Boa tarde,
Hoje é Halloween. É o dia em que Puigdemont explicou o que foi fazer para a Bélgica depois de deixar a Catalunha. O dia em que Benfica e Sporting jogam o seu futuro na Liga dos Campeões. O último dia de outubro, véspera de feriado nacional. Boas leituras
Eis o melhor da edição do Expresso Diário, acabadinha de sair do forno da redação do Expresso para si:
Toda a acusação da história do atropelamento de um adepto italiano do SportingA guerra que provocou a morte do italiano Marco Ficini começou na véspera do Sporting-Benfica no final de abril deste ano. Na madrugada do dérbi, membros da claque No Name Boys dirigiram-se ao Alvalade XXI e lançaram um petardo na direção do topo sul do estádio. Fugiram de imediato para a Luz e prepararam-se para a reação da Juventude Leonina.
De acordo com a acusação do Ministério Público, a que o Expresso teve acesso, os No Name Boys montaram uma espécie de operação stop nas imediações da Luz, junto à rotunda Cosme Damião, fazendo parar vários automobilistas e só os deixando passar depois de “se terem certificado que no veículo não seguiam adeptos sportinguistas”.
Como a NOS usou o Luxemburgo para faturar milhões... a si própriaO dia 16 de maio de 2014 foi histórico no mercado nacional das telecomunicações. A aliança entre a Zon e a Optimus dava origem a uma nova marca, que rapidamente entrou no ouvido dos portugueses. Nessa sexta-feira a empresa assinalou o momento com um evento de lançamento que juntou 6 mil funcionários e uma apresentação ao público na Praça do Município, em Lisboa.
Apenas um dia antes do lançamento público da marca, longe dos holofotes, a Zon Optimus SGPS criou no Luxemburgo uma nova empresa, denominada Nos Communications.
A sociedade luxemburguesa da NOS é uma de largas dezenas de empresas criadas por grupos portugueses nos últimos anos para aproveitar o competitivo quadro fiscal do Luxemburgo e outras vantagens não fiscais que esta jurisdição oferece. Segundo os dados recolhidos pelo Expresso, em três anos a NOS Communications faturou no Luxemburgo €58 milhões. Toda a receita veio do próprio grupo NOS. E toda ela foi gerada em Portugal. Porque é que o grupo necessitou então de recorrer a uma sociedade no Luxemburgo?
Rui Rio explica porque esteve contra o próprio partido nas autárquicas de 2013No último sábado publicámos uma extensa entrevista a Rui Rio na versão semanal do jornal. Hoje deixamos aqui mais uma parte da conversa entre o candidato ao PSD e a Helena Pereira e o Filipe Santos Costa.
É uma das acusações recorrentes com que Rui Rio se tem deparado, atirada por Pedro Santana Lopes ou pelos seus apoiantes: em 2013, o antigo presidente da Câmara Municipal do Porto (CMP) apoiou o independente Rui Moreira, contra o candidato do PSD, Luís Filipe Menezes. Confrontado com essa questão, durante a entrevista que o Expresso lhe fez na semana passada, e que foi parcialmente publicada no último sábado, Rio não foge à questão, nem a tenta disfarçar.
Foi, explica o candidato, “uma questão de dignidade”. E foi a resposta a “uma agressão do PSD” contra quem entre 2001 e 2013 dirigiu a segunda principal autarquia do país, diz o próprio.
Como foi a participação dos dois candidatos à liderança do PSD nas Jornadas parlamentares do partidoNo encerramento das Jornadas Parlamentares do PSD, Hugo Soares deixou a garantia que Rui Rio e Pedro Santana Lopes “serão melhores primeiro-ministros do que o atual líder da geringonça”. A conclusão anunciada hoje pelo líder da banca laranja tem por base, não só os percursos políticos dos dois candidatos à presidência do PSD nas diretas de janeiro, mas a apresentação das linhas programáticas avançadas por Santana e Rio, durante duas horas, aos deputados, em Braga.
“Ganhe quem ganhar as eleições internas, fica a certeza que qualquer um será um bom líder do PSD e chefe de Governo”, afirma Hugo Soares, que elogia ainda as capacidades e competências dos dois. Embora não tenha revelado o que o antigo líder social-democrata e o ex-autarca do Porto defenderam para o futuro do partido e do país nas jornadas do Minho, o deputado bracarense referiu ter sido “um orgulho” contar com a presença dos candidatos a líderes do PSD, sabendo que foi uma opção “que traria alguma controvérsia mediática”.
Na política, hoje tem ainda para ouvir mais um podcast da Comissão Política.O conluio Trump-Rússia. A malha aperta-seRobert Mueller, o conselheiro especial que está a investigar desde maio as suspeitas sobre Trump e a Rússia, acabou de fazer as suas primeiras detenções. Há que dar atenção ao peixe graúdo — Paul Manafort — mas a grande história desta vez é a de George Papadopoulos. O acordo que alcançou com o FBI, apontam especialistas, volta a pôr o Presidente em risco
(e não esqueça que o debate parlamentar antes da votação na generalidade é já na quinta e sexta-feiras)Negócio Altice/TVI: Poiares Maduro sugere prudência à Autoridade da ConcorrênciaEx-ministro com a tutela da comunicação social questiona a validade da deliberação (de não oposição) da ERC face à compra da Media Capital pela NOS/Altice. “É uma deliberação entre aspas”, “aquele documento não foi uma pronúncia válida” pois a “lei é clara ao dizer que são necessários três votos no conselho regulador independentemente do número de membros em efetividade de funções”. “O processo já é em si muito infeliz”, critica.
Finalmente, na opinião, Ricardo Costa, Henrique Monteiro, Daniel Oliveira e Henrique Raposo escrevem hoje sobre a Catalunha, a Revolução Russa e Kevin Spacey. Vá espreitar o Diário para perceber qual escreve sobre o quê. É a minha travessura deste dia.
Bom feriado