Boa noite!
Apesar de já andar há alguns anos nisto, há coisas que têm o condão de (ainda) me surpreender. É o caso, por exemplo, de uma pequena de 5 anos que mal tem pernas para chegar aos pedais, mas já
carrega no acelerador como gente grande. E gente grande que não se importa de explorar os mais pequenos, para extrair o cobalto que é necessário para fabricar as baterias de iões de lítio. Parece estranho, mas é mesmo assim, como explicamos
aqui.
Mas concentremo-nos nas boas e não nas más surpresas: a Jaguar surpreende com o I-Pace. É o primeiro fabricante “convencional” a propor um eléctrico capaz de se bater com os Tesla e, mais do que isso, a dar uma lição de antecipação a construtores de maior envergadura, como o são a BMW, a Mercedes e a Audi – todos eles nativos da Alemanha, o país europeu que
ultrapassou a Noruega, no que respeita à comercialização de veículos com algum tipo de electrificação…
Voltando ao I-Pace: já o vi, por ocasião do início da celebração dos
70 anos da Land Rover, e gostei. A Tesla que se cuide, pois apesar de ser uma referência no que toca às prestações e autonomia dos seus modelos, está longe de constituir um exemplo em matéria de acabamentos. E a Jaguar capitalizou (e bem) o seu
know-how neste domínio, como fará questão de demonstrar
cá, na apresentação do seu primeiro SUV eléctrico. Portugal foi escolhido como palco para o primeiro contacto da imprensa mundial com o I-Pace, e é também um mercado que acusa uma óptima receptividade a este novo modelo.
Aqui revelo-lhe não só o número de encomendas que já foram colocadas pelos portugueses, mas avanço também os atributos que prometem fazer do I-Pace um dos melhores SUV eléctricos do mundo.
Até para a semana, sempre
aqui.