terça-feira, 2 de fevereiro de 2021

MOURÃO (VILA ALENTEJANA) - FERIADO - 2 DE FEVEREIRO DE 2021

 





Mourão

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Disambig grey.svg Nota: Para outros significados, veja Mourão (desambiguação).
Mourão
Município de Portugal
Brasão de MourãoBandeira de Mourão
Localização de Mourão
GentílicoMouranense
Área278,63 km²
População2 663 hab. (2011)
Densidade populacional9,6  hab./km²
N.º de freguesias3
Presidente da
câmara municipal
Maria Clara Safara (PS)
Fundação do município
(ou foral)
1296
Região (NUTS II)Alentejo
Sub-região (NUTS III)Alentejo Central
DistritoÉvora
ProvínciaAlto Alentejo
OragoNossa Senhora das Candeias
Feriado municipal2 de fevereiro (Nossa Senhora das Candeias)
Sítio oficialCM Mourão

Mourão é uma vila raiana portuguesa, no distrito de Évora, região Alentejo e sub-região do Alentejo Central, com 1 768 habitantes (2011).

É sede de um município com 278,63 km² de área[1] e 2 663 habitantes (2011),[2][3] subdividido em 3 freguesias.[4] O município é limitado a norte pelo município do Alandroal, a leste pela Espanha, a sueste por Barrancos, a sul por Moura e a oeste por Reguengos de Monsaraz.

Esta vila ficou imortalizada por Frei António das Chagas que escreveu o poema "Mouram Restaurado", referindo-se à sua reconquista durante a Guerra da Restauração, dedicando-o ao seu comandante e o organizador de tamanho feito Joanne Mendes de Vasconcelos[5]. O município merece ser visitado.

Com uma história muito rica, foi no seu território que ocorreu a batalha de Mourão entre portugueses e castelhanos, vencida pelos primeiros em 1477,[6][7] no decorrer da Guerra de Sucessão de Castela.

Ao contrário do que acontece em algumas outras localidades raianas de Portugal e Espanha (como ÉvoraElvasCastelo Rodrigo ou Zamora) não existe em Mourão nenhum feriado municipal, cerimónia oficial regular ou reconstituição teatral que assinale estas vitórias militares (restauração de Mourão em 28 de Outubro de 1657 ou batalha de Mourão em 1477).

População

Número de habitantes [8]
186418781890190019111920193019401950196019701981199120012011
3 2473 8553 8733 8554 1544 2685 0645 4885 7205 8154 0393 4873 2733 2302 663

(Obs.: Número de habitantes "residentes", ou seja, que tinham a residência oficial neste concelho à data em que os censos se realizaram.)

Número de habitantes por Grupo Etário [9]
190019111920193019401950196019701981199120012011
0-14 Anos1 1661 3971 1471 5601 6681 4451 4731 015776649527412
15-24 Anos6516838549139141 073882590490429393320
25-64 Anos1 6391 8751 9752 2402 4902 6822 9802 2251 5891 5091 5521 248
= ou > 65 Anos165208146267357455480650632686758683
> Id. desconh120156

(Obs: De 1900 a 1950 os dados referem-se à população "de facto", ou seja, que estava presente no concelho à data em que os censos se realizaram. Daí que se registem algumas diferenças relativamente à designada população residente)

Freguesias

Freguesias do concelho de Mourão.

O concelho de Mourão está dividido em 3 freguesias:

Património

Política

Eleições autárquicas

Data%V%V%V%V
PSAPU/CDUPPD/PSDPSD-CDS
197667,25422,851
197922,64133,67239,432
198234,21235,11225,991
198545,79248,913
198929,07237,93228,631
199333,26220,86130,672
199757,1949,14-22,991
200156,5044,61-26,521
200546,8833,81-PSD-CDS45,712
200948,1838,87-27,882
201346,5338,67-41,302
201745,4938,40-36,112

Eleições legislativas

Data%
PSPCPPSDCDSUDPAPU/

CDU

ADFRSPRDPSNB.E.PANPàFLCHIL
197638,0228,9111,0810,871,46
197924,81APUADAD1,6735,9028,28
1980FRS0,8333,9635,0224,18
198332,3322,833,260,3935,35
198519,7124,072,940,8928,4816,24
198717,45CDU40,362,590,4920,759,94
199130,7344,722,9213,410,581,17
199554,3525,275,240,289,68
199959,9022,544,988,080,300,73
200252,3233,374,336,010,50
200561,7821,943,425,593,85
200946,3324,375,069,498,92
201137,3734,367,1610,314,080,93
201549,46PàFPàF10,496,050,1527,340,08
201943,4725,953,3410,665,001,110,374,170,09

Ligações externas

Referências

  1.  Instituto Geográfico Português (2013). «Áreas das freguesias, municípios e distritos/ilhas da CAOP 2013»Carta Administrativa Oficial de Portugal (CAOP), versão 2013. Direção-Geral do Território. Consultado em 28 de novembro de 2013. Arquivado do original (XLS-ZIP) em 9 de dezembro de 2013
  2.  INE (2012). Censos 2011 Resultados Definitivos – Região Alentejo. Lisboa: Instituto Nacional de Estatística. p. 99. ISBN 978-989-25-0182-6ISSN 0872-6493. Consultado em 27 de julho de 2013
  3.  INE (2012). «Quadros de apuramento por freguesia» (XLSX-ZIP)Censos 2011 (resultados definitivos). Tabelas anexas à publicação oficial; informação no separador "Q101_ALENTEJO". Instituto Nacional de Estatística. Consultado em 27 de julho de 2013
  4.  Lei n.º 11-A/2013, de 28 de janeiro: Reorganização administrativa do território das freguesias. Anexo I. Diário da República, 1.ª Série, n.º 19, Suplemento, de 28/01/2013.
  5.  CHAGAS, António das, O.F.M. 1631-1682, Mouram restaurado em 29. de Outubro de 1657 : offerecido ao senhor Joanne Mendes de Vasconcellos, Tenente General da Provincia do Alemtejo / por Antonio da Fonseca Soares. - Lisboa : na officina de Henrique Valente de Oliveira, impressor delRey nosso Senhor, 1658.
  6.  Ver Vida e feitos d’El Rei D.João II, cronista Garcia de Resende, capítulo XVI (Como el Príncipe conquistó Alegrete y como hizo retirar al Maestre de Santiago que con dos mil lanzas venia a atacar Évora).
  7.  Ver também o cronista Damião de Góis (1724). Chronica do Principe D. Joam, capítulo XCVI, p. 361-365.
  8.  Instituto Nacional de Estatística (Recenseamentos Gerais da População) - https://www.ine.pt/xportal/xmain?xpid=INE&xpgid=ine_publicacoes
  9.  INE - http://censos.ine.pt/xportal/xmain?xpid=CENSOS&xpgid=censos_quadro

DIA MUNDIAL DAS ZONAS HÚMIDAS - 2 DE FEVEREIRO DE 2021

 

Convenção sobre as Zonas Húmidas de Importância Internacional

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Logotipo da Convenção de Ramsar.
A Convenção de Ramsar visa a protecção das zonas húmidas e seus recursos.

Convenção sobre as Zonas Húmidas de Importância Internacional Especialmente Enquanto Habitat de Aves Aquáticas, também conhecida como Convenção de Ramsar por ter sido assinada na cidade iraniana de Ramsar a 2 de Fevereiro de 1971, é um tratado internacional que entrou em vigor em 1975.

É considerada o primeiro tratado intergovernamental a fornecer uma base estrutural para a cooperação internacional e acção nacional para a conservação e uso sustentável dos recursos naturais, em concreto, das zonas húmidas e seus recursos.

Obrigações e Benefícios dos Países Signatários

Ao ratificarem a convenção, os governos dos países, Partes Contratantes da Convenção, designam um sítio a integrar a Lista de Zonas Húmidas de Importância Internacional e comprometem-se a trabalhar no sentido do uso sustentável das suas zonas húmidas através do planeamento territorial, desenvolvimento de políticas e publicação de legislação, acções de gestão e educação das suas populações. Comprometem-se, também, a designar sítios adicionais para a Lista de Zonas Húmidas de Importância Internacional e a assegurar a sua correcta e efectiva gestão e a cooperar internacionalmente relativamente a zonas húmidas transfronteiriças, a sistemas de zonas húmidas partilhados, espécies comuns e projectos de desenvolvimento que possam afectar zonas húmidas.

Quando um sítio Ramsar tiver perdido, ou estiver sob ameaça de perder, as suas características ecológicas, a respectiva Parte Contratante pode registá-lo na Montreux Record, uma lista dos sítios a conservar prioritários e que podem ser alvo da aplicação de um mecanismo de apoio e aconselhamento técnico previsto na convenção.

Organização da Convenção

Conferência das Partes (COP) reúne a cada três anos com o objectivo de promover políticas e as linhas condutoras para a aplicação da Convenção. Faz também parte da Convenção a Comissão Permanente, constituída representações das 6 regiões globais Ramsar, que reúne anualmente para conduzir a Convenção entre as reuniões da COP. Outros órgãos da Convenção são o Painel Técnico e Científico de Revisão, o Secretariado da Ramsar, que gere as actividades do dia-a-dia da Convenção e a MedWet Initiative, que fornece um modelo para a cooperação regional. Nacionalmente, cada Parte Contratante designa uma Autoridade Administrativa para a implementação da Convenção. Os países são também encorajados a estabelecer uma Comissão Nacional para as Zonas Húmidas.

Partes Contratantes

No final de 2008, 158 países eram Partes Contratantes da Convenção e havia 1828 sítios designados na Lista de Zonas Húmidas de Importância Internacional, numa área total superior a 169 milhões de hectares. O Governo Português assinou esta convenção em 9 de Outubro de 1980, ratificou-a em 24 de Novembro desse mesmo ano, tendo entrado em vigor em 24 de Março de 1981. O Decreto n.º 101/80, de 9 de Outubro, publica em Portugal o texto da Convenção. Até final de 2008, Portugal contava com 28 sítios Ramsar correspondentes a uma área total de cerca de 86 mil hectares.

Brasil, assina a Convenção a 24 de Setembro de 1993, tendo entrado em vigor a 16 de Maio de 1996 com a publicação do Decreto n.º 1 905. Desde essa data e até final de 2008, foram criados oito sítios Ramsar com uma área total de mais de 6,4 milhões de hectares.

Em 2004, em Moçambique, o Complexo de Marromeu foi aceito pela Convenção como sítio RAMSAR.[1]

Ver também

Ligações externas

Referências

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