terça-feira, 31 de outubro de 2023

DIA MUNDIAL DAS CIDADES - 31 de outubro de 2023

 

Dia Mundial das Cidades

Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.

Dia Mundial das Cidades é um dia de comemoração anual das Nações Unidas realizado em 31 de outubro.[1] A comemoração global, realizada pela primeira vez em 2014, é organizada pelo Programa das Nações Unidas para os Assentamentos Humanos (UN-Habitat) em coordenação com a cidade anfitriã selecionada a cada ano.[2]

História

2021 Observação do Dia Mundial das Cidades na China em Xangai

O Dia Mundial das Cidades foi criado em 27 de dezembro de 2013 pela Assembleia Geral das Nações Unidas em sua resolução A/RES/68/239,[3] na qual a Assembleia Geral “decide designar o dia 31 de outubro, a partir de 2014, como o Dia Mundial das Cidades, convida os Estados, o sistema das Nações Unidas, em particular a UN-Habitat, organizações internacionais relevantes, a sociedade civil e todas as partes interessadas relevantes a observar e aumentar a conscientização sobre o Dia”.[2][4] O primeiro Dia Mundial das Cidades foi realizado em outubro de 2014.[5]

Um legado da Expo 2010 em XangaiChina,[6][7] o Dia Mundial das Cidades visa promover o interesse da comunidade internacional na urbanização global, impulsionar a cooperação entre os países para atender às oportunidades e enfrentar os desafios da urbanização e contribuir para o desenvolvimento urbano sustentável em todo o mundo.[8] O dia de observância está vinculado ao Objetivo de Desenvolvimento Sustentável 11, para tornar as cidades “inclusivas, seguras, resilientes e sustentáveis”.[9]

O tema geral do Dia Mundial das Cidades é Better City, Better Life (Cidade Melhor, Vida Melhor), e a cada ano é selecionado um subtema diferente e um local para sua comemoração global, para promover os sucessos da urbanização ou abordar desafios específicos resultantes da urbanização.[10][11]

Eventos anteriores do Dia Mundial das Cidades

AnoSubtemaLocalAnfitrião
2023Financiamento de um futuro urbano sustentável para todos[12]UscudarTurquia
2022Aja localmente para se tornar global[13]XangaiChinaNi Hong, Ministro da Habitação e do Desenvolvimento Urbano-Rural da China
2021Adaptação das cidades à resiliência climática[14]LuxorEgitoMoustafa Madbouly, Primeiro-ministro da República Árabe do Egito
2020Valorizar nossas comunidades e cidades[15]NakuruQuêniaJames Wainaina Macharia, representando o Governo da República do Quênia, Secretário de Gabinete, Ministério dos Transportes, Infraestrutura, Habitação, Desenvolvimento Urbano e Obras Públicas
2019Mudando o mundo: inovações e uma vida melhor para as gerações futuras[16]EcaterimburgoRússiaAleksandr Vysokinskiy, Prefeito de Ecaterimburgo
2018Construindo cidades sustentáveis e resilientes[17][10]LiverpoolReino UnidoJoe Anderson, Prefeito de Liverpool
2017Governança inovadora, cidades abertasGuangzhouChinaWang Menghui, Ministro da Habitação e do Desenvolvimento Urbano-Rural da China
2016Cidades inclusivas, desenvolvimento compartilhadoQuitoEquadorMauricio Rodas Espinel, Prefeito de Quito
2015Projetado para viver em conjuntoMilãoItáliaGiuliano Pisapia, Prefeito de Milão
2014Liderando transformações urbanas[18]XangaiChinaChen Zhenggao, ex-Ministro da Habitação e Desenvolvimento Urbano-Rural

Referências

  1.  «Africa: As Urbanisation Grows, Cities Unveil Sustainable Development Solutions» (em inglês). AllAfrica. Inter Press Service. 31 de outubro de 2019. Consultado em 9 de outubro de 2023
  2. ↑ Ir para:a b Nations, United. «World Cities Day: 31 October»United Nations (em inglês). Consultado em 9 de outubro de 2023
  3.  «68/239. Implementation of the outcome of the United Nations Conference on Human Settlements (Habitat II) and strengthening of the United Nations Human Settlements Programme (UN-Habitat)» (em inglês). United Nations. Consultado em 10 de junho de 2020
  4.  Otieno, Bonface (31 de outubro de 2019). «Kenya celebrates first World Cities Day»Business Daily Africa (em inglês). Consultado em 9 de outubro de 2023
  5.  Michael, Chris (31 de outubro de 2014). «The World Cities Day Challenge: so what is this thing anyway?»The Guardian (em inglês)
  6.  Yang Jian (29 de outubro de 2020). «World Cities Day focusing on community work»SHINE (em inglês)
  7.  Hou Liqiang (16 de outubro de 2020). «China to celebrate World Cities Day in Fuzhou»China Daily
  8.  Harrouk, Christele (2 de novembro de 2020). «On World Cities Day UN-Habitat Releases 2020 Report on The Value of Sustainable Urbanization»ArchDaily
  9.  «World Cities Day: Value communities, today and for the future»Modern Diplomacy. 31 de outubro de 2020
  10. ↑ Ir para:a b «Liverpool to host 2018 World Cities Day»Liverpool Express (em inglês). 12 de junho de 2018. Consultado em 9 de outubro de 2023
  11.  Panwar, Sanya (31 de outubro de 2018). «World Cities Day: 10 best cities around the world for young people»Hindustan Times (em inglês). Consultado em 9 de outubro de 2023
  12.  «World Cities Day 2023»urbanoctober (em inglês). Consultado em 9 de outubro de 2023
  13.  «World Cities Day 2022»urbanoctober (em inglês). Consultado em 9 de outubro de 2023
  14.  «World Cities Day 2021»urbanoctober (em inglês). Consultado em 9 de outubro de 2023
  15.  «World Cities Day 2020»urbanoctober (em inglês). Consultado em 9 de outubro de 2023
  16.  «As urbanization grows, cities unveil sustainable development solutions on World Day»UN News (em inglês). 30 de outubro de 2019
  17.  «Celebration of World Cities Day 2018» (em inglês). UNESCO. 5 de outubro de 2018. Consultado em 9 de outubro de 2023
  18.  Clos, Joan (17 de setembro de 2014). «We need to develop a new urban agenda – let's start on World Cities Day»The Guardian (em inglês). Consultado em 9 de outubro de 2023

Ligações externas




Dia das Cidades pela Vida

Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.

Dia das Cidades pela Vida - Cidades contra a Pena de Morte (Em inglêsCities for Life Day) é um movimento internacional, desenvolvido pela Comunidade de Sant'Egídio, para assinalar o aniversário da primeira abolição da pena de morte da História, que ocorreu no Grão-Ducado da Toscana, em Itália, no dia 30 de novembro de 1786 .

A Comunidade de Sant'Egídio entrou no corredor da morte, pela primeira vez, através de Dominique Green, um jovem afro-americano preso no Texas, que viria a ser executado através de injecção letal em 2004, após permanecer 12 anos no corredor da morte, sem que houvesse prova conclusiva da sua culpa. A sua história chegou ao conhecimento da Comunidade de Sant'Egidio através de uma carta publicada na imprensa italiana, gerando-se um movimento solidário, que originou um apelo a uma moratória universal da pena de morte, onde foram reunidas mais de cinco milhões de assinaturas em 153 países, criando uma moratória inter-religiosa e secular contra a pena de morte. Esse apelo foi entregue à Organização das Nações Unidas, na noite anterior da votação histórica, em onde foi aprovada a resolução A/RES/62/149, que rejeita a pena de morte como forma de justiça (2007).

Neste dia, como acto simbólico, a Comunidade de Sant'Egídio e Coligação contra a Pena de Morte (da qual a Anistia Internacional faz parte) convidam as cidades aderentes a iluminarem um monumento na cidade. Desde 2002, mais de 2 mil cidades no mundo, já se declararam "Cidades pela Vida" e estão empenhadas na abolição da pena de morte, tornando este dia numa ocasião importante para despertar a consciência e envolver as instituições na procura de um sistema judicial que não incite à morte e respeite a vida.

O Dia Internacional das Cidades pela Vida - Cidades contra a pena de morte constitui, juntamente com o Dia Mundial contra a Pena de Morte, em 10 de Outubro, a maior mobilização global moderna, com intuito de encontrar uma forma mais elevada e civilizada de justiça, capaz de finalmente renunciar à pena de morte.

Hoje, depois de vários anos de acções civis e esforços diplomáticos, há 141 países abolicionistas e 57 países que ainda mantêm a pena capital. Embora o número de execuções tenha diminuído nos últimos anos, ainda existem mais de 20 mil pessoas que vivem com a pena da morte pairar sobre suas cabeças.

Cidades lusófonas

Em Portugal, mais de 88 cidades já se declararam "Cidades pela Vida", contribuindo para a abolição da pena de morte em 85 países. Em Lisboa, o Arco da Rua Augusta é iluminado desde 2013.

Em MoçambiqueMaputoBeiraChimoioManjacazeMocubaMuedaNampulaPembaQuelimaneXai-Xai e Tete.

No Brasil: Rio de Janeiro, Porto Alegre (capital do Rio Grande do Sul) e São Paulo celebram.

Em Cabo Verde, somente a capital Praia.

Ligações externas

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DIA MUNDIAL DA POUPANÇA - 31 DE OUTUBRO DE 2023

 

Poupança

Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.
 Nota: Não confundir com Conta poupança, nem com Caderneta de poupança.
Depositar dinheiro em um cofrinho é uma estratégia antiga e frequentemente adotada para poupar.

Poupança ou aforro é a parcela da renda ou do patrimônio que não é gasto ou consumido no período em que é recebido e, por consequência, é guardado para ser utilizado em um momento futuro.

O conceito de poupança está intimamente relacionado com redução de despesas, em particular dos gastos recorrentes. No contexto de finança pessoal, poupar geralmente se refere à preservação do capital em aplicações de baixo risco (confrontando a segurança de manter o saldo em uma conta de depósitos contra aplicá-lo em um investimento financeiro, onde o risco é maior). Para a economia, poupança é um conceito amplo que se refere a toda receita não destinada ao consumo imediato.

Os meios utilizados para poupar variam de acordo com o objetivo e a experiência do poupador, mas consistem basicamente em manter uma quantia de dinheiro em uma conta de depósitos bancários, investir ou simplesmente guardar o montante em um local seguro. A poupança geralmente faz referência a valores monetários (dinheiro) por serem recursos que não sofrem obsolescência, no entanto, o termo não se limita apenas a eles e pode se referir a outros bens (como poupar arroz ou combustível, por exemplo).

Modelos psicológicos da poupança

Em 1936, Keynes defendia que o consumo tendia a aumentar com o aumento dos ganhos, todavia não se elevam em proporção desses ganhos. A poupança depende dos ganhos familiares, quanto maior forem os ganhos maior será a poupança. Segundo Keynes as pessoas com elevados ganhos tendem a ter elevadas poupanças. A Poupança dependia da boa vontade ou capacidade de cada indivíduo para poupar.

Em 1974, Katona procurou explicar as contingências do comportamento de poupança. Segundo Katona para explicar o fenômeno da Poupança é necessário ter em conta fatores como a idade, o agregado familiar, estabilidade financeira, situação profissional etc. A poupança depende por isso da interação entre personalidade do sujeito e o ambiente económico. Katona identificou três tipos de poupança:

  1. Contratual
  2. Discricionária
  3. Residual

Segundo o autor o modelo individual é transponível para o colectivo.

Em 1993, Vanh Veldhoven e Groenland baseados no modelo de Katona acrescentam a existência de variáveis socioeconômicas nos comportamentos de poupança, como:

  1. Clima econômico – crescimento, inflação, taxa de interesse, taxa de desemprego
  2. Informação econômica – média
  3. Contexto econômico pessoal – patrimônio, lucros
  4. Contexto institucional – sistema bancário e fiscal

A motivação para poupar consiste na precaução, na riqueza, compras futuras, investimentos e projetos para os filhos. Sendo sobre as despesas fundamentais, como as de alimentação que as pessoas tendem a realizar mais economias.

Para Brito[1] “Os conceitos de alugar, troca, doação ou venda de bens usados baseiam-se na ideia de que a utilização temporária e a transmissão a outras pessoas permitem poupar dinheiro e manter a fruição dos benefícios do produto. Do ponto de vista ambiental, reduzem a procura de novos produtos e, naturalmente, a necessidade de os fabricar, diminuindo o consumo de recursos naturais e as emissões associadas. A crise económica atual e a redução do rendimento disponível pode ser um catalisador da redução de consumo e da multiplicação com sucesso destes modelos de negócio”. Consequentemente, surgem casa vez mais empresas de aluguer de produtos ou venda em segunda mão, não só dedicadas aos adultos, como também às crianças, por exemplo aluguer de brinquedos. Assim, os pais poderão poupar dinheiro em brinquedos que são essenciais para o crescimento do bebé, mas que só servem para um tempo limitado.

Poupança e as crianças

Em 1986, van Raaij realizou vários estudos sobre os comportamentos de poupança e de consumo nas crianças. Tendo em conta várias variáveis como:

  • o modo como é apresentada a poupança às crianças;
  • as informações que contribuem para a construção das suas representações de poupança;
  • o papel dos pais;
  • a publicidade;
  • o papel dos pares.

Os estudos revelaram o papel fundamental dos pais e da publicidade no incentivo à abertura de contas bancárias e à representação que as crianças têm sobre a poupança. Defendia que papel dos pais assentava na preocupação de dar um futuro melhor aos filhos, e o incentivo à poupança era considerado um hábito muito positivo. Baseado no modelo de aprendizagem social, Van Raaij defende que a criança poupa porque é um comportamento socialmente correcto, sendo por conseguinte, recompensada relativamente aos seus objectivos.

Poupança no mundo

Em Portugal

Poupança esquecida das famílias

Com a abertura do mercado de crédito aos consumidores em Portugal, multiplicaram-se as formas de concepção de crédito, por parte das Instituições financeiras, cada vez mais competitivas num mercado cada vez mais transacionável e inovador, o que permitiu o desenvolvimento de instabilidade financeira, por parte das famílias, que se tornaram em alvos fáceis de endividamento.

Ao mesmo tempo que o crédito permite às famílias, dispor de um capital que não próprio imediatamente, também significa que se está a criar uma penhora futura, sem que, muitas vezes as próprias famílias, se apercebam disso. Também significa para as famílias, a possibilidade de poder usufruir de bens e serviços que numa determinada situação da vida façam sentido, sem que para isso se considere um possível endividamento futuro, dado o esforço acrescido de gestão financeira.

A necessidade crescente de poupança por parte das famílias, com a questão do sobre-endividamento está cada vez mais distante, dada a dificuldade acrescida em cumprir com os compromissos, que muitas vezes surgem associados a créditos, como por exemplo, o caso do Crédito Habitação.

No Brasil

No Brasil, é comum a falta de distinção entre o conceito de poupança, que é o acúmulo de capital para investimento, e a caderneta de poupança, que é uma forma de investimento disponível no país, sendo comum o uso indiscriminado do termo para referenciar ambos, visto que a caderneta de poupança é o investimento mais comum e tradicional no país.[2] No entanto, outros tipos de investimento, como o CDB, o RDB e fundos de investimento são opções comuns dos poupadores no Brasil.[2]

Ver também

Bibliografia

  • Barracho, Carlos (2001). Lições de psicologia Económica. Lisboa: Instituto Piaget

Referências

  1.  Brito, Carlos Melo (2014). Novos Horizontes do Marketing. [S.l.: s.n.]
  2. ↑ Ir para:a b Banco Central do Brasil (Abril de 2014). «FAQ - Aplicações financeiras». Consultado em 26 de setembro de 2014Cópia arquivada em 24 de outubro de 2013(... ) As aplicações mais comuns no mercado financeiro são a Poupança, o Certificado de Depósito Bancário (CDB), o Recibo de Depósito Bancário (RDB) e os Fundos de Investimento.


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