quarta-feira, 21 de dezembro de 2022

Xi Jinping pede "contenção" durante reunião com ex-presidente russo - 21 DE DEZEMBRO DE 2022

 

Xi Jinping pede "contenção" durante reunião com ex-presidente russo

História de Dina Dias • Há 1 hora
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Pequim, 21 dez (Lusa) - O presidente chinês, Xi Jinping, manteve hoje uma reunião em Pequim com o ex-presidente russo Dimitri Medvedev, na qual pediu "moderação" e "diálogo" no conflito na Ucrânia, informou hoje a agência Xinhua News.

Chinese President Xi Jinping visits Riyadh
Chinese President Xi Jinping visits Riyadh© Fornecido por Lusa

Dimitri Medvedev deslocou-se à China a convite do governante do Partido Comunista Chinês (PCC).

O presidente do país asiático sublinhou que a China "sempre manteve uma posição objetiva e justa" em relação à guerra na Ucrânia e "promoveu conversações de paz", ao mesmo tempo em que afirmou esperar que ambas as partes "resolvam as suas preocupações comuns no campo da segurança através de políticas".

Ainda sobre o conflito na Ucrânia, o ex-presidente russo destacou que "é muito complexo" e que o seu país está disposto a "resolver os problemas que enfrenta por meio de negociações de paz".

Na reunião, o presidente chinês manifestou a sua esperança de que os partidos que governam as duas potências – China e Rússia - “realizem um intercâmbio aprofundado sobre experiências de governação” e “aprendam uns com os outros” sobre o que implica a construção de um partido.

Da mesma forma, o líder chinês assegurou que as relações entre Moscovo e Pequim "têm resistido à prova das vicissitudes internacionais e sempre se desenvolveram de forma saudável e estável".

Por sua vez, Medvedev, que também é vice-presidente do Conselho de Segurança da Rússia, indicou que o seu partido quer "promover a cooperação de ambos os países em áreas como a economia, comércio, energia ou agricultura".

No encontro entre os dois, Xi Jinping pediu a Dimitri Medvedev que transmitisse as suas "calorosas saudações e votos de felicidades" ao presidente russo, Vladimir Putin.

A partir de hoje, Pequim e Moscovo realizam exercícios navais conjuntos nas águas do Mar da China Oriental, que durarão até 27 de dezembro.

Os exercícios, chamados de "Interação Naval" e que são realizados anualmente desde 2012, desta vez incluem tiro de artilharia e práticas de lançamento de mísseis, informou o Ministério da Defesa da Rússia.

Desde o início do conflito na Ucrânia, a China manteve uma posição ambígua durante a qual apelou ao respeito pela "integridade territorial de todos os países", incluindo a Ucrânia, e atenção às "preocupações legítimas de todos os países", em referência à Rússia.

Pequim declarou repetidamente a sua oposição às sanções contra Moscovo por "não terem base no direito internacional" e por "não resolverem os problemas".

DD // SB

Lusa/Fim

Foi eleito para o Congresso dos EUA e é agora acusado de mentir no currículo - 21 DE DEZEMBRO DE 2022

 

Foi eleito para o Congresso dos EUA e é agora acusado de mentir no currículo

História de SIC Notícias • Ontem às 23:31
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Dúvidas foram levantadas pelo jornal New York Times.

Foi eleito para o Congresso dos EUA e é agora acusado de mentir no currículo
Foi eleito para o Congresso dos EUA e é agora acusado de mentir no currículo© John Locher

Um congressista Republicano eleito nas intercalares de novembro é acusado de ter mentido amplamente no seu currículo, segundo o jornal New York Times, levando o seu oponente a exigir a sua renúncia antes mesmo de tomar posse.

Eleito pelo 3.º distrito do estado norte-americano de nova Iorque, George Santos reagiu através de um comunicado do seu advogado, Joseph Murray, dizendo que "não estava surpreendido por ter inimigos no New York Times a tentar difamá-lo".

Nessa investigação, o jornal revela que George Santos, filho de imigrantes brasileiros nascido em Queens, em Nova Iorque, e candidato abertamente homossexual, poderá ter mentido em vários pontos que referiu no seu currículo, como a obtenção de um diploma em finanças no Baruch College, em Nova Iorque em 2010, e passagens pelo Citigroup Bank ou Goldman Sachs Investment Bank.

Porta-vozes destas três entidades garantiram ao New York Times que não encontraram qualquer registo do novo eleito, que deverá tomar posse no início de janeiro.

O Baruch College confirmou à agência France Press (AFP) que não encontrou nos seus arquivos nenhum aluno chamado George Santos por volta do ano de 2010.

O diário nova-iorquino põe ainda em dúvida o funcionamento de uma associação de proteção animal, a 'Friends of United Animals', criada pelo ex-candidato, e considera ainda que a sua empresa de consultoria financeira, a "Devolder Organization", "é uma espécie de mistério".

Na declaração de contas à Câmara dos Representantes, apresentada em setembro, George Santos garantiu que a empresa lhe pagou um salário de 750 mil dólares e dividendos entre um milhão e cinco milhões de dólares (940 mil e 4,7 milhões de euros).

Mas, observa o NYT, o formulário não incluía "qualquer informação sobre clientes que possam ter contribuído para tais despojos, uma aparente violação da exigência de divulgar qualquer compensação acima de 5.000 dólares (4.710 mil euros) de uma única fonte".

"A verdade é que Santos mentiu totalmente aos eleitores (...) e não merece representar Long Island e Queens", reagiu o seu adversário democrata, Robert Zimmerman, derrotado nas eleições intercalares de 08 de novembro.

Zimmerman pediu a sua renúncia e uma “investigação imediata do Comité de Ética da Câmara dos Representantes, da Comissão Eleitoral Federal e do procurador”.

O perfil de George Santos

Em entrevista à Lusa a poucos dias de ser eleito, George Santos afirmou que foi atrás "de uma educação boa" que os Estados Unidos lhe proporcionaram, avaliando que conseguiu construir "uma carreira respeitável" no ramo financeiro, procurando agora dedicar-se ao serviço publico.

Um fiel apoiante do ex-Presidente Donald Trump, George Santos posicionou-se como tudo menos um candidato republicano convencional: jovem (34 anos), descendente de imigrantes nascido no seio de "uma família pobre" no bairro de Queens e homossexual.

Contudo, rejeitou rótulos, porque não "fariam diminuir os impostos dos eleitores".

O estado de Nova Iorque, considerado pró-democrata, viu vários dos seus assentos na Câmara dos Representantes mudarem para o lado Republicano, contribuindo para a sua estreita maioria na câmara baixa de Washington. Os democratas mantiveram a maioria no Senado.

Guterres "profundamente alarmado" com exclusão de mulheres afegãs das universidades - 21 DE DEZEMBRO DE 2022

 

Guterres "profundamente alarmado" com exclusão de mulheres afegãs das universidades

História de SIC Notícias • Há 3 horas
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António Guterres pediu ao regime talibã para "assegurar a igualdade de acesso à educação a todos os níveis".

Guterres "profundamente alarmado" com exclusão de mulheres afegãs das universidades
Guterres "profundamente alarmado" com exclusão de mulheres afegãs das universidades© Seth Wenig

O secretário-geral da ONU está "profundamente alarmado" com a decisão dos talibãs de proibir a admissão de mulheres nas universidades afegãs, disse na terça-feira um porta-voz.

António Guterres pediu ao regime talibã para "assegurar a igualdade de acesso à educação a todos os níveis".

"O secretário-geral reitera que a negação à educação não só viola a igualdade de direitos das mulheres e raparigas, como terá um impacto devastador para o futuro do país", disse Stéphane Dujarric, em comunicado.

O regime talibã proibiu na terça-feira, "até nova ordem", a admissão de mulheres nas universidades públicas e privadas de todo o país, anunciou o Ministério do Ensino Superior local, citado pela agência de notícias afegã Jaama Press e pela rede de televisão oficial Tolo.

O ministro da Promoção da Virtude e Prevenção do Vício afegão, Mohamad Khalid Hanafi, também precisou que a reabertura dos centros educativos, encerrados desde a chegada ao poder dos talibãs, "depende em grande medida da criação de um ambiente cultural e religioso decente".

Os talibãs têm sido criticados pelo encerramento dos centros educacionais e pela exclusão de estudantes do sexo feminino do ensino, num quadro mais vasto de medidas discriminatórias contra as mulheres, que as afastam de empregos.

Desde agosto que as autoridades impedem as alunas do ensino superior de regressarem às aulas, autorizando apenas os alunos.

Em fevereiro, o processo de reabertura das universidades terminou, na sequência da imposição da segregação por sexo nas salas de aula.

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