OBSERVADOR - MACROSCÓPIO - 30 DE ABRIL DE 2015

Macroscópio – Um longo fim-de-semana‏

Macroscópio – Um longo fim-de-semana

Observador, José Manuel Fernandes

 

 

30-04-2015

 

 Grupos

Para: antoniofonseca40@sapo.pt

 

Macroscópio

Por José Manuel Fernandes, Publisher

Boa noite!

 
 
Três dias de descanso. Mesmo para os que não dispensarem as comemorações do 1 de Maio. Mas, infelizmente, três dias que não trarão aquele bom tempo porque tantos anseiam. Por isso, e também porque esse tem sido um hábito recorrente do Observador, vou propor-vos uma conjunto de leituras próprias de quem tem mais tempo para a leitura – ou para aquilo que o online pode oferecer, formatos multimédia.
 
Regressemos então, de novo, à Constituição – ou, para ser mais preciso, à Assembleia Constituinte eleita a 25 de Abril de 1975. E para não dizerem que prometo sem c umprir, começo precisamente por uma produção multimédia do Expresso:Retratos da Constituinte: Eles mudaram o rosto do país. O semanário da Impresa reuniu algumas dezenas de deputados constituintes numa espécie de romagem da saudade ao hemiciclo onde trabalharam, batalharam e, em muitos casos, fizeram amizades. A reportagem desse encontro foi publicada no sábado passado, online e aberto a todos, onde temos seis vídeos que procuram fazer “o retrato de um ano de debates apaixonados e tensos, das ruas que viviam a revolução e de uma época que iria mudar a vida do país.”. São eles:

• Este r&aac ute;dio tem uma história que ajudou a mudar o país – a televisão não tinha então a importância de hoje, a rádio contava muito mais;
• Ventos de mudança – nunca nenhum deles for a deputado, agora contaram como aprenderam a sê-lo;
• A paixão dos argumentos – os grandes debates, a grande retórica;
• A força das ruas – a tensão entre a legitimidade dos eleitos e a legitimidade da rua, sempre prenhes de manifestações;
• Um novo tempo – o dia em que a Constituição foi votada;
• Ontem e hoje – os deputados de ontem falam dos tempos de hoje.

 
No Observador, para além de continuarmos a discutir a nossa Constituição, a de hoje e a de 1976 – não deixem de ler o texto de Gonçalo Almeida Ribeiro O bloqueio constitucional –, também continuamos a contar histórias da Constituinte. Miguel Pinheiro tem-nos recordado prestações inesquecíveis de alguns dos deputados de então:

• O deputado que queria destruir a Constituinte, Américo Duarte, da UDP;
• Os deputados do Frou Frou, Marcelo Rebelo de Sousa, do PSD;
• O discurso que enfureceu fascistas e comunistas, Miller Guerra, do PS
• Sophia contra o “supermercado de slogans”, Sophia Mello Breyner, do PS;
• O dia em que os comunistas pediram desculpa, Octávio Pato, do PCP;
• As provocações do “bandalho fascista”, Galvão de Melo, do CDS;
• Com 71 anos e pronto para a revolução, Henrique de Barros, do PS;
•  
• ou ainda As bocas da Constituinte: “Cala-te, ó florista!”, a propósito de uma discussão que envolveu Adelino Amaro da Costa, do CDS e A moda dos deputados que viravam as costas, sobre alguns episódios onde os deputados de uma bancada se levantavam em massa e saiam do hemiciclo.

 
A partir daqui salto para a imprensa internacional, debicando aqui e além, mas começando por uma entrevista de Michel Houellebecq ao El Pais que já tinha aqui guardada há uma semana: “La élite está asesinando a Francia”. É uma conversa em que o escritor não deixa em mãos alheias os seus créditos de provocador, nomeadamente quando se refere aos líderes políticos:
El caso más impresionante que conocí fue el referéndum de 2005 sobre la Constitución europea. Los franceses votaron claramente por el no. Y semanas más tarde el Gobierno lo hizo aprobar por vía parlamentaria. Es un desprecio muy claro a la democracia. Así que la hostilidad de la gente contra los dirigentes es muy fuerte, y eso en un momento de crisis económica y desempleo alto. Y tenga en cuenta que el paro en Francia es desempleo de verdad: no hay trabajo en negro, como en España o América Latina, y tampoco hay solidaridad familiar, eso desapareció. La gente está totalmente desvalida.
 
Na Europa, parece, há muita gente com medo do regresso dos animais selvagens, isto é, de espécies que há muito tinham desaparecido de territórios sobre-explorados pela agricultura (ou devastados por caçadores). Enquanto nós por cá nos preocupamos com o destino de alguns linces devolvidos à Natureza na região de Mértola, na alem&ati lde; Spiegel titula-se assim: Who's Afraid of the Big Bad Wolf? Fears As Predator Returns To Europe. Trata-se de uma entrevista com o biólogo italiano Luigi Boitani onde este defende que o regresso de alguns grandes mamíferos, como o lobo, não deve gerar medos, pois são os lobos que têm mais razões para recear os humanos. E explica porquê:
Wolves are curious, and it's quite possible that a wolf will occasionally approach a human settlement. It doesn't happen often, but it isn't unnatural behavior, either. A situation like that can certainly become critical, and it's perfectly justifiable to intervene and show the animal that people can be dangerous. Perhaps one reason the wolf is so fearless is that human beings have taught it to acquire such behav ior.
 
(A propósito, recupero um Especial do Observador, da Vera Novais, sobre o mesmo tema e bem interessante: Nos montes, há lobos e homens a lutar pela sobrevivência. Para além de que o cenário da reportagem é Montalegre, um belo lugar para nos perdermos num longo fim-de-semana como este.)

O Politico, um site que revolucionou a informação política nos Estados Unidos, sobretudo a forma como a actualidade de Washington passou a ser noticiada, acaba de se instalar na Europa para seguir a actualidade da União Europeia. Mas o seu trabalho não se fica pelos bastidores de Bruxelas, também mergulha na realidade dos diferentes países, por vezes com ângulos surpreendentes. É o caso desta reportagem, Italy’s rural villages are dying out. Aí se relata como “Emigration and natural calamities have left 6,000 villages abandoned, with another 15,000 on the brink.” O número impressiona, mas esta é uma realidade que também conhecemos em Portugal e em Espanha, onde até é possível encontrar aldeias inteiras à venda. Pelo preço de um T1 em Londres.
 
Agora uma boa notícia (julgo eu): não acredite nos que lhe garantem que fazer exercício não tem qualquer influência na perda de peso (o tempo de matar a barriguinha antes de descer ao areal estão à por ta…): The dodgy science behind the claim that exercise doesn’t help you lose weight. É um trabalho da Spectator que desanca no trabalho de três médicos ingleses aparentemente interessados em vender muitos livros e dar muitas consultas. E onde também se ataca a cobertura acrítica dada às suas ideias por boa parte da comunicação social. Até porque não é preciso ser cientista para perceber que o nosso modo de vida exige que demos alguma atenção ao exercício físico:
At work, we are less physically active than ever. Jobs in agriculture declined from 11 per cent to two per cent of employment in the 20th century while manufacturing jobs declined from 28 to 14 per cent. Less than one in five adults report doing any mo derate or vigorous physical activity at work. Outside of work, 53 per cent of us take part in no sports or exercise at all. You don’t need to be a social historian to see that Britons are leading increasingly sedentary lifestyles. Only a minority of households owned a car in 1965. Today, only a quarter do not.
 
Calma. Não é preciso ir a correr para o ginásio ou começar a treinar para a próxima meia-maratona cá da terra. Basta passar a andar um pouco mais a pé e subir mais uns lances de escada. Ou se não basta, ajuda muito. Meia hora por dia. Ainda lhe fica muito tempo para descansar e ler, como é sempre meu desejo.
 
Segunda-feira estarei de volta. 

 

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ANTÓNIO FONSECA

EL VENTANO - 30 DE ABRIL DE 2015

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01-05-2015

 

 Newsletters

Para: antoniofonseca1940@hotmail.com

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• 'A mi amigo Pablo': carta de Juan Carlos Monedero a Pablo Iglesias
• Monedero: "Los intelectuales solo pueden estar en política si están en la oposición"
• Tapas de mendigo a la plancha para los turistas, una solución para los pobres de Madrid
• Esto es un ejemplo que constata eso de estar como una cabra...
• Monedero deja sus cargos en Podemos y sigue como militante
• Monedero: "A veces nos parecemos a quienes queremos sustituir"
• Devaluaciones (salariales), parados y las soberanas tonterías de la patronal
• Los bomberos rescatan a Felipe González al quedar atrapado en una puerta giratoria
• Candidaturas ciudadanas se presentan en Madrid de la mano de Manuela Carmena y Ada Colau
• Machismo en el fútbol: "Eres una hija de puta que solo sirves para comer pollas"

'A mi amigo Pablo': carta de Juan Carlos Monedero a Pablo Iglesias Posted: 30 Apr 2015 11:19 PM PDT He dejado los cargos de dirección de Podemos con una sola intención: empujar con mucha más fuerza este proyecto. Sin los frenos de los órganos colegiados; sin las penurias de las organizaciones (también, y eso me lo pierdo, sin sus grandezas); sin el dogal de las urgencias electorales. Sin la ponzoña de los medios ni sus enredos que envilecen (Juan Carlos Monedero) Monedero e Iglesias Cuando fundamos Podemos, tres convicciones nos acompañaban que hoy, después de presentarle a Pablo mi dimisión de los cargos de dirección del partido, siguen intactas. No se nos han movido porque nos nacieron de muy adentro. Siguen firmes porque las cuidamos durante mucho tiempo, atendiendo a todos sus rincones, a sus promesas y también a sus riesgos. Son parte de nosotros porque, además de pensarlas, las sentimos, durante muchas noches, después de hacer La Tuerka, al salir de dar clase en nuestra Universidad, conversando con hermanos de aquí y de allá, compartiendo tranquilidad en medio de pinares.  Esas tres convicciones nos siguen orientando: la necesidad de decirle a los responsables de vaciar nuestra democracia que podían vencer, pero que no nos estaban convenciendo; la necesidad de construir un relato que terminara con la resignación a la que se invitaba a nuestro país; y la convicción de que para cambiar nuestra democracia teníamos que recuperar, junto a la inteligencia, la emoción, que teníamos que hablar con la misma voz con la que hablábamos todos los días, que teníamos que reinventar nuestras tradiciones para que todo el esfuerzo de nuestros mayores no se echara a perder. Teníamos a nuestro favor el motín de Esquilache que supuso el 15M. Vimos que ese era el punto de inflexión y siempre lo respetamos. Se trataba de convertir esa indignación social en indignación política. Lograr que el miedo cambiara de bando para que los sinvergüenzas a los que se les llenaba la boca de España y tenían el dinero en Suiza pagaran por todos sus desmanes. Contábamos con la grandeza de un tipo auténtico, con coleta, voz trenzada con el timbre de la gente de abajo y, sobre todo, con muchas ideas. Cuando Pablo me dijo: "¿nos lanzamos?", le contesté: "contigo, Pablo, me lanzo". Hoy he dejado los cargos de dirección de Podemos con una sola intención: empujar con mucha más fuerza este proyecto. Sin los frenos de los órganos colegiados; sin las penurias de las organizaciones (también, y eso me lo pierdo, sin sus grandezas); sin el dogal de las urgencias electorales. Sin la ponzoña de los medios ni sus enredos que envilecen. Recupero una voz que sólo me representa a mí mismo. Que no compromete sino a quien esté de acuerdo con mis errores y con mis aciertos, y que le quita a los que viven del infundio la posibilidad de achacar a nadie que no sea yo mismo mis opiniones. Voy a volver a recuperar mis cenas con Pablo para hablar de otras cosas que no sean las exigencias de la burocracia. Lejos de las intrigas de los medios. Pablo volverá a reventarme algún capítulo de Juego de Tronos que aún no habré visto y yo le voy a decir que cómo es posible que aún no haya visto la versión inglesa de House of Cards. Vamos a compartir el último libro que publique nuestro amigo Ramón Akal, va a hablarme de Perry Anderson, yo le insistiré con Boaventura de Sousa Santos. Vamos a reirnos, como hemos hecho siempre. Incluso hoy mismo que los dos estábamos rondando la tristeza por culpa de un mundo al que le falta empatía. Vamos a volver a ser los confidentes de ese otro mundo posible por el que vamos a seguir peleando. Los mercenarios querrán contar de una manera fea lo que no pueden entender. Hace mucho tiempo que renunciaron a vivir. Pablo es, además de una parte hermosísima de mi biografía, el secretario general del partido con el que voy a seguir luchando. Sabíamos que esto iba a ser difícil, que teníamos que enfrentar muchas mentiras, que el poder nunca iba a permitir sin recurrir a mil tretas que les sacáramos del Gobierno. En política, nunca he sentido tanta seguridad como cuando él está cerca, cuidando siempre a todos los que estamos en esta pelea. Quien no entienda esto no entenderá por qué Pablo Iglesias tiene el mandato de gobernar nuestro país. Hoy mismo seguimos en esta pelea. Pablo como secretario general en la Mesa Ejecutiva de Podemos. Yo, igualmente en Podemos pero en una nueva tarea. Pero no menos comprometido. Algo de mala conciencia me acompaña por no estar al lado de Pablo en un sitio tan ingrato como es la dirección de un partido. Me comprometo a trabajar el doble desde mi nuevo espacio. Y que ladren los que han perdido la capacidad de entender lo que significa la amistad. Seguimos creyendo, eso significa Podemos, que sin amor no se puede hacer política. Este Primero de Mayo, como tantos años, vamos a brindar Pablo, tú y yo,  con y por los trabajadores. Es un orgullo ser tu amigo. Gracias por todo lo que estás haciendo. Y por no dejarte vencer por tantas mentiras. Juan Carlos Monedero: 'comiendotierra.es/2015/04/30/para-mi-amigo-pablo/'

Monedero: "Los intelectuales solo pueden estar en política si están en la oposición" Posted: 30 Apr 2015 11:00 PM PDT "Los intelectuales realmente solo pueden estar en política cuando están en fuerzas de oposición; cuando están en posiciones de gobierno empiezan a tener una tensión que resuelven mal". Juan Carlos Monedero desgranó sus reflexiones junto al periodista Ramón Lobo, quien las metió en un libro. Estos son unos breves párrafos. La intelectualidad Desde Gramsci sabemos que todos somos intelectuales porque todos trabajamos con el intelecto, da igual dónde desempeñemos nuestra tarea. Lo que algunos tenemos es la función de intelectuales, que está lejos de ser soberbia. Si hoy he podido estar todo el día leyendo no es porque sea más listo que nadie, sino porque tengo la función de ser intelectual y por tanto tengo que leer todo el día. Eso me permite saber de unas cosas y no saber, obviamente, de otras. Lo que sí que está claro es que ser intelectual no me hace superior a nadie; eso lo tengo muy claro. Siempre he entendido que hay sabiduría en mucha gente que no ha tenido la posibilidad de estudiar y que te da muchísima luz. Cuando planteo que soy un intelectual lo que estoy diciendo es que tengo la función de ser un intelectual: dar clases, corregir los trabajos de mis alumnos, tener ese equilibrio para poder decir a un estudiante: "no vayas por aquí, ve por este otro lado, no opines moralmente, intenta ser objetivo, asume que no eres neutral pero que tienes que ser riguroso con los datos". Tengo que haberme adelantado a las lecturas de los alumnos, tengo que escribir libros y escribir en la prensa. Todo eso me concede una condición de intelectual con funciones de intelectual, que es lo que alguna vez he querido expresar, pero que en modo alguno quiero que se traduzca en un tipo de superioridad. Ya sabemos la frase clásica: hay imbéciles en seis idiomas. Intelectualidad y política Todo se ha convertido en una mercancía. El poder se ha especializado, ha tendido sus tentáculos por todos lados. La unión entre el poder político, el financiero y el mediático ha construido castillos impermeables en los que resulta casi imposible entrar o salir vivo. Puedes creer que vas a ser el caballo de Troya pero al final te convierten en uno más de los habitantes de la fortaleza. Que García Montero y Ángel Gabilondo se presenten como candidatos en Madrid es una excepción, no es habitual que un poeta o un académico se mezcle en política, y menos en estos tiempos. Los intelectuales realmente solo pueden estar en política cuando están en fuerzas de oposición; cuando están en posiciones de gobierno empiezan a tener una tensión que resuelven mal. Los mil ángulos del poder político para construir mayorías obligan a pactar con personas contrarias a tus ideas; puedes alcanzar pactos de entendimiento para construir la ciudad, pero suspendiendo las diferencias intelectuales que no se pueden conjuntar. El político tiene la capacidad de fragmentar su realidad y puede dejar cosas de lado; el intelectual no puede hacerlo, igual que no lo puede hacer tampoco el religioso. Tanto el intelectual como el teólogo que hacen política tienen que suspender una parte de sus convicciones. Cuando estás en la oposición el análisis y el diagnóstico coinciden con lo que piensas porque lo único que tienes son tus ideas. Eso explica por qué la izquierda ha estado tan peleada históricamente: discute sobre diagnósticos que llevan a caminos diferentes. La izquierda ha sido tan tenaz en esas discusiones ideológicas porque un mal análisis te conduce a lo que decía Yang Zhu en la encrucijada: "¿No es aquí donde medio paso en falso te lleva a miles de millas de distancia?". Esa eterna controversia en las filas del pensamiento emancipador acerca de las ideas lleva, en términos de broma, a crear el Frente Judaico de Liberación en clara confrontación con el Frente de Liberación Judaica. Las fuerzas políticas como Podemos, que estamos en oposición, hacemos un diagnóstico sobre lo que queremos construir; aún no caemos en la necesidad de suspender partes del ideario para sumar mayorías que puedes hacer un mayor énfasis en algunas cosas, dejar otras que reclaman mayor pedagogía para más adelante, pero si renuncias a entroncar con los referentes que contribuyeron a los cambios en nuestro país, quedas colgado en el vacío. Sería un pecado de adanismo que se pagaría caro, además de que sería injusto. El político negocia con los tiempos, mientras que los teóricos blasfeman ante las negociaciones. Es una contradicción de difícil solución, y es ahí donde tienes que optar por ser político o intelectual. En Grecia, un político pacta con un partido que piensa diferente en muchas cosas porque necesita una mayoría parlamentaria para sacar adelante objetivos que comparten. Un intelectual tiene dificultades para arrancar de su libro unas cuantas páginas y decir: "de momento, mi libro se ha quedado en esto". Solo en los procesos revolucionarios coincide lo que piensas con lo que haces. Por eso el ejemplo de Gramsci no sería equiparable. En el caso de Luis García Montero, esa contradicción se va a multiplicar. Creo que no se va a traicionar a sí mismo en tanto en cuanto IU sea una fuerza política sin posibilidades de gobernar, pero tan pronto como esa posibilidad aparezca en el horizonte, el intelectual va a tener que dar paso al político. Eso deja muchas cicatrices. Intimidad y ataques Es verdad que nuestro país tiene un déficit de cultura democrática muy fuerte. Te puedes encontrar en un avión con un par de niñatos que se creen con derecho a imprecarte o a grabarte con un móvil. Luego está también la propia efusividad de nuestro país, que genera lo contrario. Vas a cenar a un sitio y te tienes que levantar diez veces a hacerte fotos con gente a la que le hace ilusión tomarse una foto contigo. El anonimato tiene un punto positivo, de poder encontrarte más contigo mismo. Parece que si eres un personaje público el precio a pagar es que los demás no te respeten, y eso es algo que tenemos que recuperar. Estar en política no significa que la gente tenga derecho a meterse en tu intimidad, como me ha ocurrido. En estos meses horribles me he encontrado con situaciones propias de un Estado policial, como que vayan a la facultad con cámaras ocultas para intentar sacar algo contra mí. Doy clase cada año a doscientos, a cuatrocientos estudiantes; es fácil que alguno haya tenido algún conflicto conmigo porque le suspendí, le caigo mal o no está de acuerdo con algo. La manera de actuar está encanallada. La mala fe de esos medios es evidente. Pero a ellos les resulta irrelevante. Mentiría si dijera que me es indiferente, porque si hay algo que siempre he detestado es el cinismo. Siempre he dicho que había mucho sesentayochista que tenía metástasis de cinismo. Creo que el cinismo es la estratagema de gente inteligente pero cobarde para evitar asumir sus responsabilidades. Como no soy nada cínico, he de reconocer que no tengo la costra para que todos estos ataques me sean indiferentes. Me he dado cuenta de que toda esta batería de agresiones no tenía nada que ver conmigo. Si antes no me atacaban y ahora lo hacen es porque he formado Podemos, no porque haya abierto una empresa, realice investigaciones, estudie o trabaje en la universidad. Ninguno de esos ataques había tenido lugar antes. Suceden ahora porque soy una de las caras conocidas de Podemos. Me he encontrado de repente con que era un personaje en el que no me reconocía. Un personaje que, en esa batería brutal de ataques, falseaba su currículum, cuando eso es la fe de vida de un profesor. Cuando ves estos comportamientos tienes que pensar que no solo ha desaparecido la ética periodística, sino también la inteligencia. Cuando me encontraba con ese retrato me daba cuenta de que se trataba de un ataque en toda regla; conspiraban para acabar conmigo, no porque todos formaran parte de una conspiración, sino porque la propia podredumbre de nuestra sociedad, la neoliberalización de los medios de comunicación, la astucia de la razón pervertida, que diría Hegel, hace que centenares de periodistas estén buscando cualquier noticia que ayude a intentar tumbarme porque les da espacio en sus periódicos o en sus televisiones. Aunque su voluntad no sea la de cumplir una orden que hayan recibido, aunque nadie se lo haya pedido, en el fondo colaboran en esa dirección. Necesitaría tener la costra muy dura para no haberme resentido del golpe. Claro que lo he sentido, y eso me ha llevado a hacer una reflexión personal fuerte sobre si merece la pena. Seguir Hay gente que se la está jugando en muchos sitios por cosas similares y recibe tanto o más castigo que yo. A mí me amenazan, me presionan para que me expulsen de la universidad, para que Hacienda me sancione, para que me acusen de delitos de fraude fiscal, blanqueo de dinero, financiación ilegal de un partido, falsedad en documento público... El grueso del ataque busca destruirme personalmente. Pero hay gente que se la está jugando de verdad en este país por decencia; que pierde su puesto de trabajo, que la echan de la judicatura, de la fábrica, que le impiden ascensos en los lugares donde trabaja. Si tiro la toalla no estaré a su altura. Al mismo tiempo, me pregunto si una persona que no quiere ser político, que no tiene la voluntad de ocupar ningún cargo, que lo que está deseando es regresar a su trabajo, tiene que sufrir todos estos ataques de un sistema agonizante, que nos está golpeando en sus últimos estertores. Si merece o no la pena es una reflexión que tengo abierta. Fuente: 'eldiario.es/politica/imagen-bueno-malo-Varufakis_0_382862707.html'

Tapas de mendigo a la plancha para los turistas, una solución para los pobres de Madrid Posted: 30 Apr 2015 10:00 PM PDT Lástima de Madrid, tan preciosa para los turistas, engalanada con sus exquisitos puestos de artículos taurinos, muñecas de trapo vestidas de sevillana, carteles para estampar el propio nombre entre los de diestros legendarios con un huevo menos por cornada (Maruja Torres) Esperanza Aguirre es como una matrioska rusa, una muñeca que contiene muchas otras en su interior. Sólo que la candidata a alcaldesa de Madrid por el Partido Popular las despliega todas por fuera, y a cuál más horripilante. Espe la Pizpireta sonríe, bizqueando con las pestañas cruzadas como maquillada por Tele5, y suelta chascarrillos; Espe la Letal se carga la medicina pública y a los servicios médicos progresistas; Espe la Milagrosa sobrevive a tumores y atentados, y se muestra en público con sangre en las sandalias como si, licuándose, sus ofídicas venas manaran prodigios; Espe la Amnésica, que reniega de los corruptos a quienes antes cobijó, y se sacude el manto protector como si tal cosa. Espe la Ocurrente que siempre encandila a los periodistas, esos pardillos a quienes no les importa informar a las víctimas de quien les entretiene; Espe la Intrépida, que desafía a la autoridad llevándose por delante a sus representantes del orden; Espe la Chulapona ensofada, versión puesta al día de Tele5 en la calle de la oligarquía política. Oxigenada y en jarras, ya que nuestra dama no es de hierro, es de cuero en la lengua y cuchillas en los sobacos. Pero todas las Aguirre, con ser nefastas porque representan lo peor de esta España en estado permanente de pandereta, son algodón de azúcar, churros de feria, bocata de calamares en comparación con la última muñeca que no es sino la primera, la original, la que siempre asoma a su mirada cínica. Espe la Depredadora, la Lepenista de cuna alta, Espe la crecida a imagen y semejanza de la ciudad hortera en que ella misma y los suyos han convertido a Madrid desde que compraron los votos tránsfugas, una capital del reino felizmente cautiva de su propia ignorancia. Vivan las caenas, que son Chanel. Abalorios para festejos, farolas con miriñaque, bodas reales, calesas mentales. Barrida de mendigos. ¿Has dicho mendigos? ¿Personas? Personas no, mendigos: extranjeros, pobres. Malos, en definitiva: la prueba viviente de que Dios castiga, y el capitalismo más, a quien no está dotado para los negocios. Hace muchos años, en un telediario, tuve un atisbo de su maldad social e incluso fraternal. Iba doña Aguirre en el cortejo electoral de su comadre y correligionaria María San Gil, entonces severamente amenazada por ETA y obligada a llevar una vida espantosa. Espe la seguía por las calles de Donostia. Indiferente a todo, mientras la otra levitaba pepinillos porque la aristócrata había ido a apoyarla, la señora Aguirre contemplaba de reojo los finos escaparates con los últimos modelos de la carísima y conservadora moda donostiarra, y sonreía. Sonreía para sí, como si su regocijo fuera más allá de los trajes de chaqueta y los collares de tres vueltas. Como si lo supiera, como si estuviera segura de que su crueldad superaría todos los obstáculos: no podrán con nosotros. Con ella. Lástima de Madrid, tan preciosa para los turistas, engalanada con sus exquisitos puestos de artículos taurinos, muñecas de trapo vestidas de sevillana, carteles para estampar el propio nombre entre los de diestros legendarios con un huevo menos por cornada. Tal vez la idea mejor sería ponerles la tapa de mendigo a la plancha, en las terrazas de la plaza Mayor y alrededores. Eso sí que resultaría un hallazgo. Oreja de mendigo a la plancha con picadillo de ajo y perejil. Qué momento para relajarse y que llegue la tuna. Estremece pensar que una mujer ilustrada, gran mujer, ciudadana cabal como Manuela Carmena pueda perder ante semejante ectoplasma. No lo permitáis. Maruja Torres: 'eldiario.es/zonacritica/Aguirre-ectoplasma-cesa_6_382571765.html'

Esto es un ejemplo que constata eso de estar como una cabra... Posted: 30 Apr 2015 02:30 PM PDT Las cabras se han ganado a pulso su fama como animales que van a su bola, y este ejemplar lo subrraya...

Monedero deja sus cargos en Podemos y sigue como militante Posted: 30 Apr 2015 11:44 AM PDT Monedero, con Iglesias y Errejón Juan Carlos Monedero, uno de los fundadores de Podemos, ha dimitido este jueves de su cargo en la dirección estatal como secretario de Proceso Constituyente y Programa,aunque no abandona el partido, en el que seguirá como militante sin responsabilidades orgánicas, pues es "la única formación capaz de traer el cambio", según ha afirmado. "Juan Carlos dimite después de cumplir con sus obligaciones como responsable de Programa", ha anunciado el secretario general de Podemos, Pablo Iglesias, quien ha añadido que "es algo enormemente doloroso para mí, no solamente es un compañero, es uno de mis mejores amigos y una figura determinante para nuestras biografías políticas y para Podemos". Monedero llevaba meses pensándolo, y ha dado el paso este mismo jueves, instantes después de entregar el programa marco que la formación presentará el próximo mes de mayo. En su entorno opinan que el profesor Monedero no se ve como diputado ni como dirigente orgánico, y se siente más cómodo manteniendo un perfil académico como pensador y analista político. Iglesias ha señalado que "desde hace meses vengo hablando con él que de alguna manera nuestra organización se quedaba estrecha para él. Quizá Juan Carlos no es hombre de partido. Juan Carlos es un intelectual que necesita volar y quizá formar parte de órganos de dirección de formaciones políticas no siempre es compatible con que alguien como él pueda desplegar las alas" "No comparto algunas de las reflexiones que ha hecho Juan Carlos, como las de esta mañana, pero eso no cambia que sean reflexiones enormemente valiosas. Juan Carlos Monedero es imprescindible para mí y para nosotros como formación política. Necesitamos ese aguijón, necesitamos a Juan Carlos volando, con mucha más libertad para hacer lo que hace mejor, que es poner el dedo en la llaga con una habilidad que pocos tienen", ha añadido. Monedero ha asegurado que no se va a ninguna parte, que seguirá elaborando sus aportaciones en el proyecto político que inició con Iglesias y otros colegas, y cree que su dimisión no va tener efectos en los resultados de las autonómicas del 24.

Monedero: "A veces nos parecemos a quienes queremos sustituir" Posted: 30 Apr 2015 08:10 AM PDT El secretario de Proceso Constituyente de Podemos, Juan Carlos Monedero, ha dicho este jueves que su partido "tiene que dejar de mirarse en espejos que no son los suyos" porque considera que cuando una fuerza política entra en la "vorágine" y en "el juego electoral" hay "peligro" de acabar siendo "rehenes del Estado". En declaraciones en Radiocable, Monedero ha señalado que Podemos está incurriendo en problemas típicos de los partidos tradicionales y el tiempo de que dispone para reunirse con los ciudadanos va siendo menor. Según Monedero, para Podemos ahora "es más importante un minuto de televisión", que un asunto que forma parte de la "estrategia colectiva" del partido, pero que él entiende que "es pan para hoy y hambre para mañana". "Podemos tiene que dejar de mirarse en espejos que no son los suyos, y para eso tememos que quitarnos las telarañas de las urgencias de la 'partidocracia'", reflexionó el número tres de Podemos. "La política tiene reglas y compañías que quiero lejos de mí. Cuando me preguntan si no sabía dónde me metía, contesto que no", ha dicho. "Esta política de partidos es un reino donde falta la verdad y a menudo la compasión" y "se convierte en un mercado de codiciosos", ha opinado. Monedero entiende que Podemos está entrando en un juego de poder que no le gusta. "Yo soy más de Galeano que de Juego de Tronos", añadió al referirse a la creciente importancia que otorga el partido de Iglesias a la serie de televisión. A la pregunta de si se siente engañado, aseguró que "totalmente", pero por la "concepción general" de la política. "Mi partido es lo más decente que hay. Yo creo en la política, es algo que nace para superar toda esta idea que ha de ser necesariamente tóxica". "Eso no quita de que a veces nos parezcamos a quienes queremos sustituir, y eso es una realidad. La política de partidos es ingrata, al lado de la máquina de triturar papel, se tritura bondad. Cuando un intelectual se mete en política, ha de medir el tiempo. Podemos debe recuperar la frescura que nos llevó a nacer. Pablo tiene la virtud de representar el conjunto, su magia es mantener ese equilibrio", concluyó. Entrevista completa (a partir del minuto 7:25)

Devaluaciones (salariales), parados y las soberanas tonterías de la patronal Posted: 30 Apr 2015 07:52 AM PDT La cuestión es bastante simple: cuando se produce una fuerte crisis económica, un país devalúa su moneda para aminorar el coste de su deuda y aumentar su crecimiento. Eso es lo que hizo España en anteriores crisis. Pero, ¿qué pasa cuando no puedes devaluar la moneda porque esa decisión no está en tu mano? Pues que en lugar de devaluar la moneda, devalúas los salarios. ¿Y cómo se logra bajar los salarios? Simple y directo: despidiendo a cientos de miles de trabajadores que, automáticamente, aceptan menores ingresos para lograr volver al mercado. Así que sobran las melifluas declaraciones sobre los pobrecillos parados que prefieren trabajar solo unas horas a no trabajar ninguna y a los que nadie escucha. Por supuesto. Siempre ha sido así. Por eso precisamente nacieron los sindicatos: para impedir que la gran debilidad de los que no tienen trabajo haga que acepten cualquier salario y cualquier condición laboral. Eso en el lenguaje antiguo se llamaba explotación. Los salarios en España son actualmente entre un 25 y un 30% inferiores a la media de los otros países de la Unión Monetaria. En España se cobra unos 15 euros por hora y la media europea está en unos 21. Es verdad que en otros países, como Holanda, existe un alto porcentaje de trabajos parciales, que no cubren una jornada completa. Sucede que con esos trabajos de relativamente pocas horas, los holandeses cobran más que muchos españoles por la jornada completa, lo que hace, sin duda, que se sientan mejor. En fin, es probable que no quede más remedio que soportar la devaluación salarial. Lo que no hay por qué aguantar son las soberanas tonterías de algunos de los representantes empresariales de este país. Soledad Gallego-Díaz: 'cadenaser.com/programa/2015/04/29/hoy_por_hoy/1430271637_759420.html'

Los bomberos rescatan a Felipe González al quedar atrapado en una puerta giratoria Posted: 30 Apr 2015 04:39 AM PDT Los bomberos de la Comunidad de Madrid han auxiliado esta mañana al expresidente del Gobierno, Felipe González, que se había quedado atrapado en una puerta giratoria de la sede de Gas Natural. González ha tenido que esperar más de dos horas dentro de la puerta atascada mientras numerosos ciudadanos le observaban a través de los cristales y le señalaban con el dedo. “No pasa nada, esto es muy común y no hay que llevarse las manos a la cabeza”, iba diciendo el exlíder socialista mientras esperaba la llegada de los bomberos. “No entiendo por qué se le ha abierto a él y a los demás no”, explicaba el jefe de bomberos, que ha estado un buen rato forcejeando sin éxito. Finalmente, ha sido necesaria la implicación de numerosos voluntarios que, haciendo presión, han logrado forzar la puerta permitiendo así que González saliera abrumado de Gas Natural, según informa El Mundo Today sin contrastar los hechos. “Estas puertas giratorias las carga el diablo. Deberían prohibirlas definitivamente y yo ya avisé de esto”, ha sentenciado el líder de Podemos, Pablo Iglesias, muy preocupado por el incidente de González. “De verdad, yo llevo diciendo lo de las puertas giratorias mucho tiempo”, ha reiterado. “Hay que acabar con las puertas giratorias”, ha repetido. Viendo que se había quedado atrapado en su propio discurso, los bomberos han tenido que actuar también para rescatar a Iglesias, que se negaba a ser interrumpido.

Candidaturas ciudadanas se presentan en Madrid de la mano de Manuela Carmena y Ada Colau Posted: 30 Apr 2015 02:15 AM PDT Candidaturas ciudadanas a las municipales de diversas ciudades celebrarán el próximo miércoles un acto de presentación en Madrid, que contará con la asistencia de Manuela Carmena, candidata por Ahora Madrid y Ada Colau, de Barcelona en Comú, además de Pedro Santisteve (Zaragoza en Común), Isabel Torralbo (Malaga Ahora), Xavi Matilla (Terrassa en Comú) y Xulio Ferreiro (Marea Atlántica). "Por primera vez, en multitud de municipios, vamos a encontrar papeletas con siglas, logos, nombres de candidatas y candidatos que nunca antes habíamos visto. Son las candidaturas candidaturas de cambio construidas por la gente", señala la nota de la convocatoria. El comunicado añade que estas candidaturas, que tienen nombres distintos en cada territorio, "tienen algo en común: todas ellas se sienten parte y quieren participar de un proceso de cambio social y político, de una autentica revolución democrática que lleva años en marcha y que llega ahora a los ayuntamientos". La nota recuerda que "han sido el resultado de procesos amplios de confluencia de ciudadanos y ciudadanas, de organizaciones sociales, de plataformas ciudadanas y también de algunos partidos... Toda esta confluencia, que aporta una enorme experiencia y diversidad, se une y pone en común lo mejor de sí para llegar a las instituciones y convertirlas en lo que siempre debieron ser: el lugar donde se representa la voluntad de la gente y donde se defiende el bien común"

Machismo en el fútbol: "Eres una hija de puta que solo sirves para comer pollas" Posted: 30 Apr 2015 02:37 AM PDT "Eres una hija de puta, solo vales para limpiar lavabos"; "vas a ser tonta toda la vida"; "te tenemos denunciada, que está comprobado que solo sirves para comer pollas"; o "eres una gorda que no mueves el culo; te vamos a pegar por cargarte el partido, puta". Estos son algunos de los insultos que recibió una colegiada menor de edad en un partido de fútbol femenino disputado en Armilla, Granada, el pasado fin de semana, según ha denunciado el Sindicato de Árbitros. La muchacha sufrió al final del choque "las violentas reacciones de entrenador, jugadoras y aficionados" del equipo local, que la "increparon y trataron de agredir a la conclusión del partido", detalla dicho sindicato ateniéndose a lo reflejado en el acta. La árbitro señala que, tras expulsar durante el encuentro al técnico del equipo femenino del Arenas de Armilla, este la insultó desde la grada "animando al público" del estadio "para que siguieran insultando" y amenazándola. A la finalización del choque, añade, dicho entrenador "saltó desde la grada corriendo" hacia ella, "haciendo aspavientos con los brazos y gritando de forma agresiva" frases como "te vas a enterar, zorra", además de cortarle el camino hacia los vestuarios. Cuando iba a entrar en el vestuario, un grupo de aficionados que la árbitro identificó como locales le impidieron la entrada y empezaron a insultarle. Entre otros, le dirigieron comentarios como "eres una hija de puta, solo vales para limpiar lavabos"; "vas a ser tonta toda la vida"; "te tenemos denunciada, que está comprobado que solo sirves para comer pollas"; o "eres una gorda que no mueves el culo; qué te vamos a pegar por cargarte el partido, puta". Además, en el propio túnel de vestuarios dos jugadoras del Arenas le propinaron "tres empujones de manera violenta" que la estrellaron "contra la pared del túnel, teniendo que ser ayudada por jugadoras visitantes para que dicha acción cesase", y continuaron insultándole, relata la árbitro. Fuente: '20minutos.es/deportes/noticia/arbitro-menor-edad-violencia-sexista-granada-solo-sirves-comer-pollas-2446562/0/'

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