quinta-feira, 4 de março de 2021

INFANTE DOM HENRIQUE "O NAVEGADOR" - NASCEU EM 1394 - 4 DE MARÇO DE 2021

 


Henrique, Duque de Viseu

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Henrique
Duque de Viseu
CasaAvis
Nascimento4 de março de 1394
 PortugueseFlag1385.svg PortoReino de Portugal
Morte13 de novembro de 1460 (66 anos)
 Flag of Portugal (1521).svg Sagres (Vila do Bispo)Reino de Portugal
EnterroMosteiro da Batalha
PaiJoão I de Portugal
MãeFilipa de Lencastre
ReligiãoCatolicismo romano

Infante Dom Henrique de Avis, 1.º duque de Viseu e 1.º senhor da Covilhã (Porto4 de março de 1394 – Sagres13 de novembro de 1460),[1] foi um infante português e a mais importante figura do início da era das descobertas, popularmente conhecido como Infante de Sagres ou O Navegador.

Os seus restos mortais encontram-se sepultados no Mosteiro da Batalha.

Vida

Infante D. Henrique nasceu numa quarta-feira de cinzas na cidade do Porto, Portugal, no dia então considerado pouco propício ao nascimento de uma criança. Era o quinto filho de João I de Portugal, fundador da Dinastia de Avis, e de Dona Filipa de Lencastre.

Foi batizado alguns dias depois do seu nascimento, tendo sido o seu padrinho o bispo de Viseu. Os seus pais deram-lhe o nome Henrique possivelmente em honra do seu tio materno, o duque Henrique de Lencastre (futuro Henrique IV de Inglaterra).

Pouco se sabe sobre a vida do infante até aos seus catorze anos. Tanto ele como os seus irmãos (a chamada Ínclita geração) tiveram como aio um cavaleiro da Ordem de Avis.

Foi o principal impulsionador da expansão portuguesa, os chamados descobrimentos portugueses.

Em 1414, convenceu seu pai a montar a campanha para a conquista de Ceuta, na costa norte-africana junto ao estreito de Gibraltar. A cidade foi conquistada em Agosto de 1415,[2] assegurando ao reino de Portugal o controle das rotas marítimas de comércio entre o Atlântico e o Levante. Na ocasião foi armado cavaleiro e recebeu os títulos de Senhor da Covilhã e duque de Viseu.[3]

Foi também administrador da Ordem de Cristo.[2][3]

Após a conquista de Ceuta, retirou-se para Lagos, onde dirigiu expedições ao Atlântico. Rodeou-se de sábios e navegadores portugueses, maiorquinosgenoveses e venezianos.

Durante a sua vida foram redescobertas as ilhas do Atlântico, já conhecidas em mapas do século XIV: os arquipélagos da Madeira e dos Açores. O povoamento e exploração das ilhas ficou a seu cargo.[3]

Após a morte do irmão, o rei Duarte, tornou-se regente o irmão infante D. Pedro, sendo o sobrinho Afonso V, menor. Um conflito entre o rei Afonso V e o seu tio, o infante D. Pedro, levou à batalha de Alfarrobeira, em que o infante foi morto. O infante D. Henrique colocou-se ao lado do rei, seu sobrinho, contra o seu próprio irmão.[3]

Expansão territorial

Durante o reinado de seu pai iniciou-se a expansão para África e para o Atlântico. Henrique teve um papel importante nesta fase. As explorações continuaram durante os reinados seguintes e a regência do infante Pedro.

Conquista de Ceuta

Ver artigo principal: Conquista de Ceuta

O infante e os seus irmãos quiseram ser armados cavaleiros depois duma batalha e não em torneio. Foi proposta a tomada da cidade de Ceuta, no norte de África.[2][3] A sua conquista também era uma forma do rei ganhar prestígio, conquistando uma cidade muçulmana, pois estes eram vistos como inimigos dos cristãos.

Uma enorme armada partiu em 23 de Julho de 1415. A tomada deu-se a 21 de Agosto. A 18 de fevereiro de 1416 foi encarregado do governo de Ceuta. Cabia-lhe organizar, no reino, a manutenção daquela praça-forte em Marrocos.[4]

Em 1418, regressou a Ceuta na companhia de D. João, seu irmão mais novo. Os infantes comandavam uma expedição de socorro à cidade, que sofreu nesse ano o primeiro grande cerco, imposto conjuntamente pelas forças dos reis de Fez e de Granada. O cerco foi levantado e D. Henrique tentou de imediato atacar Gibraltar, mas o mau tempo impediu-o de desembarcar: manifestava-se assim uma vez mais a temeridade e fervor anti muçulmano do Infante. Ao regressar a Ceuta recebeu ordens de seu pai para não prosseguir tal empreendimento, pelo que retornou para o reino nos primeiros meses de 1419. Aprestou por esta época uma armada de corso, que atuava no estreito de Gibraltar a partir de Ceuta. Dispunha assim de mais uma fonte de rendimentos e desse modo, muitos dos seus homens habituaram-se à vida no mar. Mais tarde, alguns deles seriam utilizados nas viagens dos Descobrimentos.

Expansão marítima

Ver artigo principal: Descobrimentos portugueses
Monumento aos Descobrimentos
Monumento aos Descobrimentos, em Lisboa, frente ao Tejo.
Cruz de Cristo usada nas velas
cruz de Cristo foi usada nas velas durante as viagens de exploração.

Em Lagos, no Algarve, o infante fixou a sua residência. Várias expedições foram feitas por sua iniciativa ou com a sua permissão.[2] Em 1418 dois dos seus escudeiros, João Gonçalves Zarco e Tristão Vaz Teixeira, fazem o reconhecimento da ilha do Porto Santo, no arquipélago da Madeira e, no ano seguinte, da ilha da Madeira. Estas ilhas já estão assinaladas em portulanos e textos desde o século anterior. As ilhas revelaram-se de grande importância, vindo a produzir grandes quantidades de cereais, minimizando a escassez que afligia Portugal. O arquipélago foi doado a D. Henrique por Duarte I de Portugal, sucessor de D. João I, em 1433.

Em 25 de maio de 1420, D. Henrique foi nomeado Governador da Ordem de Cristo, cargo que deteve até ao fim da vida.[3] No que concerne ao seu interesse na exploração do oceano Atlântico, o cargo e os recursos da ordem foram decisivos ao longo da década de 1440. Desde que ficou com a tutela da Ordem, as velas passaram a usar a cruz de Cristo.[2]

Capa das Crónicas dos Feitos de Guiné (Paris codex), com a frase "talent de bien faire ("vontade de bem fazer"), a divisa do Infante D. Henrique. O retratado, de acordo com a mais recente historiografia da arte, é o rei D. Duarte I, seu irmão. Esta gravura é atribuída ao D. Henrique erradamente já que as análises apontam que a página onde se insere não pertence ao manuscrito.[5]

Em 1427, os seus navegadores descobriram as primeiras ilhas dos Açores, por Diogo de Silves. Outra data aponta para 1431, por Gonçalo Velho.[2] Também estas ilhas desabitadas foram depois povoadas pelos portugueses.

Mapas do século XIV apontam a existência de ilhas nas coordenadas dos Açores.[2]

O sonho do Infante, por José Malhoa

Até à época do Infante D. Henrique, o cabo Bojador era para os europeus o ponto conhecido mais meridional na costa de África. Gil Eanes, que comandou uma das expedições, foi o primeiro a ultrapassá-lo em 1434, eliminando os medos então vigentes quanto ao desconhecido que para lá do cabo se encontraria.[4]

Aquando da morte de D. João I, D. Duarte, irmão de D. Henrique, subiu ao trono. O rei entregou ao irmão um quinto de todos os proveitos comerciais com as zonas descobertas bem como o direito de explorar além do cabo Bojador.[4]

O reinado de D. Duarte durou apenas cinco anos, após o qual, D. Henrique apoiou o seu irmão D. Pedro na regência como "braço-direito", sendo seu lugar-tenente[6] durante a menoridade do sobrinho D. Afonso V, recebendo em troca a confirmação do seu privilégio. Procedeu também, durante a regência, ao povoamento dos Açores.

Brasão de armas de D. Henrique.

Com um novo tipo de embarcação, a caravela, as expedições adquiriram um grande impulso. O cabo Branco foi atingido em 1441 por Nuno Tristão e Antão Gonçalves. A Baía de Arguim em 1443, com consequente construção de uma feitoria em 1448.[4]

Foi também em 1441 que foram trazidos os primeiros escravos e criado um entreposto comercial no cabo Branco. Dinis Dias chegou ao rio Senegal e dobrou o Cabo Verde em 1444. A Guiné foi visitada. Assim, os limites a sul do grande deserto do Saara foram ultrapassados. A partir daí, D. Henrique cumpriu um dos seus objectivos: desviar as rotas do comércio do Saara e aceder às riquezas na África Meridional. Em 1452 a chegada de ouro era em suficiente quantidade para que se cunhassem os primeiros cruzados nesse metal.[4]

Entre 1444 e 1446, cerca de quarenta embarcações partiram de Lagos. Na década de 1450 descobriu-se o arquipélago de Cabo Verde. Data dessa época a encomenda de um mapa-múndi do Velho Mundo a Fra Mauro, um monge veneziano.

Em 1460, a costa estava já explorada até ao que é hoje a Serra Leoa.

Entretanto, D. Henrique estava também ocupado com assuntos internos do Reino. Julga-se ter patrocinado a criação, na Universidade de Coimbra, de uma cátedra de astronomia e filosofia.

Um dos motivos para a exploração marítima era encontrar o reino do Preste João. Desejava-se obter uma aliança com esse reino cristão para atacar os muçulmanos pelas costas.[2]

Desastre de Tânger

Ver artigo principal: Desastre de Tânger (1437)

Foi um dos principais organizadores da conquista de Tânger em 1437, que se revelou fracasso enorme, já que o seu irmão mais novo, D. Fernando (o Infante Santo) ficou refém em Marrocos, até à sua morte em 1443, como garantia da devolução de Ceuta que nunca veio a acontecer. A sua reputação militar sofreu um revés e os seus últimos anos de vida foram dedicados à política e à exploração.

Legado

Durante a sua vida foram redescobertos arquipélagos da Madeira e dos Açores. Foi feita a sua colonização e exploração económica.

A passagem do cabo Bojador, em 1434 por Gil Eanes, foi outro acontecimento importante.

Ainda durante a sua vida chegou-se ao arquipélago de Cabo Verde, em 1455 por Cadamosto.

Genealogia

Antepassados


Realeza Portuguesa
Casa de Avis
Descendência
Ordem Avis.svg

Descendência

O Infante morreu solteiro, sem alguma vez ter tido mulher ou filhos. Deixou como seu principal herdeiro o seu sobrinho (e filho adoptivo), em bens, cargos e títulos, o segundo filho de seu irmão o rei D. Duarte já falecido, o Infante D. Fernando, duque de Beja, e que a partir dessa altura passa a ser Duque de Viseu tal como ele e a dirigir os Descobrimentos portugueses para o Reino de Portugal tal como o seu tio.[3]


Referências

  1.  João Cardini (1806). «Epithome da vida do Infante D. Henrique. Gravura: buril e ponteado, p&b; 23,2x15,5 cm (matriz)». Biblioteca Nacional de Portugal. Consultado em 17 de agosto de 2013
  2. ↑ Ir para:a b c d e f g h Saraiva, José (1993). História de Portugal. Mem Martins: Publicações Europa-América
  3. ↑ Ir para:a b c d e f g «O Portal da História - Artigos : O Infante D. Henrique, 1394-1460»www.arqnet.pt. Consultado em 27 de outubro de 2019
  4. ↑ Ir para:a b c d e DOMINGUES, Mário. O Infante D. Henrique. Lisboa: Romano Torres, 1957
  5.  Markl, Dagoberto (1988). O Retábulo de S. Vicente da Sé de lisboa e os Documentos. Lisboa: Editorial Caminho SA. p. 67-98
  6.  Monumenta Henricina Volume VII (1439-1443). [S.l.]: UC Biblioteca Geral 1


Bibliografia

  • ALBUQUERQUE, Luís de. Dicionário de história dos descobrimentos portugueses. Lisboa: Círculo de Leitores, 1994.
  • MARKL, Dagoberto (1988). O Retábulo de S. Vicente da Sé de Lisboa e os Documentos. Lisboa: Editorial Caminho SA
  • DOMINGUES, Mário. O Infante D. Henrique. Lisboa: Romano Torres, 1957.
  • OLIVAL, Fernanda. The Military Orders and the Portuguese Expansion (15th to 17th Centuries)Portuguese Studies Review Monographs, Vol. 3. Peterborough: Baywolf Press and The Portuguese Studies Review, 2018.
  • RUSSELL, Peter. Prince Henry ´the Navigator´a Life. New Haven: Yale University Press, 2000. ISBN 0-300-08233-9
  • Saraiva, José (1993). História de Portugal. Mem Martins: Publicações Europa-América

Ver também


    SÃO CASIMIRO - 4 DE MARÇO DE 2021

     

    São Casimiro

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    São Casimiro
    Nascimento3 de outubro de 1458 em WawelCracóviaPolônia
    Morte4 de março de 1484 (25 anos) em HrodnaBielorrússia
    Canonização1521 por Papa Leão X
    Festa litúrgica4 de Março
    Padroeiropadroeiro da Lituânia, da juventude lituana e da Polônia
    Gloriole.svg Portal dos Santos

    São Casimiro (Cracóvia, 3 de Outubro de 1458 - 4 de Março de 1484) foi um príncipe, filho da rainha Isabel da Áustria e de Casimiro IV da Polônia, que foi santificado por ter praticado de modo especial a bondade com os pobres e ter grande devoção a Nossa Senhora.

    Apesar de rodeada de todo o conforto, a vida de São Casimiro foi acompanhada de severas penitências incomuns entre os homens. Trazia sempre consigo e um cilício para castigar o corpo e cada semana dedicava alguns dias ao jejum. Ao sono eram reservadas poucas horas e, embora lhe tivesse à disposição um leito que em comodidade nada deixava a desejar, assim como escolhia de preferência o chão para o repouso do corpo.

    Morreu de tuberculose no ano de 1484.

    Sua festa é comemorada no dia 4 de março.

    Passados 120 anos de seu enterro, foi aberto o túmulo e encontrou-se seu corpo incorrupto. Nem sequer seus vestidos se haviam deteriorado. Sobre seu peito foi encontrada uma poesia à Santíssima Virgem.

    Ligações externas

    Commons
    Commons possui imagens e outros ficheiros sobre São Casimiro

    Ver também


      20 ANOS DEPOIS DA TRAGÉDIA DE ENTRE-OS-RIOS - (4-3-2001) - 4 DE MARÇO DE 2021




      tragédia de Entre-os-Rios ou tragédia da Ponte Hintze Ribeiro foi um acidente ocorrido a 4 de março de 2001 às 21h15min que consistiu no colapso da (antiga) Ponte Hintze Ribeiro, que fazia a ligação entre Castelo de Paiva, distrito de Aveiro e a localidade de Entre-os-Rios no concelho de Penafiel, distrito do Porto. A ponte, já considerada pelos habitantes de Entre-os-Rios como degradada, cedeu à chuva intensa dos últimos dias, que tinha causado um aumento no caudal do rio Douro. Ruiu o quarto pilar, o que provocou a destruição parcial do tabuleiro. Parte deste caiu ao rio Douro, tendo uma secção ficado suspensa na margem.

      Do acidente resultou a morte de 59 pessoas, incluindo os passageiros de um autocarro e três carros que tentavam alcançar a outra margem do rio Douro.[1] Das vítimas, 54 pertenciam ao concelho de Castelo de Paiva, 2 de Cinfães, 2 de Gondomar e 1 de Penafiel.[2]

      Efeitos subsequentes

      O desastre levou a acusações quanto a negligência do Governo Português, levando à demissão do Ministro do Equipamento Social da altura, Jorge Coelho.[3] O Governo decretou dois dias de luto nacional.

      Foi criada a Associação dos Familiares das Vítimas da Tragédia de Entre-os-Rios, que todos os anos organiza várias cerimónias de homenagem, como as 59 flores que são atiradas da recente ponte Hintze Ribeiro para o rio Douro para os 59 falecidos da tragédia.

      A 4 de março de 2021, dia que marcou o vigésimo aniversário da tragédia, o então presidente Marcelo Rebelo de Sousa lança uma homenagem às vitimas da queda da Ponte Hintze Ribeiro.[4]

      Monumento de homenagem

      Em janeiro de 2003, junto à ponte de Entre-os-Rios, foi inaugurado o monumento de homenagem às vítimas, designado "Anjo da Guarda". A estátua em bronze, com dez metros de altura, foi construída em conjunção com um santuário, onde estão inscritos os nomes das vitimas.[5]

      Ver também

      Referências

      FOI HÁ 59 ANOS - 4-3-1962 QUE COMECEI A TRABALHAR NO SBN-SAMS - 4 DE MARÇO DE 2021

       


      É VERDADE !


      EM 4 DE MARÇO DE 1962 (HÁ 59 ANOS) (SEGUNDA-FEIRA DE CARNAVAL) Fui admitido ao serviço do SINDICATO NACIONAL DOS EMPREGADOS BANCÁRIOS DO DISTRITO DO PORTO. Este mudou de nome várias vezes até que em 1974 passou a designar-se SBN - Sindicato dos Bancários do Norte. Em 2019/20  mudou para SBN - Sindicato dos Trabalhadores do Sector Financeiro de Portugal.


      NO MESMO DIA, (4 de Março) MAS NO 

      ANO DE 2002 -  (HÁ 19 ANOS) - 

      passei à siatuação de Aposentação ou Reforma, após  40 ANOS completos ao serrviço da Classe Bancária.


      CELEBRO PORTANTO 2 DATAS QUE PARA MIM SÃO MUITO IMPORTANTES.

      ADMISSÃO EM 4 DE MARÇO DE 1962

      REFORMA  EM 4 DE MARÇO DE 2002


      Aqui estive ao serviço de centenas (ou milhares) de Bancários e seus familiares, espalhados por toda a área de jurisdição 

      (DO PORTO, DE AVEIRO, DE BRAGA, DE BRAGANÇA, DE GUIMARÃES, DE MIRANDELA, DE PENAFIEL, DO PESO DA RÉGUA, DE SÃO JOÃO DA MADEIRA, DE VALENÇA DO MINHO, DE VIANA DO CASTELO E DE VILA REAL).

      Esta actividade fez-me conhecer além de algumas Centenas ou milhares de pessoas muitas terras do Norte de Portugal, que possivelmente se tivesse enveredado por outra profissão, nunca terria oportunidade de conhecer.

      Com tudo isto estou inteiramente grato a toda a Clesse Bancária e principalmente àquelas pessoas que me acolheram e ensinaram durante os 40 anos em que trabalhei no SBN.

      Há ainda uma situação de que me orgulho, enquanto trabalhador deste Sindicato e que para mim é um MARCO na minha actividade profissional.

      Trata-se  do trabalho que projectei a partir de 15 de Setembro até 13 de Dezembro de 1975, para fundar e dar o nome à Instituição que é conhecida por 

      SAMS-SERVIÇOS DE ASSISTÊNCIA MÉDICO-SOCIAL dos Bancários.

      Realmente em 15 de Setembro de 1975 com simples telefonemas e através dos Chefes dos Serviços Médicos do SBC (Centro) e SBSI (Sul e Ilhas), consegui que as respectivas Direcções reunissem com a Direcção do SBN (Norte), para que se começasse a trabalhar na fundação dos SAMS (que nessa altura ainda não tinha nome).

      Em Outubro realizou-se em Coimbra a primeira reunião de trabalho; Em Novembro realizou-se no Porto e em em Dezembro realizou-se em Lisboa. Estive presente em todas elas e nos intervalos com a colaboração principal dos Colegas Álvaro Ribeiro, Manuel Monteiro e Maria Luísa Felgueiras (e todos os restantes que faziam parte dos Serviços Médicos do Porto), fomos coligindo todos os documentos que foram surgindo durante os 3 meses de reuniões sindicais conjuntas, para compor os Estatutos e Regulamentos da nova Instituição que iria surgir em Janeiro de 1976.

       Foi na última reunião que eu INVENTEI o nome de SAMS-SERVIÇOS DE ASSISTÊNCIA MÉDICO-SOCIAL 

      Portanto, a partir de Janeiro de 1976 começou a funcionar em pleno - primeiro no Porto (Norte) e só em Fevereiro o SBC e o SBSI deram início à sua actividade.

      Resulta daqui que o SAMS-SERVIÇOS DE ASSISTÊNCIA MÉDICO- SOCIAL completa este ano exactamente 45 anos de actividade

      Infelizmente e até hoje não tenho conhecimento de que as Entidades responsáveis (Direcção do Sindicato ou Conselho de Gerência, se tenham referido por qualquer meio a esta efeméride. 


      NÃO SEI PORQUÊ.


      M A S   E U   L EM B R O - M E !!!


      ************


      Obrigado a todos por estes aniversários:


      59 anos de Admissão no SBN

      19 anos de Aposentação.

      45 anos dos 

      SAMS-SERVIÇOS DE ASSISTÊNCIA MÉDICO-SOCIAL


      *******


      ANTÓNIO FONSECA

       

       


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