sábado, 31 de março de 2018

POR JOSÉ CARDOSO
Editor Adjunto
 
As Escolhas do Editor
Bom dia,

Inicio as recomendações deste sábado de (re)leitura(s) de alguns dos principais temas que fomos publicando ao longo da semana no Expresso Diário com um “serviço público”: como começa amanhã, domingo, dia 1 de abril, o prazo para a entrega das declarações de IRS relativas a 2017, só terá a ganhar (perder nunca perde nada, ganhar pode ganhar muito) revendo o que o Pedro Andersson explicou na edição de segunda-feira sobre a diferença entre colocar ou não uma simples cruzinha no campo da declaração que diz “englobamento”.

(e, já agora, e já que estamos em maré de “serviço público”, reveja também ESTE OUTROconselho sobre o IRS que o Pedro deu e que, não sendo da semana que ora finda, incluo nestas sugestões pela utilidade que pode ter)

A segunda sugestão deste sábado, faço-a por se tratar de um assunto que ilustra bem a ineficácia que ainda existe na máquina do Estado, e da impotência do cidadão para fazer valer os seus direitos. A questão tem a ver o reembolso do valor das portagens em troços onde haja obras que não respeitem certos parâmetros, possível desde a aprovação de uma lei que estabelece esses limites, aprovada em 2007. Passada uma década, nenhum automobilista foi reembolsado. No artigo que publicámos na edição de quarta-feira, a Mafalda Ganhão contava porquê.

Outro tema que esteve em destaque esta semana no Expresso Diário foi o do preço da energia. Ficámos a saber, por um relatório da União Europeia, que os portugueses pagam a segunda eletricidade mais cara da Europa quando ela sai do produtor. O Miguel Prado escreveu sobre o assunto na edição de terça-feira e, além de explicar porquê, de indicar os preços e de falar do ranking de países por preços da energia, dá várias otras informações interessantes. Sabe, por exemplo, que o preço a que a energia é vendida varia todos os dias?

A injeção de capital que o Governo fez no ano passado na Caixa Geral de Depósitos degenerou numa guerra aberta entre Portugal e o Eurostat, o gabinete de estatísticas da União Europeia. Isto porque o Eurostat contou esse capital para as contas do défice português em 2017 – cuja percentagem passa assim para o triplo do que dão as contas de Centeno, Costa e INE. Na edição de segunda-feira, a Sónia M. Lourenço, cá, e a Susana Frexes, em Bruxelas, contavam o que está em causa.

Se se interessa por política doméstica, um artigo que vale a pena (re)ler, porque ajuda a perceber por que caminhos vai a oposição, é o que publicámos na quarta-feira, no qual a Isabel Paulo mostrava como o PSD de Rui Rio está a apertar o cerco ao presidente da Câmara Municipal do Porto, Rui Moreira.

Igualmente interessante é a prosa da edição de terça-feira da Isabel Leiria, sobre o desvio de milhões de euros de subsídios públicos atribuídos a colégios privados. A investigação concluiu que houve administradores que gastaram à tripa forra em carros, cruzeiros, jantares e champanhe.

Outro dos temas em destaque é sobre o ainda não há muito tempo enfant-terrible da União Europeia, o então ministro grego das Finanças, Yanis Varoufakis, que apresentou esta segunda-feira uma Frente Europeia de Desobediência Realista. Isso mesmo: um movimento paneuropeu de esquerda com vista às eleições europeias de 2019, como mostrava a Joana Azevedo Viana no Expresso Diário de segunda-feira.

Para terminar as sugestões do editor deste sábado, e como estamos na Páscoa, aproveite e (re)leia o Expresso Longo de quarta-feira, no qual o Henrique Monteiro escreve sobre a origem desta festa religiosa e sobre a morte e ressurreição a ela associadas – e não só -, além da habitual panóplia de outros assuntos.

Boas leituras e um excelente fim de semana, com a correspondente panóplia pascal
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