terça-feira, 7 de abril de 2020

PASTORAL DA CULTURA - 7 DE ABRIL DE 2020

20 17:38
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Secretariado Nacional da Pastoral da Cultura - É novo

7 de abril de 2020

Uma Via-sacra da pandemia [Imagens]

 
«Tubos e fios amarram-me à vida. Amarram-me também esta cama. O mesmo que me sustém, é isso que me prende. As artes da medicina fazem tudo por mim. O meu corpo já não responde. Eu já não respondo. Isto não tem cura. Faltam-me os meus. Onde estão? Não me podem visitar. Não os posso ver nem tocar. Imagino a sua angústia lá fora. Percebo. E não percebo. Também esta cura me falta. Um cuidado. Uma companhia. Uma palavra. Uma oração. Uma mão na minha mão. Um abraço. Um beijo. Porque me abandonaram?»
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O elogio das crises de fé (1/5) [Vídeo]

 
A pergunta ouve-se aqui e ali, repete uma inquietação milenar: onde está Deus neste tempo em que morrem milhares de pessoas por causa da pandemia? Onde está Deus nas multidões de crianças, adultos e idosos que desde há muito – desde sempre? – perdem a vida por causa da fome, guerra, migrações, exploração, fenómenos naturais…? Voltamos a propor a conferência proferida há oito anos pelo P. José Tolentino Mendonça, sobre o tema “O elogio das crises de fé”. A cada dia desta Semana Santa, até Sexta-feira, apresentamos um excerto de cerca de 10 minutos.
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Eduardo Lourenço é «mestre de um novo paradigma sociocultural»

 
O diretor do Secretariado Nacional da Pastoral da Cultura, primeiro proponente da candidatura de Eduardo Lourenço ao Prémio Árvore da Vida-Padre Manuel Antunes 2020, sublinha que o ensaísta é um autor «dotado de excecionais faculdades de inteligência e de intuição, de generosa lucidez e de sedução discursiva, cultivado num inesgotável universo de referências e de interlocuções culturais».
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Eduardo Lourenço: O fascínio irónico da Verdade

 
Surgido e continuamente assumido contra as ilusões da racionalidade englobante, contra as pretensões dos sistemas totalizantes, contra as tentações de discursos apodíticos ou dogmáticos sobre a vida e a cultura, o autêntico espírito de heterodoxia não releva do puro gosto da diferença nem do paradoxo, mas do sentido da complexidade das coisas.
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Semana Santa [Imagens]

 
Acordo de madrugada e quero ir pr'á rua/ O Mestre vai passar/ Os caminhos estão verdes/ O povo vestiu-se de ramos/ Penso// E as ruas da pandemia/ Transbordam vazias/ «Hossana! Bendito o que vem!»/ As vozes espalharam-se/E não se ouvem/Tempo de revelação// Surpresa e aflita/ A cidade esconde-se e guarda-se/Hoje não há procissão
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Rumo ao amor, dia 39: Amor

 
Não nos faz bem este nosso fugir diante das primeiras dificuldades, este mudar de mulher, de ideias, de sonhos, sem amar nenhum, esta ternura sem laços, este procurar os outros não para os amar, mas para refugiar-se neles, este individualismo superficial e repleto de ânsia. O amor não liga, mas liberta. O outro não é a tua metade, nem complementar a ti, é uma identidade que se realiza só no respeito da diversidade, no permitir ao outro que permaneça carne, vivo, e sem o transformar naquilo que tu desejarias.
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OBSERVADOR - 7 DE ABRIL DE 2020

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Hora de fecho

As principais notícias do dia
Boa tarde!
SAÚDE
Líder do PSD quer mais medidas de apoio às empresas. Linha de crédito até 10 mil milhões de euros, lay-off para sócios gerentes e profissionais liberais e travão a taxas cobradas pela banca.
SAÚDE
Portugal regista agora 11.730 casos, um aumento de 4% que é o menor desde o acelerar da pandemia. 311 pessoas morreram (mais 16) e existem 140 casos recuperados, mais 65 do que este domingo.
SAÚDE
Depois de pedido de parecer para avaliar a hipótese de estender a recomendação do uso de máscaras, Graça Freitas frisa que Portugal continua a seguir orientações da OMS. Reavaliação ainda esta semana.
SAÚDE
Empresário residente em Santiago de Compostela, na Galiza, foi detido por suspeitas de ter roubado material sanitário no valor de cinco milhões de euros. Material terá sido comprado por portugueses.
SAÚDE
Ministro alemão das Finanças tranquiliza países que possam precisar da ajuda financeira dos fundos europeus. Não serão impostas "condições sem sentido, como por vezes aconteceu no passado", garante.
SAÚDE
Além dos sintomas comuns de febre, tosse e dores no corpo, a Associação Americana de Oftalmologia alerta agora para outro sintoma para que os médicos devem ficar alerta: conjuntivite.
SAÚDE
Pelo menos três postes com antenas 5G foram incendiados no Reino Unido devido a teorias da conspiração que acusam a tecnologia de telecomunicações de ser a responsável pelo novo coronavírus. É falso.
SAÚDE
Heinsberg teve o primeiro caso de coronavírus na Alemanha e é agora um dos distritos mais afetados do país. A "Wuhan alemã" está a ser estudada para investigar como se dá o contágio comunitário.
SAÚDE
O governo francês viu-se obrigado a devolver os 4 milhões de máscaras que tinham sido confiscadas numa empresa sueca que trabalha em Lyon. O stock de máscaras ia para Espanha (e algum para Itália).
CULTURA
A autobiografia maldita foi publicada. É uma viagem pela infância, o cinema, Nova Iorque e os amores de um cineasta que viu os filmes ofuscados por um escândalo real mais estranho que a ficção.
CULTURA
Há poucos romances com uma importância tão óbvia na História dos seus países quanto "Os Noivos". Não é só o primeiro romance histórico italiano, mas o primeiro de todos os romances italianos.
Opinião

Helena Garrido
É um erro comparar o que estamos a enfrentar com a crise financeira. Esta crise é diferente na sua origem e nos grupos de pessoas e empresas que vai afectar. Será mais grave, exige terapias diferentes
Luís Rosa
Se os cenários económicos mais catastrofistas se concretizarem, a democracia está preparada para ter um Governo de Bloco Central que controla 81% do Parlamento? Temo que não.
Eduardo Sá
Mais umas semanas de estado de emergência e confinamento levar-nos-ão a que fiquemos mais inflamáveis, mais “abatidos”, mais “irracionais”. E a escola a querer-nos fazer de professores não irá ajudar.
Paulo Farinha
Começam a faltar as ideias para lidar com o isolamento e manter a cabeça de dois adultos e duas crianças no sítio certo. Isto já não é novo, isto é a vida real. Já não é um desafio, é uma constante.
Ana Rita Bessa
Este é o tempo favorável para perceber que há, sim, um Serviço Nacional de Saúde, mas que há também um Sistema Nacional de Saúde que o alarga, completa e densifica. E que o sector privado é parte dele
Mais pessoas vão gostar da Hor

CONFESSIONÁRIO DE UM PADRE - 7 DE ABRIL DE 2020

ário dum Padre
seg, 06/04/2020 19:00
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Confessionário dum Padre


Posted: 06 Apr 2020 05:04 AM PDT
Deus passa e ninguém sabe
Que uma casa
São muitas casas numa casa

Deus passa e ninguém sabe
Que uma pedra
Faz parte de uma casa
De pedras

Deus passa e ninguém sabe
Que uma casa
Um dia vai ruir, mas continuará
a ser
Nas outras casas, de pedras,
Casa 

APARIÇÕES DE LA SALETTE - 7 DE ABRIL DE 2020

7:59
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A Aparição de La Salette e suas Profecias: Beato Palau: epidemia é uma maldição que se afasta com as bênçãos da Igreja!


Posted: 06 Apr 2020 01:30 AM PDT
Triunfo da morte, detalhe. Pieter Bruegel o Velho (1525-1530 – 1569) . Museu do Prado, Madri
Triunfo da morte, detalhe. Pieter Bruegel o Velho (1525-1530 – 1569).
Museu do Prado, Madri
Luis Dufaur
Escritor, jornalista,
conferencista de
política internacional,
sócio do IPCO,
webmaster de
diversos blogs




O Bem-aventurado Francisco Palau O.C.D. enfrentou epidemias quase rotineiras que atingiram sua região natal, a Catalunha — onde exercia seu apostolado —, e inclusive sua capital, Barcelona.

Diversamente da falta de fé hodierna, o Beato – como, aliás, boa parte do clero – agia corajosamente no fulcro do drama para atender espiritualmente os doentes com Sacramentos, bênçãos, sacramentais, procissões, adorações e conselhos espirituais em igrejas, ruas, casas e hospitais.

Esse cumprimento heroico da ordem dada por Jesus Cristo aos Apóstolos de curar os doentes acabou apressando sua morte, acontecida no dia 20 de março de 1872 em Tarragona, extenuado em decorrência de seu intenso esforço e do contágio da febre amarela, que estava quase debelada.
“Curai os doentes, ressuscitai os mortos, purificai os leprosos, expulsai os demô­nios. Recebestes de graça, de graça dai!” (São Mateus, 10, 8)

No ano de 1870, ele observou um fato singular: a epidemia popularmente denominada “febre amarela” voltara, só que com pouca intensidade e fazendo um número reduzido de vítimas numa cidade de industrialização acelerada, mas com serviços básicos insuficientes.

Nessa peste fraca, contudo, ele notou que um pânico desproporcionado tomou conta da população e alterou sua conduta.

O pânico transformou a imensa urbe “num deserto”, as carruagens sendo usadas apenas para a fuga dos indivíduos e seus pertences. O exército ocupava as ruas para impedir saques.
Quadro do Beato Francisco Palau em Congresso a ele dedicado no Vaticano.  Instituto Teresianum, novembro 2018
Quadro do Beato Francisco Palau em Congresso a ele dedicado
no Vaticano. Instituto Teresianum, novembro 2018
Quem tinha um sítio ou uma chácara corria para lá. Para os que não tinham o exército lhes reservara uma grande quantidade de barracas improvisadas montadas por ele nos morros em volta da cidade.
“O pânico, o terror, o temor, esses fantasmas expulsaram os habitantes de Barcelona. O que está acontecendo?” — perguntava o santo carmelitano.

“A epidemia se apresentou como um fantasma tão feio, aterrador e horrível que, de medo de serem pegos em suas garras, todos fogem”.

Entretanto, não havia “em Barcelona motivo para tanto susto”. Com o seu esvaziamento a epidemia provavelmente não se difundiria e o fantasma da guerra civil pendente se dissiparia pela falta de combatentes.

O Beato Palau continuou fiel ao seu ministério sacerdotal, atendendo os enfermos e assegurando o atendimento pastoral com Missas e cerimônias nas paróquias sempre abertas.

Mas a relativa calmaria permitiu-lhe refletir sobre o que acontecia.
“O que é a epidemia?” — perguntava-se.

“É a morte que chega por ordem da Justiça de Deus para castigar um país.

“Quem a acompanha? Por certo, não é um anjo de paz.
Beato Palau
“Não, é um anjo de trevas, exterminador. Ele vem trazendo tudo aquilo que serve para castigar, destruir, matar. E os demônios, quando têm permissão divina, fazem seu ofício às mil maravilhas.

“Deus os deixou neste mundo para que sirvam ante sua justiça como verdugos, instrumentos de ira, de anátema e de vingança. A morte vem com eles e eles vêm com a morte.

“Por isso — dizia ele —, convém que nos armemos para recebê-los com as armas na mão”.

E que armas são essas?

Ele explicava que são em primeiro lugar os sacramentais da Igreja bentos pelos sacerdotes, como a água benta, o sal bento, ou ainda a arruda (alecrim) também benta, queimando-a para que sua fumaça penetre na casa.
“Se a epidemia é uma maldição, a bênção impedirá que ela entre na casa. [...] Se nesta a maldição não couber, ela fugirá. É questão de fé! fé! fé! e armas”.

(“La peste en Barcelona” El Ermitaño, ano III, nº 98, 22 de setembro de 1870)

As armas sagradas contra a epidemia


Em 1870 ainda grassava a epidemia denominada tifo icteroide ou febre amarela, com alguns casos sendo atendidos nos hospitais, mas a cidade de Barcelona continuava deserta.
“Na verdade — comentava o Beato Palau, que vivia assistindo religiosamente aos doentes — não há motivo para tanto pânico e terror”.
Procissão da Irmandade penitencial do Cristo da Bona Morte, Zamora, Espanha
“Insistimos que esta epidemia não é senão o fogo da ira de Deus transmitido materialmente aos corpos humanos pelos agentes de sua justiça. [...]

“Falamos isto apoiados na fatal experiência”.

“Uma vez reconhecida sua verdadeira e única causa, são conhecidos seus remédios.

“Quando aplicados no momento adequado, eles são tão seguros e eficazes que não se deve temer a morte, inclusive em casos fulminantes”.

Ele falava em primeiro lugar dos remédios espirituais:
“A oração, a penitência, os atos de culto público, as procissões, as rogativas públicas. Por meio desses remédios, como lemos na história eclesiástica, a ira de Deus foi aplacada”.

Também recomendava as bênçãos ordenadas no Ritual Romano.

Como exemplo, cita a bênção da arruda (alecrim), planta que se usava para aspergir água benta:
Beato Palau: “Se a epidemia é uma maldição, a bênção impedirá que ela entre
É questão de fé! fé! fé! e armas sobrenaturais”.. Hoje ouvimos pregar o contrário.
Rogativas durante a epidemia de febre amarela em Barcelona, em 1914. Hoje as igrejas fecham.
Abençoai, Senhor Jesus Cristo, esta arruda (alecrim) e, por vossa caridade, derramai sobre ela a vossa bênção celestial; de modo que quem for aspergido com ela e a levar consigo, nenhum inimigo possa prejudicá-lo, e o diabo seja expulso de todo lugar onde ela seja posta, ou espalhada, fugindo dela o diabo aterrorizado.

Bem-aventurada sejas, arruda, em nome do Pai, do Filho e do Espírito Santo, para que sejas o extermínio dos demônios e de todos os seus companheiros.

Por Aquele que há de vir para julgar os vivos e os mortos, e o mundo pelo fogo. Amém

A aspersão da água benta pela casa toda, a oração do Santo Rosário pela família reunida são outras medidas de preservação muito seguras e eficazes.

Sobretudo quando se lhes acrescentam à frequência dos sacramentos, outras orações e a abstinência de tudo aquilo que desagrada a Deus.

O Beato Palau recomendava as práticas sanitárias da época, explicando que alguns podiam morrer por falta de fé, mas outros por desobediência às normas prudenciais.

Por falta de celeridade na prevenção, o auxílio médico agia demasiadamente tarde. Quando os enfermeiros chegavam, o mal já era incurável.
(Fonte: “Las profecias”, El Ermitaño, ano III, nº 101, 13 de 0utubro de 1870)

Cardeal Raymond Leo Burke
Cardeal Raymond Leo Burke

Nos tempos de epidemia do coronavírus, o Cardeal Raymond Burke lembrou muitos desses recursos espirituais contra a epidemia que continuam tendo plena vigência e utilidade.


De fato, no Missal Romano, há textos especiais na Missa Votiva pela Libertação da Morte em Tempo de Pestilência (Missae Votivae ad Diversa 23). Na tradicional Ladainha dos Santos, rezamos: “Da praga, da fome e da guerra, ó Senhor, livrai-nos”.

Nós, bispos e sacerdotes, precisamos reivindicar publicamente a necessidade para os católicos de orar e render culto em suas igrejas e capelas, e seguir em procissão pelas ruas e caminhos, pedindo a bênção de Deus para Seu povo que sofre tão intensamente. (...)

No passado, de fato, os governos entendiam, acima de tudo, a importância da fé, da oração e do culto do povo para vencer uma pestilência.

Muitas de nossas igrejas e capelas são muito grandes. Eles permitem que um grupo de fiéis se reúna para rezar e adorar sem violar os requisitos de “distância social”.

confessionário com a tela tradicional é geralmente equipado com um véu fino, e se não houver poderá facilmente ser colocado, o qual pode ser tratado com desinfetante, para que
o acesso ao Sacramento da Confissão seja possível sem grandes dificuldades nem o risco de transmissão do vírus. (...)

Que nosso lar, durante esse período de crise, reflita a verdade de que Cristo é o convidado de todo lar cristão.

Vamos nos voltar para Ele através da oração, especialmente o Rosário, e outras devoções. Se a imagem do Sagrado Coração de Jesus, juntamente com a imagem do Imaculado Coração de Maria, ainda não estiver entronizada em nossa casa, agora seria a hora de fazê-lo. (...)

Para aqueles que não podem ter acesso à Santa Missa e à Sagrada Comunhão, recomendo a prática devota da Comunhão Espiritual.

Regime que há anos está fechando as igrejas proibiu o abafamento do surto em tempo e puniu médicos
Regime que há anos está fechando as igrejas
proibiu o abafamento do surto em tempo e puniu médicos
Quando desejamos receber Nosso Senhor na Santa Comunhão, mas somos incapazes de fazê-lo, unamo-nos espiritualmente ao Santo Sacrifício da Missa, rezando a Nosso Senhor Eucarístico nas palavras de Santo Afonso Ligório: “Como agora não posso Vos receber sacramentalmente, vinde espiritualmente ao meu coração”(...)

Ao mesmo tempo, se estivermos conscientes de ter cometido um pecado mortal e formos incapazes de ter acesso ao Sacramento da Penitência ou Confissão, a Igreja nos convida a fazer um ato de perfeita contrição, isto é, de pesar pelo pecado “quando procedente do amor de Deus, amado sobre todas as coisas”.

Um ato de perfeita contrição “obtém o perdão dos pecados mortais, se incluir o propósito firme de recorrer, logo que possível, à confissão sacramental” (Catecismo da Igreja Católica, nº 1452).

(...) a razão, inspirada pela fé, (...) deve dar prioridade à oração, à devoção e ao culto, à invocação da misericórdia de Deus sobre Seu povo que sofre tanto e está em perigo de morte. (...)

A Virgem Mãe de Deus, os Santos Arcanjos e Anjos da Guarda, São José, Verdadeiro Esposo da Virgem Maria e Padroeiro da Igreja Universal, São Roque, a quem invocamos em tempos de epidemia, e os outros santos e bem-aventurados, a quem nos voltamos regularmente em oração, estão ao nosso lado. (...)

(Fonte: « Mensagem do Cardeal Burke sobre o combate ao coronavírus », ABIM, 24 de março de 2020).


Um bom exemplo histórico, pouco imitado pelo clero progressista "engajado pelo povo"

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