terça-feira, 15 de novembro de 2022

Ronaldo diz que donos do Manchester United "não querem saber" do clube - 15 DE NOVEMBRO DE 2022

 

Ronaldo diz que donos do Manchester United "não querem saber" do clube

SIC Notícias - Há 1 hora
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Declarações feitas na polémica entrevista a Piers Morgan.

Ronaldo diz que donos do Manchester United "não querem saber" do clube
Ronaldo diz que donos do Manchester United "não querem saber" do clube© Armando Franca

O jogador português Cristiano Ronaldo afirmou que os donos do Manchester United, Joel e Avram Glazer, "não querem saber" do clube.

As declarações do internacional português foram feitas na polémica entrevista concedida a Piers Morgan, na qual não poupou críticas ao Manchester United e ao seu treinador.

"Os donos do clube, os Glazers, não querem saber do clube", disse Ronaldo no mais recente vídeo da entrevista, que será emitida na íntegra esta semana.

"Quero dizer, [em relação ao] desporto profissional. Como sabes, o Manchester [United] é um clube de marketing. Eles vão receber o seu dinheiro através do marketing – do desporto, eles não se importam realmente, na minha opinião."

O futebolista português disse ainda que "nunca" falou com os donos e revelou o seu medo de que o clube continue atrás dos rivais, Manchester City e Liverpool, nos próximos anos.

"Os fãs estão sempre certos e acho que deviam saber a verdade. [Os fãs] deviam saber que os jogadores... nós queremos o melhor para o clube", afirmou o jogador de 37 anos.

"Sinto-me traído"

Numa entrevista arrasadora concedida a Piers Morgan, Cristiano Ronaldo não poupou críticas ao Manchester United e ao seu treinador. "Sinto-me traído", disse, revelando que tanto o técnico como altos dirigentes do clube queriam que o português saísse do Manchester United.

"Senti que algumas pessoas não me querem aqui, não só este ano, mas também no ano passado", acrescentou.

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Entrevista de Cristiano Ronaldo a Piers Morgan aconteceu a pedido do jogador

Na longa entrevista, o avançado declarou não ter respeito pelo treinador, por considerar que este não o respeita.

"Não tenho respeito, porque ele não me respeita. Se não me respeitas, nunca te respeitarei", afirmou.

A falta de melhorias nas instalações e de avanços tecnológicos são outros dos defeitos encontrados pelo avançado.

"Não vejo evolução no clube desde que saiu Alex Ferguson, a progressão é zero. (...) O ginásio, a piscina... estão parados no tempo, o que me surpreendeu bastante", lamentou.

As críticas estenderam-se a Ralf Rangnick, um de três treinadores que encontrou nesta segunda passagem por Manchester.

"Se nem sequer és treinador, como podes ser o líder do Manchester United? Nunca tinha ouvido falar dele", declarou.

Cristiano Ronaldo queixou-se ainda de "falta de empatia" para com ele, quando perdeu um dos filhos no parto de Georgina Rodríguez, nascendo apenas um dos gémeos, e que o clube tenta pintá-lo como "a ovelha negra" do plantel. Quem 'escapou' às críticas foram os adeptos dos ingleses.

"São o mais importante do futebol e joga-se para eles. Estão sempre do meu lado, são tudo para mim. Por isso, dei esta entrevista, é o momento adequado para dizer o que penso", acrescentou.

DIA NACIONAL DA LINGUAGEM GESTUAL - 15 DE NOVEMBRO DE 2022

Língua gestual portuguesa

Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.
Língua Gestual Portuguesa
Utilizado em:Portugal
Total de usuários:100 000[1]
Família:
Códigos de língua
ISO 639-1:-
ISO 639-2:sgn
ISO 639-3:psr
Lista de Língua de Sinais

Língua Gestual Portuguesa (LGP) é uma Língua gestual usada em Portugal, através da qual grande parte da comunidade surda comunica-se entre si. É processada através de gestos sistematizados e a sua captação é visual. É usada pela comunidade surda, de cerca de 30 000 indivíduos,[2] e também por toda a comunidade envolvente, como familiares de surdos, educadores, professores, técnicos, entre outros.[1]

História

No século XIX, o rei D. João VI chamou a Portugal Pär Aron Borg, um sueco que tinha fundado no seu país um instituto para educação de surdos e logo em 1823 foi criada a primeira escola portuguesa com essa valência. Assim embora o vocabulários línguas gestuais portuguesa e sueca sejam diferentes, o alfabeto tem uma origem comum.[3]

Nos termos da alínea h) do n.º 2 do artigo 74.º da Constituição da República Portuguesa (revisão de 1997), «na realização da política de ensino incumbe ao Estado (...) proteger e valorizar a língua gestual portuguesa, enquanto expressão cultural e instrumento de acesso à educação e da igualdade de oportunidades».

Dia Nacional da Língua Gestual Portuguesa comemora-se a 15 de Novembro.[4] A comemoração deste dia originou-se dos esforços da Comissão Para o Reconhecimento e Proteção da Língua Gestual Portuguesa e Defesa dos Direitos Das Pessoas Surdas.

Aspetos linguísticos

Ao realizar a LGP, o gestuante terá uma 'mão dominante', cujo desempenho poderá diferir da 'mão não dominante'. Ao realizar o gesto, este deverá atender aos 5 parâmetros da LGP:

  • Configuração das mãos;
  • Local de articulação;
  • Movimento das mãos;
  • Orientação das mãos;
  • Componente não manual (expressão e movimento corporal).

Ao ser alterado um destes parâmetros, usualmente, o gesto perde o seu sentido.

Na LGP, a marcação do género ocorre unicamente no caso dos seres animados e geralmente o mesmo só é marcado quando ocorre no feminino, recorrendo-se ao gesto MULHER, como prefixo.

A fim de se marcar o número, na LGP existem vários métodos: por repetição, por redobro (realização do gesto por ambas as mãos) ou por incorporação (recurso a um numeral ou determinativo).

Relativamente à ordem dos elementos na frase em LGP, esta usa uma estrutura específica, não acompanhando a mesma ordem das frases da língua portuguesa. Não existe consenso quanto a qual a ordem predominante: alguns linguistas afirmam que pode ser 'sujeito-objeto-verbo' (S-O-V),[1] outros que é 'objeto-sujeito-verbo' (O-S-V).[5] Nas frases interrogativas, recorre-se à expressão facial, combinada com o recurso a pronomes interrogativos, que ocorrem no final da frase. As frases negativas pode ser elaboradas de diversas maneiras, por exemplo, recorre-se à expressão corporal, especialmente o movimento da cabeça, ou executa-se o gesto NÃO ou ainda utilizando uma forma específica de verbo na forma negativa, como por exemplo NÃO QUERER.[1]

Embora a LGP seja considerada um meio de comunicação principalmente na comunidade surda, sendo considerada a língua materna, ela não consegue abranger todos os tipos de informação, pois ainda se encontra dificuldades ao expressar conteúdos matemáticos.[6]

Na LGP não existe discurso indireto. As mudanças do discurso indireto para o direto fazem-se através da expressão corporal, mais especificamente, à deslocação do gestuante no espaço, transferindo para cada uma das posições, papeis diferentes.[7]

Referências

  1. ↑ Ir para:a b c d BALTAZAR, Ana Bela - Dicionário de Língua Gestual Portuguesa. Porto Editora. 2010
  2.  Associação Portuguesa de Surdos. «Pessoas Surdas usuárias de Língua Gestual Portuguesa». Consultado em 14 de abril de 2021
  3.  O que todos devíamos saber sobre língua gestual (em dez pontos), Mariana Correia Pinto, Público, 14/11/2017, Fonte: Escola Virtual de Língua Gestual Portuguesa
  4.  Educamais.com. «Dia Nacional da LGP». Consultado em 11 de novembro de 2014
  5.  AMARAL, Maria Augusta et alPara uma Gramática de Língua Gestual Portuguesa (Colecção Universitária, série Linguística). Portugal, 1994. Editora Caminho. ISBN 972-21-0981-2.
  6.  Cruz-Santos, Anabela; Martinho, Maria Helena (25 de fevereiro de 2019). «Desafios à inclusão dos alunos com deficiência auditiva numa aula de matemática»Linhas Crí­ticas: e23252–e23252. ISSN 1981-0431doi:10.26512/lc.v25.2019.23252. Consultado em 18 de fevereiro de 2022 soft hyphen character character in |jornal= at position 11 (ajuda)
  7.  Erro de citação: Etiqueta <ref> inválida; não foi fornecido texto para as refs de nome MESQUITA e SILVA

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