flor de calêndula pode ser encontrada nas cores laranja, amarelo ou creme, e dá um toque vibrante a qualquer jardim durante o outono. Embora possa suportar condições climáticas relativamente frias, ela exige muito sol, bom solo e água com regularidade.
12. Iberis
Essas flores também exigem um solo bem adubado para permanecer belas o ano todo. Costumam florescer tanto na primavera como no outono, dando ao seu jardim uma dose extra de charme e delicadeza.
13. Ciclame
Esta flor linda e sensual pode ser encontrada em diversas cores, do branco ao vermelho mais profundo. Cresce melhor em climas mais frios, por isso faz parte desta lista de flores outonais. Ela não gosta de luz solar o tempo todo, por isso deixe-a em um lugar onde o sol não bate com muita frequência.

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Posted: 06 May 2018 04:00 AM PDT
O matemático japonês Kokichi Sugihara criou mais uma ilusão de ótica que nos deixa completamente apavorados por não poder acreditar em nossos olhos
 

PARA TODOS OS PORTISTAS LEREM - 8 DE MAIO DE 2018


O elogio inesperado a Sérgio Conceição de um hooligan benfiquista romântico (por Um Azar do Kralj)

Vasco Mendonça diz que é tempo de olhar para o futebol com outros olhos e perceber que há coisas mais importantes, do que a bola. E nada é mais importante do que a relação entre um pai e os seus filhos


VASCO MENDONÇA, UM AZAR DO KRALJ
 


GUALTER FATIA
Há poucas semanas, minutos antes do clássico que decidiria o título, alguns adeptos presentes no estádio exibiram uma tarja que dizia “Maior que Portugal”. A minha costela de hooligan romântico exultou educadamente perante a actualização do conhecido slogan “O Maior de Portugal”. Assim sim. Inchem, amigos portistas e demais adeptos da modalidade. Nisto passaram-se alguns segundos e, tal como no sketch do Gato Fedorento, logo fui mandado parar pela polícia do bom senso. Que ímpeto expansionista foi este? Veia de descobridor ou ADN de taberneiro? Nem foi preciso soprar no balão: a taxa de bazófia disparou bem acima dos limites legais. Logo eu que me julgava imune à falta de noção, essa epidemia que tão bem descreve um dia passado no mundo em 2018.
Depressa caí em mim e olhei em redor para ver se alguém tinha reparado na minha figura vagamente triste. Percebi que ninguém tinha reparado. Felizmente a minha interpretação algo jagunça não chegara a abandonar as imediações do cérebro. Apressei-me a condenar o excesso algo bacoco da tarja, observando no entanto que o seu único defeito fora ter passado da ideia à execução. É um instante fatal que sempre separa a burrice da infelicidade, quiçá da boçalidade, que hoje se vê acometido pela vertigem das redes sociais. Imaginem que, nesse preciso instante, um amigo ou camarada adepto tinha interrompido para dizer “espera lá, isso talvez seja demais… fica antes o maior de portugal”. Mas nem sempre os correligionários estão lá para nos ajudar. O silêncio, que tantas vezes é de ouro, neste caso foi de lata, ou de bronze. A tarja acabou por ver a luz do dia. O clássico, esse, terminou como se sabe. Quer o destino que o Benfica esteja hoje em vias de acabar num indigno terceiro lugar. Há quem lhe chame crueldade, mas a crueldade não é, certamente, e a injustiça não acontece assim. É mesmo o karma. Um pentamelão.
No fundo, se todos nos limitássemos a guardar para nós pensamentos pouco inspirados ou inadequados, se nos limitássemos, porque não a partilhá-los com alguns correligionários capazes de compreender o contexto, talvez evitássemos eternizar tanta patacoada, ou lhes déssemos uma última oportunidade antes de passarem da má ideia à execução, o que nas redes sociais se traduz frequentemente em passar da intimidade à figura de urso. É como se caíssemos nas armadilhas montadas pelo nosso próprio cérebro, que se convence da importância ou da acutilância intelectual do que tem para dizer. Ainda que lutemos estoicamente contra isso, é quase sempre falso que tenhamos alguma coisa importante para dizer ao mundo. Estão à vontade para usar esse argumento contra mim.
Vem isto a propósito da reacção de milhares de benfiquistas nas redes sociais ao facto de ontem, em pleno Estádio do Dragão, o treinador campeão ter festejado na companhia dos que mais ama. Para quem não sabe, o Rodrigo é um dos cinco filhos de Sérgio Conceição e representa a equipa júnior do Sport Lisboa e Benfica. Foi vingando a tese de que um atleta do clube não poderia pisar assim o relvado do Dragão e eu pergunto: que adeptos são estes que condenam um atleta por querer estar com o pai num dos momentos mais importantes da sua vida? Será que esta gente tem noção dos limites do clubismo? É uma pergunta retórica. Está visto que não.
Por isso, apelo a um último reduto. Relembre-se o contexto, sem caridade nem ignorância, simplesmente com um pingo de humanidade. Sérgio Conceição perdeu o pai aos dezasseis anos de idade. Perdeu a mãe dois anos depois. É um de oito irmãos que, segundo ele, viveram dias muito complicados para fazer a sua vida funcionar. Não é difícil perceber porquê. Construiu uma família, linda por sinal. Tem cinco filhos. Agora coloquem-se no lugar de um filho educado por este pai. Eu posso não gostar do clube representado por Sérgio Conceição, posso reconhecer defeitos nos dirigentes do seu clube, quiçá até em alguns dos seus adeptos, mas, talvez por já ser pai de dois rapazes, sou incapaz de olhar para a imagem de Sérgio Conceição com a sua família, conhecendo a sua história de vida, e não ficar comovido. É que nem me passou pela cabeça criticar o filho dele.
Custa-me perceber como é que chegámos aqui. Neste caso, trata-se de uma comoção que deve tanto ao respeito pelo homem quanto à felicidade associada à conquista de um título nacional. Não deveríamos ter que ser adeptos do Futebol Clube do Porto para ver ali um homem que, goste-se ou não, trabalhou que se desunhou para chegar onde chegou. Não deveríamos ter que ser adeptos do Futebol Clube do Porto para conseguir reconhecer a importância simbólica daquele momento, mesmo que a contra-gosto clubístico. Como os bons entendedores nem sempre entendem meias palavras, Sérgio Conceição fez questão de explicar, ainda na noite de sábado, quando dedicou a vitória aos seus falecidos pais, momentos antes de deixar que a emoção levasse a melhor. Neste caso, fez bem em não guardar para si.
Estou confiante de que há em todos os adeptos incapazes de ver isto uma réstia de bom senso ou decência que acabará por imperar sobre as suas costelas de hooligan. Escusam de dizer que pensaram melhor e que agora concordam. Basta guardarem para vocês. Quanto ao Benfica, se quiser ser maior que Portugal, terá que avançar legalmente com vista à definição de um território independente. A tarefa não se antevê fácil. Talvez seja melhor começarmos por ser maiores que o Porto - dentro de campo, onde muitos de nós se comoveram pela primeira vez, de felicidade ou tristeza.


Recolhido através de TRIBUNA EXPRESSO, hoje dia 8-5-2018

ANTÓNIO FONSECA

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