Bom dia,
Inicio as recomendações deste sábado de (re)leitura(s) de alguns dos principais temas que fomos publicando ao longo da semana no Expresso Diário com um “serviço público”: como começa amanhã, domingo, dia 1 de abril, o prazo para a
entrega das declarações de IRS relativas a 2017, só terá a ganhar (perder nunca perde nada, ganhar pode ganhar muito) revendo o que o Pedro Andersson explicou na edição de segunda-feira sobre
a diferença entre colocar ou não uma simples cruzinha no campo da declaração que diz “englobamento”.(e, já agora, e já que estamos em maré de “serviço público”, reveja também
ESTE OUTROconselho sobre o IRS que o Pedro deu e que, não sendo da semana que ora finda, incluo nestas sugestões pela utilidade que pode ter)
A segunda sugestão deste sábado, faço-a por se tratar de um assunto que ilustra bem a ineficácia que ainda existe na máquina do Estado, e da impotência do cidadão para fazer valer os seus direitos. A questão tem a ver o
reembolso do valor das portagens em troços onde haja obras que não respeitem certos parâmetros, possível desde a aprovação de uma lei que estabelece esses limites, aprovada em 2007.
Passada uma década, nenhum automobilista foi reembolsado. No artigo que publicámos na edição de quarta-feira, a Mafalda Ganhão contava porquê.
Outro tema que esteve em destaque esta semana no Expresso Diário foi o do
preço da energia. Ficámos a saber, por um relatório da União Europeia, que
os portugueses pagam a segunda eletricidade mais cara da Europa quando ela sai do produtor. O Miguel Prado escreveu sobre o assunto na edição de terça-feira e, além de explicar porquê, de indicar os preços e de falar do ranking de países por preços da energia, dá várias otras informações interessantes. Sabe, por exemplo, que o preço a que a energia é vendida varia todos os dias?
A injeção de capital que o Governo fez no ano passado na Caixa Geral de Depósitos degenerou numa
guerra aberta entre Portugal e o Eurostat, o gabinete de estatísticas da União Europeia. Isto porque o Eurostat contou esse capital para as contas do défice português em 2017 – cuja percentagem passa assim para o triplo do que dão as contas de Centeno, Costa e INE. Na edição de segunda-feira, a Sónia M. Lourenço, cá, e a Susana Frexes, em Bruxelas, contavam o que está em causa.
Se se interessa por política doméstica, um artigo que vale a pena (re)ler, porque ajuda a perceber por que caminhos vai a oposição, é o que publicámos na quarta-feira, no qual a Isabel Paulo mostrava
como o PSD de Rui Rio está a apertar o cerco ao presidente da Câmara Municipal do Porto, Rui Moreira.
Igualmente interessante é a prosa da edição de terça-feira da Isabel Leiria, sobre o
desvio de milhões de euros de subsídios públicos atribuídos a colégios privados. A investigação concluiu que houve
administradores que gastaram à tripa forra em carros, cruzeiros, jantares e champanhe.
Outro dos temas em destaque é sobre o ainda não há muito tempo enfant-terrible da União Europeia, o então ministro grego das Finanças,
Yanis Varoufakis, que apresentou esta segunda-feira uma Frente Europeia de Desobediência Realista. Isso mesmo:
um movimento paneuropeu de esquerda com vista às eleições europeias de 2019, como mostrava a Joana Azevedo Viana no Expresso Diário de segunda-feira.
Para terminar as sugestões do editor deste sábado, e como estamos na
Páscoa, aproveite e (re)leia o Expresso Longo de quarta-feira, no qual o Henrique Monteiro escreve sobre
a origem desta festa religiosa e sobre a morte e ressurreição a ela associadas – e não só -, além da habitual panóplia de outros assuntos.
Boas leituras e um excelente fim de semana, com a correspondente panóplia pascal