sábado, 22 de outubro de 2022

Turquia acusa EUA de 'bullying' por críticas a corte de produção de crude - 22 DE OUTUBRO DE 2022

Turquia acusa EUA de 'bullying' por críticas a corte de produção de crude

Lusa - Há 4 horas

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A Turquia considerou 'bullying' as críticas de Washington a Riade pelo corte de produção de crude e instigou, sexta-feira, os EUA a levantar sanções a Arábia Saudita, Venezuela e Irão para baixar os preços do petróleo.

"O mundo inteiro precisa do petróleo e do gás natural da Venezuela. Também há um embargo ao petróleo iraniano. Se querem baixar os preços do petróleo, levantem as sanções", disse o ministro do Exterior turco.

Segundo Mevlut Cavusoglu, citado pela agência de notícias Anatolia, "o aumento ou a redução da produção de petróleo por parte dos países da OPEP+ também é um fator" de carestia do crude, mas "a principal razão para o aumento dos preços", atualmente, "é a guerra na Ucrânia e o uso da energia como arma".

A Casa Branca alertou na semana passada para uma clara "rutura" na sua relação com a Arábia Saudita, motivo pelo qual anunciou que irá "rever" as relações diplomáticas com Riade, após acusar o país de alinhar-se com Moscovo na questão das consequências energéticas resultantes da invasão russa à Ucrânia.

A Organização de Países Exportadores de Petróleo (OPEP) e os seus aliados, liderados pela Rússia, que formam o grupo conhecido como OPEP+, acordaram extrair 41.856 milhões de barris diários em novembro, contra os 43.856 extraídos em agosto.

Após esta decisão, o presidente dos EUA, Joe Biden, prometeu "consequências" para Riade e o país está a considerar a possibilidade de dissuadir as empresas norte-americanas de fazer negócios ou de investir naquele país.

Por sua vez, a Arábia Saudita refutou as críticas que descrevem a sua postura como "um posicionamento em conflitos internacionais", em alusão à guerra na Ucrânia, e como "uma decisão politicamente motivada contra os EUA".

Emilia-Romagna dá até 30 mil euros a quem quiser lá viver - 22 DE OUTUBRO DE 2022

Emilia-Romagna dá até 30 mil euros a quem quiser lá viver

Região italiana lançou iniciativa para jovens casais e famílias que queiram mudar de vida. Objetivo é repovoar o território.

Giorgio Galeotti (CC BY 4.0) - wikimedia commons

Autores:

Redação

17 Outubro 2022, 8:45

A região de Emilia-Romagna, em Itália, lançou uma nova iniciativa para jovens casais e famílias que queiram mudar de vida e comprar uma casa num dos seus 121 municípios. Oferece de 10 mil até a um máximo de 30 mil euros a quem quiser ir viver para aquele território. As candidaturas terminam dia 10 de novembro.

O concurso visa incentivar o repovoamento e a revitalização das zonas serranas da região através de subvenções a fundo perdido para a aquisição de um imóvel para habitação habitual. A contribuição está limitada à aquisição de habitação já existente à data da aprovação do edital e localizada nos “concelhos de montanha”.

O valor máximo da bolsa de habitação, em qualquer caso, não pode exceder os 30 mil euros e equivale a 50% dos custos incorridos para a compra da casa. A contribuição mínima que pode ser solicitada é de 10 mil euros. O montante da contribuição é decidido pelo requerente no momento do pedido de participação; além disso, o requerente compromete-se a assegurar o montante do co-financiamento necessário para cobrir o custo global.

Quem pode inscrever-se?

Pessoas com cidadania italiana ou cidadania de outro estado da União Europeia ou de outros estados não pertencentes à UE em conformidade com a legislação de imigração;
Residência registada ou para exercer uma atividade de trabalho exclusiva ou principal num município de Emilia-Romagna;
Ter nascido após 01/01/1982;
Não ter recebido anteriormente qualquer subvenção pública para a compra de habitação.

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