segunda-feira, 18 de junho de 2018

JOSÉ SARAMAGO (M. 2010) - 18 DE JUNHO DE 2018

José Saramago

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Disambig grey.svg Nota: Saramago redireciona para este artigo. Para a planta, veja Raphanus raphanistrum subsp. raphanistrum.
José Saramago GColSE Medalha Nobel
José Saramago fotografado por Mário António Pena.
Nome completoJosé de Sousa Saramago
Nascimento16 de novembro de 1922
AzinhagaGolegãPortugal
Morte18 de junho de 2010 (87 anos)
TíasProvíncia de Las PalmasCanáriasEspanha
Nacionalidadeportuguês
CônjugeIlda Reis (1944-1970)
Isabel da Nóbrega (1970-1986) Pilar del Rio (1988-2010)
OcupaçãoSerralheiro mecânicofuncionário administrativotécnico editorialescritortradutorjornalistapoetacronistadramaturgocontistaromancistateatrólogoargumentistaensaísta
PrémiosPrémio Cidade de Lisboa (1980)
ReligiãoAteu[1]
Página oficial
Fundação José Saramago
Assinatura
Assinatura José Saramago.png
José de Sousa Saramago GColSE (AzinhagaGolegã16 de novembro de 1922 — TíasLanzarote18 de junho de 2010) foi um escritor português. Foi galardoado com o Nobel de Literatura de 1998. Também ganhou, em 1995, o Prémio Camões,[2] o mais importante prémio literário da língua portuguesa. Saramago foi considerado o responsável pelo efetivo reconhecimento internacional da prosa em língua portuguesa.[3] A 24 de Agosto de 1985 foi agraciado com o grau de Comendador da Ordem Militar de Sant'Iago da Espada e a 3 de Dezembro de 1998 foi elevado a Grande-Colar da mesma Ordem, uma honra geralmente reservada apenas a Chefes de Estado.[4]
O seu livro Ensaio sobre a Cegueira foi adaptado para o cinema e lançado em 2008, produzido no Japão, Brasil, Uruguai e Canadá, dirigido por Fernando Meirelles (realizador de O Fiel Jardineiro e Cidade de Deus). Em 2010 o realizador português António Ferreira adapta um conto retirado do livro Objecto Quase, conto esse que viria dar nome ao filme Embargo, uma produção portuguesa em co-produção com o Brasil e Espanha.
Nasceu em GolegãAzinhaga, no dia 16 de Novembro, embora o registo oficial apresente o dia 18 como o do seu nascimento. Saramago, conhecido pelo seu ateísmo e iberismo, foi membro do Partido Comunista Português e foi director-adjunto do Diário de Notícias. Juntamente com Luiz Francisco RebelloArmindo MagalhãesManuel da Fonseca e Urbano Tavares Rodrigues foi, em 1992, um dos fundadores da Frente Nacional para a Defesa da Cultura (FNDC). Casado, em segundas núpcias, com a espanhola Pilar del Río, Saramago viveu na ilha espanhola de Lanzarote, nas Ilhas Canárias.
A 29 de Junho de 2007 constitui a Fundação José Saramago para a defesa e difusão da Declaração Universal dos Direitos Humanos e dos problemas do meio ambiente.[5] Em 2012 a Fundação José Saramago abre as suas portas ao público na Casa dos Bicos em Lisboa, presidida pela sua esposa Pilar del Río.

Biografia[editar | editar código-fonte]

José Saramago nasceu na vila de Azinhaga, no concelho da Golegã, de uma família de pais e avós agricultores.[6] A sua vida é passada em grande parte em Lisboa, para onde a família se mudou em 1924 quando tinha apenas dois anos de idade. Demonstrava desde cedo interesse pelos estudos e pela cultura, sendo que essa curiosidade perante o Mundo o acompanhou até à morte.
Dificuldades económicas impediram José Saramago de fazer os estudos liceais, que o levariam a frequentar a universidade. Formou-se numa escola técnica e teve o seu primeiro emprego como serralheiro mecânico.
Fascinado pelos livros, visitava, à noite, com grande frequência, a Biblioteca Municipal Central/Palácio Galveias.[7]

Percurso profissional e literário[editar | editar código-fonte]

Aos 25 anos, publica o primeiro romance Terra do Pecado (1947), no mesmo ano de nascimento da sua filha, Violante dos Reis Saramago, fruto do primeiro casamento com Ilda Reis – com quem se casou em 1944 e com quem permaneceu até 1970. Nessa época, Saramago era funcionário público. Viveu, entre 1970 e 1986 com a escritora Isabel da Nóbrega. Em 1988, casar-se-ia com a jornalista e tradutora espanhola María del Pilar del Río Sánchez, que conheceu em 1986 e ao lado da qual viveu até à morte. Em 1955 e para aumentar os rendimentos, começou a fazer traduções de HegelTolstói e Baudelaire, entre outros.[7]
Depois de Terra do Pecado, Saramago apresentou ao seu editor o livro Clarabóia que, depois de rejeitado, permaneceu inédito até 2011. Persiste, contudo, nos esforços literários e, 19 anos depois, funcionário, então, da Editorial Estudos Cor, troca a prosa pela poesia, lançando Os Poemas Possíveis.[6] Num espaço de cinco anos, publica, sem alarde, mais dois livros de poesia: Provavelmente Alegria (1970) e O Ano de 1993 (1975). É quando troca também de emprego, abandonando a Estudos Cor para trabalhar no Diário de Notícias (DN) e, depois, no Diário de Lisboa. Em 1975, retorna ao DN como Director-Adjunto, onde permanece por dez meses, até 25 de Novembro do mesmo ano, quando os militares portugueses intervêm na publicação (reagindo ao que consideravam os excessos da Revolução dos Cravos) demitindo vários funcionários. Demitido, Saramago resolve dedicar-se apenas à literatura, substituindo de vez o jornalista pelo ficcionista: "(…) Estava à espera de que as pedras do puzzle do destino – supondo-se que haja destino, não creio que haja – se organizassem. É preciso que cada um de nós ponha a sua própria pedra, e a que eu pus foi esta: "Não vou procurar trabalho", disse Saramago em entrevista à revista Playboy, em 1995.[7]
Da experiência vivida nos jornais, restaram três crónicasDeste Mundo e do Outro, 1971, A Bagagem do Viajante, 1973, As Opiniões que o DL Teve, 1974 e Os Apontamentos, 1976. Mas não são as crónicas, nem os contos, nem o teatro os responsáveis por fazer de Saramago um dos autores portugueses de maior destaque – esta missão está reservada aos seus romances, género a que retorna em 1977.[8]
Três décadas depois de publicado Terra do Pecado, Saramago retornou ao mundo da prosa ficcional com Manual de Pintura e Caligrafia. Mas ainda não foi aí que o autor definiu o seu estilo. As marcas características do estilo "saramaguiano" só apareceriam com Levantado do Chão (1980), livro no qual o autor retrata a vida de privações da população pobre do Alentejo.[8]
Dois anos depois de Levantado do Chão, surge o romance Memorial do Convento (1982), livro que conquista definitivamente a atenção de leitores e críticos. Nele, Saramago misturou factos reais com personagens inventados: o rei D. João V e Bartolomeu de Gusmão, com a misteriosa Blimunda e o operário Baltazar, por exemplo. O contraste entre a opulenta aristocracia ociosa e o povo trabalhador e construtor da história servem de metáfora à medida da luta de classes marxista. A crítica brutal a uma Igreja ao serviço dos opressores inicia a exposição de uma tentativa de destruição do fenómeno religioso como devaneio humano construtor de guerras.[8]
De 1980 a 1991, o autor trouxe a lume mais quatro romances que remetem a factos da realidade material, problematizando a interpretação da "história" oficial: O Ano da Morte de Ricardo Reis (1985), sobre as andanças do heterónimo de Fernando Pessoa por Lisboa; A Jangada de Pedra (1986), em que se questiona o papel Ibérico na então CEE através da metáfora da Península Ibérica soltando-se da Europa e encontrando o seu lugar entre a velha Europa e a nova América; História do Cerco de Lisboa (1989), onde um revisor é tentado a introduzir um "não" no texto histórico que corrige, mudando-lhe o sentido; e O Evangelho Segundo Jesus Cristo(1991), onde Saramago reescreve o livro sagrado sob a óptica de um Cristo que não é Deus e se revolta contra o seu destino e onde, a fundo, questiona o lugar de Deus, do cristianismo, do sofrimento e da morte.[8]
Nos anos seguintes, entre 1995 e 2005, Saramago publicou mais seis romances, dando início a uma nova fase em que os enredos não se desenrolam mais em locais ou épocas determinados e personagens dos anais da história se ausentam: Ensaio Sobre a Cegueira(1995); Todos os Nomes (1997); A Caverna (2001); O Homem Duplicado (2002); Ensaio sobre a Lucidez (2004); e As Intermitências da Morte (2005). Nessa fase, Saramago penetrou de maneira mais investigadora os caminhos da sociedade contemporânea, questionando a sociedade capitalista e o papel da existência humana condenada à morte.[8]
A ida para Lanzarote conta mais sobre o escritor do que deixa transparecer a justificativa corrente (a medida censória portuguesa). Com o gesto de afastamento rumo à ilha mais oriental das Canárias, Saramago não apenas protesta ante o cerceamento, como finca raízes num local de geografia inóspita (trata-se de uma ilha vulcânica, com pouca vegetação e nenhuma fonte de água potável). A decisão tem um carácter revelador, tanto mais se se levar em conta que, neste caso, "mais oriental" significa dizer mais próximo de Portugal e do continente europeu.[carece de fontes]
Mesmo em dias de hegemonia do pensamento pró-mercado, Saramago guardava um olhar abrigado numa ilha europeia mais próxima da África que do velho centro da civilização capitalista. Sempre atento às injustiças da era moderna, vigilante das mais diversas causas sociais, Saramago não se cansava de investir, usando a arma que lhe coube usar, a palavra. "Aqui na Terra a fome continua, / A miséria, o luto, e outra vez a fome.", diz o eu lírico do poema saramaguiano "Fala do Velho do Restelo ao Astronauta"(do livro Os Poemas Possíveis, editado em 1966).[carece de fontes]

Morte[editar | editar código-fonte]

Saramago faleceu no dia 18 de Junho de 2010,[9] aos 87 anos de idade, na sua casa em Lanzarote onde residia com a mulher Pilar del Rio, vítima de leucemia crónica.[10] O escritor estava doente havia algum tempo e o seu estado de saúde agravou-se na sua última semana de vida. O seu funeral teve honras de Estado, tendo o seu corpo sido cremado no Cemitério do Alto de São João, em Lisboa. As cinzas do escritor foram depositadas aos pés de uma oliveira, em Lisboa em 18 de junho de 2011.[11][12]

Obra[editar | editar código-fonte]

“Dificílimo acto é o de escrever, responsabilidade das maiores.(…) Basta pensar no extenuante trabalho que será dispor por ordem temporal os acontecimentos, primeiro este, depois aquele, ou, se tal mais convém às necessidades do efeito, o sucesso de hoje posto antes do episódio de ontem, e outras não menos arriscadas acrobacias(…)”
— Saramago, A Jangada de Pedra, 1986
José Saramago foi conhecido por utilizar um estilo oral, coevo dos contos de tradição oral populares em que a vivacidade da comunicação é mais importante do que a correcção ortográfica de uma linguagem escrita. Todas as características de uma linguagem oral, predominantemente usada na oratória, na dialéctica, na retórica e que servem sobremaneira o seu estilo interventivo e persuasivo estão presentes. Assim, utiliza frasesperíodos compridos, usando a pontuação de uma maneira não convencional; os diálogos das personagens são inseridos nos próprios parágrafos que os antecedem, de forma que não existem travessões nos seus livros. Este tipo de marcação das falas propicia uma forte sensação de fluxo de consciência, a ponto do leitor chegar a confundir-se se um certo diálogo foi real ou apenas um pensamento. Muitas das suas frases (i.e. orações) ocupam mais de uma página, usando vírgulas onde a maioria dos escritores usaria pontos finais. Da mesma forma, muitos dos seus parágrafos ocupariam capítulos inteiros de outros autores.[8]
Estas características tornam o estilo de Saramago único na literatura contemporânea, sendo considerado por muitos críticos um mestre no tratamento da língua portuguesa. Em 2003, o crítico norte-americano Harold Bloom, no seu livro Genius: A Mosaic of One Hundred Exemplary Creative Minds ("Génio: Um Mosaico de Cem Exemplares Mentes Criativas", tradução livre), considerou José Saramago "o mais talentoso romancista vivo nos dias de hoje"[13], referindo-se a ele como "o Mestre". Declarou ainda que Saramago é "um dos últimos titãs de um género literário que se está a desvanecer".[8]

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ANTÓNIO FONSECA

sábado, 16 de junho de 2018

MAR VERMELHO

A Vida Nas Águas do Mar Vermelho!

O Mar Vermelho é um braço do Oceano Índico, que vai da Península do Sinai, ao norte, até o estreito de Bab El Mandeb, no sul. Um dos primeiros mares mencionados na Bíblia, o Mar Vermelho contém uma exuberante vida marinha, graças à sua água relativamente quente. Com belos recifes de coral, golfinhos, peixes-boi, e, ocasionalmente, tubarões-baleia, é um polo para os entusiastas de mergulhos. Depois de ver essas imagens, você vai entender por quê. Confira!
 
A apresentação é acompanhada por música; recomendamos que ligue suas caixas de som.
Para iniciar a música clique no botão de play.
Baiacu num jardim de Anêmonas do Mar
Dragão Marinho Folhado
Um jovem baiacu escondido num coral
Tartaruga Marinha Verde
Arraias
A Vida Nas Águas do Mar Vermelho
Lírio do Mar Vermelho
A Vida Nas Águas do Mar Vermelho
Peixe-Leão
A Vida Nas Águas do Mar Vermelho
Peixe-Palhaço escondendo-se numa Anêmona do Mar
A Vida Nas Águas do Mar Vermelho
Peixes dourados nadando entre corais (e um rabo de Congro no meio)
A Vida Nas Águas do Mar Vermelho
Uma espécie de polvo
A Vida Nas Águas do Mar Vermelho
Mergulho num jardim subaquático
A Vida Nas Águas do Mar Vermelho
Um Peixe-Palhaço
A Vida Nas Águas do Mar Vermelho
Corais amarelos
A Vida Nas Águas do Mar Vermelho
Um tipo de badejo
A Vida Nas Águas do Mar Vermelho
Um leque de coral
A Vida Nas Águas do Mar Vermelho
 
Um molusco
A Vida Nas Águas do Mar Vermelho
Peixes dourados num lindo coral
A Vida Nas Águas do Mar Vermelho
Pólipos de coral e seus tentáculos
A Vida Nas Águas do Mar Vermelho
Jovem Peixe-Leão
A Vida Nas Águas do Mar Vermelho
Leque de coral
A Vida Nas Águas do Mar Vermelho
Coral
A Vida Nas Águas do Mar Vermelho
Cardume em volta de corais
A Vida Nas Águas do Mar Vermelho
Molusco Bailarina Espanhola
A Vida Nas Águas do Mar Vermelho
Jardim de Anêmonas do Mar
A Vida Nas Águas do Mar Vermelho
Medusa Chapéu Florido
A Vida Nas Águas do Mar Vermelho
Polvo
A Vida Nas Águas do Mar Vermelho
Pequena família de Peixes-Palhaços escondendo-se numa anêmona
A Vida Nas Águas do Mar Vermelho
2 Esturjões
A Vida Nas Águas do Mar Vermelho
Peixe e Anêmona do Mar Vermelho
A Vida Nas Águas do Mar Vermelho
Peixe Napoleão
A Vida Nas Águas do Mar Vermelho
Coral macio alimentando-se à noite
A Vida Nas Águas do Mar Vermelho
Estrela Emplumada
A Vida Nas Águas do Mar Vermelho
Tartaruga do Mar Vermelho
A Vida Nas Águas do Mar Vermelho
Fonte: Ariel S.

EXPRESSO

Paulo Luís de Castro
POR PAULO LUÍS DE CASTRO
 
As Escolhas do Editor

Os direitos humanos voltaram às primeiras páginas esta semana, à boleia de dois importantes eventos, mas por razões diferentes. Se na quinta-feira, dia de estreia do Mundial de futebol na Rússia, o Parlamento Europeu pediu à União Europeia para emitir uma declaração a condenar as violações dos direitos humanos naquele país e as tentativas de as encobrir através do campeonato, dois dias antes, após a cimeira que juntou em Singapura os Presidentes dos Estados Unidos e da Coreia do Norte, foi precisamente a não referência, no comunicado final, às recorrentes violações dos direitos humanos pelo regime de Pyongyang que causou estranheza.
São estes os dois primeiros temas da nossa já habitual proposta de (re)leitura de fim de semana, tendo como como base, como sempre, os trabalhos publicados no Expresso Diário durante a semana.
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O relatório anual do Provedor de Justiça elenca vários problemas que têm ocorrido na atribuição das pensões e outras prestações sociais. Os tempos de espera são um deles e “comprometem gravemente a eficácia dos direitos sociais dos cidadãos”, alerta Maria Lúcia Amaral. No relatório que entregou na terça-feira na Assembleia da República, a provedora socorre-se de dois indicadores expressivos: este tipo de queixas não só representou 27% de todas as reclamações recebidas como registou um crescimento expressivo face a 2016 (foram mais 37%).
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Após o 11.º triunfo de Rafael Nadal na terra batida de Roland Garros, Roger Federer comentou que “a todos os jogadores do circuito mundial não lhes resta senão fazer-lhe reverência. Só sobram palavras superlativas”. Igualmente rendido à classe do tenista espanhol, o escritor Bruno Vieira Amaral diz que ele “tornou Roland Garros o seu campo de treinos, a coutada onde recebe anualmente os aspirantes e lhes aplica corretivos impiedosos que eles são obrigados a aceitar com o prazer masoquista do discípulo perante o mestre”.
Boas leituras.
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