Salário Anual de 17 Líderes Mundiais

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Já parou para se perguntar quanto ganha o presidente ou primeiro-ministro de um país? Se você não sabia, seus salários não são segredo, mas raramente procuramos por essas informações. Você sabe qual é a renda anual do presidente Temer? Sabia que o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, está ganhando muito menos do que você ganha por mês? Prepare-se para saber quanto esses 17 líderes mundiais colocam no bolso anualmente.

 

1. Primeira-ministra da Noruega, Erna Solberg – US$ 187 mil ao ano (Cerca de R$ 618 mil)

Solberg é primeira-ministra da Noruega desde 2013 e a segunda mulher nesta posição sênior. Com 16 anos, Erna foi diagnosticada com dislexia, mas ainda era muito ativa e foi eleita para presidir o conselho estudantil na Noruega. Ela liderou o Partido Conservador Norueguês desde 2004 e serviu como ministra do desenvolvimento regional e governadora local.

2. Primeira-ministra da Inglaterra, Theresa May – US$ 185.962 ao ano (Cerca de R$ 615 mil)

Theresa May atua como primeira-ministra desde 2016 e é a segunda mulher a assumir o cargo depois de Margaret Thatcher, então não é surpresa que ela tenha sido escolhida pela revista Time como uma das 100 pessoas mais influentes do mundo. Theresa trabalhou como consultora financeira do Banco da Inglaterra até 1997 e mais tarde foi eleita representante do distrito de Maidenhead no Parlamento Britânico e do ministra do interior no governo de seu antecessor, David Cameron.

3. Presidente da Islândia, Guðni Th. Jóhannesson – US$ 156.374 ao ano (Cerca de R$ 517.597,94)

Jóhannesson foi empossado em 2016, aos 48 anos e se tornou o mais jovem presidente da história da Islândia a ser eleito. O detalhe mais surpreendente sobre a sua eleição é a sua não afiliação a qualquer partido político ou filiação em qualquer comunidade religiosa organizada. Antes de ser eleito para a presidência, Jóhannesson foi professor da Universidade da Islândia, onde também estudou na Faculdade de História Moderna da Islândia.

4. Primeiro-ministro da Holanda, Mark Rutte – US$ 195.601 ao ano (Cerca de R$ 647.439,31)

Rutte é o primeiro-ministro da Holanda desde 2010 e é o líder do partido de centro-direita, o VVD. Rutte atuou como vice-ministro do Emprego e Comércio da Holanda e, posteriormente, como vice-ministro da Educação, Cultura e Ciência. Em 2012, depois que seu governo foi dissolvido após uma moção de desconfiança, Rutte foi reeleito primeiro-ministro e desta vez com um maior número de eleitores.

 

5. Presidente da França, Emanuel Macron – US$ 211.150 ao ano (Cerca de R$ 698.906)

Macron é o oitavo presidente da República Francesa e o mais jovem desde Napoleão Bonaparte. Ele começou sua carreira como banqueiro de investimentos e depois atuou como conselheiro de François Hollande, o ex-presidente da França. Macron foi nomeado ministro da Economia no governo de Manuel Valles, primeiro-ministro da França, e detém o título de copríncipe de Andorra.

6. Primeiro-ministro do Japão, Shinzō Abe – US$ 203.319 ao ano (Cerca de R$ 672.985)

Abe é filho de uma família de políticos e neto do primeiro-ministro japonês nos anos 1950. No passado, estudou ciências políticas e políticas públicas. Desde 1982, ele serviu como assistente do ministro das Relações Exteriores do Japão e depois ocupou vários outros cargos políticos no Partido Liberal Democrático no Japão. Em 1993, ele entrou no sistema como político completo até ser nomeado líder. Em 2006, ele foi eleito primeiro-ministro do Japão por apenas um ano, até 2012, quando foi eleito para um segundo mandato que continua até hoje.

7. Primeiro-ministro da Suécia, Stefan Löfven – US$ 214.587 ao ano (Cerca de R$ 710.282)

Stefan Löfven é o 33º Primeiro Ministro da Suécia desde 2014 e iniciou sua carreira na política em 1973, em uma série de cargos menores em nome do Partido Social-Democrata. Durante a sua vida, Löfven foi avançando para posições mais altos, incluindo o presidente do Sindicato dos Metalúrgicos Nórdicos, até que em 2012 ele foi eleito para dirigir o partido que agora está no poder.

8. Primeiro-ministro da Bélgica, Charles Michel – US$ 230.392 ao ano (Cerca de R$ 762.597)

Charles Michel é o mais jovem ministro e primeiro-ministro da Bélgica, e isso não é surpresa em um país onde seu pai, Louis Michel, anteriormente serviu como ministro das Relações Exteriores em governos anteriores. Em 1993, aos 18 anos, Charles tornou-se conselheiro na cidade de Jodoigne e cinco anos depois começou a estudar direito, foi ordenado como advogado e atualmente ocupa o cargo de 38º primeiro-ministro, para o qual foi eleito em 2014.

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9. Chanceler da Alemanha, Angela Merkel – US$ 235.041 ao ano (Cerca de R$ 777.985)

A chanceler Angela Merkel cresceu na Alemanha Oriental após a Segunda Guerra Mundial e tornou-se a primeira mulher a servir neste papel. Ela começou sua vida política logo após a queda do Muro de Berlim, em 1989, e já em 1990 serviu como porta-voz adjunta do governo. A ascensão através do governo alemão continuou com a idade de 36 anos, quando ela foi nomeada Ministra das Mulheres e da Juventude, no governo do chanceler Helmut Kohl, e foi promovida à Ministra do Meio Ambiente e Segurança Nuclear. Anos mais tarde, Merkel ficou à frente do Partido Democrata Cristão e em 2005 foi eleita chanceler, posição que ocupa até hoje.

10. Primeiro-ministro de Luxemburgo, Xavier Bettel – US$ 245.184 ao ano (Cerca de R$ 811.559)

O primeiro ministro Xavier Bettel nasceu e foi criado em Luxemburgo. Ele estudou advocacia em 2001 e pertence à comunidade LGBTQ. Em 2011, ele foi eleito prefeito da cidade de Luxemburgo e em 2013 ele concorreu ao governo do Partido Democrata e venceu as eleições, fazendo dele o 24º chefe de Estado. Além disso, ele atua como Ministro das Comunicações, Ministro dos Assuntos Religiosos e Ministro do Estado.

11. Primeiro-ministro do Canadá, Justin Trudeau – US$ 253.123 ao ano (Cerca de R$ 837.837)

Trudeau é o segundo na lista dos mais jovens primeiros-ministros do Canadá e eleito em 2015. Sua carreira política começou em 2008, quando foi eleito ao Parlamento canadense, e o sangue político parece estar nas veias de Trudeau, pois seu pai, Pierre Eliot Trudeau, também foi o primeiro-ministro entre 1969 e 1979.

12. Primeiro-ministro da Austrália, Malcom Turnbull – US$ 403.700 ao ano (Cerca de R$ 1.336.247)

O primeiro-ministro da Austrália é um homem de muitas habilidades. Ele nasceu em Sydney, estudou Direito e, ao mesmo tempo, trabalhou como jornalista e, mais tarde, estabeleceu um banco de investimentos. De 1993 a 2000, chefiou o Movimento Republicano Australiano e foi um dos redatores da proposta de mudança constitucional, que transformou a Austrália em uma república.

13. Presidente dos Estados Unidos, Donald Trump – US$ 1 ao ano (Cerca de R$ 3,31)

Donald Trump, o chefe do Partido Republicano dos Estados Unidos, foi eleito em 2016 para ser o 45º presidente de uma das maiores potências do mundo. Antes de ingressar na política, Trump era empresário, empreendedor da construção civil e apresentador de reality show, e é dono da Organização Trump, responsável, entre outras coisas, pela construção de arranha-céus nos Estados Unidos e no exterior. Sua fortuna privada é estimada em cerca de 3 bilhões de dólares, o que provavelmente é a razão pela qual ele prometeu receber apenas US$ 1 do orçamento do Estado como salário e doar o restante. O salário anual do presidente dos Estados Unidos é geralmente US$ 400 mil por ano (cerca de R$ 1,32 milhão anual).

14. Primeiro-ministro da Singapura, Lee Hsien – US$ 1.717.352 ao ano (Cerca de R$ 5.684.435)

Lee Hsien Long, terceiro primeiro-ministro de Cingapura e filho mais velho do primeiro primeiro-ministro do país, também serviu como ministro das finanças em sua juventude e se envolveu em assuntos políticos de seu pai, quando era mais jovem. Ele estudou administração pública na Universidade de Harvard e completou, entre outras coisas, um diploma de bacharel em matemática e um diploma em ciência da computação. Lee começou sua atual posição em 2004, e por essa razão, ele desistiu de seu papel anterior como ministro das finanças do estado.

15. Primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu – US$ 139.782 ao ano (Cerca de R$ 462.678)

Benjamin Netanyahu é o líder do Partido Likud, o maior partido em Israel desde 1977. De 1996 a 1999, ele sentou na cadeira do primeiro-ministro pela primeira vez, e de 2009 até agora ele ocupa a posição pela segunda vez. Netanyahu serviu em governos israelenses como ministro das finanças e ministro das relações exteriores, e como chefe da oposição, e em seu passado distante foi até o embaixador de Israel nas Nações Unidas.

16. Presidente da Rússia, Vladimir Putin – US$ 151.000 ao ano (Cerca de R$ 499.810)

Vladimir Putin, um estadista e primeiro-ministro da Rússia de 2008-2012, a partir do qual se tornou o presidente da Federação Russa pelo terceiro mandato consecutivo. Putin é considerado um dos líderes mais poderosos do mundo, e em 2017 foi escolhido como uma das 100 pessoas mais influentes do mundo pela revista Time. A fortuna de Putin foi estimada em US$ 200 bilhões em julho de 2017!

17. Presidente do Brasil, Michel Temer – R$ 334.095 ao ano

Michel Temer é o atual presidente da República após o impeachment da presidenta eleita Dilma Rousseff. Além de político, é também advogado e escritor brasileiro. É o terceiro vice-presidente do PMBD e, anteriormente, já exerceu cargos de presidente da Câmara dos Deputados, deputado federal, secretário da Segurança Pública e procurador-geral do estado de São Paulo. Além do salário, o presidente recebe uma série de benefícios, como o direito de ocupar o Palácio da Alvorada e a Granja do Torto, plano de saúde cobrindo todas as despesas, direito de viajar em aviões da FAB para missões oficiais e particulares, cartões corporativos, entre outros.

As informações contidas no artigo são baseadas em dados de março de 2018

Imagens: Human-Etisk Forbund, Number 10, Stortinget, EU2017EE Estonian Presidency, EU2017EE Estonian Presidency, 禁书 网, GovernmentZA, United Nations Developmen, EU2017EE Estonian Presidency, ITU Pictures, FAQMP Ichannel, Australian Embassy Jakarta, Gage Skidmore, European External Action Service, Αλέξης Τσίπρας Πρωθυπο, Utenriksdepartementet U, PMDB Nacional

8 Sinais Que Indicam Falta de Vitaminas e Minerais no Organismo

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Embora existam muitos suplementos para compensar a falta de vitaminas, muitas pessoas ainda sofrem de deficiência de vitaminas. Por isso, recorrer a essas pílulas nem sempre é a melhor solução. Em muitos casos, uma dieta equilibrada fornece ao seu corpo todas as vitaminas e minerais que você precisa. 

Porém, se você não sabe identificar essa deficiência, selecionamos aqui 8 sinais de que seu corpo vai te dar quando precisar de mais vitaminas.

 

1. Queda de cabelo

Motivo: A falta de vitamina B7, também conhecida como biotina. Um dos motivos para isso é o consumo de ovos crus. A clara crua do ovo contém uma substância chamada avidina, que impede a absorção da biotina no organismo. 

O que fazer: Para aumentar a quantidade de biotina, consuma mais grãos de soja, amêndoas, batatas, cogumelos, espinafre e bananas. 

2. Cólicas
Motivo: Cólicas constantes indicam falta de cálcio, potássio e magnésio. Isso pode acontecer principalmente quando a pessoa pratica esportes, pois esses minerais saem do organismo ao transpirarmos. 

O que fazer: Consuma mais amêndoas, nozes, bananas e maçãs.

 

3. Erupções cutâneas no rosto 

Motivo: Falta de vitamina B7. O corpo humano armazena outras vitaminas lipossolúveis, como A, E, K e D, mas as vitaminas do complexo B precisam ser constantemente restauradas.  

O que fazer: Assim como prevenir a queda de cabelos, você pode evitar esses problemas no rosto ao consumir mais batatas, cogumelos, amêndoas, grão de soja, espinafre e banana. 

 

4. Dormência nos membros
Motivo: Isso indica falta das vitaminas B6, B12 e B9. Estas vitaminas influenciam os blocos nutricionais utilizados na produção de células sanguíneas saudáveis que são necessárias no transporte de oxigênio para as células. 

O que fazer: Consuma mais frutas cítricas, frutos do mar, feijões e aves.

5. Feridas nos cantos da boca 

Motivo: Essas feridas nos cantos da boca indicam falta de vitaminas B2, B3 e B12, que também são ricas em ferro e zinco. 

O que fazer: Inclua mais peixe, ovos, aves, feijões e nozes na sua alimentação. Também é recomendável combinar esses alimentos com outros ricos em vitamina C, que ajuda a prevenir infecções e melhora o metabolismo do ferro no corpo. 

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6. Bolhas nos quadris e nas mãos
Motivo: Essas bolhas semelhantes a acne indicam falta de vitaminas A, D e ácidos graxos. 

O que fazer: É possível que você esteja consumido muita gordura trans, por isso, consuma mais salmão e nozes. A vitamina A é amplamente encontrada em vegetais como cenoura, pimentão vermelho e batata-doce.

7. Problemas dentários

Motivo: Falta de vitamina D. Uma pesquisa mostrou que pessoas com falta de vitamina D ocasionalmente sofriam de periodontite. 

O que fazer: Uma alimentação rica em fósforo, cálcio e vitamina D é muito importante para a saúde dos dentes. Consuma mais produtos lácteos, tomates, arroz integral, feijões, peixes, uvas e frutas cítricas. 

8. Branco do olho amarelado
Motivo: Falta de vitamina B12. 

O que fazer: Inclua mais fontes dessa vitamina na sua dieta. Alimentos como frango, fígado bovino, salmão, atum, cordeiro e leite são ricos em vitamina B12. 

Fonte: brightside | Imagens: depositphotos

OBSERVADOR

360º

Por Miguel Pinheiro, Diretor Executivo

Bom dia!

Enquanto dormia...Chegou a resposta colectiva à Rússia depois do envenenamento, no Reino Unido, do ex-espião Serguei Skripal: no total, 23 países expulsaram diplomatas de Moscovo. Só dos Estados Unidos saíram 60. Londres saudou a “maior expulsão coletiva de agentes russos de sempre”. O secretário-geral da ONU, António Guterres, eternamente em cima do muro, preferiu não comentar.

Espanha expulsou diplomatas russos. Itália também. E ainda França, entre vários outros países da União Europeia. Sabe quem não expulsou ninguém? Portugal. O governo da "geringonça", apoiado pelo PCP, limitou-se a dizer que "toma boa nota das decisões" dos outros. O eurodeputado Paulo Rangel criticou esta posição e o “jogo ideológico” de um "Governo sustentado por dois partidos que são contra a integração europeia, que são contra a integração de Portugal na NATO".

Nem sempre foi assim. Em 1980, no governo da AD, Francisco Sá Carneiro expulsou quatro espiões soviéticos acusados de estarem envolvidos em acções de agitação e propaganda no Alentejo, tentando boicotar a Reforma Agrária; de servirem de intermediários para o financiamento ao PCP e à CGTP; e de gerirem um sistema de escutas telefónicas a embaixadas ocidentais. O processo, que ficou conhecido como "Watergate vermelho", está contado com detalhes aqui.

O governo de António Costa podia ter-se lembrado da desculpa da Nova Zelândia: não expulsa espiões russos porque “não tem nenhum”.

A Rússia anunciou que vai responder de forma "recíproca" às expulsões. Mas, nota o Kremlin, a decisão final será de Putin (claro).


Mais informação importante

Rui Rio foi pela primeira vez ao terreno, a um concelho afetado pelos fogos. E levou uma grande comitiva. Mas não saiu de salas fechadas. Apesar dos insistentes convites para ver o estado em que vivem as pessoas que perderam casas e terrenos, “a 20 minutos” do sítio onde estava, decidiu não ir. A Rita Dinis conta os pormenores.

De um lado temos o governo, com um défice de 0,92%, ignorando os custos com a recapitalização da CGD. Do outro temos o Eurostat e o INE, com um défice de 3%, a olhar fixamente para os custos com a recapitalização da CGD. Mário Centeno deu ontem uma conferência de imprensa a espernear, mas desaparece, assim, o proclamado "défice mais baixo da democracia".

À esquerda, o PS desvalorizou os 3%; à direita (perdão, um bocadinho menos à esquerda), o PSD disse estar satisfeito com o valor do défice, mas alertou para um eventual agravamento dos números em 2018.

No total, os portugueses já pagaram 17 mil milhõesem apoios públicos à banca: Caixa Geral de Depósitos, BES, BPN. As contas são do DN.

Mário Centeno saiu de uma conferência de imprensa para outra: depois de falar sobre o défice, juntou-se ao ministro da Saúde para anunciar a estrutura de missão destinada a monitorizar as contas do SNS. Adalberto Campos Fernandes assegurou, garantiu, jurou que quem manda na saúde não é - Ouviram? Não é! - o ministro das Finanças.

Os preços dos serviços postais vão atingir o máximo permitido pela Autoridade Nacional de Comunicações e subir, em média, 4,5%. As novas tarifas dos CTT entram em vigor a 2 de abril, escreve o Público.

Foi o comboio que o denunciou. Kim Jong-un pode estar em Pequim, naquela que será a sua primeira visita de Estado. O comboio misterioso onde se desloca foi visto na China.

Carles Puigdemont foi ouvido ontem por um juiz alemão que decidiu prolongar a sua detenção no país. O julgamento do pedido de extradição pode levar pelo menos 10 dias.

Enquanto Puigdemont cai com estrondo, o primeiro-ministro Mariano Rajoy mantém-se em silêncio. O João de Almeida Dias falou com o politólogo Oriol Bartomeus, que explica porquê.

José Filomeno dos Santos, filho do ex-Presidente de Angola, foi constituído arguido e está impedido de sair do país. Crimes em causa: defraudação, peculato e associação criminosa. Valor em causa: uma alegada transferência irregular de 500 milhões de dólares.

Mais poderosos em queda: o Tribunal Regional Federal de Porto Alegre rejeitou o recurso da defesa de Lula da Silva, condenado a 12 anos e um mês de cadeia. O ex-Presidente brasileiro tem agora um último recurso para evitar prisão.

Foi finalmente detida a mulher mais procurada pela Europol. Tania Varela é advogada, tem 44 anos, estava fugida desde 2011 e arrastava consigo uma condenação a sete anos de prisão por tráfico de droga e branqueamento de capitais.

O advogado pessoal de Donald Trump reagiu ontem à denúncia da atriz porno Stormy Daniels de que teria sido ameaçada para ficar calada sobre o seu caso com o Presidente. Disse que não há provas. Já o próprio Trump está estranhamente silencioso, nota o New York Times: Stormy Daniels é uma das únicas pessoas sobre a qual não escreve tweets.

Portugal foi goleado pela Holanda por 3-0. Na crónica do jogo, o Tiago Palma pergunta e responde: "A parte boa disto? É que não pode ser pior".

A última derrota de Portugal tinha sido há 14 jogos.E a última derrota com a Holanda foi há 27 anos, com Paulo Futre e o selecionador Carlos Queiroz.


Os nossos Especiais

O envenenamento de Sergei Skripal, um espião russo que trabalhou para os serviços secretos britânicos, está a provocar um conflito diplomático mas não é uma originalidade. O José Carlos Fernandes conta outras sete histórias de espiões que acabaram mal. Vai um chá com veneno?
 

A nossa Opinião

Rui Ramos escreve "O Facebook ajudou Trump? Então já não presta": "O escândalo à volta do Facebook não tem a ver com as redes sociais e o seu poder, mas com o facto de ter ajudado Trump. Enquanto ajudava apenas Obama ou os Trabalhistas ingleses, estava tudo bem."

Laurinda Alves escreve "Je suis Arnaud": "Sou Arnaud Beltrame por me identificar com os seus valores humanos e reconhecer neste homem, e nos seus actos, a bravura e a coragem necessárias para fazer frente aos extremistas que espalham o terror".

Paulo de Almeida Sande escreve "Crónica pascal: a raiz quadrada de zero": "A vida é um mosaico sem fim de rostos como os nossos, da nossa gente, boa ou má. Mas o ódio e o amor não se devem confundir, sob pena de ser zero a sua soma. E o zero não se multiplica, nem se divide."

Luís Rosa escreve "Um Governo oportunista que não pode falhar pela terceira vez": "O Presidente da República está em boa posição para exercer "todos os seus poderes" e cumprir o papel de escrutinar no verão que se avizinha um Governo que já falhou clamorosamente duas vezes."


Notícias surpreendentes

Ele era o homem sem medo de pensar em grande. Artistas plásticos, designers, DJs, atores, amigos e admiradores – todos têm uma história para contar sobre Manuel Reis. Estas são as 22 melhores.

Salvador Sobral criticou ontem a semifinal do Festival da Canção em que quase todos desafinaram. “Como é possível?”, perguntou numa conferência de imprensa na Madeira.

São as 96 melhores fotografias tiradas um pouco por todo o mundo no ano passado. Mais de 60 países concorreram ao prémios de fotografia nacionais 2018 da Sony. Portugal está representado por António Coelho com a fotografia "Solidão". Veja as imagens aqui.

Está aí em contagem decrescente para a Páscoa? Nós estamos aqui em contagem decrescente para a próxima notícia.
Até já!

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EXPRESSO

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PEDRO SANTOS GUERREIRO DIRETOR   Os russos estão no seu Facebook? 27 de Março de 2018     O diplomata francês Charles Talleyrand dizia que a opinião pública tem mais sabedoria do que muitos grandes estadistas. Mas o que acontece quando a opinião pública é manipulada em larga escala por Estados? Quando há denúncias de roubo de dados de milhões de perfis nas redes sociais, que alimentam as suspeitas de intervenções russas para manipular as eleições nos Estados Unidos e o referendo no Brexit? A tensão do “resto do mundo” com a Rússia adensa-se, depois do assassinato do agente duplo Sergei Skripal, em Inglaterra, por envenenamento com novichok, a que poderão ter sido expostas mais de 130 pessoas. O ocidente entra em ação. Ou em expulsão. Depois da ofensiva musculada do Reino Unido, que a 14 de março anunciou a expulsão de 23 diplomatas russos do território britânico, bem como o congelamento das relações bilaterais, 16 países da União anunciaram idêntica medida: Alemanha, França e Polónia (cada um expulsando quatro diplomatas), Lituânia e República Checa (três), Dinamarca, Holanda, Itália e Espanha (dois), Croácia, Estónia, Finlândia, Roménia, Hungria e Suécia (um), Letónia (um diplomata expulso e uma empresa russa proibida). Fora da União Europeia, contam-se nesta ofensiva os EUA (60 diplomatas expulsos e o encerramento do consulado russo em Seattle), Canadá (quatro russos expulsos e recusa de três pedidos de admissão de funcionários para a embaixada), Ucrânia (13), Albânia (dois), Noruega e Macedónia (um). “Juntos, enviámos a mensagem de que não vamos tolerar as contínuas tentativas da Rússia de ignorar o Direito internacional e de comprometer os nossos valores”, afirmou a primeira-ministra Theresa May. “Trata-se da maior expulsão coletiva de agentes russos dos serviços de informações russos de sempre e vai contribuir para defender a nossa segurança comum”, rejubilou o ministro dos Negócios Estrangeiros Boris Johnson. “Haverá resposta”, ameaçou Maria Zakharova, porta-voz do ministério dos Negócios Estrangeiros russo. Moscovo começara por expulsar também 23 diplomatas britânicos e suspender a atividade do British Council na Rússia. Zakharova diz ainda que Londres deixou bomba com efeito retardador nas relações Rússia-UE. O Kremlin garante que a resposta será “recíproca” e decidida por Putin. Portugal ainda não tomou posição. O Ministério dos Negócios Estrangeiros diz ter tomado “boa nota” da decisão mas defendeu o “diálogo” como “o instrumento mais eficaz” para responder à gravidade da situação presente”. “Acho bem que Portugal não alinhe com a onda”, diz Miguel Sousa Tavares na SIC, que sublinha que não está provado que o assassinato tenha sido orquestrado pela Kremlin. E acha surpreendente que os governos “não estejam é preocupados com a intervenção da Rússia em atos eleitorais na Europa, nomeadamente no referendo inglês”, e nas eleições americanas. "É estranho que não estejam pois há suspeitas fundamentadíssimas de que facto os russos intervieram em colaboração com a empresa inglesa Cambridge Analityca e com o Facebook para potenciar o desfecho de eleições, mancomunados com a extrema-direita americana e europeia. Isso sim é que é gravíssimo”, porque “está em causa minar os fundamentos das democracias ocidentais”. Christopher Wylie, que denunciou o escândalo da Cambridge Analytica, onde trabalhava, diz no El Pais que não só Donald Trump não teria ganho nos Estados Unidos como “o Brexit não teria acontecido” sem a intervenção da empresa, que manipulou milhões de contas na maior rede social do mundo. As práticas de pirataria através do Facebook estão sob investigação.       A tecnologia portuguesa que ajuda a comunicar com pacientes como Stephen Hawking Uma das limitações mais dolorosas que sofrem aqueles que padecem de doenças neuromusculares é que, à medida que vão perdendo a capacidade de se moverem, desaparece também a possibilidade de comunicarem com aqueles que os rodeiam. ARTIGO PATROCINADO OUTRAS NOTÍCIAS Dois títulos tonitruantes: 1) “Portugal celebra o menor défice da democracia” (só que não) 2) Carga fiscal atinge valor mais alto em pelo menos 22 anos (então mas não ia cair?) 1) Os exercícios interpretativos com o défice orçamental são tão habituais como o próprio défice. Mas a história é relativamente simples. Portugal conseguiu uma vitória em Bruxelas quando persuadiu a Comissão Europeia de que a injeção de capital na Caixa Geral de Depósitos não era uma ajuda de Estado, o que faria com que não contasse para o cálculo do défice em termos de Procedimento de Défices Excessivos. Essa foi uma vitória política. Mas, em termos técnicos, o órgão oficial Eurostat incluiu essa injeção de capital no défice, o que já se perspetivava há quase um ano. Por isso, Mário Centeno foi usando as cativações para conseguiu um défice inferior ao previsto pelo próprio governo, fixando-o nos 0,9%... sem a injeção da Caixa. Ao conseguir um défice tão baixo, acomodou a inclusão da injeção da Caixa, apesar de contestá-la com veemência: mesmo assim o défice não supera os 3%. Segue-se o debate político sobre se o défice é 0,9% ou 3% (oficialmente na União Europeia, o que conta é o valor do Eurostat, 3%). Mas ficou garantido que Portugal não regressa ao “castigo” do Procedimento de Défices Excessivos. Ah: as ajudas à banca já custaram 17 mil milhões a contribuintes (conta no DN). 2) Ao contrário do que previa o Governo, a carga fiscal subiu em 2017 para o valor mais elevado desde, pelo menos, 1995: 37% do PIB, explica o Diário de Notícias. Em 2016 havia sido de 36,6%. Nos dois anos o governo disse que desceria. Nos dois anos subiu. Em valor, não há dúvidas: nunca pagámos tantos impostos como hoje. O Público escreve que distritais do PSD “querem ver Rio nas ruas”. (Também há quem o queira ver na rua, como escrevia o Expresso no sábado). O presidente do partido já começou, debutando ontem “no país real” em Arganil, para ouvir as queixas dos bombeiros e das associações das vítimas os incêndios, e para dizer que “quem quiser ser governo tem de ganhar o combate na floresta”. O ministro da Saúde, Adalberto Campos Fernandes, garante que a ideia de criar uma estrutura de missão através da qual as Finanças vão controlar a despesa do Serviço Nacional de Saúde foi sua. E que não é, portanto, uma sujeição a Mário Centeno. Os funcionários do Serviço de Estrangeiros e Fronteiras (SEF) iniciam hoje uma greve de três dias, contra "situação caótica" que denunciam naquela entidade. A rixa deste sábado à tarde no Prior Velho, em Lisboa, entre fações de motards de extrema-direita está a ser investigado pelas autoridades. Os agressores contra o grupo Bandidos serão cerca de 20 elementos dos Hell’s Angels, que invadiram um restaurante de cara tapada e munidos de facas, paus e barras de ferro. Os Hell’s Angels procurados pela Unidade Nacional de Contra-Terrorismo da PJ são de cinco países do norte da Europa. Portugal já não está em seca extrema nem severa, explica a SIC. Depois das chuvadas das últimas semanas, só o Algarve, Baixo Alentejo e uma faixa do litoral norte se mantêm em situação de seca, mas fraca. A Páscoa trará chuva, vento e queda de neve. Mas os hotéis do Algarve estimam uma ocupação de 80%. Os CTT vão aumentar na próxima segunda feira os preços dos serviços de correios, em média 4,5%. A atualização em 2017 foi de 2,4%. A Guarda quer atrair investimentos chineses. Para isso, a Câmara Municipal celebrou um protocolo de cooperação com a Câmara de Comércio e Indústria Luso-Chinesa. Lá fora, a questão da Catalunha. O tribunal alemão de primeira instância de Neumünster decidiu manter Carles Puigdemont em prisão preventiva, podendo o processo de extradição para Espanha demorar até 60 dias, prorrogáveis por mais 30. O antigo presidente da La Generalitat foi detido no domingo de manhã na fronteira com a Dinamarca, quando pretendia regressar à Bélgica, onde esteve cinco meses fugido à justiça espanhola. Pergunta Daniel Oliveira: “Rajoy vai prender metade dos catalães?” O colunista do Expresso desafia não o primado da lei, mas o “equívoco” de que a lei antecede a política: “Ela é política. É feita por políticos em determinados contextos políticos. E se a lei cria um beco sem saída ela torna-se num problema político.” O caminho de Rajoy, que ao caminho da negociação para um “ponto de equilíbrio comum” prefere o caminho da “criminalização da dissidência e da judicialização da política” está a levar Espanha “a atravessar fronteiras bastante perigosas”. A Polícia Marítima em missão na Grécia detetou um embarcação com 33 migrantes a bordo, um bote sobrelotado que navegava em direção ao Farol de Molivos. Foi ontem apresentado o Frente Europeia de Desobediência Realista (MERA25), o novo partido de Yanis Varoufakis. O antigo ministro das Finanças no governo do Syriza tornou-se crítico do movimento esquerdista que continua no poder, a braços com as contínuas crises da dívida pública e de refugiados e migrantes. O episódio do 60 Minutes com a entrevista da atriz porno Stormy Daniels (cujo nome verdadeiro é Stephanie Clifford) foi visto por mais de 22 milhões de pessoas, um recorde de audiência daquele programa em dez anos. Stormy Daniels reiterou que passou uma noite com Donald Trump e que concordou em receber 130 mil dólares para manter silêncio. Mas revelou que o fez depois de ser ameaçada num parque de estacionamento, quando um homem se aproximou e, segundo a atriz porno, lhe disse: “Deixa Trump em paz. Esquece a história.” Depois, ainda segundo o mesmo relato, o homem olhou para a sua filha e disse “É uma bonita rapariga, seria uma pena se alguma coisa acontecesse à sua mãe”. A Casa Branca atacou imediatamente a credibilidade de Stormy Daniels. Stephanie Clifford processou o advogado de Trump por difamação, avança o Financial Times. O advogado sugerira que a atriz mentira, quando disse que lhe pagou (do seu bolso) para não falar sobre a sua relação com o agora Presidente dos Estados Unidos, ainda o que o que ela teria para contar não fosse verdade. Emma González tornou-se um rosto nos Estados Unidos pela luta contra a facilidade com que armas. Sobreviveu ao tiroteio no liceu em Parkland, onde 17 alunos foram mortos em pouco mais de seis minutos. Talíria Petrone, apontada como sucessora de Marielle Franco, vereadora morta no Rio de Janeiro, diz ao Expresso que “É impossível não ter medo. Mas o medo não nos paralisa. Não vamos recuar um milímetro”. A entrevista pode ser lida ou ouvida aqui. José Filomeno dos Santos, filho do ex-Presidente angolano José Eduardo dos Santos, foi constituído arguido e está impedido de sair do país. Em causa uma alegada transferência irregular de 500 milhões de dólares para um banco britânico. Manuel Reis, proprietário do Lux-Frágil e figura emblemática da noite que morreu este fim de semana, está hoje na primeira página de vários jornais. E ontem na do Expresso Diário, onde pode ler o artigo sobre “o construtor que desenhou várias cidades dentro de Lisboa”. Portugal perdeu 3-0 frente à Holanda, no último teste antes da convocatória final para o Mundial. Este é o resultado mais pesado na era Fernando Santos. Foi uma “laranja mecânica com demasiado sumo para Portugal à deriva”, escreve a Tribuna Expresso. A cunha caiu. Segundo o Jornal de Notícias, a contratação, pelo Benfica, de um sobrinho do oficial de justiça suspeito de ser “toupeira” no sistema de justiça foi travada com a operação da Polícia Judiciária. Já segundo o Correio da Manhã, o assessor jurídico do Benfica, Paulo Gonçalves, perdeu o recurso no caso dos e-mails, em que é arguido. FRASES “É evidente que existe má gestão na saúde”. Adalberto Campos Fernandes, ministro da Saúde, no DN. “O Estado gasta com a manutenção de dois submarinos de utilidade duvidosa mais de metade do que investe nos concursos de apoio à criação artística”. Mariana Mortágua, no Jornal de Notícias. O QUE EU ANDO A LER “Lá Fora”, uma antologia de crónicas de Pedro Mexia, incluindo várias publicadas no Expresso, acaba de ser editada pela Tinta da China. Para ler ou reler. Mas onde eu andei foi na Feira do Livro da Poesia em Campo de Ourique, Lisboa, que decorreu até ao fim de semana passado. Entre outros, comprei três livros de João Luís Barreto Guimarães: “Luz Última”, “Você Está Aqui” e “Mediterrâneo”, uma viagem poética por vários territórios. O poeta portuense, médico de profissão, explica: “Procuro o inefável na espessura da tarde – se eu não guardar num poema esta hora atravessada nem ela nem esta tarde alguma vez existirão.” João Luís Barreto Guimarães esteve há dias (ou há noites) na livraria Lello, no Porto, numa tertúlia com Pedro Abrunhosa com o mote “Poesia da Música ou Música da Poesia?”. O Valdemar Cruz escreveu uma excelente prosa sobre essa “redenção da Lello”, que procura reencontrar-se como “livraria” depois de singrar como Disneylândia para turistas. É de “Meditterâneo” que colho um excerto final, que remeto para o início deste Expresso Curto, que remete para os nossos dias: “A verdade (é sabido) sempre foi subjetiva e eu queria mais da vida (mais do que este espesso nada) exatamente o quê não sei explicar não sei. Deves recusar a mágoa quando acaba a inocência – e eu nada mais tenho a dizer: a história (como é sabido) escrevem-na os vencedores.” Tenha um excelente dia.

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