segunda-feira, 10 de fevereiro de 2020

MALUDA - PINTORA - MORREU EM 1999 - 10 DE FEVEREIRO DE 2020

Maluda

Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.
Saltar para a navegaçãoSaltar para a pesquisa
Maluda
Nascimento15 de novembro de 1934
GoaGoa NortePangim
Morte10 de fevereiro de 1999 (64 anos)
Lisboa
NacionalidadePortugal Portuguesa
OcupaçãoPintora
PrêmiosPrémio "Gustavo Cordeiro Ramos" da Academia Nacional de Belas-Artes (1978)
Maria de Lourdes Ribeiro, conhecida por Maluda GOIH (GoaGoa NortePangim15 de novembro de 1934 — Lisboa10 de fevereiro de 1999) foi uma pintora portuguesa.

Biografia[editar | editar código-fonte]

Maluda nasceu na cidade de Pangim, em Goa NorteGoa, no então Estado Português da Índia. Viveu desde 1948 em Lourenço Marques (actual Maputo), onde começou a pintar e onde formou, com mais quatro pintores, o grupo que se intitulou "Os Independentes", que expôs colectivamente em 1961, 1962 e 1963. Em 1963 obteve uma bolsa de estudos da Fundação Calouste Gulbenkian e viajou para Portugal, onde trabalhou com o mestre Roberto de Araújo em Lisboa. Entre 1964 e 1967 viveu em Paris, bolseira da Gulbenkian. Aí trabalhou na Academia de la Grande Chaumière com os mestres Jean Aujame e Michel Rodde. Foi nessa altura que se interessou pelo retrato e por composições que fazem a síntese da paisagem urbana, com uma paleta de cores muito característica e uma utilização brilhante da luz, que conferem às suas obras uma identidade muito própria e inconfundível.
Em 1969 realizou a sua primeira exposição individual na galeria do Diário de Notícias, em Lisboa. Em 1973 realizou uma grande exposição individual na Fundação Gulbenkian, que obteve grande sucesso, registando cerca de 15.000 visitantes e lhe deu grande notoriedade a partir de então. Entre os anos de 1976 e 1978 foi novamente bolseira da Fundação Gulbenkian, estudando em Londres e na Suíça. A partir de 1978 dedicou-se também à temática das janelas, procurando utilizá-las como metáfora da composição público-privado. Em 1979 recebeu o "Prémio de Pintura" da Academia Nacional de Belas Artes de Lisboa. Nesse ano realizou ainda uma exposição na Fundação Gulbenkian em Paris.
A partir de 1985, Maluda foi convidada para fazer várias séries de selos para os CTT. Dois selos da sua autoria ganharam, na World Government Stamp Printers Conference, em Washington, em 1987 e em Périgueux (França), em 1989, o "Prémio mundial" para o melhor selo.
Em 1994 recebeu o prestigiado "Prémio Bordalo Pinheiro", atribuído pela Casa da Imprensa. No âmbito da "Lisboa Capital da Cultura", realizou uma exposição individual no Centro Cultural de Belém em Lisboa.
A 13 de outubro de 1998 foi agraciada pelo Presidente da República Jorge Sampaio com o grau de Grande-Oficial da Ordem do Infante D. Henrique,[1] ao mesmo tempo que realizou a sua última exposição individual, "Os selos de Maluda", patrocinada pelos CTT.
Maluda morreu em Lisboa a 10 de fevereiro de 1999, aos 64 anos, vítima de cancro do pâncreas. O seu corpo foi enterrado no Talhão dos Artistas do Cemitério dos Prazeres, em Lisboa. Em testamento, a artista instituiu o "Prémio Maluda" que, durante alguns anos, foi atribuído pela Sociedade Nacional de Belas-Artes.
Em 2009 foi publicado um livro que assinala a passagem do décimo aniversário da sua morte, reunindo a quase totalidade da sua vasta obra e que contou com o Alto Patrocínio do Presidente da República. No mesmo ano, a Assembleia da República, em Lisboa, homenageou-a com uma grande exposição retrospectiva.

Obra[editar | editar código-fonte]

Embora experimentando vários géneros, incluindo retratosserigrafiastapeçariascartazes, painéis murais, ilustrações e selos de correio, o cerne principal da pintura de Maluda está muito voltado para a síntese da paisagem urbana, no que a sua arte, segundo Pamplona, segue, conceptualmentePaul Cézanne (1839-1906), o mestre do Impressionismo. Ou, como escreveu Fernando Pernes, a sua arte representa «um sistemático decantamento da experiência cezanneana».
Os quadros que pintava eram baseados principalmente nas cidades, nomeadamente na pintura de paisagens urbanas, janelas e vários outros elementos arquitectónicos. A notoriedade das suas obras pictóricas aparentemente mais simples (algumas utilizadas em selos oficiais por encomenda dos Correios portugueses), ao mesmo tempo que a promovia a uma das mais populares pintoras portuguesas das últimas décadas do século XX artístico português, também teve o efeito negativo de encobrir uma vasta obra de criação gráfica mais complexa. Na sua carreira, Maluda efetuou 24 exposições individuais e está representada em vários museus, entre os quais os da Fundação Calouste Gulbenkian e do Centro Cultural de Belém mas também em várias colecções particulares em Portugal e noutros países.

Referências

Ligações externas[editar | editar código-fonte]

Ícone de esboçoEste artigo sobre um(a) pintor(a) é um esboço. Você pode ajuda

SEBASTIÃO DA GAMA - POETA - 10 DE FEVEREIRO DE 2020

Sebastião da Gama

Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.
Saltar para a navegaçãoSaltar para a pesquisa

Sebastião da Gama
Nome completoSebastião Artur Cardoso da Gama
Nascimento10 de abril de 1924
Vila Nogueira de Azeitão
Morte7 de fevereiro de 1952 (27 anos)
Lisboa
Nacionalidadeportuguês
OcupaçãoPoeta e professor
Magnum opusDiário
Sebastião Artur Cardoso da Gama (Vila Nogueira de Azeitão10 de abril de 1924 — Lisboa7 de fevereiro de 1952) foi um poeta e professor português.

Biografia[editar | editar código-fonte]

Sebastião da Gama licenciou-se em filologia românica, pela Faculdade de Letras da Universidade de Lisboa,[1] em 1947.
Foi professor em Lisboa, na Escola Industrial e Comercial Veiga Beirão, em Setúbal, na Escola Industrial e Comercial (atual Escola Secundária Sebastião da Gama) e, em Estremoz, na Escola Industrial e Comercial local, cidade onde o seu nome ficaria mais tarde ligado à actual Escola Básica (Escola Básica Sebastião da Gama EB2,3 Estremoz).
Colaborou nas revistas Mundo Literário [2] (1946-1948), Árvore e Távola Redonda.
A sua obra encontra-se ligada à Serra da Arrábida, onde vivia e que tomou por motivo poético de primeiro plano (desde logo no seu livro de estreia, Serra-Mãe, de 1945), e à sua tragédia pessoal, motivada pela doença que o vitimou precocemente, a tuberculose.
Uma carta sua, enviada em agosto de 1947, para várias personalidades, a pedir a defesa da Serra da Arrábida, constituiu a motivação para a criação da LPN Liga para a Protecção da Natureza, em 1948, a primeira associação ecologista portuguesa.[3]
O seu Diário, editado postumamente, em 1958, é um interessantíssimo testemunho da sua experiência como docente e uma valiosa reflexão sobre o ensino.
Serra-Mãe,[4] bem como duas outras obras suas foram ilustradas com vinhetas do seu amigo o pintor Lino António.
Faleceu precocemente aos 27 anos, vítima de tuberculose renal, de que sofria desde adolescente.[5]
A 9 de junho de 1993, foi agraciado, a título póstumo, com a Grã-Cruz da Ordem do Infante D. Henrique.[6]
As Juntas de Freguesia de São Lourenço e de São Simão, instituíram, com o seu nome, um Prémio Nacional de Poesia. No dia 1 de junho de 1999, foi inaugurado em Vila Nogueira de Azeitão, o Museu Sebastião da Gama, destinado a preservar a memória e a obra do Poeta da Arrábida, como era também conhecido.

Obras[editar | editar código-fonte]

Publicadas em vida[editar | editar código-fonte]

Poesia[editar | editar código-fonte]

  • Serra-Mãe. Lisboa: Portugália Editora, 1945
  • Loas a Nossa Senhora da Arrábida. Com Miguel Caleiro. Lisboa: Imprensa Artística, 1946
  • Cabo da Boa Esperança. Lisboa: Portugália Editora, 1947
  • Campo Aberto. Lisboa: Portugália Editora, 1951
  • Pureza in the cabo de boa esperança

Prosa[editar | editar código-fonte]

Publicadas postumamente[editar | editar código-fonte]

  • Pelo Sonho é que Vamos, 1953
  • Diário, 1958
  • Itinerário Paralelo, 1967.
Compilado por David Mourão-Ferreira
  • O Segredo é Amar, 1969
  • Cartas I, 1994

Fontes[editar | editar código-fonte]

Bibliografia[editar | editar código-fonte]

Referências

  1.  Infopédia
  2.  Helena Roldão (27 de janeiro de 2014). «Ficha histórica: Mundo literário : semanário de crítica e informação literária, científica e artística (1946-1948).» (pdf)Hemeroteca Municipal de Lisboa. Consultado em 3 de Novembro de 2014
  3.  Cópia de carta de Sebastião da Gama a apelar à salvaguarda da Serra da da Arrábida - Blog Nesta Hora
  4.  Cf. a primeira edição de Serra-Mãe, sob o título Serra-Mãi : Poemas de Sebastião da Gama, edição de autor distribuída pela Portugália Editora
  5.  «Comemorações do 91.º Aniversário de Sebastião da Gama». Zoom. 1 de abril de 2015
  6.  «Cidadãos Nacionais Agraciados com Ordens Portuguesas». Resultado da busca de "Sebastião da Gama". Presidência da República Portuguesa. Consultado em 10 de julho de 2019

111 ANOS - REGINA FONSECA - 10 DE FEVEREIRO DE 2020


IN MEMORIAN


1 1 1   ANOS DE VIDA




Se fosse viva hoje dia 10 de Fevereiro,  minha mãe 
REGINA RODRIGUES TORRES PINTO DA FONSECA, completaria 111 anos, dado que a sua Data de Nascimento ocorreu em 10 de Fevereiro de 1909.





Deixo pois aqui esta lembrança, manifestando a 

minha Saudade 

(e a de minha Irmã MARIA REGINA 

e do meu irmão FERNANDO ANTÓNIO) 

pelo seu desaparecimento ocorrido em 

12 de Setembro de 1992 (há 28 anos precisamente).


ANTÓNIO FONSECA

Pai Nosso, Ave Maria.

10/02/2020



Etiquetas

Seguidores

Pesquisar neste blogue