terça-feira, 18 de outubro de 2022

UCRANIANOS EM PORTUGAL CONVOCAM PROTESTO CONTRA O IRÃO JUNTO DA EMBAIXADA - 18 DE OUTUBRO DE 2022

 

Ucranianos em Portugal convocam protesto contra o Irão junto à embaixada

Notícias ao Minuto - Ontem às 23:49
Reagir|

Manifestação realizar-se-á amanhã, terça-feira, pelas 20h, junto à embaixada do Irão, em Lisboa.

Manifestação realizar-se-á amanhã, terça-feira, pelas 20h, junto à embaixada do Irão, em Lisboa.
Manifestação realizar-se-á amanhã, terça-feira, pelas 20h, junto à embaixada do Irão, em Lisboa.© Getty Images

A Associação de Ucranianos em Portugal convocou, para amanhã, terça-feira, uma manifestação contra o Irão. Em causa está o “fornecimento de mísseis e drones-kamikaze” pelo regime do ayatollah Ali Khamenei ao “regime fascista” do presidente russo, Vladimir Putin, “que os usa para bombardear as cidades e aldeias da Ucrânia”.

“O Irão é outro Estado totalitário que ajuda o regime de Putin a matar ucranianos quando entrega mísseis balísticos aos fascistas de Moscovo e drones-kamikaze que já destruíram cidades ucranianas”, sublinhou a associação num comunicado enviado ao Notícias ao Minuto.

“É um país onde as mulheres são mortas apenas pela maneira como se vestem. É um país onde não há direitos humanos e liberdade”, disse, numa referência à morte de Mahsa Amini durante custódia policial, acrescentando que “neste momento a Ucrânia tornou-se símbolo de luta contra o totalitarismo global”.

Desta forma, sublinhou a Associação de Ucranianos em Portugal, “quem defende a democracia, ajuda a Ucrânia” e “quem quer controlar o povo em nome das ideologias, ajuda a Rússia de Putin”. 

“Nesta guerra não há compromissos, ou vence a liberdade e o respeito pela vida humana, ou vence a ideia de que a pessoa é só uma peça no mecanismo do Estado”, frisou.

A manifestação decorrerá pelas 20h, junto à embaixada do Irão em Lisboa, e estão “convidados todos os que defendem a liberdade”. 

Sublinhe-se que, segundo as informações conhecidas até ao momento, as forças russas têm utilizado, ao longo das últimas semanas, drones kamikaze para atacar centros urbanos e infraestruturas várias em diversas regiões ucranianas.

A Ucrânia tem acusado o Irão de fornecer os drones à Rússia, algo que o governo iraniano tem negado. Já o Kremlin, por sua vez, ainda não comentou o assunto.

Leia Também: Drones? "Qualquer negócio" com o Irão será alvo de "sanções"

CRISE POLÍTICA NO REINO UNIDO - 4 CENÁRIOS POSSÍVEIS PARA LIZ TRUSS - 18 DE OUTUBRO DE 2022

 

Crise política no Reino Unido: os quatro cenários possíveis para Liz Truss

Lusa, SIC Notícias - Há 1 hora
Reagir

A primeira-ministra britânica está sob pressão devido à crise política e económica no país

Crise política no Reino Unido: os quatro cenários possíveis para Liz Truss
Crise política no Reino Unido: os quatro cenários possíveis para Liz Truss© POOL

A primeira-ministra britânica, Liz Truss, está sob pressão para demitir-se ou convocar eleições legislativas devido à crise política e económica no país, mesmo após ter abandonado quase totalmente a controversa estratégia fiscal.

Estes são quatro cenários possíveis para a chefe do Governo, que assumiu o lugar de Boris Johnson há apenas 40 dias.

⇢ Demissão

Até agora, apenas cinco deputados Conservadores apelaram publicamente à demissão de Liz Truss, mas outros, falando em condição de anonimato, acreditam que a primeira-ministra não tem condições para continuar em funções.

Carregado0.00%
Hora Atual 0:00
Duração 7:03
Liz Truss “já não tem capacidade política" para ser primeira-ministra do Reino Unido
0
Ver no Relógio

A credibilidade da primeira-ministra ficou abalada pela reversão da maior parte dos cortes fiscais prometidos e pelo despedimento do ministro das Finanças Kwasi Kwarteng, substituído por Jeremy Hunt, um antigo rival, e uma das opções é demitir-se voluntariamente.

Esta decisão desencadearia uma eleição interna no Partido Conservador que poderia prolongar-se durante semanas, durante a qual Truss permaneceria no poder.

Em alternativa, o partido poderia evitar mais lutas fratricidas, unindo-se em torno de um sucessor escolhido por consenso. Theresa May sucedeu a David Cameron em 2016, após o referendo do 'Brexit', depois de todos os rivais se terem retirado.

Mas Liz Truss não deu nenhum sinal de que está disposta a demitir-se, tendo o porta-voz respondido esta terça-feira que ela continua concentrada nos "compromissos" como primeira-ministra.

Carregado0.00%
Hora Atual 0:00
Duração 0:34
Liz Truss pede desculpa “por erros” mas garante que não sai
0
Ver no Relógio

⇢ Moção de censura

As regras internas do partido protegem um novo líder de uma moção de censura durante os primeiros 12 meses do mandato e Truss só foi confirmada em 5 de setembro.

O processo implica que pelo menos 15% dos 357 deputados conservadores - actualmente 54 - submetam uma carta ao partido onde retiram a confiança à líder para desencadear uma votação.

No entanto, o poderoso Comité 1922, responsável pela organização interna do partido, tem a possibilidade de alterar as regras. No caso de derrota, Liz Truss perderia imediatamente a liderança do partido, mas permaneceria à frente do Governo até que fosse escolhido um sucessor.

O comité teria de estabelecer as regras do processo para escolher um novo líder, que seria o terceiro num ano e o quinto desde 2016.

Todavia, os deputados parecem relutantes num novo sufrágio reservado aos membros do partido apenas dois meses após a proclamação de Truss.

⇢ Truss continua

Embora a credibilidade esteja gravemente afectada, Truss poderá ganhar margem para escapar ao despedimento graças ao novo ministro das Finanças, Jeremy Hunt, que é mais centrista.

O abandono da maior parte do "mini orçamento" parece ter acalmado os mercados, dando-lhe alguma estabilidade.

Ministro das Finanças britânico anuncia medidas orçamentais de médio prazo
0
Ver no Relógio

Liz Truss deverá encontrar-se esta semana com várias fações do partido e os principais ministros, para tentar dissipar as críticas.

Jeremy Hunt irá detalhar no final do mês como o Governo pretende reduzir a dívida pública a médio prazo, mais uma oportunidade para deixar a crise para trás.

⇢ Eleições legislativas

As próximas legislativas deverão ser realizadas até janeiro de 2025, tendo a primeira-ministra a opção de convocá-las antes dessa data.

A outra opção seria uma moção de censura parlamentar, que implicaria o apoio à oposição de deputados conservadores. Esse cenário, ou o chumbo de um orçamento, levaria a chefe de Governo a demitir-se e a pedir ao rei para dissolver o parlamento.

Porém, parece pouco provável que um número suficiente de deputados conservadores se junte à oposição, devido ao risco de muitos deles perderem os assentos.

As sondagens dão ao Partido Trabalhista, a maior força da oposição, uma vantagem próxima dos 30 pontos percentuais, o que resultaria numa vitória esmagadora com maioria absoluta.

Etiquetas

Seguidores

Pesquisar neste blogue