CAROS AMIGOS. SETEMBRO MOLHADO, FIGO ESTRAGADO
SÃO JOSÉ DE CUPERTINO.
JORGE SAMPAIO - POLÍTICO, PRIMEIRO MINISTRO E PRESIDENTE DE PORTUGAL - NASCEU EM 1939
DIA MUNDIAL DA MONITIRIZAÇÃO DA ÁGUA.
Atingido o número de 2 730 741 VISUALIZAÇÕES. Obrigado. Porto 18 de setembro de 2024. ANTONIO FONSECA
O Benfica, recordista de vitórias na prova, visita esta quarta-feira o Estoril Praia, em jogo da quarta eliminatória da Taça de Portugal de futebol, num dos dois encontros do dia entre equipas da I Liga.
Três dias depois de ter goleado no Estoril (5-1), para a I Liga, os encarnados, que não vencem a Taça desde 2016/17, quando conquistaram o 26.º troféu, procuram o 24.º jogo sem perder esta temporada, o que lhe poderia garantir a sétima presença seguida nos oitavos de final.
Num encontro marcado para as 20:45, o Benfica pode somar o quarto triunfo em casa do Estoril Praia em outros tantos encontros na Taça de Portugal.
Antes do encontro entre encarnados e canarinhos, outros duas equipas da I Liga encontram-se às 18:45, com o Vitória de Guimarães a receber o Vizela.
Por seu lado, o Famalicão e o Casa Pia, ambos da I Liga, jogam com equipas do Campeonato de Portugal, o quarto escalão, o Dumiense e o Valadares Gaia, respetivamente.
O finalista vencido da última temporada, o Tondela, atualmente na II Liga, visita outra equipa do segundo escalão, o Nacional, que vai jogar no recinto do rival Marítimo, devido a castigo.
Num dia com 10 encontros da quarta eliminatória, haverá mais um confronto entre conjuntos da II Liga, com Leixões e Farense a defrontarem-se em Matosinhos.
Na terça-feira, o FC Porto, detentor do troféu, venceu por 3-0 no reduto do Mafra, da II Liga, seguindo para os ‘oitavos’, na companhia do Arouca, que, num embate entre equipas da I Liga, venceu fora o Gil Vicente por 4-1, e do Vilaverdense e do Varzim, ambos da Liga 3.
Eleições nos EUA. Republicanos com vantagem mas sem a esperada "onda" vermelha
Mariana Ribeiro Soares - RTP - Há 49 minutos
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Por esta altura é ainda incerto o desfecho das eleições intercalares nos Estados Unidos, à medida que ainda existem milhões de votos por contabilizar. No entanto, é já possível concluir que os republicanos não terão a esperada “onda gigante” vermelha, prometida por Donald Trump, enquanto os democratas têm contrariado as sondagens e mostrado resistência.
"Não é uma onda republicana, isso é certo", admitiu o senador republicano Lindsey Graham à NBC.
Ainda assim, os números continuam a apontar para uma vitória republicana na Câmara dos Representantes, que é atualmente de maioria democrata. À medida que os votos continuam a ser contabilizados, os republicanos contam neste momento com 198 assentos e os democratas com 173, segundo os dados da BBC – o que significa que o Grand Old Party ainda precisa de 22 lugares para assegurar o controlo nesta Câmara.
Para além do controlo do Congresso (composto pela Câmara dos Representantes e o Senado), nestas eleições está também em jogo a escolha de governadores e presidentes de câmara. Todas as 435 cadeiras da Câmara dos Representantes irão a sufrágio nesta eleições, bem como 35 dos 100 lugares do Senado e ainda 36 lugares de governadores.
Já no Senado o cenário continua em aberto, uma vez que a batalha está muito equilibrada em Estados como Arizona, Geórgia, Nevada e Wisconsin. A contagem deses votos pode levar vários dias.
A notícia mais animadora da noite para o Partido Democrático foi a conquista, na Pensilvânia, de uma cadeira no Senado, até agora controlada pelos republicanos, que é a chave para manterem o controlo da câmara alta. O democrata John Fetterman superou as sondagens e venceu a corrida contra o republicano Oz Mehmet.
De acordo com os números da BBC, os democratas contam neste momento com 48 assentos e os republicanos 47.
O Senado está atualmente dividido em 50-50, mas os democratas têm vantagem, uma vez que a vice-presidente Kamala Harris detém o voto de desempate. Desta forma, o resultado das cadeiras restantes será determinante para o futuro desta Câmara, uma vez que os republicanos precisam apenas de conquistar uma cadeira para assumir o controlo do Senado.
Os democratas também tiveram sucesso nas disputas para governadores, vencendo em Wisconsin, Michigan e Pensilvânia – Estados que foram críticos para a vitória de Biden em 2020 contra o ex-presidente Donald Trump. Por outro lado, os republicanos mantiveram os lugares dos governadores na Flórida, Texas e Geórgia, outro Estado onde Biden venceu há dois anos. Relativamente às eleições para os cargos de governadores, os republicanos já asseguraram 16 lugares, enquanto os democratas têm 13 governadores, segundo a Associated Press.
As eleições intercalares (midterms em inglês) são realizadas dois anos após cada eleição presidencial, ou seja, a meio do mandato do presidente dos Estados Unidos em exercício.
Apesar de ainda serem incertos, os resultados têm sido animadores para o Executivo de Biden, que tem estado debaixo de críticas perante a alta inflação.
As midterms são decisivas para Biden e servem como um referendo, uma vez que o controlo republicano de qualquer uma das Câmaras será suficiente para bloquear a maior parte da agenda legislativa do presidente.
As intercalares servem também de tiro de partida para as presidenciais de 2024, com Donald Trump a aguardar uma vantagem dos republicanos de forma a servir como alavanca para o seu regresso à Casa Branca.
Joe Biden tem alertado que a democracia também está em jogo nestas eleições e está atualmente “sob ataque”, uma vez que mais de metade dos 569 candidatos republicanos que vão a votos nestas eleições são negacionistas, alguns apoiantes de Trump, e não reconhecem Biden como o legítimo presidente. Uma vitória destes republicanos na corrida para governadores, procuradores-gerais e secretários de Estado no Arizona, Wisconsin, Nevada e outros Estados importantes, pode semear a confusão nas próximas eleições presidenciais, à semelhança do que aconteceu em 2020.