sábado, 20 de junho de 2020

BEATA TERESA DE PORTUGAL - (Filha do Rei de Portugal Dom Sancho I) - 20 DE JUNHO DE 2020

Beata Teresa de Portugal

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Teresa de Portugal
Rainha consorte de Leão
Reinado1191-1197
Rainha titular de Portugal
Senhora de Montemor-o-Novo
em oposição a Afonso II de Portugal
Reinado1212-1250
CônjugeAfonso IX de Leão
DescendênciaSancha, Infanta de Leão
Fernando
Dulce, Infanta de Leão
CasaDinastia de Borgonha (nascimento)
Casa de Ivrea (Borgonha) (casamento)
Nome completoTeresa Sanches
Nascimento4 de outubro de 1176
 CoimbraReino de Portugal
Morte18 de junho de 1250 (73 anos)
 Mosteiro de LorvãoReino de Portugal
EnterroMosteiro de LorvãoReino de Portugal
PaiSancho I de Portugal
MãeDulce de Aragão
ReligiãoCristianismo
Beata Teresa de Portugal, O.S.B.
Veneração porIgreja Católica
Beatificação13 de Dezembro de 1705 por Papa Clemente XI
Festa litúrgica17 de junho
Gloriole.svg Portal dos Santos

D. Teresa Sanches de PortugalO.S.B., (Coimbra4 de outubro de 1176[1][2] - Lorvão18 de junho de 1250[3]) também chamada ao tempo de Tarasia ou Tareja, e mais tarde, a Infanta-Rainha ou Rainha Santa Teresa, era a filha mais velha do rei D. Sancho I de Portugal, e esposa de Afonso IX de Leão.

Rainha de Leão[editar | editar código-fonte]

Teresa foi mãe de três filhos de Afonso (D. SanchaD. Dulce e D. Fernando), mas devido ao facto de serem primos, o casamento foi declarado inválido; Teresa regressou então a Portugal, ao Lorvão, onde viria a fundar um convento beneditino ao qual se recolheu; pouco tempo mais tarde, transformou o mosteiro em abadia cisterciense, com mais de trezentas freiras.

Querelas com D. Afonso II de Portugal, seu irmão[editar | editar código-fonte]

Por morte de D. Sancho I de Portugal, D. Teresa deveria receber, segundo as disposições testamentárias do pai, o castelo de Montemor-o-Velho, com o resto do termo da vila, e todos os rendimentos aí produzidos, podendo usar o título de rainha enquanto senhora desse mesmo castelo.

O túmulo da Beata Teresa de Portugal exposto na Igreja do Mosteiro do Lorvão.

Isto gerou uma luta com seu irmão D. Afonso II de Portugal, que desejando centralizar o poder, obstou à prossecução do testamento do pai, impedindo a infanta-rainha de receber os títulos e os réditos a que tinha direito - de facto, sendo casada com o rei de Leão, temia Afonso II que esta pudesse passar aos herdeiros o vasto património que o testamento lhe legava, criando assim um problema à soberania do rei de Portugal e dividindo quase o país ao meio.

O testamento previa também terras e castelos para as suas irmãs D. Sancha e D. Mafalda, tendo-se formado um partido de nobres afectos às infantas, liderado pelo infante D. Pedro (que se acolheu a Leão sob a protecção de Teresa e tomou algumas praças transmontanas), mas que acabaria por sair derrotado; só com a morte de Afonso II, o seu filho Sancho II resolveu o problema, concedendo os rendimentos dos castelos às tias, nomeando os seus alcaides de entre os nomes que estas propusessem, pedindo-lhes apenas que renunciassem ao título de rainhas - assim se estabeleceu enfim a paz no reino, em 1223.

Fim da vida[editar | editar código-fonte]

Em 1230, D. Afonso morreu depois de ter tido cinco filhos da sua segunda esposa, Berengária de Castela. Este segundo casamento foi também anulado devido a consanguinidade. Assim, os filhos de ambos os casamentos viriam a disputar a coroa (até porque Afonso deserdara o primogénito do seu segundo casamento, e legara o reino às duas filhas que tivera de D. Teresa). Teresa interveio e permitiu que Fernando III de Castela assumisse o trono leonês.

Após esta querela dinástica, D. Teresa retornou ao Mosteiro de Lorvão e finalmente tomou os votos conventuais após anos de vivência como monja. Aí morreu em 18 de junho de 1250 de causas naturais.

Beatificação[editar | editar código-fonte]

13 de Dezembro de 1705, D. Teresa foi beatificada pelo Papa Clemente XI, através da bula Sollicitudo Pastoralis Offici, juntamente com a sua irmã Sancha.

Ver também[editar | editar código-fonte]

Referências

BEATA SANCHA DE PORTUGAL - (Filha de Dom Sancho I - rei de Portugal) - 20 de JUNHO DE 2020

Beata Sancha de Portugal

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Disambig grey.svg Nota: Se procura outros significados de Santa Sancha, veja Santa Sancha.
Sancha de Portugal
Rainha titular de Portugal
Senhora de Alenquer
em oposição a Afonso II de Portugal
Reinado1212-1229
CasaDinastia de Borgonha
Nome completoSancha Sanches
Nascimento1180
 CoimbraReino de Portugal
Morte13 de março de 1229 (49 anos)
 CoimbraReino de Portugal
EnterroMosteiro de Lorvão transladada Mosteiro de CelasCoimbraReino de Portugal
PaiSancho I de Portugal
MãeDulce de Aragão
ReligiãoCristianismo
Beata Sancha de Portugal, O. Cist.
Veneração porIgreja Católica
Beatificação13 de Dezembro de 1705 por Papa Clemente XI
Festa litúrgica11 de abril
Gloriole.svg Portal dos Santos

D. Sancha Sanches de Portugal (Coimbra, 1180 — Mosteiro de CelasCoimbra, 1229), a segunda filha do rei D. Sancho I de Portugal,[1][2] foi senhora de Alenquer.

Querelas com D. Afonso II de Portugal, seu irmão[editar | editar código-fonte]

Por morte de D. Sancho I de Portugal, Sancha deveria receber, segundo as disposições testamentárias do pai, o castelo de Alenquer, com o resto do termo da vila, e todos os rendimentos aí produzidos, podendo usar o título de rainha enquanto senhora desse mesmo castelo.

Isto gerou uma luta com seu irmão D. Afonso II de Portugal, que desejando centralizar o poder, obstou à prossecução do testamento do pai, impedindo a infanta-rainha de receber os títulos e os réditos a que tinha direito - de facto D. Afonso II temia que esta pudesse passar a eventuais herdeiros o vasto património que o testamento lhe legava, criando assim um problema à soberania do rei de Portugal e dividindo quase o país ao meio.

O testamento previa também terras e castelos para as suas irmãs D. Teresa e D. Mafalda, tendo-se formado um partido de nobres afectos às infantas, liderado pelo infante D. Pedro (que se acolheu a Leão sob a protecção de Teresa, então rainha de Leão, e tomou algumas praças transmontanas), mas que acabaria por sair derrotado; só com a morte de Afonso II, o seu filho D. Sancho II resolveu o problema, concedendo os rendimentos dos castelos às tias, nomeando os seus alcaides de entre os nomes que estas propusessem, pedindo-lhes apenas que renunciassem ao título de rainhas - assim se estabeleceu enfim a paz no reino, em 1223.

Vida religiosa e beatificação[editar | editar código-fonte]

Devotada à vida religiosa, fundou o mosteiro de Celas (cisterciense), no qual viveu a maior parte da sua vida; o seu corpo foi depois depositado no Mosteiro de Lorvão, regido pela sua irmã Teresa.[3]

A 13 de Dezembro de 1705, D. Sancha foi beatificada pelo Papa Clemente XI, através da bula Sollicitudo Pastoralis Offici, juntamente com a sua irmã Teresa.[3][4]

Referências

Bibliografia[editar | editar código-fonte]

Ver também[editar | editar código-fonte]

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