segunda-feira, 29 de junho de 2020

OBSERVADOR - 29 DE JUNHO DE 2020

Observador 360º

360º

Fotografia de Miguel PinheiroMiguel Pinheiro
Diretor Executivo
Segunda, 29 jun 2020

Enquanto dormia…

… Portugal esperava uma decisão do Reino Unido, que divulga hoje a lista de países que farão parte dos primeiros “corredores aéreos” a partir do início de julho. Há dúvidas quanto à inclusão de Portugal — e ficar de fora pode ter consequências sérias para o turismo. Mais duas más notícias para a economia: uma sondagem divulgada esta manhã mostra que 60% dos portugueses ainda não voltaram a frequentar restaurantes desde o desconfiamento; e os números mostram que o negócio das máscaras — onde muitos viram a salvação do têxtil — está em queda devido à saturação do mercado nacional e às dificuldades na exportação.

Os bancos estão numa “guerra de spreads” e isso quer dizer que as 390 mil famílias que pediram crédito à habitação entre 2011 e 2018 podem poupar milhares de euros mudando de banco. O nosso cliente-mistério explica como.

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É hoje o aniversário do primeiro título de campeão mundial do Brasil, em 1958, com dois golos do rei na final com a anfitriã Suécia.

A NOSSA OPINIÃO

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Ninguém duvida que enfrentamos uma crise sanitária muito difícil de gerir. O Governo teve uma gestão inicial muito eficaz, mas são incompreensíveis as falhas no pós-confinamento.
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Seria bom termos um PM fiel à nobreza do cargo e que assumisse a responsabilidade das ações ou das omissões do Governo. Mas Costa não é esse tipo de líder. Pela razão de que a culpa nunca é sua.
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A depressão começa num desamparo. Depois transforma-se numa desolação e numa mágoa. A seguir,num desespero. É o desespero, quando nos cerca, que arrasa quaisquer vestígios de esperança que nos restem.
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Quando continua a “revolução cultural” contra as estátuas nas universidades britânicas e americanas, pode ser útil recordar algumas ideias robustamente antiquadas sobre A Ideia de Universidade.

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DO TEMPO DA OUTRA SENHORA - 29 DE JUNHO DE 2020

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Inocência Lopes e o infortúnio de Santo António

Posted: 28 Jun 2020 05:38 PM PDT


Infortúnio de Santo António. Inocência Lopes (1973-   ). 

Uma viagem ao passado
Inocência Lopes (1973-  ) é uma barrista que frequentou o Curso de Formação sobre Técnicas de Produção de Bonecos de Estremoz, que no ano transacto teve lugar em Estremoz, no Palácio dos Marqueses de Praia e Monforte.
Inocência Lopes é proprietária de uma loja de artigos regionais conhecida por Celeiro Comum, situada na Rua da Convenção n.º 14, no interior do Castelo de Évora Monte. É aí que a barrista, modela e após cozedura, decora as figuras que comercializa no próprio local. Ali, além de arte popular, respira-se História, uma vez que o edifício remonta ao séc. XVII e ali funcionou o “Celeiro Comum”, administrado pela Casa de Bragança. A função do Celeiro era a de proteger os lavradores, muito em especial os que tinham culturas cerealíferas, contra estragos que abalassem a actividade agrícola. Para tal, emprestava a crédito os seus cereais, revertendo os lucros e os excedentes de cereais a favor do Município.
Infortúnio de Santo António
A nova barrista recreou e a meu ver muito bem, uma imagem de Santo António, a qual eu tomei a liberdade de baptizar com a designação que serviu de título ao presente parágrafo.
Trata-se de uma figura muito bem modelada e esteticamente apelativa a revelar marcas identitárias próprias de quem lhe deu vida e alma.
Santo António enverga o hábito castanho da ordem franciscana, com manto e o capucho caído e calça sandálias. Das vestes fazem ainda parte integrante o cordão e o rosário, ambos à cintura. O cordão com três nós, que simboliza os votos perpétuos do Santo: obediência, pobreza e castidade. O Rosário que traduz o facto de o Santo ser homem de oração e devoto da Mãe de Jesus.
Santo António ampara o Menino no braço esquerdo, encostado ao coração, postura que traduz a intimidade de Santo António com Jesus, fonte da sabedoria e dos dons que nele se manifestavam.
Por sua vez o Menino segura nas mãos o globo do mundo, simbolizando o seu poder salvador sobre a Terra e a missão redentora da Humanidade. Na mão direita de Santo António, duas açucenas a simbolizar a pureza, a temperança e o rigor contra as tentações.
O invulgar da figura criada por inocência Lopes, reside no facto de a Bíblia estar caída aos pés do Santo. Trata-se de uma inovação que a meu ver é digna de registo e pela qual é de felicitar a barrista.
Trata-se de um instantâneo da vida de Santo António, já que a Bíblia lhe caíra aos pés e ainda não tivera tempo de a apanhar. A imagem não tem assim nada de irreverente, revela apenas a mestria de Inocência Lopes que soube fixar e perpetuar para a posteridade, o momento do alegado infortúnio do Santo. Em contrapartida, sugere a Bíblia como livro aberto, no qual está disponível a palavra de Deus, segundo os Evangelhos.
A valorização duma original representação
Sugiro que numa futura modelação desta excelente figura, seja suprimida a peanha, já que não é necessário uma imagem de Santo assentar numa peanha ou num andor, para ser imagem de Santo. Isso é para as réplicas das imagens de culto que estão nas Igrejas.
A imagem modelada é séria e não é humorística. Retrata supostamente um percalço sofrido pelo Santo. Como tal, representa alegadamente uma cena da sua vida, pelo que não deve estar assente numa peanha nem num andor, já que uma cena informal como esta não reuniria, decerto, requisitos para ser objecto de culto numa Igreja. De resto, existe uma contradição de fundo entre o carácter informal da presente figuração e o formalismo subjacente à utilização da peanha.
A eliminação da peanha numa futura modelação da excelente ideia passada ao barro, reforçará e valorizará ainda mais a original representação. 
Parabéns Inocência, pela sábia combinação de respeito pela tradição e da procura de novos caminhos. A arte popular não é estática e a barrística popular de Estremoz, também não pode ser.

APPLE I - 1º Computador com estojo de madeira - (1976) - 29 DE JUNHO DE 2020



Apple I

Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.
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Apple I
Computador pessoal
Apple I.jpg
O Apple I.
Desenvolvedor:Steve JobsSteve Wozniak Edite no Wikidata
Fabricante:Apple Edite no Wikidata
Descontinuadomarço de 1977 (43 anos)
Lançamento:julho de 1976 (43 anos)
Características
Sistema operativo:BASIC Applesoft
ProcessadorMOS 6502 em 1,00 MHz
MemóriaKiB (base) — 8 KiB (on-board) ou 48 KiB (máxima, utilizando placas de expansão)
Sistema operativoBASIC Applesoft
Portal Tecnologias da informação

Apple I, também conhecido por Apple-1, foi um computador pessoal primitivo, desenhado por Steve Wozniak para uso próprio. Um amigo de Wozniak, Steve Jobs teve então a ideia de vender o computador.

Produção comercial[editar | editar código-fonte]

Apple I aberto.

O Apple I foi o primeiro produto da Apple, exibido em abril de 1976 no Homebrew Computer Club em Palo AltoCalifórnia. Foi posto à venda em julho de 1976 ao preço de US$ 666,66, alegadamente porque Wozniak gostava de repetir números e também porque era vendido a uma loja da localidade por US$ 500, acrescentando-se 1/3 como markup. Cerca de 200 unidades foram produzidas. Diferentemente de outros computadores feitos por hobbyistas nessa época, os quais eram vendidos sob forma de kits, o Apple I era uma placa de circuito impresso totalmente montada, contendo cerca de 30 chips. Toda via, para se chegar a um computador que funcionasse, os usuários tinham de acrescentar um gabinete, fonte de energia, teclado e monitor. Uma placa de expansão opcional, contendo uma interface para cassetes, utilizados no armazenamento dos dados e programas, foi lançada posteriormente ao custo de US$ 75.

Pioneirismo[editar | editar código-fonte]

O Apple I é por vezes creditado como o primeiro computador pessoal a ser vendido totalmente montado; todavia, outros argumentam que a honra pertence a outras máquinas, tais como o MOS Technology KIM-1, o Datapoint 2200 ou, mais geralmente, ao Altair 8800 (o qual podia ser adquirido sob forma de kit ou, por um valor extra, montado).

A eletrônica do terminal Apple I era peculiar. Tudo o que se precisava acrescentar era um teclado e um monitor barato. Máquinas concorrentes, como o Altair 8800 geralmente eram programados com chaves frontais e usavam luzes indicadoras (LEDs vermelhos, quase sempre) para exibir o resultado de suas operações e necessitavam de hardware adicional para poder ser conectados a um terminal ou a um teletipo. Isto fez do Apple I uma máquina inovadora para sua época.

O Apple I foi descontinuado em março de 1977, quando foi substituído pelo Apple II que acrescentou capacidades gráficas e de som.

Vendas[editar | editar código-fonte]

Em 2005 estimava-se que ainda existiam cerca de 30 ou 50 Apple I, o que o torna um item de colecionador. Conta-se que um Apple I teria sido vendido por US$ 50.000 num leilão em 1999; todavia, um preço mais típico gira em torno de US$ 14.000–US$ 16.000. Um clone compatível a nível de software com o Apple I (o Replica 1), produzido com peças modernas, foi lançado em 2003 por cerca de US$ 200.

Em 2012, realizou-se um leilão em que um Apple I original, com manual de montagem assinado por Steve Wozniak, chegou ao valor de US$ 640.000 e em outubro de 2014, o The Henry Ford Museum comprou, num leilão e por US$905.000, uma unidade do Apple I[1].

Em 2019, mais um exemplar de Apple I foi leiloado na Inglaterra, pela Christie's, por 371.250 libras, ou quase 2 milhões de reais com número de série 01-0053, listado como número 10 no Apple I.

Referências

  1.  «Henry Ford Museum acquires 1976 Apple-1 computer». www.pressandguide.com Press & Guide (em inglês)

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Em inglês[editar | editar código-fonte]

Em português[editar | editar código-fonte]

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