terça-feira, 23 de junho de 2020

DIA OLÍMPICO - 23 DE JUNHO DE 2020

Olimpíada

Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.
Saltar para a navegaçãoSaltar para a pesquisa
Símbolo oficial dos jogos olímpicos

Olimpíada (do latim Olympĭas), conforme Carta Olímpica grega de 1896, é o período de quatro anos civis entre a realização de dois Jogos Olímpicos consecutivos, ou Jogos da Olimpíada.[1] Cada Olimpíada ou Período Olímpico inicia no primeiro dia de janeiro (01/01) do primeiro ano de realização dos Jogos e segue até o trigésimo primeiro dia de dezembro do quarto ano (31/12), véspera do próximo evento.[2][3]

Ou seja, desde 1° de janeiro de 2016 até 31 de dezembro de 2019 o mundo vive a XXXI Olimpíada (Rio 2016).[2] Já os Jogos Olímpicos do Rio, realizados em agosto de 2016, foram os Jogos da XXI Olimpíada

O plural - Olimpíadas - é considerado como a soma de todas as edições de Jogos Olímpicos, tanto de verão quanto de inverno, realizadas até hoje.[2]

Olimpíadas de verão

Os Jogos Olímpicos da Antiguidade tiveram início na cidade de Olímpia na Grécia antiga, e os participantes o realizavam para homenagear o deus Zeus. Os homens participavam dos jogos em honra a Zeus e as mulheres tinham seus próprios jogos em honra à Hera. O vencedor recebia uma coroa de louro ou de folhas de oliveira. Modalidades praticadas: arremesso de dardosalto em alturalançamento de discocorridaslutas e muitas outras.

No ano de 776 A.C, uma aliança entre reis de diferentes regiões da Grécia foi selada no santuário de Olímpia. Eram tempos de muita guerras, e este acordo estabeleceu a Paz Olímpica enquanto durassem as competições. A partir de então, os gregos acertaram que durante os meses do verão na Grécia (julho a agosto), os jogos aconteceriam durante o período de trégua.

A este período de quatro anos sem jogos, ou melhor, entre uma edição e outra, foi dado o nome de “Olimpíada”. E aos jogos em si, de “Jogos Olímpicos”.[4]

Lista das Olimpíadas

OlimpíadaInícioFimSede dos Jogos Olímpicos
I(1ª)1 Jan 189631 Dez 1899Grécia AtenasGrécia
II(2ª)1 Jan 190031 Dez 1903França ParisFrança
III(3ª)1 Jan 190431 Dez 1907Flag of the United States (1896–1908).svg St. LouisEstados Unidos[5]
IV(4ª)1 Jan 190831 Dez 1911Reino Unido LondresReino Unido
V(5ª)1 Jan 191231 Dez 1915Suécia EstocolmoSuécia
VI(6ª)1 Jan 191631 Dez 1919Alemanha BerlimAlemanha →
Cancelados por causa da Primeira Guerra Mundial
VII(7ª)1 Jan 192031 Dez 1923Bélgica AntuérpiaBélgica
VIII(8ª)1 Jan 192431 Dez 1927França ParisFrança
IX(9ª)1 Jan 192831 Dez 1931Países Baixos AmsterdãPaíses Baixos
X(10ª)1 Jan 193231 Dez 1935Flag of the United States (1912-1959).svg Lake PlacidEstados Unidos
XI(11ª)1 Jan 193631 Dez 1939Alemanha BerlimAlemanha
XII(12ª)1 Jan 194031 Dez 1943Japão TóquioJapão →
Finlândia HelsinqueFinlândia →
Cancelados por causa da Segunda Guerra Mundial
XIII(13ª)1 Jan 194431 Dez 1947Reino Unido LondresReino Unido →
Cancelados por causa da Segunda Guerra Mundial
XIV(14ª)1 Jan 194831 Dez 1951Reino Unido LondresReino Unido
XV(15ª)1 Jan 195231 Dez 1955Finlândia HelsinqueFinlândia
XVI(16ª)1 Jan 195631 Dez 1959Austrália MelbourneAustrália +
Suécia EstocolmoSuécia (hipismo)[6]
XVII(17ª)1 Jan 196031 Dez 1963Itália RomaItália
XVIII(18ª)1 Jan 196431 Dez 1967Japão TóquioJapão
XIX(19ª)1 Jan 196831 Dez 1971México Cidade do MéxicoMéxico
XX(20ª)1 Jan 197231 Dez 1975Alemanha Ocidental MuniqueAlemanha Ocidental
XXI(21ª)1 Jan 197631 Dez 1979Canadá MontrealCanadá
XXII(22ª)1 Jan 198031 Dez 1983Flag of the Soviet Union (1924–1955).svg MoscouUnião Soviética
XXIII(23ª)1 Jan 198431 Dez 1987Estados Unidos Los AngelesEstados Unidos
XXIV(24ª)1 Jan 198831 Dez 1991Coreia do Sul SeulCoreia do Sul
XXV(25ª)1 Jan 199231 Dez 1995Espanha BarcelonaEspanha
XXVI(26ª)1 Jan 199631 Dez 1999Estados Unidos AtlantaEstados Unidos
XXVII(27ª)1 Jan 200031 Dez 2003Austrália SydneyAustrália
XXVIII(28ª)1 Jan 200431 Dez 2007Grécia AtenasGrécia
XXIX(29ª)1 Jan 200831 Dez 2011China PequimChina[7][8]
XXX(30ª)1 Jan 201231 Dez 2015Reino Unido LondresReino Unido
XXXI(31ª)1 Jan 201631 Dez 2019Brasil Rio de JaneiroBrasil
XXXII(32ª)1 Jan 202031 Dez 2023Japão TóquioJapão
XXXIII(33ª)1 Jan 202431 Dez 2027França ParisFrança
XXXIV(34ª)1 Jan 202831 Dez 2031Estados Unidos Los AngelesEstados Unidos

Gustavo Pires, professor catedrático da Faculdade de Motricidade Humana, explica que, tendo esse conceito em mente, Pierre de Coubertin entendia que a palavra Olimpíada tinha um sentido global e os Jogos Olímpicos eram o ponto mais alto da “Celebração da Olimpíada”, expressão que ele utilizava com frequência para designar os próprios Jogos Olímpicos. Quer dizer, a “Celebração da Olimpíada”, para Coubertin, significava os Jogos Olímpicos. Assim, na generalidade do seu discurso, a palavra Olimpíada expressa o processo de desenvolvimento do Movimento Olímpico durante um período de quatro anos.[9]

A versão da Carta Olímpica de 1924 acrescentou uma informação fundamental. Diz ela que “os Jogos Olímpicos deverão, necessariamente, acontecer durante o primeiro ano da Olimpíada que estão destinados a celebrar: 1924 a VIIIª Olimpíada; 1928 IXª; e 1932 a Xª Olimpíada”. Explica-se, assim, que a 1ª Olimpíada começou no dia 1 de Janeiro de 1896 e terminou no dia 31 de dezembro de 1899.[9] E que os primeiros Jogos Olímpicos da Era Moderna aconteceu em 1896 no Estádio PanatenaicoAtenas,[10] com a participação de 14 países.

As Olimpíadas, em função de sua visibilidade na mídia, serviram de palco de manifestações políticas, desvirtuando seu principal objetivo de promover a paz e a amizade entre os povos. Nos Jogos Olimpícos de Berlim (1936), por exemplo, o chanceler alemão Adolf Hitler, movido pela ideia de inferioridade da raça negra, não ficou para a premiação do atleta norte-americano negro Jesse Owens, que ganhou quatro medalhas de ouro.

Referências

  1.  Machado, Josué (11 de março de 1996). «Olimpíada é a vovó»Folha Cotidiano. Jornal Folha de S.Paulo. Consultado em 29 de setembro de 2016
  2. ↑ Ir para:a b c ebc.com.br/ Olimpíadas e Jogos Olímpicos não são a mesma coisa; entenda
  3.  educacional.cpb.com.br/ Olimpíadas e Jogos Olímpicos – entenda a diferença
  4.  globo.com/ Afinal, se diz “Jogos Olímpicos”, “Olimpíadas” ou “Olimpíada”?
  5.  Originalmente atribuída a Chicago, mas movida para St. Louis para coincidir com a Saint Louis World's Fair
  6.  Por conta das severas leis de quarentena de animais na Austrália, as provas de hipismo foram realizadas em EstocolmoSuécia, cinco meses antes. Estocolmo tinha se candidatado para as competições equestres separadamente; recebeu a própria chama olímpica e teve seus próprios convites formais e cerimônias de abertura e encerramento, como com todos os seus jogos anteriores. «Official Report of the Equestrian Games of the XVIth Olympiad (Swedish & English)» (PDF). Los Angeles 1984 Foundation. Consultado em 3 de setembro de 2008
  7.  As provas de Hipismo foram realizadas em Hong KongChina. No entanto Hong Kong tem um Comitê Olímpico Nacional independente da China, a competição equestre foi parte integrante dos Jogos de Pequim, que não foi conduzido em candidatura separada, chama, etc, como foi a competição equestre de 1956 em Estocolmo O site do COI lista apenas Pequim como cidade anfitriã.
  8.  «Beijing 2008». The International Olympic Committee. Consultado em 30 de janeiro de 2009
  9. ↑ Ir para:a b abola.pt/ Olimpíadas, Jogos Olímpicos & Ciclos Olímpicos
  10.  «Primeira Olimpíada da Era Moderna - Atenas 1896». SuaPesquisa. Consultado em 2 de Junho de 2016

Links Externos

  • ibdd.com.br/ “Olimpíadas” ou Jogos Olímpicos do Rio de Janeiro?
Ícone de esboçoEste artigo sobre esporte/desporto é um esboço. Você pode ajudar a Wikipédia expandindo-o.

DIA INTERNACIONAL DAS VIÚVAS - 23 DE JUNHO DE 2020

Viuvez

Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.
Saltar para a navegaçãoSaltar para a pesquisa
Disambig grey.svg Nota: "Viúva" redireciona para este artigo. Para outros significados, veja Viúva (desambiguação).
Retrato da princesa Alexandrina da Prússia, já viúva

Viuvez é o estado social em que um cônjuge fica quando o outro morreViúvo é o homem cuja esposa morreu e não tornou a casar-se. Uma mulher cujo marido morreu designa-se por viúva (do termo latino vidua).[1]

Evolução histórica[editar | editar código-fonte]

A viuvez tem sido uma importante problemática social, particularmente no passado. Nas famílias em que o marido era o único provedor, a viuvez poderia levar os parentes à pobreza, e muitas obras de caridade tinham, como objetivo, ajudar viúvas e órfãos. Isso se agravava pela maior longevidade feminina e pelo fato de os homens, geralmente, se casarem com mulheres bem mais novas que eles.[carece de fontes]

Por outro lado, hoje, em muitas sociedades, as viúvas e viúvos têm ótimas condições de vida, tendo direito a administrar os bens e a pensão do governo. Tal fato leva muitos a aspirarem a posição e se casarem com pessoas próximas a morrer única e exclusivamente pensando nisto, constituindo o chamado golpe do baú.[2]

Referências

  1.  Ferreira, A. B. H. Novo Dicionário da Língua Portuguesa. 2ª edição. Rio de Janeiro. Nova Fronteira. 1986. p. 1 785.
  2.  Masamichi Maeda (19 de novembro de 2014). «Golpe do baú: japonesa é investigada pela morte de seis ex-maridos»Revista Alternativa. Consultado em 11 de janeiro de 2017


Ícone de esboçoEste artigo sobre sociologia ou um sociólogo é um esboço relacionado ao Projeto Ciências Sociais. Você pode ajudar a Wikipédia expandindo-o.


Viúvas

Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.
Saltar para a navegaçãoSaltar para a pesquisa

As viúvas são um doce conventual tradicional de Braga, com origem no antigo Convento dos Remédios.

As freiras franciscanas do Convento dos Remédios, localizado no centro de Braga e destruído em 1910, mantiveram, até ao século XIX, uma longa tradição no fabrico de doces. Davam forma e sabor a muitos manjares como os maçapães, as lisonjas, as roscas, as morcelas, os ovos de canudo, as viúvas e o doce fino. Doces que ofereciam a quem queriam agraciar e que vendiam aos mosteiros masculinos da região e à própria cidade.

Mosteiro de Tibães, ao longo do século XVIII, comprava estes doces, particularmente as viúvas, para a festa de São Bento, celebrada em Março e Julho. Por vezes, enviavam os ingredientes e pagavam só o feitio. Foi assim que se foi percebendo que eram feitos com farinha, açúcar, manteiga, ovos, amêndoa, canela e cheiro. O cheiro era o aroma a flor de laranjeira, a âmbar ou a almíscar e que hoje já não utilizamos[1].

Os Mosteiros extinguiram-se, os monges refizeram a vida mas as viúvas ficaram na tradição bracarense até meados do séc. XX[2]. Depois perderam-se e caíram no esquecimento. Foi através da investigação histórica que se recuperou novamente este doce. A receita permanecia esquecida em apontamentos de cozinha das famílias mais antigas da cidade e nos livros de gasto, guardados no Arquivo Distrital de Braga, onde as freiras quotidianamente registavam os gastos da cozinha.

Referências

  1.  Ramos, Anabela; Soares, Deolinda; Oliveira Paulo – A festa de São Bento: uma viagem pela gastronomia beneditina. Braga: Aspa, 2005. Sep. de: Mínia, 3ª série, nº 11-12, p.81
  2.  Araújo, António de Sousa – Inventário do fundo monástico-conventual - Braga. Arquivo Distrital, Universidade do Minho, 1985

Bibliografia[editar | editar código-fonte]

Ramos, Anabela; Soares, Deolinda; Oliveira Paulo – A festa de São Bento: uma viagem pela gastronomia beneditina. Braga: Aspa, 2005. Sep. de: Mínia, 3ª série, nº 11-12, p.71-112

Ícone de esboçoEste artigo sobre culinária é um esboço. Você pode ajudar a Wikipédia expandindo-o.

Etiquetas

Seguidores

Pesquisar neste blogue