Caldas da Rainha
Pavilhões do Parque do Hospital Termal | |
Gentílico | Caldense |
Área | 255,69 km² |
População | 51 729 hab. (2011) |
Densidade populacional | 202,3 hab,/km² |
N.º de freguesias | 12 |
Presidente da câmara municipal | Fernando Tinta Ferreira (PSD) |
Fundação do município (ou foral) | 1511 |
Região (NUTS II) | Centro |
Sub-região (NUTS III) | Oeste |
Distrito | Leiria |
Província | Estremadura |
Orago | Nossa Senhora do Pópulo |
Feriado municipal | 15 de Maio (Fundação da Cidade) |
Código postal | 2500 Caldas da Rainha |
Sítio oficial | www.mcr.pt |
Municípios de Portugal |
Caldas da Rainha DmTE é uma cidade portuguesa com 30 343 habitantes no seu perímetro urbano (2012). [1] É uma cidade do distrito de Leiria, situada na província da Estremadura e integrando a Comunidade Intermunicipal do Oeste na região do Centro.
É sede de um município com 255,69 km² de área[2] e 51 729 habitantes (2011),[3][4] subdividido em 12 freguesias.[5] O município é limitado a nordeste pelo município de Alcobaça, a leste por Rio Maior, a sul pelo Cadaval, a oeste pelo Bombarral e por Óbidos e a noroeste pelo Oceano Atlântico.
Na Praça da República (conhecida popularmente como "Praça da Fruta") realiza-se todos os dias, da parte da manhã, ao ar livre, o único mercado diário horto-frutícola do país, praticamente inalterável desde o final do século XIX.[6]
Ainda hoje, a cidade das Caldas da Rainha mantém como armas, o brasão da Rainha D. Leonor, ladeado à esquerda pelo seu próprio emblema (o camaroeiro) e à direita pelo emblema de D. João II (o pelicano). Ao manter estas armas, a cidade é das poucas povoações do país a utilizar um brasão anterior à normalização da heráldica municipal levada a cabo em meados do século XX, não estando de acordo com a legislação em vigor.[7]
Índice
História[editar | editar código-fonte]
A história da cidade está intimamente ligada aos seus recursos hidro-termais.
Ver artigo principal: Hospital Termal Rainha D. Leonor
Acredita-se que, em 1484, durante uma viagem de Óbidos à Batalha, a rainha D. Leonor, esposa de João II de Portugal, e a sua corte, tenham passado por um local onde várias pessoas do povo se banhavam em águas de odor intenso. Fazendo alto, a rainha indagou-lhes por que razão o faziam, uma vez que, naquele tempo, o banho não era comum, muito menos em águas de odor tão acentuado, sendo-lhe respondido que eram doentes, e que aquelas águas possuíam poderes curativos. A rainha quis comprovar a veracidade da informação e banhou-se também naquelas águas, de vez que também ela era doente (não existe unanimidade entre os autores com relação à natureza do mal: alguns autores afirmam que a rainha padecia de uma úlcera no peito, outros, problemas de pele, e outros ainda, que tinha apenas uma ferida no braço). De qualquer modo, de acordo com a lenda, a soberana curou-se e, no ano seguinte, determinou erguer naquele lugar um hospital termal para atender todos aqueles que nele se quisessem tratar.
Para apoiá-lo, a rainha fundou uma pequena povoação com trinta moradores, dando-lhes benefícios como não terem de pagar os seguintes impostos: jugada (antigo tributo que recaía em terras lavradias), oitavos, siza e portagem, privilégios que também se estendiam aos mercadores que viessem de fora para comprar ou vender.
O desenvolvimento das Caldas da Rainha iniciou-se com Afonso VI de Portugal, que fez reconstruir e ampliar o hospital. Durante treze anos, até ao fim da sua vida, ele, a família real e a corte usufruíram anualmente das águas termais, o que permitiu à vila desenvolver-se.
Caldas da Rainha atingiu o estatuto de vila em 1511. Apesar do desenvolvimento e prosperidade que conheceu na passagem da Idade Média para a Idade Moderna, o Concelho das Caldas da Rainha foi criado apenas em 1821.
Foi durante o século XIX que a vila conheceu o seu maior esplendor, com a moda das estâncias termais, passando a ser frequentada pelas classes mais abastadas que aqui buscavam as águas sulfurosas para tratamentos.
Complementarmente, a abundância de argila na região, permitiu que se desenvolvessem numerosas fábricas de cerâmica, que converteram a então vila num dos principais centros produtores do país, com destaque para as criações de Rafael Bordalo Pinheiro iniciadas na Fábrica de Faianças das Caldas da Rainha, entre 1884 e 1907.
O crescimento demográfico vivido no século XIX prosseguiu no século XX, com a elevação da vila à categoria de cidadeem 1927. Ao longo do tempo, outras artes além da cerâmica aqui prosperaram, como a pintura e a escultura, fazendo das Caldas da Rainha um centro de artes plásticas, onde se destacaram nomes como os de José Malhoa, António Duarte e João Fragoso.
A 26 de Abril de 1919 foram feitas Dama da Ordem Militar da Torre e Espada, do Valor, Lealdade e Mérito.[8]
O malogrado "Levantamento das Caldas", em 16 de Março de 1974, foi precursor da Revolução dos Cravos.
Geografia[editar | editar código-fonte]
Freguesias[editar | editar código-fonte]
O concelho das Caldas da Rainha está dividido em 12 freguesias:
- A dos Francos
- Alvorninha
- Carvalhal Benfeito
- Foz do Arelho
- Landal
- Nadadouro
- Nossa Senhora do Pópulo, Coto e São Gregório (Caldas da Rainha)
- Salir de Matos
- Santa Catarina
- Santo Onofre e Serra do Bouro (Caldas da Rainha)
- Tornada e Salir do Porto
- Vidais
População[editar | editar código-fonte]
Número de habitantes [9] | ||||||||||||||
---|---|---|---|---|---|---|---|---|---|---|---|---|---|---|
1864 | 1878 | 1890 | 1900 | 1911 | 1920 | 1930 | 1940 | 1950 | 1960 | 1970 | 1981 | 1991 | 2001 | 2011 |
13 591 | 15 305 | 18 889 | 20 971 | 24 516 | 26 027 | 29 207 | 33 523 | 37 165 | 37 430 | 35 978 | 41 018 | 43 205 | 48 846 | 51 729 |
(Obs.: Número de habitantes "residentes", ou seja, que tinham a residência oficial neste concelho à data em que os censos se realizaram.)
Número de habitantes por Grupo Etário [10] | ||||||||||||
---|---|---|---|---|---|---|---|---|---|---|---|---|
1900 | 1911 | 1920 | 1930 | 1940 | 1950 | 1960 | 1970 | 1981 | 1991 | 2001 | 2011 | |
0-14 Anos | 7 094 | 8 057 | 8 073 | 8 966 | 10 106 | 9 926 | 9 700 | 8 950 | 9 393 | 8 037 | 7 666 | 7 539 |
15-24 Anos | 3 336 | 4 393 | 4 891 | 5 287 | 5 997 | 6 638 | 5 951 | 5 040 | 6 436 | 6 311 | 6 509 | 5 493 |
25-64 Anos | 9 018 | 10 196 | 11 214 | 12 981 | 14 675 | 17 498 | 18 387 | 17 455 | 20 086 | 22 381 | 25 867 | 27 877 |
= ou > 65 Anos | 1 325 | 1 589 | 1 693 | 2 133 | 2 577 | 2 873 | 3 392 | 4 140 | 5 103 | 6 476 | 8 804 | 10 820 |
> Id. desconh | 58 | 5 | 58 | 47 | 55 |
(Obs: De 1900 a 1950 os dados referem-se à população "de facto", ou seja, que estava presente no concelho à data em que os censos se realizaram. Daí que se registem algumas diferenças relativamente à designada população residente)
Histórico populacional | |||||||||||||||||||||
---|---|---|---|---|---|---|---|---|---|---|---|---|---|---|---|---|---|---|---|---|---|
Ano | 1656 | 1817 | 1825 | 1852 | 1864 | 1878 | 1890 | 1900 | 1911 | 1920 | 1930 | 1940 | 1950 | 1960 | 1970 | 1981 | 1991 | 2001 | 2011 | 2012 | 2013 |
Cidade | 800 | 1,313 | 1,444 | 1,860 | 2,268 | 2,691 | 4,687 | 4,605 | 5,851 | 6,837 | 7,822 | 9,632 | 11,821 | 11,185 | 14,712 | 18,394 | 21,420 | 25,316 | 27,378 | - | - |
Fontes: Serra (1995) e anos de 2012 e 2013 Estimativas População Residente 2011-2013 INE[11] |
Governo[editar | editar código-fonte]
É um facto pouco conhecido mas a verdade é que, simbolicamente, as Caldas da Rainha pertencem ao rol de posses pessoais da Rainha Isabel II. Isto deve-se ao facto de a Rainha ter auxiliado Portugal durante a Guerra do Ultramar com tropas que estavam na África do Sul e que ajudaram o Exército Português numa batalha em Moçambique. No entanto, a cidade goza do mesmo estatuto político, direitos e deveres de todos os restantes territórios do país. A Câmara Municipal é o braço executivo do governo municipal.[12] É composta pelo presidente da câmara municipale e mais seis outros membros, os vereadores, em conformidade com a legislação portuguesa, que toma por base o número de eleitores registrados no município. [13]Fernando Manuel Tinta Ferreira (PSD) serve como presidente da câmara, e Hugo Patrício Martinho de Oliveira (PSD) serve como vice-presidente. Os outros membros são: Maria da Conceição Jardim Pereira (PSD), Maria João Domingos (PSD), Pedro Duarte Raposo (Independente eleito pelo PSD), Luís Miguel Patacho (PS) e Jaime Rodrigues Neto (Independente eleito pelo PS).[14]
A Assembleia Municipal é o braço deliberativo do governo municipal.[12] A Assembleia tem 33 membros.[15] Os presidentes de cada uma das juntas de freguesia servem na Assembleia.
Eleições autárquicas[editar | editar código-fonte]
Data | % | V | % | V | % | V | % | V | % | V |
---|---|---|---|---|---|---|---|---|---|---|
PPD/PSD | PS | CDS-PP | APU/CDU | PRD | ||||||
1976 | 37,34 | 3 | 32,71 | 3 | 15,99 | 1 | 9,51 | - | ||
1979 | 55,13 | 4 | 18,74 | 1 | 11,07 | 1 | 12,42 | 1 | ||
1982 | 29,06 | 2 | 20,14 | 1 | 36,23 | 3 | 10,74 | 1 | ||
1985 | 46,41 | 4 | 15,98 | 1 | 12,87 | 1 | 7,38 | - | 14,20 | 1 |
1989 | 52,94 | 5 | 30,05 | 2 | 8,05 | - | 5,42 | - | ||
1993 | 53,34 | 5 | 29,44 | 2 | 5,63 | - | 5,50 | - | ||
1997 | 54,59 | 5 | 31,93 | 2 | 5,28 | - | 3,93 | - | ||
2001 | 54,06 | 5 | 29,76 | 2 | 6,24 | - | 4,38 | - | ||
2005 | 52,89 | 5 | 29,35 | 2 | 4,43 | - | 4,80 | - | ||
2009 | 50,47 | 4 | 25,48 | 2 | 11,11 | 1 | 4,15 | - | ||
2013 | 43,59 | 4 | 22,94 | 2 | 9,28 | 1 | 5,15 | - | ||
2017 | 52,23 | 5 | 24,16 | 2 | 8,28 | - | 4,24 | - |
Eleições legislativas[editar | editar código-fonte]
Data | % | ||||||||||||
---|---|---|---|---|---|---|---|---|---|---|---|---|---|
PSD | PS | CDS | PCP | UDP | AD | APU/CDU | FRS | PRD | PSN | B.E. | PAN | PàF | |
1976 | 32,77 | 32,37 | 16,65 | 6,95 | 1,09 | ||||||||
1979 | AD | 24,43 | AD | APU | 1,49 | 54,41 | 11,33 | ||||||
1980 | FRS | 0,93 | 57,86 | 9,87 | 24,35 | ||||||||
1983 | 35,74 | 33,67 | 15,31 | 0,70 | 9,77 | ||||||||
1985 | 37,56 | 18,38 | 10,20 | 0,83 | 7,67 | 20,50 | |||||||
1987 | 59,86 | 18,70 | 5,55 | CDU | 0,61 | 6,16 | 4,41 | ||||||
1991 | 58,01 | 25,88 | 5,06 | 4,28 | 0,59 | 1,76 | |||||||
1995 | 40,36 | 39,58 | 12,41 | 0,41 | 3,99 | ||||||||
1999 | 41,38 | 37,66 | 10,44 | 4,75 | 0,21 | 2,21 | |||||||
2002 | 47,76 | 32,19 | 10,74 | 3,28 | 2,74 | ||||||||
2005 | 36,05 | 38,48 | 9,25 | 3,99 | 6,76 | ||||||||
2009 | 33,71 | 30,28 | 13,97 | 4,67 | 10,49 | ||||||||
2011 | 45,51 | 20,69 | 14,15 | 4,54 | 5,93 | 1,54 | |||||||
2015 | PàF | 26,33 | PàF | 4,92 | 11,57 | 1,62 | 44,98 |
Património[editar | editar código-fonte]
Ver artigo principal: Lista de património edificado nas Caldas da Rainha
- Estação da Malaposta do Casal dos Carreiros
- Igreja Matriz das Caldas da Rainha ou Igreja de Nossa Senhora do Pópulo
- Edifício do Museu de José Malhoa
- Chafariz das Cinco Bicas
- Ermida de São Sebastião (Caldas da Rainha)
- Ermida do Espírito Santo
Cultura[editar | editar código-fonte]
Museus[editar | editar código-fonte]
- Casa Museu de S. Rafael
- Casa Museu Rafael Bordalo Pinheiro
- Centro de Artes
- Museu de Cerâmica
- Museu de José Malhoa
- Museu do Ciclismo
- Museu do Hospital e das Caldas
Centro Cultural e de Congressos das Caldas da Rainha[editar | editar código-fonte]
Ver artigo principal: Centro Cultural e de Congressos de Caldas da Rainha
O Centro Cultural e de Congressos de Caldas da Rainha é uma infra-estrutura destinada à realização de eventos culturais e de congressos.
Arquitetura religiosa[editar | editar código-fonte]
- Ermida de São Sebastião - do século XVI, adjacente à Praça da República, que de destaca pelos magníficos painéis de azulejos setecentistas que a revestem internamente.
- Igreja de Nossa Senhora do Pópulo - de estilo tardo-gótico integrante do conjunto do Hospital Termal.
- Igreja de Nossa Senhora da Conceição - do século XX localizada na Praça 25 de Abril.
- Igreja do Espírito Santo - do século XVI, vizinha ao Hospital Termal e à Igreja do Pópulo.
Cerâmica[editar | editar código-fonte]
A atividade desenvolveu-se historicamente na região a partir dos solos ricos em argila, o que é indicado, por exemplo, na toponímia Bombarral, onde "barral" (ou "barreiro") designa um local de onde se tira barro.
A primeira fase da cerâmica Caldense iniciou-se na década de 1820, com a produção de D. Maria dos Cacos, caracterizada pela monocromia verde-cobre ou castanho-manganês de peças de tipo utilitário (funcionalista) de gosto popular. Um segundo momento é marcado, em meados do século, pela renovação introduzida por Manuel Cipriano Gomes Mafra, mais tarde conduzida ao seu ápice por Rafael Bordalo Pinheiro e discípulos seus, como por exemplo Francisco Elias.
As peças produzidas a partir de então caracterizam-se pela profusão de modelos formais, assim como por uma diversificada abordagem de temas decorativos. Os principais tipos da chamada "louça das Caldas" são:
- Utilitária
- Humorística/Peculiar
A louça caricatural originariamente apresentava profissões (padres, pescadores, agricultores) estereotipadas de maneira sarcástica e depreciativa. Atualmente as figuras representam políticos ou celebridades, embora a mais popular tradicionalmente seja, sem dúvida, a do "Zé Povinho".[16] Este personagem, criado por Rafael Bordalo Pinheiro para "A Lanterna Mágica", afirmou-se desde a sua criação como estereótipo, sendo utilizado como símbolo de Portugal e do povo português.
Em 2014 foi inaugurada a Rota Bordaliana, um percurso artístico e cultural com 18 figuras de cerâmica, construídas à escala humana, que homenageia Rafael Bordalo Pinheiro e a tradição da cerâmica na cidade.[17].
As 18 peças de cerâmica distribuídas pela cidade são: Rãs de Boca Aberta e Rã Gigante; Vespa; Zé Povinho; Padre-Cura; Lobo; Gato a Caçar; Andorinhas; Gato Assanhado; Sardões; Ama das Caldas; Policia Civil; Tartaruga; Caracol; Grupo de Cogumelos; Sardão e Folha de Couve[18]
Bordados[editar | editar código-fonte]
Os bordados tradicionais das Caldas da Rainha eram feitos em sua origem com fios de linho tingidos por processos artesanais. Pensa-se terem origem em Espanha, e coloca-se ainda a possibilidade dos temas residirem nos quadros de naturezas-mortas da pintora seiscentista Josefa de Óbidos.
Atualmente empregam fio de linho de canela, sendo a simetria a sua marca. Aplicados em toalhas e colchas, os motivos são tão diversos como "aranhiços", espirais, ângulos e corações. Os pontos usados nos bordados podem ser:
- caseados
- formiga
- pé de galo
- recorte
- ilhós
- grilhão
- espiga
E os recortes podem ser:
- espaçados; ou
- desencontrados
Gastronomia[editar | editar código-fonte]
A cidade destaca-se na doçaria, representada pelas trouxas de ovos, as cavacas, as lampreias de ovos e os beijinhos.
Eventos[editar | editar código-fonte]
Anualmente sucedem-se diversos eventos, entre os quais destacam-se:
- o Caldas Late Night, uma mostra de arte promovida desde 1997 por estudantes da Escola Superior de Artes e Design.
Desporto[editar | editar código-fonte]
Durante longos anos Caldas da Rainha foi uma cidade mais virada para o Futebol, contudo muito devido aos resultados mais recentes nas mais variadas modalidades, a cidade tem vindo a sofrer uma dispersão de gostos pelo que neste momento vingam várias modalidades como é o exemplo do Futsal, do Atletismo e do Voleibol recentemente promovidas a modalidades de topo na cidade. O histórico Caldas Sport Clube não caiu no esquecimento sendo ainda o clube de maior expressão no concelho, contudo o número de particantes nas camadas de formação das modalidades tem vindo a aumentar substencialmente levando a cabo uma generalização dos gostos desportivos na cidade.
Desde 2010, no mês de Dezembro, é organizada na cidade a Corrida Pela Vida, prova de atletismo solidária que tem a presença cerca de cinco centenas de participantes, sendo já um dos eventos mais marcantes da cidade.
Andebol[editar | editar código-fonte]
Clubes[editar | editar código-fonte]
- Sporting Clube das Caldas - só camadas de Formação
Atletismo[editar | editar código-fonte]
Clubes[editar | editar código-fonte]
- Associação Cultural e Recreativa Arneirense - Competições Nacionais da Federação Portuguesa de Atletismo
Figuras[editar | editar código-fonte]
- Eva Vital (Formação: Associação Cultural e Recreativa Arneirense Clube Actual: SL Benfica)
- Ivo Vital (Formação: Associação Cultural e Recreativa Arneirense Clube Actual: SL Benfica)
- Homilzio Santos (Formação: Associação Cultural e Recreativa Arneirense Clube Actual: SL Benfica)
Futebol[editar | editar código-fonte]
Clubes[editar | editar código-fonte]
- Associação Recreativa Cultural Nadadouro - 1ª Divisão AF Leiria (zona sul)
- Caldas Sport Clube - II Divisão Nacional (zona sul)
- Clube Desportivo Escola Académica de Futebol - só escalões de formação
- Escola Academia Sporting Caldas da Raínha - só escalões de formação
Figuras[editar | editar código-fonte]
Zé Simões (Ex-Jogador e actual treinador(formação) do Caldas Sport Club)
Futsal[editar | editar código-fonte]
Clubes[editar | editar código-fonte]
- Associação Desportiva da Freguesia de Alvorninha - 2ª Divisão AF Leiria (Zona Sul)
- Associação Desportiva e Cultural dos Vidais - 2ª Divisão AF Leiria (Zona Sul)
- Associação Recreativa e Cultural do Nadadouro - Extinto
- Associação Recreativa e Cultural Catarinense - 1ª Divisão AF Leiria (Zona Sul)
- Caldas Sport Clube - III Divisão Nacional (Série C)
- da Rainha - Divisão de Honra AF Leiria
- Centro Social e Recreativo Foz do Arelho - Extinto
- Grupo Desportivo do Landal - 1ª Divisão AF Leiria (Zona Sul)
Figuras[editar | editar código-fonte]
- Ricardo Loja (Formação: --- Clube Actual: Centro Cultural Recreativo e Desportivo Burinhosa)
- Tiago Costa (Bebé) (Formação: --- Clube Actual: Grupo Desportivo do Landal)
- Gabriel Fernandes (ex-jogador e actual treinador do G.D. Concha Azul; treinador do ano 2008/09)
Hóquei[editar | editar código-fonte]
Clubes[editar | editar código-fonte]
Karting[editar | editar código-fonte]
Clubes[editar | editar código-fonte]
Patinagem Artística[editar | editar código-fonte]
Clubes[editar | editar código-fonte]
Voleibol[editar | editar código-fonte]
Clubes[editar | editar código-fonte]
- Sporting Clube das Caldas - Divisão A1 Nacional (ver Campeonato Nacional de Voleibol (Portugal))
Figuras[editar | editar código-fonte]
João Santos (Jogador e atual professor no Instituto Educativo do Juncal)
Ténis de Mesa[editar | editar código-fonte]
Clubes
- Sporting Clube das Caldas
Figuras
- Gabriel Fernandes (ex-jogador Internacional)
Infra-estrutura[editar | editar código-fonte]
Espaços públicos[editar | editar código-fonte]
- Estação Rodoviária (exemplar de arquitetura modernista / "Art déco", erguido na década de 1940, pertencente à Rodoviária do Tejo.)
- Mata Rainha D. Leonor
- Parque D. Carlos I
- Praça 5 de Outubro (antiga Praça do Peixe)
- Praça da República (Praça da Fruta)
- Praça de Toiros
Escolas[editar | editar código-fonte]
As Caldas da Rainha contam com um variado leque de estabelecimentos de ensino básico e secundário - públicos e privados - entre os quais destacam-se:
- a EBI de Santo Onofre;
- a EB 2, 3 D. João II;
- a ES Rafael Bordalo Pinheiro;
- a ES Raúl Proença;
- o Colégio Rainha Dona Leonor;
- a Infancoop - Cooperativa de Pais Trabalhadores para Apoio à Infância.
No âmbito do ensino superior destacam-se:
- o pólo da Escola Superior de Biotecnologia da Universidade Católica Portuguesa; e
- a Escola Superior de Artes e Design, do Instituto Politécnico de Leiria.
Quanto ao ensino profissional, assinalam-se:
- o Centro de Formação Profissional para a Indústria Cerâmica (CENCAL);
- a Escola de Tecnologia e Gestão Industrial (ETGI);
- a Escola Profissional Técnica Empresarial do Oeste (ETEO); e
- a Escola de Hotelaria e Turismo do Oeste (EHTO).
Transportes[editar | editar código-fonte]
Autocarros[editar | editar código-fonte]
A cidade é servida por diversas carreiras, nas modalidades Expresso, Rápidas e Inter-Urbanas. A nível municipal, a população é atendida pelo TOMA (uma alusão ao manguito do Zé Povinho), projeto atendido por três autocarros de 29 lugares que percorrem três rotas distintas - a verde, a laranja e a azul - dentro da cidade, no corpo do dia. A ligação a Lisboa é feita pela Rodoviária do Oeste, a um preço muito inferior ao do custo do transporte pessoal, e com terminal no Campo Grande. A duração da viagem é de 1h15, com elevada frequência.
Comboio[editar | editar código-fonte]
Caldas da Rainha dispõe de uma estação ferroviária integrada na Linha do Oeste: A linha segue para Lisboa a sul e para Leiria, Coimbra e Figueira da Foz a norte. As ligações de passageiros, de tipo Regional e InterRegional, da CP, são efetuadas por automotoras do tipo 0450; o tempo de viagem entre Caldas e Lisboa é de mais de 2 horas, com 7-8 circulações diárias em cada sentido.[19]
Estradas[editar | editar código-fonte]
Caldas da Rainha é servida por uma excelente rede viária:
- A 8 — liga a Lisboa, a Leiria, consequentemente a Aveiro (pela A17) e ao Porto (pela A29)
- A 15 — auto-estrada para Santarém.
- IP 6 — liga Peniche, Santarém e Castelo Branco a Espanha.
- EN 8 — atravessa o município de sul para norte ligando Óbidos, Bombarral e Torres Vedras a sul, a norte ligando Alcobaça e Leiria.
- EN 360 — atravessa o município do sul ao norte , ligando-se a Alcobaça.
- EN 361 — no sudoeste do município liga-se a Cadaval e Rio Maior.
- EN 114 — no centro e sudeste do município ligando-se a Rio Maior.
- EN 114-1 — no centro e este do município ligando-se à EN-114.
- EN 115 — pela fronteira sul e sudoeste do município ligando-se a Cadaval.
Caldenses notáveis[editar | editar código-fonte]
- Bióloga Ana Sofia Reboleira
- Mestre António Duarte
- José Malhoa
- José da Cruz Policarpo, Cardeal Patriarca de Lisboa
- Raul Proença
- Professora Deolinda Margarida Ribeiro, licenciada pela Universidade de Coimbra em Ciência Históricas e Filosóficas, 1ª senhora caldense a licenciar-se.
Geminações[editar | editar código-fonte]
Portal de Portugal |
O concelho de Caldas da Rainha é geminado com as seguintes cidades:[20]