quinta-feira, 30 de julho de 2020

DIA INTERNACIONAL DA AMIZADE - 30 DE JULHO DE 2020


Dia do Amigo

Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.
Saltar para a navegaçãoSaltar para a pesquisa
Dia do Amigo
Nome oficialDia Internacional da Amizade
TipoInternacional
Data
Frequênciaanual
HAPPY FRIENDSHIP DAY.jpg
Berkawan dalam kesukaan.jpg

Dia do Amigo é uma data proposta para celebrar a amizade entre as pessoas. No BrasilUruguaiArgentina e Moçambique a data mais difundida para esta celebração é 20 de julho, aniversário da chegada do homem a lua. Em 27 de abril de 2011, a Assembleia Geral das Nações Unidas resolveu convidar todos os países membros a celebrarem o Dia Internacional da Amizade em 30 de julho.[1][2]

Origem

Durante o século XXI, foram criadas várias iniciativas para a celebração de um Dia da Amizade em distintas partes do Mundo. Nos Estados Unidos e em partes da Ásia divulgou-se o primeiro domingo de agosto como o dia de entrega de cartões e presentes entre amigos, e celebrações similares se formaram em distintos países da América do Sul e Europa em diferentes datas.

A iniciativa para o estabelecimento de um Dia do Amigo reconhecido internacionalmente teve como antecedente histórico a Cruzada Mundial da Amizade, que foi uma campanha em favor da valorização e realce da amizade entre os seres humanos, de forma a fomentar a cultura da paz. Foi idealizada pelo médico Ramón Artemio Bracho em Puerto PinascoParaguai em 1958. A partir desta ideia, se fixou o 30 de julho como Dia da Amizade.

Na Argentina, a data foi criada pelo professor e médico argentino Enrique Ernesto Febbraro, membro do Rotary Club de San Cristóbal, Argentina.[3] Com a chegada do homem à lua, em 20 de julho de 1969, ele enviou cerca de quatro mil cartas para diversos países e idiomas com o intuito de instituir o Dia do Amigo. Febbraro considerava a chegada do homem a lua "um feito que demonstra que se o homem se unir com seus semelhantes, não há objetivos impossíveis".[4]

Resolução das Nações Unidas

Em 27 de abril de 2011, durante o sexagésima quinta sessão da Assembleia Geral das Nações Unidas, dentro do tratamento da "Cultura de paz", se reconheceu "a pertinência e a importância da amizade como sentimento nobre e valioso na vida dos seres humanos de todo o mundo" e decidiu-se designar como Dia Internacional da Amizade o 30 de julho, em concordância com a proposta original promovida pela Cruzada Mundial da Amizade.[1] A iniciativa foi apresentada conjuntamente por 43 países (incluindo o Brasil e quase todos os países sul-americanos), e foi aceita unanimemente pela Assembleia Geral.

Brasil

No Brasil, apesar de não ser instituído por lei, o dia do amigo é também comemorado popularmente em 18 de abril.[5] No entanto, o país também vem adotando a data de 20 de julho, sendo inclusive instituída oficialmente em alguns estados[6][7] e municípios.[8][9]

Referências

DIA MUNDIAL CONTRA O TRÁFICO DE MSERES HUMANOS - 30 DE JULHO DE 2020


Tráfico de pessoas

Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.
Saltar para a navegaçãoSaltar para a pesquisa
Tráfico humanoː países de origem a vermelho, e países de destino a azul, conforme dados de 2006 do United Nations Office on Drugs and Crime (UNODC)

tráfico humano é o comércio de seres humanos, mais comumente para fins de escravidão sexual, trabalho forçado ou exploração sexual comercial, tráfico de drogas ou outros produtos;[1][2]para a extração de órgãos ou tecidos,[3][4] incluindo para uso de barriga de aluguel e remoção de óvulos;[5] ou ainda para cônjuge no contexto de um casamento forçado.[6]

O tráfico humano deu mais de 31,6 bilhões de dólares do comércio internacional por ano em 2015[7] e é pensado para ser uma das atividades de maior crescimento das organizações criminosas transnacionais.[8] O tráfico de pessoas é condenado como uma violação dos direitos humanos por convenções internacionais e está sujeito a uma diretiva da União Europeia.[9]

Visão geral[editar | editar código-fonte]

Definição[editar | editar código-fonte]

Embora o tráfico humano possa ocorrer em diversos níveis e locais, há implicações transnacionais, como reconhecido pelas Nações Unidas no Protocolo para a Prevenção, Repressão e Punição ao Tráfico de Pessoas, em especial Mulheres e Crianças (também referida como o Protocolo do Tráfico), um acordo internacional no âmbito da ONU Convenção das Nações Unidas contra o Crime Organizado Transnacional, que entrou em vigor em 25 de Dezembro de 2003. o protocolo é um dos três que completam o tratado.[10] O Protocolo do Tráfico é o primeiro instrumento global legalmente vinculativo sobre o tráfico há mais de meio século, e é o único com uma definição consensual sobre o tráfico de pessoas. Um dos seus objetivos é facilitar a cooperação internacional na investigação e repressão desse tipo de tráfico além de proteger e assistir às vítimas do tráfico humanos, com pleno respeito pelos seus direitos, conforme estabelecido na Declaração Universal dos Direitos Humanos. O Protocolo do Tráfico, possui 166 partes,[11] e define o tráfico humano como:

(a) [...] o recrutamento, o transporte, a transferência, o alojamento ou o acolhimento de pessoas, recorrendo à ameaça ou uso da força ou a outras formas de coação, rapto, fraude, ao engano, ao abuso de autoridade ou de situação de vulnerabilidade ou à entrega ou aceitação de pagamentos ou benefícios para obter o consentimento de uma pessoa que tenha autoridade sobre outra, para fins de exploração. A exploração incluirá, no mínimo, a exploração por prostituição de outrem ou outras formas de exploração sexualtrabalho forçado ou serviços, escravidão ou práticas análogas à escravidão, servidão ou a remoção de órgãos;

(b) O consentimento de uma vítima do tráfico de pessoas para a exploração descrito na alínea (a), do presente artigo é irrelevante quando qualquer um dos meios previstos na alínea (a) têm sido utilizados;
(c) O recrutamento, o transporte, a transferência, o alojamento ou o acolhimento de uma criança para fins de exploração serão considerados "tráfico de pessoas", mesmo que isso não envolva qualquer um dos meios referidos na alínea (a), do presente artigo;

(d) “Criança” entende-se qualquer pessoa com menos de 18 anos de idade.[12]

Receita[editar | editar código-fonte]

Em 2004, a receita total anual do tráfico de pessoas foi estimada entre US$ 5 bilhões e $9 bilhões.[13]

Em 2005, Patrick Belser da OIT estimou um lucro anual global de 31,6 bilhões dólares.[14] Em 2008, as Nações Unidas estimaram que cerca de 2,5 milhões de pessoas de 127 países diferentes estão sendo traficadas para 137 países ao redor do mundo.[15] Em 2012 a Organização Internacional do Trabalho estimou que 20,9 milhões de pessoas são vítimas de trabalho forçado[16]

Tráfico de crianças[editar | editar código-fonte]

Ver artigo principal: Tráfico de crianças

O tráfico de crianças envolve o recrutamento, transporte, transferência, abrigo ou recebimento de crianças para fins de exploração. A exploração sexual comercial de crianças pode assumir muitas formas, inclusive forçando uma criança à prostituição[17] ou de outras formas de atividade sexual ou através de pornografia infantil. A exploração infantil também pode envolver trabalho ou serviços forçados, escravidão ou práticas similares à escravidão, a servidão, a remoção de órgãos, adoção internacional ilegal, o tráfico para casamento precoce, recrutamento como soldados, para uso na mendicância ou como atletas (como jogadores de futebol), ou o recrutamento para cultos.

Tráfico sexual[editar | editar código-fonte]

O tráfico sexual afeta 4,5 milhões de pessoas no mundo e 98% das vítimas são mulheres e crianças.[16] A maioria das vítimas se encontram em situações de coação ou abusivas de modo que a fuga é difícil e perigosa.[18] O tráfico de escravas brancas continua a todo vapor em Israel, onde cerca de duas mil jovens originárias da ex-URSS foram levadas à força nos últimos anos e obrigadas a prostituir-se.[19]

Ver também[editar | editar código-fonte]

Referências

  1.  Unodc.org, ed. (2011). «UNODC on human trafficking and migrant smuggling». Consultado em 16 de janeiro de 2015
  2.  «Anti-People Smuggling and Other Measures Bill 2010». Amnesty.org.au. 22 de junho de 2010. Consultado em 16 de janeiro de 2015. Arquivado do originalem 5 de abril de 2015
  3.  Nações Unidas, ed. (2009). «Trafficking in organs, tissues and cells and trafficking in human beings for the purpose of the removal of organs» (PDF). Consultado em 16/12015 Verifique data em: |acessodata= (ajuda)
  4.  «Human trafficking for organs/tissue removal». Fightslaverynow.org. Consultado em 16 de janeiro de 2015
  5.  Hedva Eyal (31 de março de 2004). Councilforresponsiblegenetics.org, ed. «Reproductive trafficking». Consultado em 16 de janeiro de 2015
  6.  ECPAT, Child Trafficking for Forced Marriage Arquivado em 18 de julho de 2013, no Wayback Machine., 2008
  7.  Jeremy Haken. «Transnational Crime In The Developing World»(PDF). Global Financial Integrity. Consultado em 16 de janeiro de 2015
  8.  Louise Shelley (2010). Cambridge University Press, ed. Human Trafficking: A Global Perspective. [S.l.: s.n.] p. 2ISBN 978-1-139-48977-5
  9.  «DIRECTIVE 2011/36/EU OF THE EUROPEAN PARLIAMENT AND OF THE COUNCIL of 5 April 2011 on preventing and combating trafficking in human beings and protecting its victims, and replacing Council Framework Decision 2002/629/JH» (PDF). Eur-lex.europa.eu
  10.  Unodc.org (ed.). «Convention on Transnational Organized Crime». Consultado em 16 de janeiro de 2015
  11.  UNTC
  12.  «United Nations Convention Against Transnational Organized Crime And The Protocols Thereto» (PDF). Consultado em 16 de janeiro de 2015
  13.  «Economic Roots of Trafficking in the UNECE Region - Regional Prep. Meeting for Beijing». Unece.org. 15 de dezembro de 2004. Consultado em 22 de março de 2011
  14.  «Forced Labor and Human Trafficking: Estimating the Profits». Cornell University ILR School. 1 de março de 2005. Consultado em 16 de janeiro de 2015
  15.  Un.org, ed. (6 de fevereiro de 2006). «UN-backed container exhibit spotlights plight of sex trafficking victims». Consultado em 25 de junho de 2011
  16. ↑ Ir para:a b «ILO 2012 Global estimate of forced labour - Executive summary» (PDF) (em inglês). Organização Internacional do Trabalho. Consultado em 9 de novembro de 2014
  17.  Williams, Rachel (3 de julho de 2008). «British-born teenagers being trafficked for sexual exploitation within UK, police say». Londres. Consultado em 4 de maio de 2010
  18.  Kara, Siddharth, "Sex Trafficking: Inside the Business of Modern Slavery," Columbia University Press, 2009.
  19.  «Tráfico de escravas brancas continua a todo vapor em Israel». Jornal do Commercio, Recife. 10 de janeiro de 1999

Etiquetas

Seguidores

Pesquisar neste blogue