sábado, 16 de maio de 2020

SAMBA _ SAMBA....

Para comemorar o Carnaval que se aproxima, nós preparamos esta coleção musical especial, que inclui o samba-enredo de todas as escolas vencedoras dos carnavais nos últimos 30 anos. Divirta-se!

Para ouvir a canção, clique na imagem. O vídeo abrirá no topo da tela.

 

Ouvir

2015 - Beija-Flor

Um griô conta a história: Um olhar sobre a África e o despontar da Guiné Equatorial. Caminhemos sobre a trilha de nossa felicidade


Ouvir

2014 - Unidos da Tijuca

Acelera Tijuca!


Ouvir

2013 - Vila Isabel

A Vila canta o Brasil, celeiro do mundo - "Água no feijão que chegou mais um"


Ouvir

2012 - Unidos da Tijuca

O dia em que toda a realeza desembarcou na Avenida para coroar o Rei Luiz do Sertão


Ouvir

2011 - Beija-Flor

A Simplicidade de um Rei


Ouvir

2010 - Unidos da Tijuca

É segredo!


Ouvir

2009 - Salgueiro

Tambor


Ouvir

2008 - Beija-Flor

Macapabá: Equinócio Solar, Viagens Fantásticas no Meio do Mundo


Ouvir

2007 - Beija-Flor

Áfricas: do Berço Real à Corte Brasiliana


Ouvir

2006 - Vila Isabel

Soy loco por ti, América - A Vila canta a latinidade


Ouvir

2005 - Beija-Flor

O vento corta as terras dos Pampas. Em nome do Pai, do Filho e do Espírito Guarani. Sete povos na fé e na dor... Sete missões de amor


Ouvir

2004 - Beija-Flor

Manôa, Manaus, Amazônia, Terra Santa... Que alimenta o corpo, equilibra a alma e transmite a paz 


Ouvir

2003 - Beija-Flor

O povo conta a sua história: Saco vazio não para em pé – A mão que faz a guerra, faz a paz


Ouvir

2002 - Mangueira

Brasil com z é pra cabra da peste, Brasil com s é Nação do Nordeste


Ouvir

2001- Imperatriz

Cana caiana, cana roxa, cana fita, cana preta, amarela, Pernambuco, quero vê descê o suco na pancada do ganzá


Ouvir

2000 - Imperatriz

Quem descobriu o Brasil foi Seu Cabral do dia 22 de abril, dois meses depois do Carnaval


Ouvir

1999 - Imperatriz

Brasil, mostra a tua cara em 'Theatrum Rerum Naturalium Brasiliae'


Ouvir

1998 - Mangueira

Chico Buarque da Mangueira


Ouvir

1997 - Viradouro

Trevas! Luz! A explosão do Universo


Ouvir

1996 - Mocidade

Criador e Criatura


Ouvir

1995 - Imperatriz

Mais vale um jegue que me carregue que um camelo que me derrube, lá no Ceará


Ouvir

1994 - Imperatriz

Catarina de Médicis na corte dos Tupinambôs e dos Tabajéres


Ouvir

1993 - Salgueiro

Peguei um Ita no Norte


Ouvir

1992 - Estácio

Pauliceia Desvairada - 70 anos de Modernismo


Ouvir

1991 - Mocidade

Chue... Chuá... As águas vão rolar


Ouvir

1990 - Mocidade

Vira, virou, a Mocidade chegou


Ouvir

1989 - Imperatriz

Liberdade, liberdade, abre as asas sobre nós!


Ouvir

1988 - Vila Isabel

Kizomba, a festa da raça


Ouvir

1987 - Mangueira

O Reino das Palavras, Carlos Drummond de Andrade


Ouvir

1986 - Mangueira

Caymmi mostra ao mundo o que a Bahia e a Mangueira têm

 

 

PARA MEDITAR

Nota do Editor: Recebemos este e-mail de um dos leitores do TudoPorEmail. Trata-se de uma mensagem lindamente escrita, e achamos que deve ser compartilhada com vocês. Esperamos que gostem tanto quanto nós.

 

Meu nome é Artur e eu tenho acompanhado este site já há alguns anos e sempre quis escrever esta carta, pois vocês sempre lidam com os assuntos da idade. Tenho 83 anos e eu não entendo por que as pessoas reclamam ao envelhecer. Para mim, cada década da minha vida teve algo importante para me ensinar. Minha intenção era escrever uma história um pouco curta, mas vou contar exatamente como tudo aconteceu. É por isso que eu amei cada década da minha longa e boa vida:

 

Minha primeira década de vida (do primeiro aos 9 anos)...

Eu não lembro muito bem dos primeiros anos da vida, mas pude ver o quanto meus pais amaram aquele bebezinho. Este amor iluminava o rosto deles como fogueiras me aquecendo na fase em que comecei a andar. Minhas primeiras memórias são de uma fase de acolhimento, proteção e muita confiança. Nada mal para os primeiros passos da vida.

 
Dos 5 ao 10 anos, lembro que comecei a testar os meus primeiros limites, aprendendo sobre minhas limitações físicas ao correr, pular, cair e chorar - e então corria um pouco mais. Aprendi como um jovem corpo ainda puro e sem medo tem tanta ânsia de explorar o mundo. E eu fiz isso.
 

Foi um tempo mágico e maravilhoso, quando as lendas pareciam tão reais quanto o sol no céu. Casas abandonadas eram assombradas por fantasmas do passado, esperando para devorar garotos. A mágica fazia parte do mundo, e eu era parte dessa sensação tão mística. Aproveitei cada momento.

 

Na minha segunda década de vida (entre os 10 e 20 anos)...

...eu me tornei QUEM SOU por dentro. O meu âmago foi criado pelas minhas descobertas na adolescência - ao olhar para a janela, ponderando as questões da vida e tentando montar as peças do quebra-cabeça que estava na minha mente. Eu sonhava com grandeza, riqueza e fama.

Eu senti meu coração palpitar forte aos 12 anos de idade, quando um lindo par de olhos azuis passou por mim na classe da sexta série. E lembro que meu coração se despedaçou aos 14 anos. Aos 17, encontrei o amor verdadeiro mas o perdi antes dos 20. Eu ainda penso nela em alguns momentos, perguntando-me como teria sido caso tivéssemos ficado juntos. Mesmo assim, estou muito feliz com quem eu escolhi.

Aprendi sobre amizade verdadeira e que, às vezes, precisamos sacrificar compromissos para ajudar um real amigo. Aprendi que isso tem um grande valor, e que ser leal a um amigo é algo do qual devemos nos orgulhar muito.

Durante esses anos, tive as primeiras noções do que era ser um homem - de como respeitar os mais velhos e dar assistência a pessoas mais fracas e com mais necessidades do que eu. Aprendi também a importância de proteger a minha família, assim como seu nome e reputação. Além disso, aprendi a ter cuidado com estranhos, pois muitos deles podem ter apenas interesses e não serem verdadeiros. Essas lições foram as que mais me definiram como adulto.

 

Mas na minha terceira década (dos 20 aos 30)...

... eu me TORNEI um homem. Trabalhei duro, como nunca havia trabalhado antes, não porque me disseram que eu precisava fazer isso, mas porque queria construir a minha própria vida. Descobri uma forte motivação que me levaria em direção aos meus sonhos e objetivos. Encontrei pela segunda vez o amor verdadeiro, e dessa vez durou. Nós nos casamos quando eu tinha 25 e eu fui o homem mais feliz do mundo. Encontrei satisfação no meu trabalho, e também descobri uma ambição pulsante que me fazia seguir em frente. Trabalhei muito e reclamei algumas vezes, afinal sou humano, mas nunca desisti.

Aos 30, eu conquistei a minha posse mais importante e valiosa - minha família. Minha esposa e meus três filhos, duas meninas e um menino, quatro pessoas por quem eu daria minha vida, mas também digo que são essas as pessoas quem me fazem viver. Não são perfeitos, é claro, assim como eu, mas eu não os substituiria por nenhuma outra família no mundo. Pude ver meus filhos descobrindo as palavras, como havia acontecido comigo 20 anos anos, sentindo toda aquela ânsia de vida e descoberta.

Os anos entre os 30 e os 50...

...passaram como um piscar de olhos! Minha família toda amadureceu. Meu filho se tornou um homem alto e cada vez mais seguro de si com o passar do anos. Minhas filhas se tornaram rapidamente mais inteligentes do que eu, crescendo de uma forma adorável à maturidade.

Trabalhei duro nesses anos, enquanto via meus filhos amadurecem, assim com minha esposa. Meus filhos tiveram de tudo, mas aprenderam sobre o valor do trabalho. Vi minha esposa crescer em sabedoria, e sinto-me muito grato e feliz por ter essa mulher ao meu lado por tanto tempo. A sua mão firme muitas vezes não permitiu que eu caísse em momentos desafiadores.

Meu corpo começou a doer mais e eu vi que não podia fazer as mesmas atividades que fazia quando era mais jovem. Admito que isso me deixou um pouco triste, mas depois fiquei bem, pois são limitações que você precisa aceitar, e eu estava bem amparado pela minha família.

Vi meus filhos escolhendo e seguindo seus caminhos, ao descobrir o amor, suas habilidades e limitações. Fiquei muito orgulhoso de cada um deles, e ainda sou.

 

Entre os 50 e os 70...

...parece que os anos passaram ainda mais rápido. Ao olhar-me no espelho, vejo que o meu rosto mudou. Tornou-se um rosto maduro, com marcas de expressão, como se um mapa tivesse sido desenhado em meu rosto, marcando todos os anos de memórias, conversas, experiências e sonhos.

Meu corpo doía ainda mais, mas meu coração disparou quando meus filhos criaram suas próprias famílias. Eu me tornei um avô, encantando-me ao ver duas gerações criadas com o nosso amor - meu e de minha esposa. Senti um grande orgulho de ser o patriarca dessa família.

Diminuí o ritmo do trabalho e passei a aproveitar mais o tempo, afinal já tinha me dedicado muito e queria aproveitar. Brincava com meus netos, dividia e auxiliava nas responsabilidades com meus filhos quando eles precisavam de ajuda, e vivi intensamente os últimos momentos com a minha esposa, até que o câncer a levou embora. Não vou mentir - foi o momento mais difícil da minha vida, e eu não sei se teria suportado se não tivesse o apoio da minha família - eles estavam ali para mim e tivemos uma linda vida juntos. Tive que deixá-la partir, pois em meu coração eu sei que um dia vou reencontrá-la.

 

Entre os 70 e os 80...

...eu finalmente encontrei a paz na velhice. Lutei contra isso por muito tempo, mas descobri que há grandes privilégios em se tornar uma pessoa madura, com mais conhecimento, graça e entrega. Ainda havia mais coisas para aproveitar - minha família cresceu, ficou mais numerosa. Passei a usufruir das novas tecnologias que antes não tinha tempo de usar. Eu me conectei a essa nova era, aprendi muito e ainda aprendo. É muito divertido, e me faz sentir-me jovem novamente. Tenho tempo de sobra para usufruir das coisas boas da vida - minha família, diversão, amigos e meus livros, que, assim como meus entes queridos, sempre me acompanharam nessa jornada, oferecendo-me apoio e sabedoria.

Agora estou com 83 anos. Sinto que ainda tenho tempo de sobra neste mundo, mas quando olho para trás, sinto que amei intensamente cada década da minha vida até hoje. Eu não pularia nenhuma delas, pois todas me proporcionaram muito amor, prazer e conhecimento sobre a vida. Sinto-me grato por cada ano da minha vida, e agradeço todas as noites, como se fosse uma despedida.

Em minha mente, minha esposa sempre permaneceu ao meu lado, e ainda posso ouvi-la falando de coisas que eu fiz. Meus filhos estão amadurecendo, aprendendo as mesmas lições que as minhas. Eu sorrio e os vejo seguir em frente, tendo em mente que tudo vai ficar bem.

Tenho meus interesses e hobbies, e aproveito tudo que a vida me dá. Sempre ouço meu velho corpo - quando ele quer descansar, assim eu faço, da mesma maneira ele me atende quando quero fazer as minhas atividades. Meus antigos medos e ansiedades, assim como pensamentos de tristeza, se foram. Eu agora vivo no presente, tanto quanto nunca vivi antes, mesmo que minhas memórias estejam sempre presentes. Estou vivo e tenho uma vida rica de bons valores para considerar.

Eu estou feliz.

 

Esta é a minha história. Peço desculpas se soou sentimental demais, mas isso acontece quando você observa a própria vida. Espero que, assim como eu, todos entendam, aprendam e amem cada década de suas vidas. Deus os abençoe.

Artur

That's why I love cats! (Миллион причин любить котов)

Doença do Suor - uma Epidemia Esquecida

 Doença do Suor - uma Epidemia Esquecida

O Editor: Anna Davidson

A pandemia de Covid-19 fez a humanidade olhar para trás e refletir sobre situações semelhantes do passado, como a Gripe Espanhola de 1918 ou a Peste Negra da Idade Média. Mas há uma epidemia no passado que tende a ser esquecida: a misteriosa Sudor Anglicus, conhecida como Doença do Suor inglesa (ou apenas o Suor).

Houve algumas ondas mortais da Doença do Suor entre 1485 e 1551. Estavam localizadas principalmente na Inglaterra, mas uma onda severa em 1528 viajou para a Alemanha e depois se espalhou pela costa do Báltico, Escandinávia e Rússia. O último surto documentado aconteceu em 1551, e parece que a doença desapareceu tão misteriosamente quanto surgiu. Se até hoje, historiadores e especialistas em saúde não sabem ao certo o que causou essa epidemia, você pode imaginar o nível de perplexidade e preocupação dos pobres médicos renascentistas.

Embora não fosse tão mortal quanto a Peste Negra, que matou 60% da população européia no século 14, a Doença do Suor era temida pela velocidade com que atacava suas vítimas. Muitos pacientes morriam dentro de 18 horas após o aparecimento dos primeiros sintomas. Somente aqueles que sobreviviam às primeiras 24 horas chegavam à recuperação total.

O grande temor da elite

Dama adoentada

A doença começava abruptamente com febre, dores extremas no pescoço e ombros, dor abdominal e vômitos. Esse estágio durava de meia hora a três horas. Seguia-se então uma febre intensa. Esse estágio incluía sede e sudorese tão profusos que deram o nome à doença. Os estágios finais eram caracterizados por delírio, falta de ar, culminando com dor no peito e pulso rápido. Finalmente, as vítimas, agonizantes, desmaiavam e adormeciam para nunca mais acordar.

O aspecto interessante da Doença do Suor é que ela era mais comum entre os ricos e a classe alta. Duques, bispos, prefeitos e até a família real foram suas vítimas. Dizem que Ana Bolena, então amante e depois esposa do rei Henrique VIII, contraiu a doença e sobreviveu, e a curiosa morte de Arthur Tudor, filho do rei Henrique VII, também foi atribuída ao Suor. As taxas de mortalidade também foram altas entre os clérigos, pois a doença se espalhou como fogo nos mosteiros.

Essa epidemia deixou um homem particularmente alarmado. Uma das características menos conhecidas do rei Henrique VIII é que ele foi um dos maiores hipocondríacos a sentar-se no trono britânico. Ele ordenou que os médicos da realeza o examinassem minuciosamente diariamente, e quaisquer sinais de doença na corte o deixavam em pânico. Durante o surto de 1528, o rei fugiu de Londres e pulou de um esconderijo para outro, nunca passando mais do que duas noites em cada cama. Quando soube que sua amada Ana estava doente com o suor, o rei em quarentena enviou seu segundo melhor médico, William Butts, com uma carta de amor.

 

Especulações modernas sobre as origens da doença do suor

Esqueletos em ilustração medieval

Pesquisadores médicos têm comparado os relatórios daquela época sobre a Doença do Suor com a epidemiologia moderna, na tentativa de entender as origens da doença. Em 2013, pesquisadores do Hospital Militar Queen Astrid, em Bruxelas, publicaram sua revisão na revista Viruses.

Uma de suas teorias é que a doença do suor foi causada por um hantavírus desconhecido, um tipo de vírus transmitido por ratos, camundongos e outros roedores. Não apresenta nenhum sinal de doença nos animais, mas pode causar infecção pulmonar fatal em humanos. A manifestação clínica do Suor possui semelhanças significativas com a síndrome pulmonar do hantavírus (HPS), uma doença moderna, cujo último surto foi visto em 2019 no Panamá. No entanto, nem todos os detalhes coincidem. As variedades de hantavírus que causam HPS são das Américas, não da Europa. É tentador imaginar que o Suor era uma doença importada do Novo Mundo, mas a primeira onda ocorreu sete anos antes de Colombo fazer sua descoberta.

Outros culpados podem ter sido a inalação de antraz através da lã ou das mudanças climáticas. Os surtos de doença do suor coincidiram com o início de um período de 300 anos de tendências de resfriamento na Europa, desencadeadas por uma série de erupções vulcânicas na Indonésia.

"É difícil dizer se a Doença do Suor inglesa ocorrerá novamente ou não", disse o Dr. Paul Heyman, um dos pesquisadores. Esperamos, com certeza, que permaneça apenas como mais um capítulo interessante nos livros de história.

 

BEIJO PARA QUEM AMO - 16 DE MAIO DE 2020

Nenhuma forma de expressão e afeto é tão verdadeira quanto um beijo. Quando amamos e sentimos um grande carinho por alguém, não importa quem seja, o beijo é uma das formas mais verdadeiras de expressar esse sentimento bom. Pode ser nos lábios, no rosto, até mesmo na parte de cima das mãos. A pessoa que recebe o beijo sabe que é verdadeiro e com certeza se sentirá tocada, até mesmo retribuindo. Por isso, aqui vão algumas lindas imagens que mostram o quanto o beijo é importante e verdadeiro. Aproveite esses lindos momentos, abra o seu coração e dê hoje mesmo um beijo na pessoa que você ama.

 
 
 
 

"Felicidade é como um beijo. Você deve dividi-lo para aproveitá-lo."

~ Bernard Meltzer

 
 
 
 

"Um beijo é uma amável travessura criada pela natureza para nos calar quando as palavras se tornam supérfluas."

~ Ingrid Bergman

 
 
 
 

"Um beijo rejuvenesce o coração e manda embora todos os anos."

~Rupert Brooke

 
 
 
 
 

"O beijo é uma maneira de compartilhar intimidades, de sentir o calor de quem se gosta, de dizer mil coisas em silêncio."

~Martha Medeiros

 
 
 

Envie esta linda mensagem a alguém que você ama!

 

Etiquetas

Seguidores

Pesquisar neste blogue