quarta-feira, 9 de outubro de 2019

MACHICO - FERIADO - 9 DE OUTUBRO DE 2019

Machico

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Machico
Brasão de MachicoBandeira de Machico
BrasãoBandeira
280px
Baía de Machico
Localização de Machico
Gentílicomachiquense
Área68,31 km2
População21 828 hab. (2011)
Densidade populacional319,54 hab./km2
N.º de freguesias5
Presidente da
Câmara Municipal
Ricardo Franco (PS)
Mandato 2013-2017
Fundação do municípioPovoamento:
c. 1425 (593–594 anos)[1]
Elevação a vila e sede de concelho:
1451 (567–568 anos)
Elevação a cidade:
2 de agosto de 1996 (23 anos)
Região AutónomaMadeira
IlhaMadeira
Antigo DistritoFunchal
Feriado municipal8 de maio (Data atualizada em 2019)
Código postal9200 Machico
Site oficialwww.cm-machico.pt
Municípios de Portugal Flag of Portugal.svg
Machico é um município português na ilha da MadeiraRegião Autónoma da Madeira, onde desembarcou Tristão Vaz Teixeira e João Gonçalves Zarco em 1419 quando descobriram a ilha.Com sede na cidade e freguesia de homónima. Tem 68,31 km² de área e 21 828 habitantes (2011), subdividido em 5 freguesias. O município é limitado a sudoeste pelo município de Santa Cruz, a oeste pelo Funchal através de uma pequena faixa a norte de Santa Cruz, a noroeste por Santana e é banhado pelo oceano Atlântico a norte, sul e leste.

Toponímia[editar | editar código-fonte]

O topónimo deriva segundo vários autores da semelhança com a região de Monchique (serra do Algarve), ou do nome de um marinheiro que acompanhou a expedição de Zarco, na demanda à ilha da Madeira, outros julgam ser a Roberto Machim (Lenda de Machim), que terá sido o primeiro descobridor da Madeira, quando, em 1377, ao dirigir-se para o sul de França, viu a sua embarcação ser arrastada pelos ventos para a Madeira. Esta última teoria foi muito defendida no século XVII e no século XIX, para defender interesses ingleses na ilha da Madeira.

História[editar | editar código-fonte]

Foi neste concelho que desembarcaram pela primeira vez os descobridores da Madeira, João Gonçalves Zarco e Tristão Vaz Teixeira, entre 1418 e 1420.
O concelho recebeu foral em 1451 e foi-lhe outorgado em 1515 por D. Manuel I.
A nível de acontecimentos históricos que marcaram o concelho, destaca-se a instituição da vila como sede da primeira Capitania, na Madeira, em maio de 1440. Estas terras foram residência do oficial capitão-donatário Tristão Vaz Teixeira.
Em 1803, houve um enorme desabamento de terras que soterrou diversas casas, destruindo as muralhas da ribeira, a ponte e a Capela dos Milagres. Foi também local do confronto que pôs termo à "Revolta da Madeira", em abril de 1931.
A nível do património arquitetónico, destacam-se o Forte do Amparo, que apresenta uma planta triangular para permitir a defesa dos dois lados da baía de Machico; a Casa da Capela / Solar da Ermida, com elementos dos séculos XVII e XVIII; a Igreja Matriz de Machico, construída em 1425, e a Capela de Cristo, construída em meados do século XV, reconstruída no século XVI e, de novo, em 1883. Foi danificada pelo aluvião de 3 de novembro de 1956, tendo sido restaurada em 1957.
A sede concelhia foi elevada à categoria de cidade a 2 de Agosto de 1996.
Atualmente, em 2018, o presidente da Câmara Municipal de Machico é Ricardo Miguel Nunes Franco.

Capitães donatários de Machico[editar | editar código-fonte]

  • Tristão Vaz, 1.º Capitão donatário de Machico c. 1395;
  • Tristão Vaz Teixeira, "Tristão das Damas", 2.º Capitão donatário de Machico;
  • Tristão Teixeira, 3.º Capitão donatário de Machico;
  • Diogo Teixeira, 4.º capitão donatário de Machico;
  • D. Afonso de Portugal, 5.º capitão donatário de Machico e 2.º conde de Vimioso c. 1519;
  • D. Francisco de Portugal, 6.º capitão donatário de Machico e 3.º conde de Vimioso c. 1550;
  • Tristão Vaz da Veiga, 7.º capitão donatário de Machico, c. 1537;
  • D. Luis de Portugal, 8.º capitão donatário de Machico e 4.º conde de Vimioso * 1555;
  • D. Afonso de Portugal; (1591 -?), 9.º capitão donatário de Machico e e 5.º conde de Vimioso;
  • D. Luís de Portugal (1620 -?), 10.º capitão donatário de Machico e 6.º conde de Vimioso;
  • D. Miguel de Portugal (1631 -?), 11.º capitão donatário de Machico e 7.º conde de Vimioso;
  • D. Francisco de Paula de Portugal e Castro (1679 -?), 12.º capitão donatário de Machico e 2.º marquês de Valença;
  • D. José Miguel João de Portugal e Castro (1706 -?), 13.º capitão donatário de Machico e 3º marquês de Valença.[2][3]

Clima e relevo[editar | editar código-fonte]

Verificam-se diferenças entre o litoral e o interior do concelho: no litoral o clima é mais quente e seco, sendo os terrenos áridos e bravios; à medida que se caminha para o interior o clima torna-se mais fresco e húmido e prolifera a vegetação.
Apesar de ser, essencialmente, uma área de costa, banhado a norte, este e sul pelo oceano Atlântico, a sua morfologia é marcada por vários montes e serras, entre outras a do Castanho (589 m), a do Pedreiro (792 m), Pico da Coroa (738 m) e Penha de Águia (590 m).
As vertentes costeiras são abruptas, mas devido aos efeitos de erosão possui praias de areia negra. No Caniçal e no Porto da Cruz existem praias de areia vulcânica natural.
[Esconder]Valores climáticos para Machico,  MadeiraPortugal Portugal
MêsJanFevMarAbrMaiJunJulAgoSetOutNovDezAno
Média da temperatura máxima °C (°F)19.7
(67)
19.2
(67)
20.4
(69)
21.6
(71)
22.6
(73)
23.4
(74)
24.5
(76)
24.7
(76)
24.4
(76)
23.3
(74)
22.6
(73)
20.7
(69)
22,2
(72)
Temperatura média diária °C (°F)16.7
(62)
16.6
(62)
17.2
(63)
17.5
(64)
18.6
(65)
20.6
(69)
22.2
(72)
23.2
(74)
23.2
(74)
21.8
(71)
19.6
(67)
17.9
(64)
19,6
(67)
Média da temperatura mínima °C (°F)13.7
(57)
13.4
(56)
13.9
(57)
14.4
(58)
15.6
(60)
17.7
(64)
19.2
(67)
19.4
(67)
19.2
(67)
18.6
(65)
16.6
(62)
15.2
(59)
16,4
(62)
Menor valor da temperatura mínima do ar °C (°F)9.2
(49)
7.4
(45)
8.1
(47)
9.8
(50)
9.7
(49)
13.2
(56)
14.6
(58)
16.4
(62)
16.6
(62)
13.4
(56)
10.8
(51)
9.4
(49)
7,4
(45)
Precipitação mm (polegadas)74.1
(2.92)
83.0
(3.27)
60.2
(2.37)
44.0
(1.73)
28.9
(1.14)
7.2
(0.28)
1.6
(0.06)
2.0
(0.08)
32.9
(1.3)
89.5
(3.52)
88.8
(3.5)
115.0
(4.53)
627,2
(24,69)
Fonte: Instituto de Meteorologia (IM)[4] 27 de fevereiro de 2012

População[editar | editar código-fonte]

Número de habitantes [5]
186418781890190019111920193019401950196019701981199120012011
7 79110 21410 28711 82013 98317 34317 93619 67322 21821 60621 01022 12622 01621 74721 828
(Obs.: Número de habitantes "residentes", ou seja, que tinham a residência oficial neste concelho à data em que os censos se realizaram.)
Número de habitantes por Grupo Etário [6]
190019111920193019401950196019701981199120012011
0-14 Anos4 8066 0126 8106 6968 2748 4858 2738 320S/ dados5 5514 2853 458
15-24 Anos2 0012 5743 9143 2403 6264 5674 0183 780S/ dados4 7833 6832 750
25-64 Anos4 4574 7415 9236 6876 7607 8508 0927 280S/ dados9 57111 27612 538
= ou > 65 Anos5495906197881 0671 0691 2231 630S/ dados2 1112 5033 082
> Id. desconh1114205222
(Obs: De 1900 a 1950 os dados referem-se à população "de facto", ou seja, que estava presente no concelho à data em que os censos se realizaram. Daí que se registem algumas diferenças relativamente à designada população residente)

Freguesias e distribuição da população[editar | editar código-fonte]

Freguesias do concelho do Machico
Segundo os censos de 2001, a população do concelho totaliza 21 747, distribuídas pelas cinco freguesias da seguinte maneira:
  1. Água de Pena: 1 759 hab.
  2. Caniçal: 3 893 hab.
  3. Machico: 11 947 hab.
  4. Porto da Cruz: 2 793 hab.
  5. Santo António da Serra: 1 355 hab.

Economia[editar | editar código-fonte]

No concelho predominam as atividades do setor terciário, ligadas às áreas do turismo, comércio, restauração e serviços de hotelaria. Com importância inferior surgem os setores secundário e primário, este último nas áreas da agro-pecuária e da pesca.
Na agricultura predomina o cultivo de cereais para grão de leguminosas também para grão, da batata, das culturas hortícolas intensivas, dos frutos subtropicais e da vinha. A agro-pecuária é um setor importante, nomeadamente na criação de aves, coelhos e caprinos. Grande parte (79 ha) do seu território é coberto de floresta.

Património[editar | editar código-fonte]

Política[editar | editar código-fonte]

Eleições autárquicas[editar | editar código-fonte]

Câmara Municipal[editar | editar código-fonte]

%M%M%M%M%M%M%M%M%M%M%M%M
Partido197619791982198519891993199720012005200920132017
PPD/PSD50,4453,9454,2449,7443,4342,3346,7352,6456,9450,1433,4327,72
GDUP37,33
PS4,21,54,11,43,347,4449,0443,3337,7339,5347,9458,65
UDP35,4334,2343,7349,741,30,70,8

Assembleia Municipal[editar | editar código-fonte]

%M%M%M%M%M%M%M%M%M%M%M%M
Partido197619791982198519891993199720012005200920132017
PPD/PSD48,8654,12154,52150,11144,61043,41047,11052,51253,71248,01130,7828,07
GDUP38,74
CDS-PP3,94,412,61,76,211,11,01,23,97,612,6
PS4,62,15,521,945,91048,41142,7940,4940,11047,91254,813
UDP35,61332,21243,01049,7111,50,81,0
JPP6,01

Galeria[editar | editar código-fonte]

Geminações[editar | editar código-fonte]

Machico possui as seguintes cidades-gémeas[7]:

Notas

  1.  Segundo Gaspar Frutuoso, o primeiro donatário se estabeleceu em Machico com sua mulher e filhos, no mês de maio de 1425.
  2.  D. António Caetano de Sousa, História Genealógica da Casa Real Portuguesa, Atlântida-Livraria Editora, Lda, 2ª Edição, Coimbra, 1946 Tomo X-pg. 464]
  3.  Nobiliário das Famílias de Portugal, [Felgueiras Gayo], Carvalhos de Basto, 2ª Edição, Braga, 1989, vol. IX-pg. 575 (Teixeiras)
  4.  «Informação Meteorológica e Climatológica para Madeira». Serviço de Previsão à Escala Mundial - Observações Oficiais. Previsões Oficiais. - Funchal Parâmetro desconhecido |acesso_data= ignorado (ajuda)
  5.  Instituto Nacional de Estatística (Recenseamentos Gerais da População) - https://www.ine.pt/xportal/xmain?xpid=INE&xpgid=ine_publicacoes
  6.  INE - http://censos.ine.pt/xportal/xmain?xpid=CENSOS&xpgid=censos_quadros
  7.  «Geminações da RAM». Geocities. Consultado em 16 de agosto de 2009. Arquivado do original em 5 de agosto de 2009

Ver também[editar | editar código-fonte]

PortalA Wikipédia possui o
Portal da Madeira

Ligações externas[editar | editar código-fonte]

Commons
Commons possui imagens e outros ficheiros sobre Machico

DIA MUNDIAL DOS CORREIOS - 9 DE OUTUBRO DE 2019

CTT

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Disambig grey.svg Nota: Para outros significados, veja CTT (desambiguação).
CTT
Razão socialCTT - Correios de Portugal, S.A.
Empresa de capital aberto
CotaçãoEuronext LisboaCTT
AtividadeCorreio
GéneroSociedade anónima
Fundação1520 (499 anos) com o nome "Correio público"
SedeLisboaPortugal Portugal
Pessoas-chaveConselho de Administração [1]
Empregados12 097 (2018)
ProdutosCorreio Normal
Correio Expresso (Amarelo)
Correio Verde

Logística
LucroAumento EUR 19,6 milhões (2018)
FaturamentoAumento EUR 708 milhões (2018)[2]
Posição no Alexa36 847 ()
Website oficialwww.ctt.pt
CTT - Correios de Portugal, S.A. MHM (conhecidos normalmente simplesmente pela sigla CTT significando Correios, Telégrafos e Telefones) são um grupo empresarial português focado essencialmente no negócio dos correios.[3]

História[editar | editar código-fonte]

Tradicional marco de correio dos CTT
As origens dos CTT remontam a 1520, ano em que o Rei D. Manuel I de Portugal criou o primeiro serviço de correio público de Portugal e o cargo de Correio-Mor do Reino, cargo extinto pela Rainha D. Maria I de Portugal em 1798. Os modernos CTT têm origem na fusão das Direcções-Gerais dos Correios e dos Telégrafos num único departamento, denominado Direcção-Geral dos Correios, Telégrafos e Faróis.[4]
Em 1911 a instituição passa a ser dotada de autonomia administrativa e financeira, passando a denominar-se Administração-Geral dos Correios, Telégrafos e Telefones, adoptando a sigla CTT que mantém até aos dias de hoje, apesar das posteriores alterações de denominação oficial.[4] Em 1969 os CTT são transformados em empresa pública, com a denominação de CTT - Correios e Telecomunicações de Portugal, E. P..[4]
Em 1992 os CTT são transformados em sociedade anónima, com a denominação CTT - Correios de Portugal, S. A.. Ao mesmo tempo a área das telecomunicações é separada, formando uma empresa autónoma.[4]
A 6 de Outubro de 2000 foram feitos Membros-Honorários da Ordem do Mérito.[5] Em 2000 assinaram com o Estado a concessão do serviço universal postal, a obrigatoriedade de assegurar a troca de correspondência em todo o país. Em 2004 os CTT adquiriram  a Payshop, empresa especialista em pagamentos eletrónicos de contas domésticas com o objetivo de complementar o serviço prestado pelos CTT na área das cobranças  de facturas. Entraram também no capital da Mailtec com o objetivo de reforçar o posicionamento dos CTT na Área de Dados e Documentos e mais especificamente no negócio de finishing (preparação/fabrico de correio). Em 2005 adquiriram a empresa espanhola Tourline Express, que actua na área do correio expresso e encomendas em todo o território espanhol. Esta aquisição marca o início do processo de internacionalização dos CTT, que privilegia o mercado espanhol pela sua proximidade.
Em 2008 dá-se a liberalização dos serviços postais na união europeia. Em 2013, o Estado decide privatizar através da dispersão de ações em bolsa, 70% do capital dos CTT. No ano seguinte, em 2014, pela mesma via é alienado o restante capital, passando os CTT a ser uma empresa com capital totalmente privado com 100% do seu capital em free float sendo por isso a única empresa portuguesa nestas circunstâncias. Entram na bolsa portuguesa a 5 de Dezembro de 2013. No ano de 2015 os CTT lançam um projeto ambicioso, o Banco CTT, que arrancou no dia 18 de Março do mesmo ano com a abertura simultânea de 52 balcões – a maior abertura de um Banco em Portugal, alguma vez feita.

Líderes dos CTT[editar | editar código-fonte]

NomeTítuloPeríodo
I) Correios-Mor de Nomeação Régia
1.ºLuís Homem 1.º Correio-Mor do Reino1520-1532
2.ºLuís Afonso 2.º Correio-Mor do Reino1532-1565
3.ºFrancisco Coelho 3.º Correio-Mor do Reino1565-1577
4.ºManuel de Gouveia 4.º Correio-Mor do Reino1579-1598
II) Correios-Mor Privados e Hereditários (do Reino e das Cartas do Mar)
5.ºLuís Gomes da Mata 5.º Correio-Mor do Reino e 1.º das Cartas do Mar1606-1607
6.ºAntónio Gomes da Mata Coronel 6.º Correio-Mor do Reino e 2.º das Cartas do Mar1607-1641
7.ºLuís Gomes da Mata 7.º Correio-Mor do Reino e 3.º das Cartas do Mar1641-1674
8.ºDuarte de Sousa da Mata Coutinho 8.º Correio-Mor do Reino e 4.º das Cartas do Mar1674-1696
9.ºLuís Vitório de Sousa da Mata Coutinho 9.º Correio-Mor do Reino e 5.º das Cartas do Mar1696-1735
10.ºJosé António da Mata de Sousa Coutinho10.º Correio-Mor do Reino e 6.º das Cartas do Mar1735-1790
11.ºManuel José da Maternidade da Mata de Sousa Coutinho (1.º Conde de Penafiel)11.º Correio-Mor do Reino e 7.º das Cartas do Mar1790-1797
III) Administração Pública
12.ºJosé Diogo Mascarenhas NetoSuperintendente-Geral dos Correios e Postas do Reino1799-1805
13.ºAntónio Joaquim de Morais1º Subinspetor-Geral dos Correios e Postas do Reino1805-1807
14.ºLourenço António de Araújo2.º Subinspetor-Geral dos Correios e Postas do Reino1810-1827
15.ºJosé Basílio Rademaker3.º Subinspetor-Geral dos Correios e Postas do Reino1827-1828
16.ºAntónio Xavier de Abreu Castelo Branco4.º Subinspetor-Geral dos Correios e Postas do Reino1828-1833
17.ºJoão de Sousa Pinto de Magalhães5.º Subinspetor-Geral dos Correios e Postas do Reino1833-1853
18.ºEduardo Lessa6.º Subinspetor-Geral dos Correios e Postas do Reino e 1.º Diretor-Geral de Correios1853-1877
19.ºGuilhermino Augusto de Barros2.º Diretor-Geral de Correios e 1.º Diretor-Geral de Correios, Telégrafos e Faróis1877-1893
20.ºErnesto Madeira Pinto2.º Diretor-Geral de Correios, Telégrafos e Faróis1893-1899
21.ºGuilhermino Augusto de Barros3.º Diretor-Geral de Correios, Telégrafos e Faróis1899-1900
22.ºAlfredo Pereira4.º Diretor-Geral de Correios e Telégrafos1900-1910
23.ºAntónio Maria da Silva5.º Diretor-Geral de Correios e Telégrafos e 1.º Administrador-Geral de Correios e Telégrafos1910-1917
24.ºHenrique Jacinto Ferreira de Carvalho2.º Administrador-Geral de Correios e Telégrafos1919
25.ºAntónio Maria da Silva3.º Administrador-Geral de Correios e Telégrafos1919-1926
26.ºLuís de Albuquerque Couto dos Santos4.º Administrador-Geral de Correios e Telégrafos e 12.º Correio-Mor1933-1965
27.ºCarlos Gomes da Silva Ribeiro13.º Correio-Mor e Presidente Conselho de Administração dos CTT1968-1974
28.ºJoão Cunha e SerraPresidente Conselho de Gerência dos CTT1974
29.ºJoão Manuel de Almeida VianaPresidente Conselho de Gerência dos CTT1974
30.ºFrancisco José Pinto CorreiaPresidente Conselho de Administração dos CTT1974-1975
31.ºNorberto da Cunha Junqueira Fernandes Félix PilarPresidente Conselho de Administração dos CTT1976-1981
32.ºJoão Maria Oliveira MartinsPresidente Conselho de Administração dos CTT1981-1984
33.ºVirgílio da Silva MendesPresidente Conselho de Administração dos CTT1984-1986
34.ºJosé Carlos Pinto Soromenho Viana BaptistaPresidente Conselho de Administração dos CTT1986-1989
35.ºJorge Manuel Águas da Ponte Silva MarquesPresidente Conselho de Administração dos CTT1989-1992
36.ºJosé Augusto Perestrello de Alarcão TroniPresidente Conselho de Administração dos CTT1993-1995
37.ºCarlos Maria Cunha Horta e CostaPresidente Conselho de Administração dos CTT1995-1996
38.ºNorberto da Cunha Junqueira Fernandes Félix PilarPresidente Conselho de Administração dos CTT1996-1999
39.ºEmílio José Pereira RosaPresidente Conselho de Administração dos CTT1999-2002
40.ºCarlos Maria Cunha Horta e CostaPresidente Conselho de Administração dos CTT2002-2005
41.ºLuís Filipe Nunes Coimbra NazaréPresidente Conselho de Administração dos CTT2005-2008
42.ºEstanislau José Mata CostaPresidente Conselho de Administração dos CTT2008-2010
IV) Privados
43.ºFrancisco José Queiroz de Barros de LacerdaPresidente Conselho de Administração dos CTT2012-…
Presidente Comissão Executiva dos CTT

Processo de privatização[editar | editar código-fonte]

O ano de 2013 marcou o início do processo de privatização dos CTT e de entrada em bolsa, aprovado em Conselho de Ministros, que decorreu com grande sucesso mediante a alienação das ações representativas de 68,5% do respetivo capital social através de Oferta Pública de Venda e de admissão à negociação na Euronext Lisbon. A profunda alteração de estrutura acionista que uma privatização representa foi um momento de crucial importância para os CTT, em que novas realidades e oportunidades se abriram no processo de autonomização em relação ao acionista Estado. Isto sem prejuízo do serviço público consagrado na concessão do serviço postal universal atribuído aos CTT.
O dia 5 de setembro de 2014 fica na história dos CTT e do país como a data em que se concluiu a privatização da Empresa liderada por Francisco de Lacerda, assinalada numa cerimónia especial com o toque do sino na Euronext Lisbon. A venda de ações representativas de 31,5% do capital social da Empresa que o Estado ainda detinha foi concretizada com sucesso, numa operação realizada através de um processo de venda rápida, dirigido exclusivamente a investidores institucionais. Nas duas fases de privatização, instituições e particulares investiram 922 milhões de euros. Os CTT passaram a ser uma empresa 100% privada, com uma alargada base acionista de investidores institucionais e particulares, portugueses e estrangeiros.[6]

Empresa e subsidiárias[editar | editar código-fonte]

Veículo de distribuição de correio dos CTT
Estação dos CTT de Santarém
Fazem parte do grupo as seguintes empresas:
EmpresaDescriçãoServiços
CTT - Correios de Portugal S.A.
([1])
Empresa de distribuição de correio dentro e fora de Portugal.Correio Normal
Correio Azul
Correio Verde
Correio Registado
Correio Internacional
Encomendas
Correio Digital
Serviços de Conveniência
Filatelia
SubsidiáriasDescriçãoServiços
CTT Expresso
([2])
Empresa destinada a entrega de encomendas em todo território ibérico e outros BÉRCap internacionais.íses.Envio de encomendas online
Portugal e Espanha:
  • Para hoje
  • Para amanhã
  • Em 2 dias
Internacional:
  • Para a Empresa
  • Para o Mundo
Payshop
([3])
Empresa de soluções de pagamentosCarregamentos e Pagamentos
Compras Online
Cartões Pré-pagos
CTT Contacto
([4])
Empresa criada para a distribuição depublicidade .Correio endereçado
Correio não endereçado
Payshop
([5])
É uma rede integrada com estabelecimentos comerciais para o pagamento de várias contas domésticas como o telefone, a electricidade, a água ou o gás.Pagamento de serviços
Phone-ixDescontinuada em 2018

Banco CTT
([6])
O Banco CTT exerce actividade bancária.Serviços bancários

Logotipo[editar | editar código-fonte]

As suas origens são antigas remontam a 1520, tempos em que a monarquia reinava em Portugal e em que as deslocações eram feitas a pé, a cavalo ou de carruagem. Resulta daí a imagem do cavaleiro montado num cavalo tocando a trombeta anunciando a chegada do correio.

Ver também[editar | editar código-fonte]

Ligações externas[editar | editar código-fonte]

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