sexta-feira, 2 de março de 2018

O JOGO

Novos Estudos Indicam Possível Cura da Doença de Alzheimer

Uma boa notícia nos estudos relacionados ao tratamento da doença de Alzheimer: em experimentos realizados em rato de laboratório, pesquisadores conseguiram melhorar a função cognitiva dos animais combatendo as placas amiloides, que desencadeiam a doença. Nesse estudo, foi comprovado que a função cognitiva dos camundongos melhorou de forma significativa com a redução dessas placas, que destroem neurônios cerebrais e desenvolvem o Alzheimer. Isso essencialmente reverteu a condição. Além disso, além da redução de placas que prejudicam a comunicação entre células cerebrais, os camundongos também experimentaram melhora cognitiva. 
 
Ciência pode ter encontrado cura para a doença de Alzheimer
As descobertas do estudo foram detalhadas no periódico científico Journal of Experimental Medicine pela equipe do Cleveland Clinic - Lerner Research Institute, nos Estados Unidos. Os autores alcançaram esses resultados gradualmente ao esgotar uma enzima que faz parte da formação das placas, conhecida como BACE1. 
 
E como é identificada a doença de Alzheimer em um paciente? Isso é feito através de um acúmulo anormal do peptídeo beta-amiloide, uma proteína que pode criar grandes placas amiloides no cérebro, um sinal revelador dessa doença incurável. A BACE1 ajuda a produzir o peptídeo beta-amiloide. Por essa razão, a inibição da enzima com medicamentos pode, em última instância, abrir portas para tratamentos efetivos de Alzheimer, interrompendo o avanço da doença.
Ciência pode ter encontrado cura para a doença de Alzheimer
Além disso, os pesquisadores também testaram a hipótese analisando um grupo de ratos que perdem a enzima BACE1 à medida que envelhecem. Os ratos que não tinham a enzima BACE1 tiverem perdas neurológicas; já aqueles que pararam de produzi-la permaneceram saudáveis. Para saber como esta nova composição genética trabalha contra a doença de Alzheimer, os pesquisadores juntaram camundongos saudáveis com outros já criados para desenvolver a enfermidade. Ao fazê-lo, eles descobriram que, embora as placas amiloides começassem a se desenvolver no cérebro dos animais, elas também desapareceram quando os ratos perderam progressivamente a enzima BACE1. 

No entanto, os autores explicaram que esse resultado promissor não vem sem ressalvas. Em primeiro lugar, o experimento só foi realizado em um tipo de rato, e como você pode imaginar, não há garantia de que ainda possam ter resultados comparáveis em seres humanos. Além disso, a BACE1 participa de muitos outros processos importantes no corpo, e as drogas que a destroem progressivamente podem causar sérios efeitos colaterais. 
Infelizmente, o tratamento da doença de Alzheimer é um processo difícil e que demanda muita atenção dos familiares do paciente. A recente descoberta ainda não é um milagre, mas pode ser o primeiro passo para a realização de um tratamento efetivo. Diante desses primeiros resultados, é um caminho que vale a pena ser seguido. 
Fonte: futurism

PELA POSITIVA

PELA POSITIVA


Posted: 01 Mar 2018 04:33 PM PST
Anselmo Borges
Anselmo Borges 

A história da humanidade é feita de êxitos e fracassos, avanços e recuos, conquistas e derrotas, guerras e algum tempo de paz, esperanças e ameaças.
A novidade das ameaças, hoje, é que são globais. Numa obra lúcida, acessível, L"Humanité. Apothéose ou apocalypse?, com contributos de pensadores de vários horizontes e dando uma panorâmica do que está em jogo no século XXI, J.-L. Servan-Schreiber, optimista quanto ao futuro, apresenta também algumas dessas ameaças, obrigando a reflectir. Sintetizo.

1. Aquecimento global. Uma ameaça que todos têm presente: o aquecimento climático. Apesar da oposição de Trump e de as medidas concretas não serem suficientes, cresce a consciência do problema, que é realmente dramático.

2. Excesso de população. E a questão é que o crescimento da população se dará sobretudo nas regiões mais pobres, desencadeando ondas de emigrantes a fugir da miséria. Por outro lado, o envelhecimento das populações trará problemas explosivos para a saúde.

3. A falta de água potável. Consequência inevitável da explosão demográfica em certas zonas do mundo, desencadeando guerras para o seu controlo.

4. Esgotamento haliêutico. Pensa-se que a pesca excessiva, consequência da predação marítima industrializada, já acabou com cerca de 90% dos peixes comestíveis nos oceanos.

5. Fome. À escala planetária seria possível em princípio alimentar a maior parte das pessoas, mas "alguns países demasiado pobres, com governos corruptos, sobretudo na África subsaariana, estão à mercê de uma conjuntura climática desastrosa ou conflitos que desorganizarão a sua cadeia alimentar".

6. Desertificação. A superfície dos desertos, que "já ultrapassa 25% das terras emersas", aumentará rapidamente por causa da combinação do aquecimento climático e da destruição dos solos férteis pela acção humana.

7. Miséria. 1,5 mil milhões de pessoas vivem hoje em condições inumanas. O crescimento ainda rápido da população fará aumentar o seu número nos países mais pobres. Nos mais desenvolvidos, "as crises económicas multiplicam os sem-domicílio-fixo".

8. "Favelização". Dentro de trinta anos, a urbanização atingirá 85% da população mundial, com a consequência de megalópoles não geríveis e massas de pessoas a viver em tugúrios insalubres.

9. Migrações incontroláveis. Já se pode antever na presente situação da Europa o que poderá vir a acontecer a nível mundial: com o excesso de população, o aquecimento global e a desertificação, vamos assistir a multidões de migrantes desenraizados e mal acolhidos por todo o lado.

10. "Democraturas" e populismos. Metade das nações não vive em democracia política, mas em regimes de "democratura" (junção de democracia e ditadura). Nos nossos países, "as derivas populistas, xenófobas ou policiais alimentam-se das crises migratórias e dos temores de pauperização entre as classes médias".

11. Terrorismos. Prosseguirão de modo metódico matanças indiscriminadas por terroristas desesperados. "O sentimento de insegurança dá a volta ao mundo e intensifica regressões políticas."

12. Disseminação das armas de massa. "Armas hiperdestruidoras, nucleares e biológicas, tornam-se cada vez mais fáceis de fabricar." Podemos, pois, antever chantagens de mafiosos e fanáticos, ao lado do terrorismo actual.

13. Holocausto nuclear. A possibilidade de aniquilação da humanidade está cada vez mais presente. Suponhamos armas nucleares nas mãos de grupos terroristas e proliferação nuclear em países instáveis.

14. "Singularidade" tecnológica. É toda a problemática do transumanismo e do pós-humanismo, com as NBIC (nanotecnologias, biotecnologias, inteligência artificial, ciências cognitivas, ciências do cérebro) e a IA (inteligência artificial) forte - voltarei proximamente à questão. "Cientistas sérios anunciam que, antes de meados do século, o poder das máquinas interconectadas escapará aos humanos. As consequências, até agora imprevisíveis, poderiam constituir a mais global das ameaças, mas também a entrada numa era de potencialidades ilimitadas para o bem-estar da espécie. Uma e outra são possíveis, pois cair-se-ia de repente no totalmente inexplorado."
Nestes domínios, "a distância entre o poder fulgurante das tecnologias e a irracionalidade dos que dele dispõem constituirá o perigo dos perigos".

15. O ogro chinês. O centro de gravidade da humanidade vira-se para o Oriente, com a China a tornar-se em breve a primeira potência mundial. Consequências?

16. O fim do trabalho. Entre outras consequências das novas tecnologias - pense-se na robotização crescente -, quem tem pensado verdadeiramente no que vai significar uma sociedade sem trabalho? O que antes poderia ser um sonho - viver sem ter de trabalhar - pode tornar-se um pesadelo. "Realizar uma vida sem emprego remunerado e sem deprimir exigirá tesouros de inventividade social. E um pôr em causa fundamentos da nossa ética. Este poderia ser o maior desafio das democracias no século XXI."

17. Défice de sentido. O humanismo vive hoje confrontado com um duplo desafio: o animalismo e o pós-humanismo. Desgraçadamente, "a ciência agora progride à velocidade da luz enquanto a sabedoria e o bom senso quase nada avançaram desde há cinco séculos."

Frente ao monopólio da razão instrumental, com o materialismo e o consumismo, e o vazio existencial criado pela falta de sentido, questão decisiva para o futuro é a do debate à volta da finalidade humana e da transcendência.
Posted: 01 Mar 2018 04:30 PM PST
Georgino Rocha

Georgino Rocha


Jesus não pára de surpreender. Tal é a vontade de dar a conhecer a novidade de que é portador e, neste domingo, se condensa na singular relação com Deus que se realizará no seu corpo. Como bom judeu, vive a religião do seu povo, observa preceitos e tradições, vai ao culto na sinagoga, faz visitas ao templo de Jerusalém. Por meio destas atitudes, expressa a sua especial comunhão com Deus e solidariza-se com os fiéis devotos, examina o valor dos ritos e dá conta da incoerência de certos comportamentos humanos. Ouve os mestres a darem explicações da Palavra, a Torá e os Profetas, ousa fazer perguntas e vai construindo uma visão complementar, alternativa (Lc 2, 46-50).

“Aproximava-se a festa da Páscoa dos judeus e Jesus subiu a Jerusalém”, informa João o autor do relato que estamos a meditar; relato que surge após o episódio das bodas de Caná e antes da conversa com Nicodemos; relato que desvenda, ainda que suavemente, a novidade pascal que revestirá o seu corpo glorificado, o novo e definitivo templo de Deus. Os outros evangelistas colocam a cena da expulsão dos comerciantes e cambistas e da purificação do templo mais à-frente e realçam a sua relação com a prisão e o processo que se segue.

Os discípulos acompanham Jesus. São testemunhas da sua acção violenta, da sua interpelação veemente e acusatória. São testemunhas da verdade dos factos e fazem-se sua “memória”, após a ressurreição. “Quando Ele ressuscitou dos mortos, os discípulos lembraram-se do que tinha dito e acreditaram na Escritura e na palavra de Jesus”, esclarece o nosso texto. A memória dos discípulos é como que “activada” pelo Espírito Santo, o encarregado de fazer saber a verdade e avivar a relação experienciada e, mais tarde, potenciada pela nova situação. O evangelista escreve provavelmente nos finais do século primeiro, o que o leva a fazer a composição do texto não apenas com o que sucedeu, mas com factos históricos entretanto ocorridos e outros elementos provenientes das comunidades cristãs e das suas necessidades face às novas correntes culturais e religiosas.

A reacção de Jesus provoca uma onda de choques impressionante: Ao chegar, vê o “espectáculo” e liberta a emoção acumulada; faz um chicote e expulsa homens e animais; derruba mesas e espalha por terra o dinheiro dos cambistas; e, finalmente, dá uma explicação: “Não façais da casa de meu Pai casa de comércio”. E adianta depois: “Destruí este templo e em três dias o reedificarei”. Estava dado o maior choque e desafio. Estava dada a resposta provocadora aos chefes dos judeus que o haviam interpelado e pedido um sinal da autoridade para assumir tal atitude.

O templo de pedra, glória de Israel, casa de encontro do povo de Deus e centro da vida religiosa na cidade de Jerusalém e na diáspora, não apenas é limpo e purificado, mas substituído pelo corpo humano de Jesus, após a ressurreição. O corpo glorioso de Cristo faz-se presente no coração/consciência de cada ser humano, na comunidade cristã reunida em seu nome, na acção litúrgica, designadamente na celebração da eucaristia, na instituição da Igreja que serve a missão, no bem comum construído com o esforços de cada um/a, no cuidado das criaturas e da criação. Está presente com intensidades diferentes, mas reais. Vejamos duas que mais nos podem interpelar.

A consciência precisa de estar em sintonía com a verdade que liberta de complexos e culpas doentias, de acomodações fáceis e de “vozes de sereia”, de preconceitos e egoísmos, de outros vícios como nos lembra a 1ª leitura de hoje. A necessidade da limpeza é fruto de quem vive na poluição do tempo que marca o ritmo da história. Como as janelas da casa de família: A sujidade acumulada impede a visão clara do que está em frente e gera confusões tremendas e acusações injustas. Assim fazia a dona da casa que via a janela da vizinha a partir da sua cheia de poeiras e ciscos. Será muito aconselhado fazer uma visita à consciência e procurar a transparência desejada. E a verdade de Cristo iluminará a nossa vida.

A celebração da eucaristía em que a assembleia é reunida no amor de Cristo. Cada participante entra na nova dimensão que a tomada de consciência suscita e fomenta. Entra e é convidado a viver. A viver no silêncio que respeita os outros em oração e prepara o coração para a escuta da Palavra; silêncio que revela a atenção dispensada ao espaço sagrado em que se encontra e irradia a convicção profunda que brota do seu interior. Cada participante é convidado a fazer a experiência da felicidade de tomar parte na ceia do Senhor, de comungar. Muitos aceitam o convite. Outros vão adiando a resposta. Oxalá que por razões sérias. S. Paulo exorta os cristãos de Corinto, dizendo: Examine-se cada um antes de comungar; se o fizer indignamente, corre o risco da condenação (I Cor 11, 28-29). Que tal não nos aconteça, Senhor!

O Papa Francisco vem dedicando a catequese das quartas-feiras à liturgia da missa. Preocupa-o, e a nós também, a verificação da falta de familiaridade de muitos cristãos com a celebração: no seu conjunto e em cada parte, nos gestos e palavras, nos sinais e nos ritos. O programa pastoral da nossa Diocese pede-nos um esforço redobrado nesse sentido. Demos-lhe uma resposta positiva e manifestemo-la pelas nossas atitudes na celebração.

“Ide em paz e o Senhor vos acompanhe” é lema mensagem que acompanha o envio dos membros da assembleia dominical. A missão prolonga a alegria celebrada, a novidade vivida, a comunhão partilhada, o amor/caridade afirmado, a convivência reforçada. Vamos semear a paz resultante da experiência de fraternidade revigorada. E a novidade de Cristo brilhará no nosso estilo de vida e no cuidado da “casa comum” como nos lembra a mensagem da Cáritas, hoje, domingo que culmina a semana que mobiliza milhares de voluntários na recolha de bens para auxílio dos mais pobres, o rosto de Cristo necessitado.

FUTURISM

DIOCESE DO PORTO

Nº207 | março | 2017
DIA DIOCESANO DA JUVENTUDE
24 de março - Santuário de N.ª Sr.ª de La Salette






VIGARARIA DE S. JOÃO DA MADEIRA E OLIVEIRA DE AZEMÉIS
Apresentação pública e início da Visita Pastoral
No passado dia 23 de fevereiro, na paróquia de S. João da Madeira, foi iniciada a Visita Pastoral à Vigararia de S. João da Madeira e Oliveira de Azeméis. O Administrador Diocesano do Porto e os bispos auxiliares encontraram-se com jornalistas de órgãos de informação locais e regionais e estiveram na cerimónia de abertura com as 18 paróquias da Vigararia
Foi no Salão Paroquial de S. João da Madeira, na sexta-feira dia 23 de fevereiro, que teve lugar a apresentação pública e início oficial da Visita Pastoral à Vigararia de S. João da Madeira e Oliveira de Azeméis. Estiveram presentes o Administrador Diocesano do Porto, D. António Taipa, e os bispos auxiliares D. Pio Alves e D. António Augusto Azevedo.

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RENÚNCIA QUARESMAL
2018

"(...) Neste espírito, contributo penitencial, a nossa partilha, nesta quaresma será para o Fundo Solidário Diocesano e para apoio a um Orfanato das irmãs Marianitas, na Guiné Bissau."



ÓRGÃO DE SÃO LOURENÇO
2º ciclo de recitais
A igreja de S. Lourenço do Seminário Maior do Porto apresenta na quarta-feira, 07 de março, às 19h, um novo concerto do 2.º ciclo de recitais (2018) no seu órgão histórico.
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JORNADA DO
Apostolado da Oração

Dando cumprimento ao seu Programa anual, o Apostolado da Oração na Diocese do Porto promove, no próximo dia 10 de março de 2018, um encontro de oração e reflexão. Como de costume, a jornada terá lugar na Casa Diocesana de Vilar, com início pelas 10h, e terminará com a Eucaristia pelas 16h30. Será orientado pelo Padre Dário Pedroso, s.j., que abordará o tema proposto à Diocese para a caminhada Quaresma-Páscoa: «Movidos pelo amor que se entrega na cruz». Será – assim se espera – um dia enriquecedor e muito útil para o empenhamento cristão e apostólico dos que dele vão usufruir.

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INVENTÁRIO DE BENS CULTURAIS DA IGREJA
I Seminário Thesaurus
Realiza-se no Paço Episcopal do Porto, na segunda feira 12 março 2018 o “I Seminário Thesaurus: Inventário de Bens Culturais da Igreja”.

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SÍNODO DOS BISPOS
Papa quer que todos os jovens sejam protagonistas da preparação do próximo Sínodo dos Bispos
No Angelus do I Domingo da Quaresma, 18 de fevereiro, o Papa referiu que de 19 a 24 de março estarão em Roma cerca de 300 jovens vindos de todo o mundo para uma reunião preparatória do Sínodo dos Bispos que decorrerá no Vaticano em outubro deste ano 2018 sobre o tema: “os jovens, a fé e o discernimento vocacional”.
O Santo Padre pediu neste domingo a participação dos jovens mesmo que não venham a Roma no mês de março. Francisco quer “que todos os jovens possam ser protagonistas desta preparação”. Isso será possível através do site da Secretaria do Sínodo dos Bispos. Um “contributo” para “caminhar juntos” – disse o Papa agradecendo a participação dos jovens.

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