segunda-feira, 10 de fevereiro de 2020

SEBASTIÃO DA GAMA - POETA - 10 DE FEVEREIRO DE 2020

Sebastião da Gama

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Sebastião da Gama
Nome completoSebastião Artur Cardoso da Gama
Nascimento10 de abril de 1924
Vila Nogueira de Azeitão
Morte7 de fevereiro de 1952 (27 anos)
Lisboa
Nacionalidadeportuguês
OcupaçãoPoeta e professor
Magnum opusDiário
Sebastião Artur Cardoso da Gama (Vila Nogueira de Azeitão10 de abril de 1924 — Lisboa7 de fevereiro de 1952) foi um poeta e professor português.

Biografia[editar | editar código-fonte]

Sebastião da Gama licenciou-se em filologia românica, pela Faculdade de Letras da Universidade de Lisboa,[1] em 1947.
Foi professor em Lisboa, na Escola Industrial e Comercial Veiga Beirão, em Setúbal, na Escola Industrial e Comercial (atual Escola Secundária Sebastião da Gama) e, em Estremoz, na Escola Industrial e Comercial local, cidade onde o seu nome ficaria mais tarde ligado à actual Escola Básica (Escola Básica Sebastião da Gama EB2,3 Estremoz).
Colaborou nas revistas Mundo Literário [2] (1946-1948), Árvore e Távola Redonda.
A sua obra encontra-se ligada à Serra da Arrábida, onde vivia e que tomou por motivo poético de primeiro plano (desde logo no seu livro de estreia, Serra-Mãe, de 1945), e à sua tragédia pessoal, motivada pela doença que o vitimou precocemente, a tuberculose.
Uma carta sua, enviada em agosto de 1947, para várias personalidades, a pedir a defesa da Serra da Arrábida, constituiu a motivação para a criação da LPN Liga para a Protecção da Natureza, em 1948, a primeira associação ecologista portuguesa.[3]
O seu Diário, editado postumamente, em 1958, é um interessantíssimo testemunho da sua experiência como docente e uma valiosa reflexão sobre o ensino.
Serra-Mãe,[4] bem como duas outras obras suas foram ilustradas com vinhetas do seu amigo o pintor Lino António.
Faleceu precocemente aos 27 anos, vítima de tuberculose renal, de que sofria desde adolescente.[5]
A 9 de junho de 1993, foi agraciado, a título póstumo, com a Grã-Cruz da Ordem do Infante D. Henrique.[6]
As Juntas de Freguesia de São Lourenço e de São Simão, instituíram, com o seu nome, um Prémio Nacional de Poesia. No dia 1 de junho de 1999, foi inaugurado em Vila Nogueira de Azeitão, o Museu Sebastião da Gama, destinado a preservar a memória e a obra do Poeta da Arrábida, como era também conhecido.

Obras[editar | editar código-fonte]

Publicadas em vida[editar | editar código-fonte]

Poesia[editar | editar código-fonte]

  • Serra-Mãe. Lisboa: Portugália Editora, 1945
  • Loas a Nossa Senhora da Arrábida. Com Miguel Caleiro. Lisboa: Imprensa Artística, 1946
  • Cabo da Boa Esperança. Lisboa: Portugália Editora, 1947
  • Campo Aberto. Lisboa: Portugália Editora, 1951
  • Pureza in the cabo de boa esperança

Prosa[editar | editar código-fonte]

Publicadas postumamente[editar | editar código-fonte]

  • Pelo Sonho é que Vamos, 1953
  • Diário, 1958
  • Itinerário Paralelo, 1967.
Compilado por David Mourão-Ferreira
  • O Segredo é Amar, 1969
  • Cartas I, 1994

Fontes[editar | editar código-fonte]

Bibliografia[editar | editar código-fonte]

Referências

  1.  Infopédia
  2.  Helena Roldão (27 de janeiro de 2014). «Ficha histórica: Mundo literário : semanário de crítica e informação literária, científica e artística (1946-1948).» (pdf)Hemeroteca Municipal de Lisboa. Consultado em 3 de Novembro de 2014
  3.  Cópia de carta de Sebastião da Gama a apelar à salvaguarda da Serra da da Arrábida - Blog Nesta Hora
  4.  Cf. a primeira edição de Serra-Mãe, sob o título Serra-Mãi : Poemas de Sebastião da Gama, edição de autor distribuída pela Portugália Editora
  5.  «Comemorações do 91.º Aniversário de Sebastião da Gama». Zoom. 1 de abril de 2015
  6.  «Cidadãos Nacionais Agraciados com Ordens Portuguesas». Resultado da busca de "Sebastião da Gama". Presidência da República Portuguesa. Consultado em 10 de julho de 2019

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