terça-feira, 9 de outubro de 2018

VIEIRA DO MINHO - FERIADO - 9 DE OUTUBRO DE 2018

Vieira do Minho

Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.
Saltar para a navegaçãoSaltar para a pesquisa
Vieira do Minho
Brasão de Vieira do MinhoBandeira de Vieira do Minho
Localização de Vieira do Minho
GentílicoVieirense
Área218,05 km²
População12 997 hab. (2011)
Densidade populacional59,6  hab./km²
N.º de freguesias16
Presidente da
câmara municipal
António Cardoso(PSD/CDS)
Fundação do município
(ou foral)
1514
Região (NUTS II)Norte
Sub-região (NUTS III)Ave
DistritoBraga
ProvínciaMinho
OragoNossa Senhora da Conceição
Feriado municipalSegunda-feirasubsequente ao primeiro Sábado de Outubro
Código postal4850
Municípios de Portugal Flag of Portugal.svg
Vieira do Minho (conhecida frequentemente apenas como Vieira) é uma vila portuguesa localizada no Distrito de BragaRegião do Norte e sub-região do Ave, com cerca de 2 200 habitantes.
É sede de um município com 218,05 km² de área e 12 997 habitantes (2011),[1]subdividido em 16 freguesias.[2] O município é limitado a norte pelo município de Terras de Bouro, a norte e leste por Montalegre, a sueste por Cabeceiras de Basto, a sul por Fafe, a sudoeste por Póvoa de Lanhoso e a noroeste por Amares.
O ponto mais elevado do concelho situa-se na Serra da Cabreira mais precisamente no Alto do Talefe, com a altitude de 1262 metros.
Os habitantes de Vieira são denominados de Vieirenses.

População[editar | editar código-fonte]

Número de habitantes [3]
186418781890190019111920193019401950196019701981199120012011
13 65214 03614 13014 90414 96914 74715 38217 28919 25918 92016 99417 93115 77514 72412 997
(Número de habitantes que tinham a residência oficial neste concelho à data em que os censos se realizaram.)
Número de habitantes por Grupo Etário [4]
190019111920193019401950196019701981199120012011
0-14 Anos4 8645 0574 8075 1225 6816 4606 6745 8705 3143 7192 5271 778
15-24 Anos2 4952 6792 6212 6432 9913 1722 8712 7953 2932 7142 3881 547
25-64 Anos6 5746 4176 1406 3647 1647 9257 7376 9206 8786 7347 0206 707
= ou > 65 Anos8188228919591 1001 3581 6381 8102 4462 6082 7892 965
> Id. desconh3634293041
(Obs: De 1900 a 1950 os dados referem-se à população presente no concelho à data em que eles se realizaram Daí que se registem algumas diferenças relativamente à designada população residente)

Nota Histórica[editar | editar código-fonte]

De origem antiga, como o atestam inúmeros elementos arqueológicos, as freguesias que actualmente integram Vieira pertenceram antigamente a vários concelhos, termos, coutos e vilas, hoje extintos:
  • Caniçada, Cova, Salamonde, Soengas e Ventosa, pertenceram ao concelho de Ribeira de Soás, deu-lhe foral D. Manuel  em 1515;
  • Parada de Bouro foi pertença do Couto de Parada de Bouro, criado por D. Sancho I, que o deu à famosa Ribeirinha; Cantelães, Eira Vedra, Mosteiro, Pinheiro, Tabuaças, Vieira e Vilarchão, compunham o concelho de Vieira;
  • Campos e Ruivães eram terras do concelho de Ruivães;
  • Anjos e Rossas pertenceram ao Concelho de Rossas, a quem D. Manuel concedeu foral em 1514;
  • Guilhofrei que pertenceu ao concelho de Vila Boa da Roda, com foral de 1514, autorgado por D. Manuel e por último Soutelo e Louredo pertenciam ao Concelho de Lanhoso, que tem foral dado por D. Dinis em 1292.
A antiguidade da ocupação humana das terras que hoje integram o concelho de Vieira do Minho pode ser atestada pelos inúmeros testemunhos arqueológicos que podem ser vistos no concelho, com particular destaque para a área da Serra da cabreira, território ocupado desde a pré-história e as localidades de Salamonde e Ruivães, onde a presença militar de diferentes povos, com destaque para os romanos, atestam o valor estratégico desta área no controle das principais vias de penetração na província. As mamoas, menires, gravuras rupestres , fojos medievais, necrópoles neolíticas, povoações romanas, castros, além de vários utensílios de barro, ferro e outros metais, são exemplos do filão arqueológico da região, bastante subexplorado aliás.
Da época romana, ainda existem vestígios de alguns troços da via XVII do itinerário Antonino que ligava Braga, Chaves a Astorga, e vestígios  de antigos povoados dessa época, é exemplo disso o povoado de S. Cristovão - Ruivães
Pela extrema importância na estratégia militar, a região sofreu os efeitos da penetração dos diversos povos que invadiram a península, desde os Suevos aos Romanos, e bem mais recentemente dos exércitos Napoleónicos. De facto, na Primavera de 1809, o concelho foi duas vezes atravessado pelas tropas do marechal Soult: a primeira em 15 de março, em impetuoso avanço a caminho de Braga. A segunda, a 17 de Maio, em retirada precipitada pela ponte da Misarela, no dia exacto em que as forças anglo-lusas de Wellesley chegavam ao alto de Salamonde, com o objectivo, frustrado, de lhes atalhar o passo.
Este seu pendor para o envolvimento na guerra determinou igualmente que Vieira se envolvesse nas guerras liberais, presenciando Ruivães duros combates entre liberais e absolutistas, e pouco depois, em Abril de 1846, Vieira entusiasma-se com o movimento popular da “ Maria da Fonte” onde teve a sua origem e onde habitava o seu mentor: padre Casimiro José Vieira.
Estas breves notas são bem o testemunho da história de Vieira do Minho, feita mais da sua valia estratégica, que da memória dos homens consubstanciada em monumentos e urbes. 
A constituição da sede de Concelho foi definida pelo Decreto-Lei Nº22593 de 29-05-1933, no lugar de Brancelhe. Foram então desanexados 11 lugares da freguesia do Mosteiro e 1 de Cantelães, constituindo-se assim a freguesia de Vieira do Minho.

Freguesias[editar | editar código-fonte]

Vieira do Minho freguesias 2013.svg
O concelho de Vieira do Minho é composto por 16 freguesias:

Presidentes da Câmara Municipal de Vieira do Minho[editar | editar código-fonte]

  • António Cardoso Barbosa, Engenheiro Civil, (2013-Presente)
  • Albino Carneiro, Padre, (2005-2009)
  • Jorge Augusto Mangas Abreu Dantas, Licenciado em Serviço Social, (2003-2005, 2009-2013)
  • Manuel Travessa de Matos, Engenheiro Eletrotécnico, (1989-2003)
  • João de Araújo Costa, Professor Primário, (1979-1989)
  • Maria Rita Simões de Almeida Peixoto de Magalhães, (1977-1979)
  • Carlos da Silva Peixoto de Magalhães, Médico
  • Ernâni Rabello Peixoto de Magalhães, Advogado
  • António Joaquim da Silva Peixoto de Magalhães, Juiz

MACHICO - FERIADO - 9 DE OUTUBRO DE 2018

Machico

Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.
Saltar para a navegaçãoSaltar para a pesquisa
Machico
Brasão de MachicoBandeira de Machico
BrasãoBandeira
Machico ( Portugal )2.jpg
Baía de Machico
Localização de Machico
Gentílicomachiquense
Área68,31 km2
População21 828 hab. (2011)
Densidade populacional319,54 hab./km2
N.º de freguesias5
Presidente da
Câmara Municipal
Ricardo Franco (PS)
Mandato 2013-2017
Fundação do municípioPovoamento:
c. 1425 (592–593 anos)[1]
Elevação a vila e sede de concelho:
1451 (566–567 anos)
Elevação a cidade:
2 de agosto de 1996(22 anos)
Região AutónomaMadeira
IlhaMadeira
Antigo DistritoFunchal
Feriado municipal9 de Outubro (Nosso Senhor dos Milagres / Aluvião de 1803)
Código postal9200 Machico
Site oficialwww.cm-machico.pt
Municípios de Portugal Flag of Portugal.svg
Machico é um município português na ilha da MadeiraRegião Autónoma da Madeira, com sede na cidade e freguesia de homónima. Tem 68,31 km² de área e 21 828 habitantes (2011), subdividido em 5 freguesias. O município é limitado a sudoeste pelo município de Santa Cruz, a oeste pelo Funchal através de uma pequena faixa a norte de Santa Cruz, a noroeste por Santana e é banhado pelo oceano Atlântico a norte, sul e leste.

Toponímia[editar | editar código-fonte]

O topónimo deriva segundo vários autores da semelhança com a região de Monchique (serra do Algarve), ou do nome de um marinheiro que acompanhou a expedição de Zarco, na demanda à ilha da Madeira, outros julgam ser a Roberto Machim (Lenda de Machim), que terá sido o primeiro descobridor da Madeira, quando, em 1377, ao dirigir-se para o sul de França, viu a sua embarcação ser arrastada pelos ventos para a Madeira. Esta última teoria foi muito defendida no século XVII e no século XIX, para defender interesses ingleses na ilha da Madeira.

História[editar | editar código-fonte]

Foi neste concelho que desembarcaram pela primeira vez os descobridores da Madeira, João Gonçalves Zarco e Tristão Vaz Teixeira, entre 1418 e 1420.
O concelho recebeu foral em 1451 e foi-lhe outorgado em 1515 por D. Manuel I.
A nível de acontecimentos históricos que marcaram o concelho, destaca-se a instituição da vila como sede da primeira Capitania, na Madeira, em maio de 1440. Estas terras foram residência do oficial capitão-donatário Tristão Vaz Teixeira.
Em 1803, houve um enorme desabamento de terras que soterrou diversas casas, destruindo as muralhas da ribeira, a ponte e a Capela dos Milagres. Foi também local do confronto que pôs termo à "Revolta da Madeira", em abril de 1931.
A nível do património arquitetónico, destacam-se o Forte do Amparo, que apresenta uma planta triangular para permitir a defesa dos dois lados da baía de Machico; a Casa da Capela / Solar da Ermida, com elementos dos séculos XVII e XVIII; a Igreja Matriz de Machico, construída em 1425, e a Capela de Cristo, construída em meados do século XV, reconstruída no século XVI e, de novo, em 1883. Foi danificada pelo aluvião de 3 de novembro de 1956, tendo sido restaurada em 1957.
A sede concelhia foi elevada à categoria de cidade a 2 de Agosto de 1996.

Capitães donatários de Machico[editar | editar código-fonte]

  • Tristão Vaz, 1.º Capitão donatário de Machico c. 1395;
  • Tristão Vaz Teixeira, "Tristão das Damas", 2.º Capitão donatário de Machico;
  • Tristão Teixeira, 3.º Capitão donatário de Machico;
  • Diogo Teixeira, 4.º capitão donatário de Machico;
  • D. Afonso de Portugal, 5.º capitão donatário de Machico e 2.º conde de Vimioso c. 1519;
  • D. Francisco de Portugal, 6.º capitão donatário de Machico e 3.º conde de Vimioso c. 1550;
  • Tristão Vaz da Veiga, 7.º capitão donatário de Machico, c. 1537;
  • D. Luis de Portugal, 8.º capitão donatário de Machico e 4.º conde de Vimioso * 1555;
  • D. Afonso de Portugal; (1591 -?), 9.º capitão donatário de Machico e e 5.º conde de Vimioso;
  • D. Luís de Portugal (1620 -?), 10.º capitão donatário de Machico e 6.º conde de Vimioso;
  • D. Miguel de Portugal (1631 -?), 11.º capitão donatário de Machico e 7.º conde de Vimioso;
  • D. Francisco de Paula de Portugal e Castro (1679 -?), 12.º capitão donatário de Machico e 2.º marquês de Valença;
  • D. José Miguel João de Portugal e Castro (1706 -?), 13.º capitão donatário de Machico e 3º marquês de Valença.[2][3]

Clima e relevo

Etiquetas

Seguidores

Pesquisar neste blogue