sexta-feira, 21 de maio de 2021

LOULÉ - FERIADO - 21 DE MAIO DE 2021

 

MuralhaLoule.JPG

Loulé

Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.
Loulé
Município de Portugal
MuralhaLoule.JPG
Muralhas de Loulé
Brasão de LouléBandeira de Loulé
Localização de Loulé
GentílicoLouletano
Área763,67 km²
População70 622 hab. (2011)
Densidade populacional92,5  hab./km²
N.º de freguesias9
Presidente da
câmara municipal
Vítor Aleixo (PS)
Mandato 2013-2017
Fundação do município
(ou foral)
1266
Região (NUTS II)Algarve
Sub-região (NUTS III)Algarve
DistritoFaro
ProvínciaAlgarve
OragoMãe Soberana
Feriado municipalQuinta-feira de Ascensão
Código postal8100 Loulé
Sítio oficialwww.cm-loule.pt

Loulé é uma cidade portuguesa no distrito de Faro, região e sub-região do Algarve, com cerca de 20 000 habitantes,[nota 1] sede do município de Loulé, o mais extenso e populoso do Algarve com 763,67 km² de área[3] e 70 622 habitantes (2011),[1][4] subdividido em 9 freguesias.[5]

O município de Loulé é limitado a norte pelo município de Almodôvar, a nordeste por Alcoutim e Tavira, a leste por São Brás de Alportel, a sudeste por Faro, a sudoeste por Albufeira, a oeste por Silves e a sul tem litoral no Oceano Atlântico. O município de Loulé engloba duas cidades, Loulé e Quarteira, e nele localiza-se o Santuário de Nossa Senhora da Piedade (Mãe Soberana).

No município de Loulé situam-se os complexos turísticos de Vilamoura/QuarteiraQuinta do Lago e Vale do Lobo (os dois últimos na freguesia de Almancil).

População

Número de habitantes [6]
186418781890190019111920193019401950196019701981199120012011
26 12231 72938 78244 34344 35544 24844 02652 12650 95345 12635 67944 05146 58559 16070 622

(Obs.: Número de habitantes "residentes", ou seja, aqueles que tinham a residência oficial neste município à data em que os censos se realizaram.)

Número de habitantes por Grupo Etário [7]
190019111920193019401950196019701981199120012011
0-14 Anos16 30816 33015 75114 61614 86713 1869 9087 1509 0048 0428 70110 292
15-24 Anos8 5098 1558 4888 7949 6048 3687 0994 4905 7186 2297 7997 355
25-64 Anos17 27016 98317 37919 21523 17824 26722 76118 29521 31423 52731 64039 342
= ou > 65 Anos1 9502 4502 2122 7883 9784 6785 3586 1358 0158 78711 02013 633
> Id. desconh124310762101

(Obs: De 1900 a 1950, os dados referem-se à população "de facto", ou seja, aquela que estava presente no município à data em que os censos se realizaram. Daí que se registem algumas diferenças relativamente à designada população residente.)

Freguesias

Freguesias do município de Loulé.

O município de Loulé está dividido em 9 freguesias:

História

Pré-História

Com o valioso contributo da arqueologia, sabe-se, hoje, que a presença do homem no município de Loulé remonta ao Paleolítico Antigo. Nos milénios seguintes, no período da Era dos Metais, intensifica-se a incursão dos povos do Mediterrâneo Oriental, que progressivamente penetram no Sudoeste Peninsular, culminando com a chegada dos fenícios e dos cartagineses. Estes fundaram as primeiras feitorias na orla marítima do território do actual município, promovendo a pesca, a prospecção da metalurgia e a actividade comercial.

Antiguidade e Alta Idade Média

A partir dos meados do século II a.C., após a Segunda Guerra Púnica, os Romanos dão novo impulso às actividades económicas desenvolvendo a indústria conserveira, a agricultura e a exploração mineira do cobre e do ferro.

Período Muçulmano

Com a conquista dos Muçulmanos, no século VIII, nasce a urbe medieval, que virá a gerar a cidade histórica actual. Al-'Ulya' (Loulé) é-nos descrita, pela primeira vez, nas vésperas da reconquista cristã, nas crónicas árabes de Ibne Saíde e Abd Aluhaid, como sendo uma pequena Almedina (Cidade) fortificada e próspera, pertencendo ao Reino de Niebla, sob o comando do Taifa Ibne Mafom.

Reconquista Cristã

Em 1249, Dom Afonso III auxiliado por D. Paio Peres Correia, Cavaleiro e Mestre da Ordem de Santiago, conquista o Castelo de Loulé aos "mouros", fazendo a sua integração plena na Coroa Portuguesa, no momento em que concede o primeiro foral à "Vila" em 1266.

Descobrimentos

No período dos "Descobrimentos e Expansão Marítima", a região do Algarve, nomeadamente Loulé, inicia um novo ciclo de crescimento económico. A actividade comercial foi reanimada.

Século XVIII

Na primeira metade do século, durante o reinado de Dom João VPortugal viveu um clima de prosperidade económica sustentado pelo ouro do Brasil. Tirando proveito da actividade artística e cultural inserida no espírito do Barroco, o interior das igrejas e capelas da vila são enriquecidas e valorizadas com excelentes retábulos em talha dourada e em azulejaria, obras que foram executadas pelos melhores artífices da região e fábricas do país. O terramoto de 1755 destruiu grande parte da Vila de Loulé.

Século XIX

A grande evolução dos transportes, com a construção da linha férrea no Algarve em 1887 e o desenvolvimento das vias de comunicação, contribuíram no seu conjunto para a profunda mudança no modo de viver da população. No entanto, algumas infraestruturas e equipamentos básicos só no decorrer do século XX passaram a ser equacionados de forma prioritária.

Século XX

O crescimento da cidade apoiou-se numa nova melhoria das vias de comunicação e na exploração mineira, a qual atraiu mais gente a Loulé, o que se traduziu numa acelerada actividade de construção civil em todo o município.

Clima

Loulé tem um clima mediterrânico com verões quentes e secos e invernos suaves e húmidos. A temperatura no verão varia de 19°C a 27°C e no inverno de 8°C a 14°C. A duração do sol é importante com 2.500 horas por ano.

Economia

Marina de Vilamoura

Turismo

No município de Loulé, encontram-se alguns dos locais mais cobiçados do país. Destaca-se Vilamoura, que é o maior (?) complexo turístico da Europa. Dispõe de marina, uma academia de golfe e cinco campos de golfe, um casino, várias discotecas, clube de ténis, clube de mergulho, outras instalações de lazer, uma extensa praia, e dezenas de hotéis de 5 e 4 estrelas. Iniciada na década de 1960, Vilamoura tem uma área de 1600 hectares. O projecto arquitectónico desenvolve-se em torno da marina e inclui centenas de vivendas distribuídas pela zona residencial, e outros empreendimentos dedicados quase exclusivamente ao turismo.

Extracção Mineira

A mina de sal-gema, localizada em Loulé, surgiu aquando da mutação geológica que resultou na separação entre a Europa e África, que criou o Mar Mediterrânico, há 250 milhões de anos, ainda antes da era Jurássica. A cobertura de uma enorme massa de água salgada pela terra num período relativamente curto resultou no enorme torrão de pelo menos um quilómetro de profundidade, que hoje se estende a Leste de Loulé e não se sabe onde acaba. Há quem diga que ramos dessa linha de sal poderão atingir as proximidades de Barcelona, onde há uma jazida semelhante. Com início 90 m abaixo da superfície – após uma camada de calcário (1 aos 45 m) e outra de gesso (45 aos 90 m) -, a mina já foi explorada até aos 313 m de profundidade, mas as enormes galerias feitas pelo homem situam-se em dois níveis, a 230 e 260 mde profundidade. A primeira galeria situa-se 64 m abaixo do nível do mar. Antes realizada a poder de dinamite, picaretas e martelos pneumáticos, actualmente a extracção de sal é feita com uma máquina de perfuração, a que os trabalhadores chamam “roçadora”. Após esse trabalho, os camiões que circulam no interior das galerias (algumas maiores do que um túnel rodoviário comum) levam o minério a uma máquina que o desfaz e leva ao poço de transporte de material, até à superfície. Uma parte significativa da produção é exportada, onde é utilizado sobretudo para o fabrico de descongelante para as estradas europeias. A mina foi descoberta há meio século, graças a um furo realizado numa propriedade em Campinas de Cima.

Actualmente e depois de décadas de aumento na sua produção, a mina louletana está a diminuir a sua produção, contudo, a empresa que procede à sua exploração pretende inserir a mina no roteiro turístico da região algarvia. O sal produzido, mais “salgado” que o utilizado nas cozinhas, não serve para alimentação humana. Para as novas tarefas “terciárias”, terão que ser instalados no subsolo, entre 230 e 260 m de profundidade, equipamentos como uma secção multimédia em que se explique aos visitantes o que é e para que serve a mina. Poderão ainda vir a ser construídas outras infraestruturas, tais como um restaurante, zonas de vendas baseadas nas pedras de sal (da pedra de sal-gema podem ser feitos candeeiros, esculturas e pisa-papéis, por exemplo), além de terem que ser abertos novos poços para instalar elevadores que substituam as “gaiolas” por onde agora descem e sobem os trabalhadores.

Património

Política

Eleições autárquicas

Data%V%V%V%V
PSPPD/PSDAPU/CDUPSD-CDS
197641,14336,78315,221
197929,51242,74415,131
198229,69243,82413,551
198524,66252,2857,41-
198944,91442,4833,95-
199348,90439,9632,95-
199752,82439,9432,39-
200143,98346,8441,45-
200537,40351,4242,19-
200932,62357,0061,92-
201348,34534,9444,48-
201765,907PSD-CDS2,89-23,972

Eleições legislativas

Data%
PSPSDPCPCDSUDPADAPU/

CDU

FRSPRDPSNBEPANPàFLCHIL
197639,5529,528,237,712,10
197931,09ADAPUAD2,7143,5713,41
1980FRS1,5448,3410,7329,62
198338,3034,597,370,8911,80
198520,9242,245,371,249,1315,40
198722,7756,57CDU2,900,595,844,79
199128,8758,452,833,230,821,81
199544,8738,188,350,453,840,34
199944,7536,757,874,401,99
200233,6547,119,063,122,60
200545,1831,396,853,886,55
200930,0732,3211,804,8312,96
201120,5643,9312,745,736,781,47
201530,32PàFPàF5,7511,922,0039,280,58
201937,3327,114,034,119,534,720,952,000,93

Cultura

Eventos

CARNAVAL

A cidade é conhecida nacional e internacionalmente por ter um dos mais belos desfiles carnavalescos.

FESTIVAL MED

Incluído no roteiro dos maiores festivais de “World Music” da Europa, o Festival MED tem lugar no Centro Histórico de Loulé. Para além de um alinhamento musical que traz a Portugal os melhores nomes das músicas do mundo, este festival passa também pela mostra gastronómica, pelas artes plásticas, animação de rua, artesanato, dança, "workshops", e muito mais, com um claro objectivo de divulgar a cultura dos países da Bacia do Mediterrâneo. O MED surgiu em 2004, na tentativa de concretizar um festival de “música diferente e único”, que potenciasse a promoção do município e permitisse qualificar e diversificar a oferta turística. Assim, promover e revitalizar a zona histórica da cidade, numa perspectiva de dinamização cultural e, simultaneamente, de divulgação da cultura do Mediterrâneo, e da imagem turística em tempo de verão constituem, em termos gerais, os objectivos da sua realização. O MED continuará a desenvolver uma ideia inovadora e diferenciadora e afirmar-se-á como um evento de qualidade e de referência, resultando numa aposta ganha, pelos níveis de adesão, notoriedade e popularidade internacional entretanto alcançados. Tem já uma identidade própria e integra uma imagem de marca, que lhe confere destaque em alguns roteiros dos festivais temáticos, nomeadamente de “Músicas do Mundo”, nos planos estivais de além-fronteiras.

NOITE BRANCA ALGARVE

A “Noite Branca” tem origem em algumas cidades europeias e norte-americanas e é normalmente associado a iniciativas de cariz humanitário ou de solidariedade social. Na Europa, nas zonas turísticas, o conceito urbano de Noite Branca evoluiu entretanto para uma vertente também comercial, associando a música à animação de rua, com o comércio aberto num novo conceito de "lifestyle", onde o "glamour" e a alegria ganham forma, e onde as baixas das cidades ou os seus centros ganham uma nova dinâmica. A “Noite Branca” em Loulé nasceu em 2007. No último sábado de Agosto, na “ressaca” do escaldante verão algarvio, o centro da cidade, numa área aproximada de um quilómetro quadrado, vive momentos únicos de puro prazer. O comércio está aberto e engalanado de branco, com montras decoradas a rigor e os assistentes vestidos a preceito. Ourivesarias, sapatarias, grandes marcas de roupa… tudo com descontos para quem estiver de branco! A Cerca do Convento, área central da cidade, é palco de um cenário edílico, onde o branco representa o factor de união entre os diversos elementos. Os bares estão na rua e a rua ganha vida. Nas diversas praças, ruas, cantos e recantos há animação… Pelas ruas o ritmo é imparável. Mais de trinta artistas de rua dão alma e cor aos milhares de visitantes esperados. Malabaristas, cuspidores de fogo, homens-estátua, palhaços, mágicos, animadores… todos de branco! E também arte urbana.A decoração das ruas tem assinatura de Maria Raposo, prestigiada decoradora de interiores que tem em Loulé um desafio sem precedentes.

Festa Grande da Mãe Soberana.

FESTA MÃE SOBERANA

É uma procissão anual da imagem da Nossa Senhora da Piedade. No domingo de Pascoa, ocorre a chamada festa pequena, onde a imagem da Nossa Senhora é levada do seu santuário até à Igreja de São Francisco. Após 15 dias, realiza-se a chamada Festa Grande, onde a imagem irá estar no espaço no monumento do Eng. Duarte Pacheco durante a missa, e posteriormente levada numa grande procissão, ao som das bandas, até ao cimo do serro, onde se encontra o santuario. Mais informação em «Lenda da Mãe Soberana» e em «Turismo Diocese do Algarve - Mãe Soberana, em Loulé: a grande romaria algarvia»

Desporto

O principal clube de futebol da cidade de Loulé é o Louletano Desportos Clube, que joga actualmente no Campeonato Nacional de Seniores e que tem no Futebol de Formação uma imagem de excelência, sendo uma referência a nível nacional nesta área. Também em Loulé podemos encontrar o Juventude Sport Campinense clube, que actualmente não tem futebol sénior e aposta na formação. Numa zona fronteira entre os municípios de Faro e Loulé, encontramos o Estádio Algarve, infraestrutura construída por ocasião do Euro 2004 e que é partilhada pelos dois principais clubes de futebol das duas cidades, respectivamente o Sporting Clube Farense e o Louletano Desportos Clube. Loulé tem ainda dois clubes de ciclismo, o Centro de Ciclismo de Loulé e o Clube BTT Terra de Loulé. Possui ainda três clubes de ginástica: Louletano Desportos Clube , Ginástica Clube de Loulé e Associação de Pais e Amigos da Ginástica de Loulé (APAGL). Ainda possui a única equipa de "rugby" a sul de Portugal: Rugby Club de Loulé (RCL). O ecletismo da região está também patente noutras modalidades: aqui foi criado o primeiro clube de "floorball" português - os Loulé Linces -, e tem sede um dos mais activos clubes de xadrez algarvios - o Loulé ++ Clube de Xadrez das Torres do al-Gharb.

Louletanos Ilustres

Geminações

O município de Loulé é geminado com as seguintes cidades:[8]

Guiné-Bissau BissorãOioGuiné-Bissau

Gallery

Ligações externas

Notas

  1.  Os Censos[1] não especificam a população das localidades (cidades, vilas, etc.), mas apenas das divisões administrativas (freguesias, municípios, etc.). A cidade de Loulé divide-se pelas freguesias de São Clemente e São Sebastião, mas é incorrecto considerar que a soma da população destas duas freguesias é a população da cidade, pois a área destas freguesias é muito mais vasta do que a da cidade, englobando diversas aldeias, cuja população não conta para a da cidade de Loulé. O Anuário Estatístico da Região do Algarve (2012)[2] também não especifica a população da cidade de Loulé, apenas apresentando o valor total (30 570) da população situada nos dois núcleos populacionais (Loulé e Quarteira) com 10 mil ou mais habitantes. Uma vez que, como se vê, a cidade de Quarteira tem necessariamente pelo menos 10 mil habitantes, daqui resulta que a população da cidade de Loulé rondará os 20 mil habitantes.

Referências

  1. ↑ Ir para:a b INE (2012). Censos 2011 Resultados Definitivos – Região Algarve (PDF). Lisboa: Instituto Nacional de Estatística. p. 95. ISBN 978-989-25-0183-3ISSN 0872-6493. Consultado em 27 de julho de 2013
  2.  INE (2013). Anuário Estatístico da Região Algarve 2012 (PDF). Lisboa: Instituto Nacional de Estatística. p. 26. ISBN 978-989-25-0215-1ISSN 0873-0008. Consultado em 11 de janeiro de 2015
  3.  Instituto Geográfico Português (2013). «Áreas das freguesias, municípios e distritos/ilhas da CAOP 2013»Carta Administrativa Oficial de Portugal (CAOP), versão 2013. Direção-Geral do Território. Consultado em 28 de novembro de 2013. Arquivado do original (XLS-ZIP) em 9 de dezembro de 2013
  4.  INE (2012). «Quadros de apuramento por freguesia» (XLSX-ZIP)Censos 2011 (resultados definitivos). Tabelas anexas à publicação oficial; informação no separador "Q101_ALGARVE". Instituto Nacional de Estatística. Consultado em 27 de julho de 2013
  5.  Lei n.º 11-A/2013, de 28 de janeiro: Reorganização administrativa do território das freguesias. Anexo I. Diário da República, 1.ª Série, n.º 19, Suplemento, de 28/01/2013.
  6.  Instituto Nacional de Estatística (Recenseamentos Gerais da População) - https://www.ine.pt/xportal/xmain?xpid=INE&xpgid=ine_publicacoes
  7.  INE - http://censos.ine.pt/xportal/xmain?xpid=CENSOS&xpgid=censos_quadros
  8.  http://www.anmp.pt/anmp/pro/mun1/gem101l0.php?cod_ent=M8100

GOLEGÃ - FERIADO - 21 DE MAIO DE 2021

 



Golegã

Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.
Golegã
Município de Portugal
Brasão de GolegãBandeira de Golegã
Localização de Golegã
Gentílicogoleganense
Área84,32 km²
População5 913 hab. (2011)
Densidade populacional70,1  hab./km²
N.º de freguesias3
Presidente da
câmara municipal
Rui Medinas (PS)
Fundação do município
(ou foral)
1534
Região (NUTS II)Alentejo
Sub-região (NUTS III)Lezíria do Tejo
DistritoSantarém
ProvínciaRibatejo
Feriado municipalQuinta-feira de Ascensão
Código postal2150
Sítio oficialCM Golega

Golegã é uma vila portuguesa no Ribatejo, pertencente ao distrito de Santarém, com cerca de 3 700 habitantes,[1] famosa pela Feira Nacional do Cavalo, que ocorre anualmente durante o mês de novembro.

É sede do pequeno município da Golegã[2] com 84,32 km² de área[3] e 5 913 habitantes (2011),[4][nota 1] subdividido em 3 freguesias.[2] O município é limitado a nordeste pelo município de Vila Nova da Barquinha, a leste e sueste pela Chamusca, a oeste por Santarém e a noroeste por Torres Novas e pelo Entroncamento.

Desde 2002 que a Golegã integra a região estatística (NUTS II) do Alentejo e na sub-região estatística (NUTS III) da Lezíria do Tejo; continua, no entanto, a fazer parte da Comissão de Coordenação e Desenvolvimento Regional de Lisboa e Vale do Tejo, que manteve a designação da antiga NUTS II com o mesmo nome. Pertencia ainda à antiga província do Ribatejo, hoje porém sem qualquer significado político-administrativo, mas constante nos discursos de auto e hetero-identificação.

Freguesias

O município da Golegã está dividido em 3 freguesias:[2]

Freguesias do município da Golegã

Evolução territorial

Até 2013, o município da Golegã era constituído por apenas duas freguesias, para uma área de 76,62 km².[5] Nesse ano, no âmbito de uma reorganização das freguesias ocorrida no território do Continente, foi-lhe anexada uma terceira freguesia (Pombalinho), transferida do município de Santarém.[2]

Transferência territorial entre os municípios de Santarém e Golegã ocorrida em 2013

Demografia

Número de habitantes [6]
186418781890190019111920193019401950196019701981199120012011
4 6954 6925 8665 6946 2675 7796 3266 6706 2266 1505 8555 9636 0725 7105 465

(Obs.: Número de habitantes "residentes", ou seja, que tinham a residência oficial neste município à data em que os censos se realizaram.)

Número de habitantes por Grupo Etário [7]
190019111920193019401950196019701981199120012011
0-14 Anos1 9972 2081 5831 5021 5971 3691 2911 1501 1981 058815735
15-24 Anos1 5472 7841 1371 3071 046980847815741823720546
25-64 Anos2 8813 3932 6893 0033 5803 1993 2583 0202 9703 0212 8962 805
= ou > 65 Anos3003893945016446617548701 0541 1701 2791 379
> Id. desconh4362324

(Obs: De 1900 a 1950 os dados referem-se à população "de facto", ou seja, que estava presente no município à data em que os censos se realizaram. Daí que se registem algumas diferenças relativamente à designada população residente)

Política

Eleições autárquicas

Data%V%V%V%V%V%V
PSAPU/CDUPRDPPD/PSDINDPSD-CDS
197652,35337,872
197952,92342,282
198251,95341,612
198550,09327,57118,781
198918,92153,75323,521
199330,38251,33314,11-
199749,18334,78210,76-
200173,92416,7613,69-
200568,20412,05-16,451
200963,3657,80-9,32-11,99-
201338,4827,44-PSD-CDS34,46215,051
201756,84319,0716,16-14,851

Eleições legislativas

Data%
PSPCPPSDCDSUDPAPU/

CDU

ADFRSPRDPSNBEPANPàFLCHIL
197638,1627,7910,679,480,82
197925,73APUADAD1,9137,0327,97
1980FRS0,7933,9528,3529,45
198334,1215,177,060,5936,17
198513,6217,405,091,1726,1932,74
198720,57CDU33,644,050,7119,5814,60
199127,8738,003,8918,031,444,13
199547,7120,058,550,6917,850,37
199951,6118,847,4217,100,301,26
200246,0924,719,2814,042,29
200549,0017,706,4515,866,02
200932,9718,2512,8515,8713,32
201125,2229,1615,5114,786,200,80
201536,11PàFPàF15,6710,931,2126,900,37
201940,6218,396,7112,668,891,510,831,540,83

Património

Casa-Estúdio Carlos Relvas

Personalidades Ilustres

Ver também

Notas

  1.  Inclui a população (em 2011) da freguesia de Pombalinho, que só em 2013 passou a pertencer ao município da Golegã.

Referências

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