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Tristão da Silva | |
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Nascimento | 17 de julho de 1927 Lisboa |
Morte | 10 de janeiro de 1978 (50 anos) |
Cidadania | Portugal |
Ocupação | músico |
Manuel Augusto Martins Tristão da Silva (Lisboa, Portugal, 17 de julho de 1927 - Lisboa, Portugal, 10 de janeiro de 1978), mais conhecido como Tristão da Silva, foi um cantor português de fado.
De origem humilde, iniciou sua carreira em 1937, com apenas 10 anos de idade, no Café Mondego, em Lisboa. Devido à sua idade, só podia atuar na matinês de domingo e era conhecido como O Miúdo do Alto do Pina, pseudônimo dado ao vencer um concurso realizado no bairro onde morava. Adota o nome artístico de Tristão da Silva com o qual alcança o sucesso em 1954 com as canções Nem às Paredes Confesso e Maria Morena. Sua voz ao mesmo tempo grave e suave e seu estilo romântico conquistou muitos fãs. Foi o primeiro artista português a antever as possibilidades das transmissões de rádio como divulgação de seu trabalho e dessa então nova invenção fez largo uso. Em 1955, faz uma digressão à Ilha da Madeira. Assumiu-se como opositor ao regime de Salazar, mas nunca foi preso por isso, e o sucesso dele nunca foi afectado pelas suas convicções políticas. Em 1956, faz digressões à Espanha e à África. Em 1957, foi o segundo artista a se apresentar na RTP, em um programa transmitido na Feira Popular de Lisboa. Vai para o Brasil em 1961 e vive por lá até 1965, quando regressou a Portugal. Durante esse período na América do Sul, se apresentou na Bolívia, Chile, Paraguai, Argentina, Uruguai e Peru. Faleceu em 1978 num acidente de automóvel.
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Gonçalo de Amarante, O.P. | |
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São Gonçalo de Amarante, séc. XVII, António André (Museu de Aveiro) | |
Confessor | |
Nascimento | 1187 em Arriconha (Tagilde, Vizela, Portugal) |
Morte | 10 de janeiro de 1262 em Amarante, Portugal |
Veneração por | Igreja Católica |
Beatificação | 16 de setembro de 1561 10 de julho de 1671 por Papa Júlio III Papa Clemente X concedeu-lhe missa e ofícios próprios em Portugal e na Ordem dos Pregadores |
Festa litúrgica | 10 de janeiro |
Atribuições | hábito de frade dominicano |
Padroeiro | Amarante, Portugal; São Gonçalo do Amarante (Ceará); São Gonçalo do Amarante (Rio Grande do Norte); São Gonçalo (Rio de Janeiro); Amarante (Piauí) no Brasil; Batalha (Piauí) Ibituruna, São Gonçalo do Sapucaí (Minas Gerais); Umari (Ceará); Contagem; Itapissuma. |
Portal dos Santos |
Gonçalo de Amarante, O.P., foi um eclesiástico português. Gozando de grande devoção popular que se irradiou a partir do norte do país, é popularmente conhecido como São Gonçalo de Amarante. [1]
Nasceu na família dos Pereira, de linhagem nobre, e terá efetuado os primeiros estudos com um sacerdote, como era praxe à época. O arcebispo da Arquidiocese de Braga admitiu-o como seu familiar, e, sob os auspícios deste prelado, Gonçalo cursou as disciplinas eclesiásticas na escola-catedral da Sé arquiepiscopal, vindo a ser ordenado sacerdote e nomeado pároco da freguesia de São Paio de Vizela.
Desejoso de visitar os túmulos dos apóstolos São Pedro e São Paulo e os Lugares Santos da Palestina, obteve licença, deixou os seus paroquianos ao cuidado de um sobrinho sacerdote, e partiu em peregrinação primeiro a Roma donde passou a Jerusalém, onde se demorou 14 anos.
De regresso a Portugal, afirma-se que o seu sobrinho, além de não o aceitar e não o reconhecer como verdadeiro e legítimo pároco, escorraçou-o e conseguiu, mediante documentos falsos, provar ao então Arcebispo, D. Silvestre Godinho, que Gonçalo falecera, obtendo a nomeação como pároco da freguesia.
Gonçalo, resignado com semelhante atitude, deixou São Paio de Vizela e partiu, pregando o Evangelho até às margens do rio Tâmega. No local onde hoje se ergue a Igreja e Convento de São Gonçalo, em Amarante, de acordo com a tradição ergueu uma pequena ermida sob a invocação de Nossa Senhora da Assunção, ali se recolhendo como eremita, consagrando o tempo à oração e à penitência, e saindo esporadicamente a pregar nos arredores.
Sentindo necessidade de encontrar um caminho mais seguro de modo a alcançar a glória eterna, Gonçalo jejuou uma Quaresma a pão e água e suplicou fervorosamente a Nossa Senhora que lhe alcançasse do Senhor essa graça. Afirma-se que a Virgem Maria apareceu-lhe e disse-lhe que procurasse a Ordem em que iniciavam o seu Ofício com a Saudação angélica ou Ave-Maria - a Ordem dos Pregadores ou Dominicanos.
Gonçalo dirigiu-se então ao Convento de Guimarães da Ordem dos Pregadores, recentemente fundado por Pedro González Telmo, apóstolo da região de Entre-Douro e Minho, o qual lhe deu o hábito e, uma vez feito o noviciado, admitiu-o à profissão religiosa. Após algum tempo deu-lhe licença para, com outro religioso, voltar ao seu eremitério de Amarante, continuando a sua vida evangélica e caritativa.
Durante o seu ministério Gonçalo operou muitas conversões, conduzindo o povo à prática de uma autêntica vida cristã, sem esquecer de os promover socialmente em muitos aspectos. Nesse particular sobressai a construção de uma ponte em granito sobre o Tâmega, angariando pessoalmente donativos em terras circunvizinhas e levando os moradores mais abastados a darem vultosas ajudas para as obras. O povo atribui-lhe muitos milagres ligados a esta construção.
Concluída a ponte, Gonçalo viveu ainda alguns anos dedicado à pregação e à vida de oração. Reza a tradição que Nossa Senhora lhe revelou o dia da sua morte para a qual se preparou com a recepção dos Sacramentos da Igreja. O seu corpo, após a celebração das exéquias por sua alma, foi sepultado na ermida, continuando a efectuar-se muitos milagres, atribuídos à sua intercessão.
Mais tarde a primitiva ermida foi substituída por uma igreja. Sobre esta, em 1540, João III de Portugal determinou erguer o grandioso templo e convento que ainda hoje existe e que é monumento histórico da cidade de Amarante.
Foram abertos 3 processos canónicos pleiteando a Beatificação e Canonização de Gonçalo de Amarante.
O Papa Júlio III concedeu que se lhe tributasse culto público em 24 de abril de 1551.
O último foi aberto pelo então bispo da Diocese do Porto, D. Rodrigo Pinheiro, por comissão do Papa Pio IV (1561). A instâncias de Sebastião I de Portugal, do Arcebispo da Diocese de Braga, da Ordem dos Pregadores, do Cardeal D. Henrique e da população de Amarante, a sentença de Beatificação foi promulgada a 16 de setembro de 1561 pelo representante da Sé Apostólica.
Mais tarde o Papa Clemente X, em 10 de julho de 1671, estendeu a toda a Ordem dos Pregadores e a todo o reino de Portugal a concessão de honrarem este beato, um dos mais populares do país, com Missa e Ofício litúrgicos próprios.
A sua data no calendário litúrgico é 10 de janeiro. As Festas de São Gonçalo em Amarante (Portugal) são celebradas no primeiro fim-de-semana do mês de junho.
O seu culto espalhou-se pelos domínios ultramarinos de Portugal, chegando ao Estado Português da Índia e ao Estado do Brasil como o confirma um longo sermão do Padre António Vieira sobre São Gonçalo.
Em Arriconha, sua terra natal, ergue-se uma ermida sob a sua invocação. É também o patrono da cidade de Amarante, onde viveu e faleceu.
No bairro da Beira Mar, na freguesia da Vera Cruz, em Aveiro, a Capela de São Gonçalo é chamada carinhosamente Capela de São Gonçalinho. São também aqui celebradas anualmente as Festas de São Gonçalinho, nas quais os devotos atiram cavacas do topo da capela, como forma de pagar promessas.[2][3]
No Brasil é patrono das cidades homónimas de São Gonçalo do Amarante no estados do Rio Grande do Norte e do Ceará, Umari (Ceará), São Gonçalo (Rio de Janeiro), Itapissuma (Pernambuco), Cajari, Matinha e Viana, (Maranhão) e Cuiabá (Mato Grosso). Também é santo padroeiro da cidade de São Gonçalo do Sapucaí - MG e padroeiro da Paróquia São Gonçalo da cidade de São Francisco do Conde-Ba.
Amarante (Piauí) também festeja a devoção a Gonçalo de Amarante com uma dança folclórica, o Baile de São Gonçalo. Em Ibituruna acontece, no último fim de semana de janeiro, uma festa em honra ao beato, com a tradicional Congada e Folia de São Gonçalo. Batalha (Piauí) também festeja São Gonçalo desde sec. XVIII entre 22 de dezembro a 1o. de janeiro. Do dia 1° ao dia 10 em Milton Brandão (PI), a comunidade São Gonçalo também festeja o seu Padroeiro São Gonçalo. Em Pedro II (PI) o Bairro São Gonçalo - Paróquia de São José Operário- de 1º a 10 de janeiro festeja o Beato Gonçalo de Amarante.
Em Caém, cidade do interior da Bahia, tem São Gonçalo como Padroeiro da cidade e sempre de 1º a 10 de Janeiro há comemorações em seu nome, no dia 09 há a Roda de São Gonçalo onde os fiéis dançam ao ritmo de músicas de louvor ao seu nome.
No dia 10 de janeiro, em São Gonçalo, região metropolitana do Rio de Janeiro, Brasil. Comemora-se o dia do padroeiro da cidade. A cidade festeja com eventos e missa em sua igreja matriz, batizada com o mesmo nome do santo.
Em Umari (Ceará), a devoção a São Gonçalo tem longa data, cerca de 260 anos. Trazido pela devoção pessoal de um jesuíta francês desligado de ordens, Joseph Aléth Douilléth, em meados do século XVIII, o grande beato logo alcançou grande popularidade no meio. Aí se eregiu uma capela, que devido ao aumento dos moradores, converteu-se numa grande Igreja, ainda hoje presente, no entanto, tendo poucos traços originais, e festa dedicada todos os anos ao padroeiro de 1° a 10 de janeiro.
Ainda em vida parece ter ganho fama de casamenteiro, e sobretudo, de santo, dizendo-se dele ter operado vários milagres; de resto, poucos anos após a sua morte há referências à igreja de Amarante sob a invocação de São Gonçalo, prova de que o seu culto cedo se propagou.
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A União Econômica e Monetária do Oeste Africano (UEMOA) é uma organização de integração regional criada por sete países da África Ocidental que têm em comum uma moeda única, o Franco CFA.
A UEMOA foi criada por um tratado assinado em Dakar, Senegal, a 10 de janeiro de 1994 pelos Chefes de Estado e de Governo do Benim, Burkina Faso, Costa do Marfim, Mali, Níger, Senegal e Togo. A 2 de maio de 1997, a Guiné-Bissau tornou-se o oitavo estado membro da União.
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