terça-feira, 7 de agosto de 2018

PENICHE - FERIADO - 7 DE AGOSTO DE 2018

Peniche

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Peniche
Brasão de PenicheBandeira de Peniche
Peniche - Portugal - panoramio.jpg
Vista aérea de Peniche
Localização de Peniche
GentílicoPenicheiro, Penichense
Área77,55 km²
População27 753 hab. (2011)
Densidade populacional357,9  hab./km²
N.º de freguesias4
Presidente da
câmara municipal
Henrique Bertino (IND.)
Fundação do município
(ou foral)
1609
Região (NUTS II)Centro
Sub-região (NUTS III)Oeste
DistritoLeiria
ProvínciaEstremadura
OragoSão Pedro
Feriado municipalSegunda-feira após o primeiro domingo de Agosto (Festa da Nª Srª da Boa Viagem)
Código postal2520
Sítio oficialwww.cm-peniche.pt
Municípios de Portugal Flag of Portugal.svg
Peniche é uma cidade portuguesa do distrito de Leiria, situada na província da Estremadura e integrando a Comunidade Intermunicipal do Oeste na região do Centro, com 8 749 habitantes (2016). [1] É sede de um pequeno município com 77,55 km² de área [2] e 27 753 habitantes (2011) [3][4] subdividido em 4 freguesias[5]
O município é limitado a leste pelo de Óbidos, a sul perto da Lourinhã e a oeste e norte pelo Oceano Atlântico.
Presume-se que o topónimo Peniche provém do latim vulgar pinniscula(península), o que significa que o termo se refere a um lugar e não a um povoado e que teve origem durante a Conquista romana da Península Ibérica.[6] [7] Por efeito da evolução linguística o termo terá perdido as últimas duas sílabas. Os mais recentes achados arqueológicos em Peniche e nas Berlengasparecem confirmar esta hipótese.

Implantação[editar | editar código-fonte]

Peniche, a cidade mais ocidental da Europa Continental, está implantada numa península (primitivamente uma ilha), com cerca de dez quilómetros de perímetro, criada por um tômbolo. O tômbolo da península de Peniche formou-se lentamente durante o século XVII. Essa língua de areia, na costa oriental da ilha, era invadida pelo mar durante a maré cheia e ficava a descoberto durante a maré vazia.
Vila «de grande população e de muito negócio», Peniche tornava-se por isso ilha na preia-mar e península na baixa-mar. Esse facto é comprovado por uma gravura de 1634 de Pedro Teixeira Albernaz[8] [9] Além dos espaços urbanos, destaca-se ainda nesta gravura o porto de abrigo, adjacente à atual Avenida do Mar [10] e as salinas, situadas a nordeste, no areal da praia da Gamboa (“Baya da Camboa” na gravura), que «carregam o sal em grande quantidade», bem essencial para a salga de pescado. [11] Por efeito do crescente assoreamento do tômbolo pelas areias, Peniche será definitivamente península a partir do século XVIII, embora o alagamento do chamado Fosso da Muralha durante a maré alta permitisse a navegação de pequenas embarcações entre norte e sul através do istmo.
O povoado foi construído numa área rochosa considerada por cientistas como única a nível mundial enquanto exemplo da transição do período Triássico, aquando da extinção do Jurássico Inferior[12] Essa área engloba a orla costeira desde a Papôa [13] ao Cabo Carvoeiro. Essa particularidade marca inequivocamente a grande importância do património geológico e paleontológico de Peniche. [14] [15] [16].

Geografia[editar | editar código-fonte]

Praia de Peniche de Cima (Norte)
Peniche tem praias extensas a norte e a sul da península. A praia norte prolonga-se, ultrapassando o Baleal, a uns três quilómetros, numa extensão de cerca de nove quilómetros até à Foz do Arelho.
O ponto mais ocidental da Península de Peniche é o Cabo Carvoeiro[17] A oeste do Cabo Carvoeiro, para lá das seis milhas, situa-se o arquipélago das Berlengas, formação de origem vulcânica alegadamente contemporânea com a do ilhéu da Papôa. [18] Este arquipélago é hoje uma reserva natural onde se encontram espécies raras de flora, aves e peixes.

História[editar | editar código-fonte]

O concelho de Peniche possui uma longa e rica História. Foi sucessivamente ocupado por populações que, ontem como hoje, fizeram da pesca e da agricultura as suas principais atividades económicas. A sua especificidade geomorfológica e insular/peninsular parece ter moldado e condicionado, de um ponto de vista sócio-económico e cultural, as populações que ao longo dos tempos ocuparam este território. [19][20]
Peniche e o seu concelho são palco de importantes acontecimentos históricos de índole nacional e internacional. Perante frequentes assaltos de piratas e ocupações de potências estrangeiras [21], foi terra defendida por uma construção fortificada, a Praça-forte de Peniche, mandada edificar pelo rei D. João III em 1557 e concluída em 1645 por D. João IV. Tendo sido praça militar em 1897 e bastião estratégico na defesa da península no século XIX [22], abrigou refugiados da Guerra dos Bôeres nos primeiros anos do século XX e prisioneiros alemães e austríacos durante a Primeira Guerra Mundial. Tornar-se-ia célebre como prisão política durante o regime autoritário de António de Oliveira Salazar, entre 1934 e 1974, ano da Revolução dos Cravos. Recolheu ainda famílias de retornados das ex-colónias portuguesas de África. Quando estes se integraram na sociedade metropolitana, o forte tornou-se museu local, o Museu Municipal de Peniche[23] [24]
A povoação foi elevada a vila em 1609 e a cidade a 1 de Fevereiro de 1988.

Arqueologia[editar | editar código-fonte]

Forte de Peniche (em primeiro plano: fosso defensivo da fortificação)
O município de Peniche e a faixa marítima adjacente têm sido objeto, desde os finais do século XIX e, em particular, nos últimos anos do século XX e na década seguinte, de inúmeros projetos de investigação no campo da arqueologia, com trabalhos em que se tem lentamente reconstituído a sua história e a das suas gentes.

Povoamento na pré-história[editar | editar código-fonte]

Furninha revela vestígios de presença humana desde a época do Homem de Neandertal (há cerca de 30.000 anos). É o sítio neandertal mais ocidental da Europa e do mundo. Pela sua história e características, a gruta da Furninha é património de considerável importância. [25]

Colonização fenícia e romana[editar | editar código-fonte]

A arqueologia mais recente, envolvendo o período de colonização fenícia [26] e romana [27], dá-nos a conhecer ainda o retrato de um território que detinha uma posição de charneira no contexto de uma navegação comercial inter-regional e que acolhia, nos seus fundeadouros e estruturas portuárias, embarcações de grande tonelagem, como parece comprovado pela descoberta no mar da Berlenga de vários cepos de âncora em chumbo, entre os quais dois com cerca de 2,55 e 2,63m., com o peso de 423 e 422 kg. respetivamente. Um deles continha pequenos fragmentos da alma (haste) de madeira [28] cuja datação por radiocarbono indica ter origem entre os finais do século V e o início do século IV a.C.. Este facto permite-nos admitir a hipótese de «que este cepo pré-romano seja o mais antigo cepo de âncora conhecido de toda a Antiguidade podendo mesmo fazer recuar a data em que se pensava ter ocorrido a generalização do uso de cepos em chumbo no Mediterrâneo». [29]
Estes navios transportavam ânforas com vinho andaluz ou conservas de peixe lusitanas. A integração deste território nesta rede comercial de longo alcance terá favorecido a implantação de uma unidade fabril produtora de preparados piscícolas de garum, apoiada por um precoce complexo oleiro, situado no Morraçal da Ajuda [30] onde se fabricavam ânforas destinadas ao transporte da sua produção conserveira, realidade que perpetua a memória de uma atividade piscatória e industrial que ainda hoje, cerca de dois milénios depois, continua a pautar a vivência económica e social da gentes de Peniche.

Geologia e Paleontologia[editar | editar código-fonte]

À importância das formações geológicas da península, juntam-se jazidas fósseis de características únicas e de não menor relevância. Concentram-se as mais importantes na costa norte, numa arriba argilosa situada entre o ilhéu da Papôa [31] de origem vulcânica, e os rochedos calcários a sul, com inclusão do Cabo Carvoeiro. Existem nessa zona vestígios em grande número de animais marinhos de corpo mole em estado excecional de preservação, não só do Jurássico como do Cambriano: há registo de animais do Cambriano que aí viveram há mais de 540 milhões de anos. [32] [33]

Etnografia e antropologia cultural[editar | editar código-fonte]

Renda de Bilros de Peniche
Neste território estremadurense, a Natureza parece ter moldado uma vivência marcada pela dicotomia entre a atividade marítima e piscatória na península de Peniche, associada à exploração, transformação e comercialização dos recursos marinhos, e um mundo eminentemente agrícola, no interior do concelho, onde predomina o amanho da terra, que outras vivências criou. Assim, na etnografia local pontificam por um lado as tradições, usos e costumes associados à faina da pesca e indústrias adjacentes e, por outro lado, o cultivo dos campos e a produção de rendas de bilros.
A memória de naufrágios, a arreigada religiosidade das gentes do mar e a típica gastronomia constituem importantes traços de um povo que projeta em gerações vindouras a herança de um longo passado coletivo. Percorrer o concelho de Peniche é pois embarcar numa peculiar viagem pela História, com abundantes testemunhos nas áreas da antropologia cultural e da antropologia visual.

Património arquitectónico e natural[editar | editar código-fonte]

O concelho de Peniche possui o seguinte património arquitectónico e histórico:

Recolha através da wikipédia


ANTÓNIO FONSECA
Os representantes dos bombeiros profissionais decidiram pedir uma audiência "muito urgente" com o ministro da Administração Interna para questionar porque se voltaram a ter fogos com duração de mais de três dias estando tantos meios de combate envolvidos.
A Direção Nacional da Associação Nacional de Bombeiros Profissionais (ANBP) e o Sindicato Nacional de Bombeiros Profissionais (SNBP) reuniram-se hoje de forma a avaliar a situação dos incêndios rurais, nomeadamente, o incêndio na serra de Monchique, no Algarve, que lavra já há dias.
Em comunicado, os representantes dos bombeiros consideram que é "urgente saber porque voltamos a ter fogos com uma duração de mais de três dias, tanto mais que era conhecido há meses que a Serra de Monchique constitui uma zona de alto risco".
"A reorganização que o governo implementou no combate e as medidas de prevenção devem ser avaliadas, porque assistimos a um incêndio na Serra de Monchique que envolve mais de um milhar de operacionais, duas centenas de veículos, 13 meios aéreos e um número considerável de máquinas de arrasto... e ainda não está controlado", frisam as estruturas em comunicado.
Os bombeiros profissionais consideram igualmente importante saber o que está a falhar no combate ao incêndio já que, conforme acrescentam existe "tão elevado dispositivo" além de "medidas de pré-posicionamento, entre outras ações da Câmara Municipal de Monchique.
Segundo as duas estruturas, "importa repensar a estratégia de combate, quer no que respeita aos meios humanos, quer materiais considerando "lamentável que voltem a ser destruídas habitações e que o perímetro urbano do concelho de Monchique esteja a viver dias de terror".
Para os responsáveis de ambas as organizações, é "necessário e urgente" que o posicionamento dos homens no terreno tenha em consideração a sua "segurança criando técnicas através das quais possam combater e não ir ao encontro do fogo que progride pela copa das árvores ou na progressão normal junto ao solo".
"Consideramos que apesar das dificuldades devido à orografia do terreno, as altas temperaturas e as limpezas das áreas florestais que não se efetuaram, o dispositivo envolvido no incêndio deveria ter já contribuído para que o mesmo não continue a progredir da forma que vem sucedendo, mesmo com as atuais condições climatéricas", frisam em comunicado.
A ANPB e o SNBP querem ainda saber se, apesar das "alterações positivas que o Governo implementou", em termos de intervenção, comando e combate "não haverá falhas técnicas e operacionais que se repetem de ano para ano".
"Não queremos que seja tarde de mais! Nem queremos que haja mais nenhum 'Pedrogão' ou 'Góis' ou mais nenhuma população em perigo ou mais nenhuma morte de civis ou bombeiros", apelam as estruturas.
O incêndio na serra de Monchique, distrito de Faro, deflagrou cerca das 13:30 de sexta-feira, na localidade de Perna da Negra, tendo obrigado à evacuação de várias localidades. Ao início da tarde de hoje, a Proteção Civil informou que 95% do perímetro do fogo foi dominado.
As chamas atingiram, além do concelho de Monchique, o de Silves (também em Faro) e o de Odemira (Beja), mas no concelho alentejano as chamas já foram apagadas.
Lusa
 
SIC Notícias© MIGUEL A. LOPES SIC Notícias
Os representantes dos bombeiros profissionais decidiram pedir uma audiência "muito urgente" com o ministro da Administração Interna para questionar porque se voltaram a ter fogos com duração de mais de três dias estando tantos meios de combate envolvidos.
A Direção Nacional da Associação Nacional de Bombeiros Profissionais (ANBP) e o Sindicato Nacional de Bombeiros Profissionais (SNBP) reuniram-se hoje de forma a avaliar a situação dos incêndios rurais, nomeadamente, o incêndio na serra de Monchique, no Algarve, que lavra já há dias.
Em comunicado, os representantes dos bombeiros consideram que é "urgente saber porque voltamos a ter fogos com uma duração de mais de três dias, tanto mais que era conhecido há meses que a Serra de Monchique constitui uma zona de alto risco".
"A reorganização que o governo implementou no combate e as medidas de prevenção devem ser avaliadas, porque assistimos a um incêndio na Serra de Monchique que envolve mais de um milhar de operacionais, duas centenas de veículos, 13 meios aéreos e um número considerável de máquinas de arrasto... e ainda não está controlado", frisam as estruturas em comunicado.
Os bombeiros profissionais consideram igualmente importante saber o que está a falhar no combate ao incêndio já que, conforme acrescentam existe "tão elevado dispositivo" além de "medidas de pré-posicionamento, entre outras ações da Câmara Municipal de Monchique.
Segundo as duas estruturas, "importa repensar a estratégia de combate, quer no que respeita aos meios humanos, quer materiais considerando "lamentável que voltem a ser destruídas habitações e que o perímetro urbano do concelho de Monchique esteja a viver dias de terror".
Para os responsáveis de ambas as organizações, é "necessário e urgente" que o posicionamento dos homens no terreno tenha em consideração a sua "segurança criando técnicas através das quais possam combater e não ir ao encontro do fogo que progride pela copa das árvores ou na progressão normal junto ao solo".
"Consideramos que apesar das dificuldades devido à orografia do terreno, as altas temperaturas e as limpezas das áreas florestais que não se efetuaram, o dispositivo envolvido no incêndio deveria ter já contribuído para que o mesmo não continue a progredir da forma que vem sucedendo, mesmo com as atuais condições climatéricas", frisam em comunicado.
A ANPB e o SNBP querem ainda saber se, apesar das "alterações positivas que o Governo implementou", em termos de intervenção, comando e combate "não haverá falhas técnicas e operacionais que se repetem de ano para ano".
"Não queremos que seja tarde de mais! Nem queremos que haja mais nenhum 'Pedrogão' ou 'Góis' ou mais nenhuma população em perigo ou mais nenhuma morte de civis ou bombeiros", apelam as estruturas.
O incêndio na serra de Monchique, distrito de Faro, deflagrou cerca das 13:30 de sexta-feira, na localidade de Perna da Negra, tendo obrigado à evacuação de várias localidades. Ao início da tarde de hoje, a Proteção Civil informou que 95% do perímetro do fogo foi dominado.
As chamas atingiram, além do concelho de Monchique, o de Silves (também em Faro) e o de Odemira (Beja), mas no concelho alentejano as chamas já foram apagadas.
Lusa

Moinhos de Vento e Neblina em Imagens Mágicas

 Albert Dros, um fotógrafo holandês, capturou essas gloriosas fotos em uma manhã mágica. No dia em questão, a neblina espessa cobria a área da famosa vila de moinho de vento Zaanse Schans, na Holanda. Era como se ele tivesse entrado em um conto de fadas.
Zaanse Schans é um destino turístico muito popular. Ao longo do dia, devido ao grande volume de turistas, é bastante desagradável caminhar por lá, mas quando as lojas e restaurantes fecham, os ônibus saem e a área fica completamente vazia, é um lugar maravilhoso para se estar.
Confira algumas de suas fotos hipnotizantes abaixo.
 
Clique nas imagens para ampliá-las
 
Fonte: boredpanda  

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