sábado, 6 de outubro de 2018

OBSERVADOR

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Macroscópio

Por José Manuel Fernandes, Publisher
Boa noite!


A não ser que aconteça uma surpresa enorme, Jair Bolsonaro e Fernando Haddad serão os dois candidatos mais votados na primeira volta das eleições presidenciais brasileiras, que têm lugar este domingo. Ambos terão de disputar depois uma segunda volta, que terá lugar passadas três semanas. As sondagens mais recentes acentuaram a clivagem entre os dois candidatos, que têm ambos elevadíssimas taxas de rejeição, indicador. A polarização do eleitorado é enorme.

Como se chegou a este ponto? E será que O Brasil corre mesmo o risco de uma ruptura radical? Este foi precisamente o ponto de partida de mais um Conversas à Quinta, onde eu estive esta semana com Jaime Gama e Jaime Nogueira Pinto a tentar compreender como é que, no país irmão, o centro político colapsou e estamos confrontados com um país petista e lulista entrincheirado atrás de Fernando Haddad e um outro o país ferozmente anti-petista que parece condenado a Jair Bolsonaro, o candidato que lidera as sondagens. Tudo num clima em que volta a falar-se dos militares, mesmo que estes tenham estado menos presentes na política brasileira do às vezes se pensa (em dois séculos intervieram quatro vezes, o que para os padrões da América Latina nem é muito). A polarização é contudo tão grande que a dúvida é se o Brasil vai aguentar a tensão, sobretudo se vai aguentar a tensão sem violência política – porque da outra violência já tem que sobre, uma vez que há 60 mil assassinatos por ano no país, 164 por dia, mais ou menos tantas mortes violentas quantas as registadas num ano inteiro em Portugal. De tudo isto se fala neste Conversas à Quinta, como sempre muito didático e informativo, e que também estará disponível em podcast aqui.



Este tema da segurança é de resto o que também é destacado pelo Financial Times em Brazilians in search of security look to Jair Bolsonaro, uma respostagem onde se nota algo verdadeiramente surpreendente: “More Brazilians were murdered in the decade to 2016 than in Syria’s civil war”. Ora “Mr Bolsonaro’s Rio constituency is the epicentre of this crisis, with gunfights worsening in the city’s slums, or favelas.”

Mas se a segurança tem sido um tema central da campanha eleitoral, nenhum candidato tem sido sincero sobre como tenciona enfrentar os dilemas económicos e financeiros do país – e estes são gigantescos. Disso mesmo nos dão conta artigos no Wall Street Journal, e na The Economist. No primeiro destes jornais, em In Brazil, Big Plans and No Money, escreve-se que “Just days before Sunday’s pivotal presidential election, Brazilian candidates are promising to crack down on spiraling violence, improve weak educational and health systems and shore up the country’s crumbling infrastructure. But none of the leading candidates mention Brazil’s biggest problem: There is no money to do any of that. After years of overspending followed by a deep recession, Brazil’s next president will run a government living on borrowed money to pay salaries and pensions and keep schools and hospitals open. Brazil’s public spending outstrips revenue by an amount equal to 7% of annual economic output, double the rate of last year’s U.S. budget deficit.” Com um défice público desta dimensão não parece haver forma de fugir à austeridade orçamental, só que “If there are questions about Mr. Bolsonaro’s commitment to austerity, there is outright alarm over his major opponents, especially former São Paulo Mayor Fernando Haddad.”

Pode ser que a realidade se sobreponha às promessas de campanha, mas a verdade é que, explica a revista inglesa, os compromissos com o actual sistema de pensões são tão elevados que há uma espécie de “parede orçamental” com que qualquer governo chocará daqui por alguns meses. Isso mesmo se explica em Brazil is shaping up for a unique kind of financial crisis, um texto algo melancólico onde se expressam poucas experanças de que o sistema tenha energias suficientes para evitar o desastre: “Nothing is ever entirely new. The symptoms of Brazil’s past crises were high inflation and external deficits. But below the surface, the underlying problem was lax fiscal policy, says Armínio Fraga of Gávea Investimentos, a hedge fund, and a former governor of Brazil’s central bank. In the slow-burning sort of crisis, said Dornbusch, a mid-course correction can prevent the worst. Brazil might yet manage that. If it cannot, events are likely to speed up dramatically.”



Este quadro de emergência económica agrava-se se pensarmos que “Nem Haddad nem Bolsonaro representam votos de pacificação, os seus governos serão votados ao fracasso”, como pensa Valmir Lopes, professor na Universidade Federal do Ceará, em Fortaleza, entrevistado por Clara Barata do Público. Na opinião deste politólogo brasileiro “A simpatia e a antipatia pelo PT tomaram conta do debate público, e está-se a fazer uma campanha eleitoral sem temas. Ninguém imaginava que se iria chegar a este ponto de inviabilização do próximo governo – nenhum candidato na segunda volta conseguirá mais de 60% dos votos. É impossível neste quadro algum candidato ganhar por uma margem muito grande. Assim, não poderá apresentar propostas de reformas impopulares, como a reforma da previdência, que é urgente, mas gera muita antipatia, em parte porque há grande desinformação. Em breve, o país estará a canalizar todo o dinheiro cobrado pelos impostos para pagar aos reformados.”

Este cenário de paralisação e polarização também foi relatado pelo pela Quartz, em Brazil’s presidential election is so crazy that it’s even drawing comparisons to the US, um texto onde se sublinha que muitos brasileiros podem pura e simplesmente ficar sem escolha na segunda volta destas presidenciais: “[Anthony Pereira, director of King College’s Brazil Institute in London], warns that if voters are left with a choice between a far-right extremist and a man seen as a symbol of establishment-sanctioned corruption, Brazilian democracy may suffer: ”Even if people vote, and if we have the second round that everyone is predicting now … you’re going to have up to a third, maybe a slightly larger, portion of the electorate that doesn’t accept the election of one of these two candidates.” Algo que a reportagem depois ilustra com um caso concreto: “Atamai Moraes, a 23 year old medical student from the southern city of Curitiba, tells Quartz that he plans on voting null, or anular, if faced with a choice between Bolsonaro and Haddad in the second round. “Anular is a sign of contempt, a sign of not agreeing with those candidates and their two positions,” he writes over WhatsApp. “There is no actual ideal outcome. Either possibilities are hugely capable [of] irreversibly impair[ing] our democracy.”

Para se ter chegado a este ponto muito contribuiu o colapso do centro político, e neste do PSDB, o partido da social-democracia brasileira, o partido de Fernando Henrique Cardoso, o partido cujo candidato, Geraldo Alckmin, está em quarto lugar nas sondagens e é, como nos contou no Observador João de Almeida Dias, “o gelado mais sensaborão que alguém pode imaginar”. O maior partido do Brasil corre o risco de quase desaparecer nestas eleições, algo que leva Carlos Ranulfo Meloa interrogar-se na edição brasileira do El Pais: E agora, PSDB? Este analista avança uma explicação: “A estratégia traçada após a eleição de 2014 terminou sendo pródiga em efeitos não esperados e negativos para o partido : (a) abreviou o calvário pelo qual passaria Dilma tendo que governar sem base no Congresso e em um quadro de aguda recessão; (b) permitiu ao PT passar a um terreno que conhece bem —o da oposição; e (c) levou os tucanos a participar do impopular governo Temer. Desse modo, enquanto o PT se recompunha, reorganizava suas forças junto à sociedade civil e encontrava um discurso político eficaz, o PSDB, na condição de sócio menor de Temer, assistia e pagava o ônus da lenta decomposição do governo.”

No Público Francisco Assis critica o PT por no passado ter seguido uma estratégia populista contra o PSDB de Fernando Henrique Cardoso – a figura política brasileira porventura ideologicamente mais próxima do eurodeputado socialista – mas, ao contrário daqueles eleitores que anunciam que vão anular o voto, faz uma escolha, optando por Fernando Haddad, a melhor solução política para o Brasil. Na sua opinião, este, “Uma vez eleito terá condições para estabelecer compromissos com outros sectores da esquerda democrática e mesmo com as áreas mais progressistas do centro político brasileiro, de modo a liderar um projecto de modernização do país sem preconceitos ideológicos primários nem aventureirismos irresponsáveis.”

No Brasil o receio de muitos é que Haddad esteja hoje prisioneiro do lulismo, já que a sua candidatura é apenas a face possível do antigo presidente preso por corrupção. E o receio ainda maior é que, uma vez eleito, siga o apelo da sua base eleitoral e indulte Lula da Silva, um gesto que poderia desencadear uma reacção militar. Talvez por isso se fale de novo, como aqui no El Pais, de La alargada e incómoda sombra de los militares en las elecciones brasileñas, considerando que “El Ejército recobra protagonismo en el mayor país de América Latina por primera vez en 30 años de democracia”.

Seja lá como for este domingo apenas se joga o primeiro acto pois ninguém imagina que algum dos candidatos reúna mais de metade dos votos para ser eleito logo na primeira volta. Teremos depois mais três semanas intensas e um resultado final que, neste momento, parece totalmente em aberto. Mas por hoje é tudo. Tenham um bom fim-de-semana, incluindo nele o feriado do 5 de Outubro. E com o bom tempo ainda a fazer-nos companhia.

 
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360º

As principais notícias do dia
Bom dia!
CRISTIANO RONALDO 
Ronaldo pode mesmo ser acusado? E se for, será nos EUA, em Itália ou em Portugal? Haverá extradição? Qual a pena máxima por violação no Nevada? Que queixas apresentou agora Kathryn?
CRISTIANO RONALDO 
Cristiano Ronaldo deixou de ilustrar o separador referente ao jogo FIFA 19 na página da EA Sports. Empresa diz estar a "monitorizar de perto" o caso de alegada violação entre CR7 e Kathryn Mayorga.
CRISTIANO RONALDO 
Cristiano Ronaldo não é o primeiro futebolista a ser acusado de abuso sexual. Robinho, De Gea ou Ribéry são alguns dos nomes que já foram julgados. Recorde como terminaram esses casos.
NOBEL DA PAZ 
Médico congolês e ativista da minoria Yazidi, raptada pelo Estado Islâmico, são galardoados. Comité de Oslo alerta contra o "uso da mulher como arma de guerra".
ORÇAMENTO DO ESTADO 
Em vez de baixar o IVA, Governo propõe transferir 150 milhões de euros da contribuição extraordinária sobre grandes empresas da energia para conseguir baixar o preço da eletricidade.
BLOCO DE ESQUERDA 
O Governo aprovou o decreto-lei que define que os professores vão recuperar dois anos, nove meses e 18 dias do tempo de serviço efetuado, no último dia de uma semana de greves dos docentes.
UBER 
Taxistas dizem que lei aprovada na AR lesou o Estado em 5 milhões de euros, relativos a multas não cobradas à Uber. Mas, afinal, o perdão é motivado pela nova lei ou por decisões dos tribunais?
RUI RIO 
Presidente do PSD diz aos críticos internos que, se não quiserem colaborar, pelo menos devem "estar calados". Admite que só ganha se tiver o partido do seu lado e desvaloriza as sondagens.
ASSALTO EM TANCOS 
Ex-chefe de gabinete do ministro da Defesa admitiu que recebeu o coronel Luís Vieira e o major Brazão, mas nunca percebeu qualquer "indicação de encobrimento de eventuais culpados do furto de Tancos".
ASSALTO EM TANCOS 
O investigador da PJ Militar garantiu em tribunal que o ministro da Defesa e o seu chefe de gabinete souberam do encobrimento do roubo um mês depois da recuperação das armas. Azeredo Lopes nega.
Opinião

Luís Reis
A PGR deveria ter sido reconduzida, Ivo Rosa merecia ter sido sorteado impecavelmente, a decisão sobre o Infarmed só podia ter sido anunciada depois de ponderada e Tancos tinha que ter sido evitado.
Sebastião Bugalho
Por mais simbólica que a criação da 'geringonça' possa ser, por mais português que seja o gosto que o eleitorado lhe tomou, as suas consequências não são tão claras quanto os holofotes que lhe apontam
Pedro Braz Teixeira
Deve-se diminuir as transferências para as autarquias com prazos de licenciamento superiores a um ano e dar um prémio àquelas onde o prazo é inferior a seis meses.
Filipe do Paulo
O Ministério da Educação e o Governo têm usado de uma inflexibilidade desusada face ao corpo docente, tão mais extraordinária por ser suportada por uma maioria parlamentar dos partidos mais à esquerda
Helena Garrido
O populismo constrói-se com prioridades como aumentar mais quem ganha menos. É fácil concordar, mas errado, já que a administração pública tem um problema de baixos salários no topo e não na base.
MAGG

Marta Cerqueira
Problema? Só está à venda na Malásia. Até comprar bilhete de avião, pode ir sonhando com esta tarte de chocolate e caramelo salgado.
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EXPRESSO

om dia, este é o seu Expresso Curto
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Pedro Santos Guerreiro
PEDRO SANTOS GUERREIRO
DIRETOR
 
Ronaldo, Azeredo, você e o Expresso de hoje
5 de Outubro de 2018
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Um fenómeno chamado Ronaldo. O nosso melhor jogador de futebol de sempre. O português mais popular. Um homem que está sempre nas notícias. Pelas melhores razões. E pelas piores. E é sobre a nossa ação nelas e reação a elas que começo por escrever-vos, neste newsletter sobre o semanário Expresso, que está hoje nas bancas das ruas e nas bancas digitais. Sim, esta semana saímos sexta feira, por ser feriado, 5 de outubro.

Quando, em dezembro de 2016, o Expresso noticiou que Cristiano Ronaldo estava a ser investigado pelo fisco espanhol por não declarar mais de 60 milhões de euros, sentimos na pele das caixas de email, dos telefones e das redes sociais o que é pôr um ídolo em causa. Fomos sovados. Como nos atrevíamos a pô-lo em causa?

A resposta era (e é) simples: são factos. Ninguém está imunizado, notícias são notícias, mesmo quando sabemos que as notícias serão impopulares, que começaremos por ser desmentidos e até que nascerão mil teorias da conspiração a favor e contra os factos. Continuámos a noticiar nos meses seguintes, num trabalho conjunto do consórcio internacional de jornalistas de investigação EIC, a que o Expresso pertence. Dois anos e meio depois, em julho deste ano, Ronaldo chegou a acordo com o fisco espanhol, declarou-se culpado de evasão fiscal e pagou 19 milhões.

Ronaldo está de novo nas notícias, agora por causa de um escândalo muito mais grave: uma investigação nos Estados Unidos por acusação de violação. As reações são de novo extremadas, gerando simpatias e antipatias, e até argumentações chocantes contra uma mulher que “estava a pedi-las”. Por mais que se vista ou dispa, nenhuma mulher “está a pedi-las”, se diz não, é não. É revoltante ainda ter de dizer o que devia ser evidente.

Ronaldo está inocente até prova em contrário, mas não está imune à investigação judicial e à investigação jornalística, desta vez realizada pela Der Spiegel, parceira do Expresso no consórcio internacional. Na edição de hoje do semanário, o Expresso falou com peritos americanos sobre o caso judicial, sobre um crime que só prescreve ao fim de 20 anos. Na crónica do convidado, o escritor Bruno Vieira do Amaral escreve com ironia fina sobre o assunto: “Os especialistas não têm dúvidas de que esta variante de Oportunismo pode causar danos severos ao paciente e que para a maleita só há um remédio eficaz, mas que não se encontra à venda em farmácias: chama-se Verdade e é muito difícil de encontrar.”

(Parêntesis: o Governo português quer agravar crimes sexuais para evitar a suspensão da prisão. Ou seja, para que mais condenações resultem em prisão efetiva. Em marcha está uma proposta de alteração ao Código Penal. Mas a medida é polémica dentro do grupo parlamentar do PS. Publicamos também um Duelo sobre a pergunta: É preciso mudar o Código Penal e aumentar as penas de crimes sexuais?).

De Ronaldo passamos para Azeredo Lopes, com o desenvolvimento do caso que explodiu esta quinta feira, quando o Expresso noticiou que o “investigador da PJM garante que Azeredo Lopes soube do encobrimento. Ministro desmente”. Hoje, contamos muitos mais detalhes deste processo, incluindo que o investigador falou com o chefe de gabinete do ministro depois de saber que estava a ser investigado pela PJ. Porque a PJ começou a investigar há um ano, ou seja, há mais tempo do que se sabia. “Estamos dispostos a ir presos pelo país”: a PJM tinha informações de que a venda das armas estava iminente e temia que fossem usadas num atentado terrorista. Os ministros Azeredo Lopes e Eduardo Cabrita subscreveram já este ano uma menção honrosa aos três GNR envolvidos na encenação de Tancos. E Azeredo Lopes está mais frágil do que nunca. Sobre o furto, saiba que há cinco suspeitos sob vigilância.
 
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OUTRAS NOTÍCIAS
O PSD admite reabrir a discussão sobre o serviço militar obrigatório. À volta de Rui Rio, as críticas permanencem. Em entrevista, o deputado “laranja” Miguel Morgado afirma que “há um risco grande de o PSD se tornar indiferenciado e irrelevante”, prometendo mobilizar um movimento para repensar o PSD e federar a direita. Luís Montenegro defende que “Rio tem direito a disputar legislativas”.

Orçamento do Estado está em fase acelerada, mas com muito ainda por negociar: Costa cede para segurar OE. O aumento extra das pensões pode chegar antes de agosto. E há novidades nos passes sociais: um estudo do governo projeta menos 73 mil carros a circulare mais cem mil pessoas a mudar do transporte individual para o transpor público. O preço do transporte público cai 35%. Em todo o país. Em Lisboa, depois do passe único virá a marca única: a partir de 2019, todos os concessionários vão operar sob a marca Carris. E há €200 milhões para baixar fatura da luz.

O Expresso esteve em reportagem no Serviço de Estrangeiros e Fronteiras do Aeroporto Humberto Delgado. Nas filas das chegadas, entre magotes de turistas, escondem-se passageiros sem pretensões de lazer. Querem trabalhar e viver aqui, ou na Europa, mas viajam sem visto ou com documentos falsos. Os brasileiros dominam e aprendem no YouTube truques para passar. Há também traficantes e outros criminosos. Nas boxes, os inspetores do SEF, que controlam 25 mil pessoas por dia, têm 10 segundos para os detetar. As recusas de entrada subiram este ano 74%.

Na Revista E, há muitos grandes temas para ler. Começando por saber o que andam a comer as (nossas) crianças: “comem como se não houvesse amanhã e quanto mais comem menos futuro têm. Há excesso de açúcar nos corpos infantis”. Adiante, desenvolvemos um trabalho sobre “os magos do défice zero”: Mário Centeno agora, Salazar no passado. Em entrevista, Miguel Oliveira, motociclista de 23 anos que corre no Mundial, quer acelerar rumo ao título de Moto 2, o último degrau antes da categoria rainha da modalidade: “Tenho a certeza de que vou ser campeão do mundo”. A Medicina Dentária pode esperar

OUTROS TÍTULOS
Serralves sem Joana Vasconcelos: falta contrato assinado para que a exposição “I’m Your Mirror”, que pode ser vista em Bilbao, venha para o museu no Porto

Santana pede “joia” de €10 mil a fundadores da Aliança – para “não recorrer aos magnatas do costume”

Novas construções nas dunas em Troia travadas pelo Governo

Web Summit: saiba como Medina e Costa derrotaram Sánchez. O PM espanhol empenhou-se para levar o evento para o seu país.

Câmara Municipal de Lisboa usou critérios diferentes para dois projetos na cidade, um dos quais está a ser investigado pelo Ministério Público (MP): a Torre das Picoas e o Hospital da Luz. O BES é um denominador comum aos dois processos.

Médicos vão exercer com menos estudos. Acesso precoce à profissão dá alternativa aos 400 candidatos que ficam de fora por ano. E este é último ano do mais temido dos exames.

No Brasil, o que está em causa é o regime democrático. Haddad, candidato do PT, fala ao Expresso prometendo diálogo e paz.

E-toupeira: “Uma mão cheia de nada, outra de coisa nenhuma”. Os três advogados contratados pelo Benfica querem destruir a acusação do Ministério Público.

Gostaria que a EDP não fosse uma PTzinha”.Entrevista a Eduardo Catroga, Economista, ex-ministro das Finanças e membro do Conselho Geral e de Supervisão da EDP. Que acrescenta: “Centeno não vai admitir indisciplina financeira”.

IATA quer dobrar ANA em Bruxelas: taxas são 30% caras demais, diz a associação interacional que acaba de processar o Estado em Bruxelas por causa das taxas de aeroporto.

Na verdade, a lista de títulos (pode ver o índice da edição aqui) podia continuar. O melhor é mesmo comprar o Expresso de hoje. Mas isto já não é um facto, é só uma opinião: a minha. E espero que a sua.

Tenha um excelente fim-de-semana.
 
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Animais antes e depois do banho!

Esses animais são tão lindos que você vai querer dar um apertão em cada um deles. Mas eles podem mudar completamente de visual quando estão no banho, e percebe-se que eles não gostam nem um pouco, mas mesmo assim não deixam de ser adoráveis! Você vai se divertir com o antes e depois desses bichinhos adoráveis no banho. Confira!
Para ver o antes e o depois desses lindos animais no banho, basta clicar sobre a imagem. Uma graça!
Parece que este lindo gatinho foi deixado de molho...
animais antes e depois do banhoClique aqui para trocar as fotos
Este aqui se transforma em outro na hora do banho!
animais antes e depois do banhoClique aqui para trocar as fotos
Os olhos deste aqui mostram o quanto ele está gostando do banho...
Este não deixa de ser mais adorável mesmo ensopado.
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Acho que este aqui ficou mais bravo ainda...
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Antes e depois...
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Não me olhe assim!
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Não achei muita graça na brincadeira...
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Este aqui já estava antecipando o banho...
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Você já viu um lindo coelhinho tomando banho?
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Esta gatinha peluda muda totalmente na água!
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Dois penteados: o seco e o molhado
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Você é muito lindo, mas, sinto muito... tem que ir pro banho!
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Fonte: izismile.com
Fonte: Roberto S.

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