quarta-feira, 25 de julho de 2018

DIA DA GALIZA - 25 DE JULHO DE 2018

Galiza

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EspanhaGaliza
Galiza • Galicia
 
—  Comunidade autónoma  —
Bandeira de Galiza
Bandeira
Brasão de armas de Galiza
Brasão de armas
LemaHoc hic misterium fidei firmiter profitemur[nota 1].
Galicia in Spain (plus Canarias).svg
HinoQueixumes dos Pinos
CapitalSantiago de Compostela
Administração
 - PresidenteAlberto Núñez Feijóo (PPdeG)
Área
 - Total29 574 km²
População (2005)
 - Total2 762 198
    • Densidade93,4 hab./km²
Gentílico:galego, -ga
ProvínciasCorunhaLugoOurensePontevedra
Idioma oficialgalego e castelhano
Estatuto de autonomia28 de Abril de 1981
ISO 3166-2ES-GA
Congresso
Senado
25 assentos
19 assentos
SítioJunta da Galiza
Galiza [2][nota 2] é uma nação[3][4] organizada enquanto comunidade autónoma espanhola, com o estatuto de nacionalidade histórica.[5] Situada no noroeste da Península Ibérica, ocupa o território histórico da antiga Galécia e do Reino da Galiza (409–1833).
É formada pelas províncias da CorunhaLugoOurense e Pontevedra. Geograficamente, limita a norte com o mar Cantábrico, ao sul com Portugal(Minho e Trás-os-Montes), a oeste com o oceano Atlântico e a leste com o Principado das Astúrias e Castela e Leão (províncias de Samora e de Leão). À Galiza pertencem o arquipélago das ilhas Cies, o arquipélago de Ons e o arquipélago de Sálvora, bem como as ilhas de CortegadaArouça, as Sisargasou as Malveiras. Possuía em 2015 cerca de 2 726 291 de habitantes, com uma densidade demográfica elevada nas faixas entre a Corunha e Ferrol, a noroeste, e Pontevedra e Vigo a sudoeste. Santiago de Compostela é a capital política, com um estatuto especial, dentro da província da Corunha. É na sua capital que se situa um dos mais importantes santuários católicos do Ocidente, a Catedral de Santiago de Compostela.
O hino da Galiza, Os Pinos, elaborado por Eduardo Pondal, refere-se à Galiza como a nação de Breogão, herói celta.

Topónimo[editar | editar código-fonte]

Origem e evolução[editar | editar código-fonte]

O nome para o território atual da Galiza deriva da palavra latina Gallaecia (ou Callaecia), que significa literalmente «terra dos galaicos». Callaecia, «a terra dos Callaeci», poderia derivar de kallā- 'madeira',[6] juntamente com o sufixo complexo local -āik-. O topónimo transformou-se mais tarde em Gallicia, e daí para as formas atuais. Os galaicos[nota 3] foram o povo mais numeroso do noroeste da Península Ibérica antes da sua integração no Império Romano no século I a.C., apesar de alguns autores[quais?]considerarem que, originalmente, o termo «galaico» era empregue para denominar uma pequena tribo ao norte do Douro. Seja como for, o nome acabou por abarcar todo um grupo étnico de língua celta e culturalmente homogéneo, situado entre o Mar Cantábrico e o rio Douro.
Mapa da Europa de Estrabão, com a localização das Cassitérides.
A primeira referência histórica dos galaicos remonta-se ao ano 136 a. C., quando o general romanoDécimo Júnio Bruto Galaico regressa a Roma — depois da sua vitoriosa campanha bélica contra dois povos previamente desconhecidos: os lusitanos e galaicos — recebendo do próprio Senado romano o título de Gallaecus ou "galaico" em honra pela dura expedição militar contra estes.[8]Após estes primeiros contactos, o mundo grecolatino passa a denominar o seu país como Gallaecia, tal como o fizeram EstrabãoPlínio e Apiano, entre outros. Será este nome, Gallaecia,que irá evoluindo durante mais de treze séculos, e que acabará por adotar as formas «Galiza» e «Galicia».
Mais controverso é, porém, o significado original do termo Gallaicus (galaico) e consequentemente de Gallaecia. O primeiro autor que teorizou sobre isto foi Isidoro de Sevilha, que no século VIIexplicava que o nome "galaico" aludia à pele branca como o leite que tinham os seus habitantes, de jeito semelhante aos habitantes da Gália.[9] Serão muitos autores posteriores os que tentem procurar o significado deste nome, tais como Afonso X o SábioRamón Barros Sivelo ou Murguía, mas hoje tende a ser relacionado com étimos das línguas celtas, e indo-europeias em geral, de maneira que o significado exato da palavra é, hoje em dia, desconhecido.

Formas atuais[editar | editar código-fonte]

O nome oficial da comunidade é Galicia, forma considerada maioritária e preferente pela Real Academia Galega e também usada em castelhano.[10] No entanto, a Real Academia Galega e o Instituto da Língua Galega admitiram tanto Galiza como Galicia na sua normativa de concórdia do verão de 2003. Sobre este assunto, concretamente, as Normas Ortográficas e Morfológicas do Idioma Galego referem o seguinte:
«Teñen terminación -cia, entre outros, acacia, ... etc. Entre estas palabras está Galicia, voz lexítima galega, denominación oficial do país e maioritaria na expresión oral e escrita moderna. Galiza é tamén unha forma lexitimamente galega, amplamente documentada na época medieval, que foi recuperada no galego contemporáneo.»
Por sua parte, a Associação Galega da Língua, inserida na corrente reintegracionista, admite apenas a forma Galiza. O mesmo acontece no Brasil e em Portugal, onde as obras de maior renome, como os dicionários AurélioHouaiss, MichaelisCaldas Aulete, e os Dicionários Porto Editora, apenas aceitam a forma Galiza para o nome da região em português, reservando o termo Galícia para a região da Polónia. Existem porém minidicionários, entre os quais o Minidicionário Antônio Olinto, Soares Amora, Sacconi, ou Minidicionário Silveira Bueno, além de enciclopédias traduzidas, como a Grande Enciclopédia Larousse Cultural, a Enciclopédia Geográfica Universal, que dão os termos como sinônimos.
Todavia, obras como o Dicionário de Questões Vernáculas, de Napoleão Mendes de Almeida ou «A imprensa e o caos na ortografia», de Marcos de Castro, afirmam, com veemência, a condição de barbarismo que representaria o uso do termo Galícia em detrimento do português Galiza. Outras obras, como o Dicionário Onomástico Etimológico da Língua Portuguesa, de José Pedro Machado, nem mesmo registram o referido termo, cujo uso, segundo alguns autores, teria sido disseminado no Brasil como adaptação do topônimo mais comum na Galiza, Galicia, por uma possível influência dos numerosos imigrantes galegos que chegaram ao país, ou, ainda, por influência do inglês ou do espanhol.[11]

História[editar | editar código-fonte]

Pré-história[editar | editar código-fonte]

Paleolítico[editar | editar código-fonte]

As primeiras provas líticas da presença humana na Galiza datam de há cerca de 300.000 anos, no Paleolítico Inferior, durante o Pleistoceno Médio. Deste período, que nesta zona perdura até cerca de 5000 a.C., existem diversos restos dos seus povoadores por todo o litoral, desde Ribadeu até à Guarda, que consistem em instrumentos líticos que demonstram uma indústria acheuliana à base de bifaces, fendedores e triedros feitos sobre uma base de quartzo ou quarcita. São também de destaque as descobertas na parte portuguesa do Rio Minho – de Caminha a Melgaço – e o da caverna Eirós, em Triacastela, no qual foram preservados restos de animais e líticos dos neandertais até ao Paleolítico Médio, graças ao seu ambiente básico. Também existem outras reservas deste período no Baixo Minho e na depressão de Ourense. Conhecem-se duas culturas, o Paleolítico Inferior Arcaico (ou "cultura dos cantos talhados", com uma técnica mais simples) e o Paleolítico Inferior Clássico. As indústrias são simples e o número de tipos reduzido.

Cultura megalítica[editar | editar código-fonte]

A primeira grande cultura claramente identificada se caracterizava por sua capacidade construtora e arquitetônica, juntamente com o seu sentido religioso, fundamentado no culto aos mortos como mediadores entre o homem e os deuses.
A sociedade estaria organizada num tipo de estrutura de clãs. Da época do megalítico depõe milhares de túmulos[12] estendidos por todo o território, escondendo no seu interior uma câmara funerária de dimensões maiores ou menores, edificada com brames de pedra, conhecidas como dólmen.

Idade do Bronze[editar | editar código-fonte]

É nesta época que se atinge o desenvolvimento metalúrgico, impulsionado pela riqueza mineira. Devido às mudanças climáticas, vários povos da meseta migraram para o território da Galiza, aumentando a população e os conflitos entre povos. É a época de produção de diversos utensílios e joias de ouro ou de bronze, que foram até levadas além-Pirenéus.

Cultura céltica castreja[editar | editar código-fonte]

Corresponde ao período de tempo desde a chegada dos celtas e seu assentamento até à fortificação nos seus castros. Floresceu na segunda metade da Idade do Ferro, resultado da fusão com a cultura da Idade do Bronze e outros contributos posteriores, coexistindo em parte com a época romana. Os celtas trouxeram novas variedades de gado, o cavalodomesticado e provavelmente o centeio.
O primeiro povo celta que invade Galiza é o dos Sefes, no século XI a.C.. Submeterá os Estrímnios, mas este influirá no primeiro sobretudo no terreno da religião, da organização política e das relações marítimas com a Bretanha e a Inglaterra.[carece de fontes] Segundo Estrabão, a topografia predominantemente montanhosa da Galiza fez com que os galaicos fossem o povo mais difícil de vencer da Península Ibérica e tivessem derrotado grande parte dos povos da Lusitânia.[13] É preciso dizer que a província romana dos galaicos, a Galécia (em latimGallaecia ou Callaecia), ainda não estava constituída política e administrativamente.
Os castros são recintos fortificados de forma circular, providos de um ou vários muros concêntricos, precedidos geralmente do seu correspondente fosso e situados, os mais deles, na cimeira de colina e montanhas. Entre os castros de tipo costeiro, destacam-se os de FazouroSanta TregaBaronha e Neixão. No interior, podem mencionar-se os de Castromau e Viladonga. Comum a todos eles é o facto de que o homem se adapta ao terreno e não ao contrário.
Quanto aos templos, a única construção encontrada é a de Elvinha. O de Meirãs conserva uma necrópole. Noutros castros existiam pequenas construções em forma de caixa onde eram guardadas as cinzas (cultura sorotápica, dos campos de enterro de furnas – urnenfelder em alemão). Existem também outras parcialmente enterradas, com um depósito para a água, nas quais os vestígios de fogo indicam que deveria ter como propósito a incineração de cadáveres.
A partir dos finais do Megalítico, aparecem inscrições sobre rochas graníticas a céu aberto das quais atualmente se desconhece a sua origem e significado, sendo de nota as do Campo Lameiro.

Da Idade Antiga ao século XIX[editar | editar código-fonte]

Ver artigo principal: Reino da Galiza

Século XIX[editar | editar código-fonte]

Até o século XIX, a Galiza estava dividida em sete províncias: Mondonhedo, Lugo, Ourense, Tui, Santiago, Corunha e Betanços. Desde essa época, as províncias foram reduzidas a apenas quatro e quatro capitais: CorunhaPonte VedraOurense e Lugo.
Tinha órgãos de governo próprios, sendo eles, a Junta da Galiza (em galegoXunta de Galicia) e o Parlamento Galego.
Portugal foi um destino migratório para muitos galegos, desde o tempo da reconquista.[14]

Política e governo[editar | editar código-fonte]

Administração autonómica[editar | editar código-fonte]

O Estatuto de Autonomia da Galiza estabelece que os poderes da comunidade são executados por via do Parlamento, da Junta e da Presidência.[15]
  • Parlamento da Galiza é o representante máximo da comunidade, e sobre o qual recai o poder legislativo. É composto por 75 deputados eleitos por sufrágio universal através de representação proporcional por um período de quatro anos, na qual está também garantido o voto da diáspora galega.
  • Junta da Galiza (Xunta de Galicia), órgão encarregue do poder executivo e administrativo do governo. Composta pelo presidente, vicepresidente e dez conselheiros. Coordena também as atividades das deputações provinciais.
  • O Presidente da Junta da Galiza dirige e coordena as suas ações e representa a comunidade autónoma. É membro do Parlamento e eleito pelos seus deputados.
Eleições ao Parlamento da Galiza
2016-2020
PartidoCandidatoVotosPercentagemNº de deputadosComposição parlamentar
People's Party (Spain) Logo (2008-2015).svgAlberto Núñez Feijóo682 15047,5641Escaños Parlamento Galicia 2016.svg
En Marea Glyph (political party).pngLuis Villares Naveira273 52319,0714
Logotipo del PSOE.svgXoaquín Fernández Leiceaga256 38117,8714
Bng-logo-primary.jpgAna Pontón119 4468,336
Ciudadanos-icono.svgCristina Losada48 5533,380
Logo Pacma.jpg15 1351,060
Democracia
Ourensana
Miguel Caride77230,540
Comprimiso.PNGXoán Bascuas41090,290
Partido Anticorrupción y Justicia
(PAYJ)
25350,180
Gañemos (GAÑEMOS)23440,160
Recortes Cero-Grupo VerdePastora Fernández22760,160
Fonte: Xunta de Galicia[16][17]

Nacionalidade galega[editar | editar código-fonte]

Atualmente, o Estatuto de Autonomia de Galiza define a Galiza como "nacionalidade histórica".
A "Defesa da Nacionalidade" foi assinada em público (Pacto de Governo), após o acordo de coligação.

Geografia[editar | editar código-fonte]

Ver também: Praias da Galiza
O território galego confina-se entre 43º 48' N (Estaca de Bares) e 41º 49' N (Portela do Homem, na fronteira com Portugal) em latitude. Em longitude, entre 6º 44' O (limite entre Ourense e Samora) e 9º 18' O (cabo Tourinhão).
O concelho mais populoso é o de Vigo com 292 817 habitantes, e o menos povoado o de Negueira de Moniz com 215 habitantes em 2016. O concelho mais extenso é o da Fonsagrada, com uma superficie de 438,4 km², e o mais pequeno o de Mondariz-Balneário con 2,3 km². A Corunha é o concelho com maior densidade de população, com 6449,32 hab./km² e Vilarinho de Conso é o que tem menor densidade de população com 2,92 hab./km² em 2016.

Divisão administrativa[editar | editar código-fonte]

Durante a Idade Moderna e até à divisão territorial de Espanha em 1833, a Galiza esteve dividida em sete províncias: CorunhaBetançosLugoMondonhedoOurenseSantiago e Tui. Atualmente, a comunidade estrutura-se em quatro províncias, as da CorunhaLugoOurense e Ponte Vedra. Estas, por sua vez, dividem-se em comarcas (53), concelhos (313), seguindo-se as paróquias(3792) e, por último, as aldeias e lugares. A sua capital política é a cidade de Santiago de Compostela, na província da Corunha.

Ver mais em WIKIPÉDIA




ANTÓNIO FONSECA

segunda-feira, 23 de julho de 2018

EXPRESSO DIÁRIO


POR JOSÉ CARDOSO
Editor Adjunto
 
O Presidente que estava a criar uma “polícia paralela”. O jiadista português que está a ser julgado em Espanha. Angola processa Isabel?
Boa tarde,

Em Espanha começou a ser julgado há dias um jiadista português, em cujo computador foram encontradas 65 mil fotos e 96 vídeos de decapitações e armas do Daesh. Este e outros pormenores sobre o extremista, nascido nos Açores e chamado Fábio de Almeida, estão no artigo que o Hugo Franco escreve no Expresso Diário desta segunda-feira.

Presidente Emmanuel Macron está a passar pela pior crise desde que foi eleito, por causa de um escândalo que ameaça tornar-se num “Watergate francês”: é acusado de montar “polícia paralela”, e de abafar o caso. O Daniel Ribeiro conta os pormenores deste caso, que está a fazer tremer o Eliseu.

Em Angola, depois de ter anulado um negócio milionário de Isabel dos Santos – que o Governo do pai tinha aprovado escassos dias antes de sair do poder -, as autoridades admitem processar ambos. O Gustavo Costa, nosso correspondente em Luanda, conta as novidades e relembra os contornos do caso.

Com o futebol em pré-época, analisamos as forças e fraquezas de cada um dos três grandes para a nova temporada. Começamos pelo Futebol Clube do Porto, que o analista de futebol Tiago Teixeira diz que é uma fotocópia do velho FC Porto, ao qual …faltam reforços. Nos próximos dias serão feitas as radiografias do Benfica e do Sporting.

No papel, há um acordo entre Governo e Associação Nacional de Municípios sobre a descentralização. No Parlamento, há leis aprovadas, com o aval de PSD e PS. Mas a dúvida persiste: será desta que a descentralização se torna uma realidade? O presidente da câmara de Gaia, o socialista Eduardo Vítor Rodrigues, falouà Mariana Lima Cunha num erro muito “grosseiro” que “ninguém lhe perdoaria que deixasse passar”.

Sabe quem é Jair Bolsonaro? Entre outras coisas, é apologista da tortura e dos assassinatos extrajudiciais – e, agora, disse que pretende ser o próximo Presidente do Brasil. O Luís M. Faria traça-lhe o perfil.

Na opinião, o Martim Silva evoca isto 2A-7M-27D para afirmar que “Assim se vê a força de Centeno”, o Daniel Oliveira escreve sobre armas desaparecidas, perguntando “Quem tem medo da verdade de Tancos?”, e o Henrique Raposo disserta sobre direitos parentais, fazendo também uma pergunta: “São feministas ou odeiam o “homem”?”

No seu espaço habitual das segundas-feiras, o meu camarada da SIC Reinaldo Serrano escreve sobre um “curioso George”, relembrando quem é e que importância tem na música esse “curioso” senhor que tem por apelido Benson.

Boas leituras e um bom resto de dia, sem polícias paralelas nem erros grosseiros, mas com gente curiosa
Future
 
  
A astronauta “youtuber” que nos mostrou a vida no espaço
Durante os mais de seis meses da sua missão, Cristoforetti fez da vida quotidiana na Estação Espacial Internacional um exercício de divulgação científica que, certamente, inspirou umas quantas vocações que verão a luz no futuro.
ARTIGO PATROCINADO
LER O EXPRESSO DIÁRIO
TERRORISMO
Açoriano julgado em Espanha tinha 65 mil fotos e 96 vídeos de decapitações e armas do Daesh
Jiadista português que está a ser julgado em Espanha arrisca dez anos de prisão. Célula a que pertencia recrutava mulheres para a Síria
“Watergate francês”: Macron acusado de montar “polícia paralela” (e de abafar o caso)
É o escândalo que faz tremer o Eliseu e mergulhou Emmanuel Macron na pior crise desde que foi eleito
FUTEBOL | PRÉ-ÉPOCA Uma análise direta ao assunto: o novo FC Porto está mais fraco
FUTEBOL | PRÉ-ÉPOCA Uma análise direta ao assunto: o novo FC Porto está mais fraco
Martim Silva
2A-7M-27D. Assim se vê a força de Centeno
 
Daniel Oliveira
Quem tem medo da verdade de Tancos?
 
Henrique Raposo
São feministas ou odeiam o “homem”?
 
ANGOLA
Autoridades angolanas admitem "responsabilizar criminalmente" Isabel e José Eduardo dos Santos
PERFIL | JAIR BOLSONARO
O apologista da tortura e dos assassinatos extrajudiciais que quer ser presidente do Brasil

DESCENTRALIZAÇÃO | PRESIDENTE DA CÂMARA DE GAIA
“Ninguém me perdoaria se por solidariedade partidária deixasse passar um erro tão grosseiro”

O MAIOR AVIÃO DO MUNDO EM BEJA - 23 DE JULHO DE 2018

O A380 chegou vazio mas provocou a maior enchente de sempre

Toda a gente quis ver o maior avião de passageiros do mundo a chegar ao Alentejo. Chegou vazio, mas a curiosidade foi tal que provocou uma enchente de pessoas.
Fotogaleria
Um aeroporto habitualmente vazio encheu-se hoje de curiosos LUSA/NUNO VEIGA
O aeroporto de Beja já fará parte do anedotário nacional. Inaugurado em 2011, custou 33 milhões de euros e está a anos-luz das previsões de tráfego que em 2006 se fazia. Nessa altura, o Governo português projectava meio milhão de passageiros até 2015. Os factos são demolidores: entre a abertura e 2014 – três anos – ali passaram 6624 pessoas. Nesta segunda-feira, aterrou em Beja o A380, o maior avião de passageiros do mundo. Chegou vazio. Mas suscitou tal curiosidade que provocou a maior enchente de sempre num aeroporto que, basicamente, serve como parque de estacionamento e local de manutenção de aviões.
Foi a primeira vez que um A380, produzido pela Airbus, tocou solo português. Só isso já despertaria a atenção dos amantes da aviação. Mas ninguém estaria à espera de uma mobilização tão grande. Os cerca de dez quilómetros de estrada que separam o aeroporto da cidade de Beja ficaram entupidos. As filas de carros foram intermináveis.
O aparelho pertence à HiFly, uma companhia aérea portuguesa que comprou o A380 à Singapore Airlines. É a primeira transportadora nacional a operar um avião que, na lotação máxima (configurado apenas para classe económica), pode albergar 800 passageiros. O avião ficará em Beja até à próxima quinta-feira. Victor Ferreira

OBSERVADOR

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Hora de fecho

As principais notícias do dia
Boa tarde!
IGREJA CATÓLICA 
Peter Turkson foi um dos nomes mais falados para suceder a Bento XVI em 2013 e é hoje peça central na reforma da Igreja de Francisco. Em entrevista ao Observador, critica quem separa Estado e Igreja.
ORÇAMENTO DO ESTADO 
Em entrevista ao Público, Mário Centeno fecha a porta às pretensões dos professores. "O orçamento é para todos os portugueses e tem de ser sustentável", alerta o ministro das Finanças.
ORÇAMENTO DO ESTADO 
O secretário-geral da Fenprof considerou inaceitável "e quase uma provocação" as declarações de Mário Centeno sobre o tempo de serviço dos professores e o seu impacto no Orçamento do Estado.
EXAMES NACIONAIS 
O IAVE disponibilizou os critérios de correção da 2.ª fase do exame nacional de História A do 12.º ano. Veja aqui o enunciado e os respetivos critérios de correção.
AUSTERIDADE 
A política da Geringonça mereceu a atenção do The New York Times: "Portugal ousou livrar-se da austeridade. Está a ter uma grande retoma". Costa diz que ainda não passou "para o lado luminoso da lua".
PRESIDENTE TRUMP 
Depois de o presidente iraniano ter advertido os EUA de que um conflito com Teerão será "a mãe de todas as guerras", Trump usou letras maiúsculas no Twitter para avisar: "TENHA CUIDADO!"
DESPORTO 
Mesut Ozil anunciou que não vai voltar a jogar pela seleção alemã, alegando "racismo" e "falta de respeito". Presidente do Bayern Munique já reagiu: "Não joga uma m...".
PEDRO SÁNCHEZ 
O primeiro-ministro espanhol reuniu-se durante 45 minutos com o presidente do conselho de Valência. E, depois, foi a um concerto. A oposição acusa-o de usar o avião oficial para se divertir.
LIGA DOS CAMPEÕES 
Em 2012/13, o Benfica foi o carrasco que terminou com a melhor campanha europeia de sempre do Fenerbahçe. Esta temporada, Phillip Cocu aposta em André Ayew para reescrever a história.
MÚSICA 
Chama-se 'I Never Dreamed' e é a primeira música gravada por David Bowie, há 55 anos. A fita foi descoberta agora, num velho cesto de pão, vai ser leiloada em setembro e pode render 11 mil euros.
SARA CARBONERO 
Uma colega de faculdade de Sara Carbonero escreveu sobre o percurso de vida da modelo e jornalista e admitiu ter inveja por tudo aquilo que a mulher de Iker Casillas conseguiu. "Porquê ela e não eu?".
Opinião

Helena Matos
Esgotado o dinheiro o foguetório vai deslocar-se das reposições na função pública para os safanões ao sector privado. Agora chegou a vez dos senhorios.

João Marques de Almeida
Usando uma comparação vinda do futebol. A direita está no banco e apenas joga quando o PS se magoa e tem que sair. Eis a dimensão dos fracassos históricos das lideranças do PSD e do CDS desde 1974.

Paulo Trigo Pereira
Insuficiente preparação e insatisfatórios processos democráticos só podem dar leis com problemas. É o caso. Com o bloco central a gripar e a AR a despachar legislação não se poderia esperar muito mais

Gabriel Mithá Ribeiro
O que acontece é que os intelectuais quase não saem disto: os pobres de espírito fazem e, nós, intelectuais, pensamos; eles são o corpo e nós a mente. Não pode haver noção mais indigente de sociedade.

Alberto Gonçalves
“Os Maias” são demasiado explícitos na chacota do pardieiro em que vivemos, o que aborrece os donos do pardieiro e os leva a preferir “humanistas” como Alegre ou as senhoras da colecção “Uma Aventura"
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