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MARTIM SILVA DIRETOR-EXECUTIVO   Coreia, a rentrée, a seleção. E Balsemão 4 de Setembro de 2017     Bom dia, Com o mundo de olhos em bico e Portugal cheio de despiques políticos, este é o seu Expresso Curto deste início de segunda-feira, 4 de setembro. Boa leitura. Hoje estou a regressar de férias. E começo esta newsletter precisamente pelas rentrées partidárias. Ontem foi dia forte. O PSD encerrou a Universidade de Verão de Castelo de Vide (depois de já ter realizado o Pontal) com a intervenção de Passos Coelho. Uma vez mais a demonstrar que qualquer possibilidade de acordos/consensos/entendimentos/diálogo com António Costa e com o PS é nesta altura algo do domínio meramente teórico. Mais perto de Lisboa, no Seixal, Jerónimo de Sousa encerrou a habitual Festa do Avante comunista. Com os também habituais avisos aos socialistas… É o pontapé de saída para o novo ano político, que tem pela frente aguns pratos fortes, como as eleições autárquicas que são a 1 de outubro e a aprovação do Orçamento do Estado, documento que o Governo tem de ter pronto até 15 de outubro. Aqui o que interessa é sobretudo o processo negocial dentro da geringonça, entre Governo, PCP e Bloco. Sobre este aspecto, Marques Mendes avançou ontem a possibilidade de o PCP se abster na votação do Parlamento (o que não coloca em causa a aprovação do documento). Com a campanha das autárquicas a aquecer, António Costa esteve em Coimbra, onde acusou a universidade de verão laranja de não passar de um encontro de “maledicência”. No mesmo comício, o candidato socialista prometeu a criação de um aeroporto comercial em Coimbra(promessa que vale nota oito em dez para demagogia eleitoralista). Ainda em matéria autárquica, Manuel Pizarro deu uma entrevista ao Observador (na rubrica Carpool Autárquicas, provavelmente a melhor ideia na cobertura mediática destas eleições). COREIA DO NORTE “Veremos”, disse Donald Trump aos repórteres quando questionado sobre a possibilidade de um ataque militar dos Estados Unidos à Coreia do Norte, que ontem provocou novo sobressalto planetário ao lançar uma Bomba H (sobre este aspecto tem mesmo de ler o muito completo artigo do NYT que explica o que é uma bomba de hidrogénio, como funciona e como se distingue de uma bomba nuclear tradicional). Apesar de muitos peritos duvidarem de mais este anúncio norte-coreano, este pode significar mais um avanço do programa nuclear do regime de Kim Jong-un. É que primeiro duvidava-se da capacidade do mais tresloucado regime do planeta lançar misseis com eficácia. Depois, da capacidade de eles serem dotados de ogivas com potencial de destruição. Só que essas provas (negativas) parecem estar a ser superadas, uma a uma. Hoje mesmo vai reunir-se o Conselho de Segurança das Nações Unidas, precisamente com este ponto na agenda. Volta a falar-se no aumento de sanções ao regime de Kim Jong-un. E aqui o país decisivo é mesmo a China, o único aliado dos norte-coreanos e de quem estes dependem fortemente. Também a Coreia do Sul já respondeu esta segunda-feira à iniciativa do vizinho, com o lançamento de mísseis balísticos e a simulação de um ataque às infraestruturas nucleares da Coreia do Norte. Na imprensa de hoje, vale a pena ler a análise da crise feita pelo Carlos Gaspar, no Público. Aqui pode ver a crise explicada em 2.59 minutos. E aqui lembra-se que este foi o sexto ensaio nuclear feito pelo regime norte-coreano (o último tinha sido precisamente em Setembro do ano passado).   OUTRAS NOTÍCIAS Cá dentro, O Jornal de Negócios conta que na Operação Marquês o Ministério Público não compra a tese de Henrique Granadeiro, que justifica o dinheiro transferido do GES com a compra de 30% da sociedade que detém a Herdade do Vale do Rico Homem. Com o impasse a manter-se na AutoEuropa, o ministro da Economia, Manuel Caldeira Cabral, revelou ter-se encontrado com o CEO da Volkswagen, mostrando-se convicto que a marca alemã vai continuar a apostar na fábrica portuguesa (que tem um peso decisivo na economia nacional). O sistema partilhado de bicicletas arranca este mês em Lisboa. Dois meses depois, o Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa, regressa hoje a Tancos. A intervenção do ex-presidente Cavaco na universidade de verão continua a ser falada. Passos defendeu Cavaco. Marques Mendes disse que o antigo chefe de Estado tinha razão nas críticas ao actual governo mas que exagerou nas referências feitas ao seu sucessor. Já aqui falei várias vezes hoje de Marques Mendes. Mas o homem estava imparável ontem na SIC. E também revelou que já está escolhido pelo Governo o nome para liderar o Serviço de Informações da República Portuguesa, que o maior partido da oposição foi informado e que o nome deve ser conhecido hoje mesmo. Recorde-se que José Júlio Pereira Gomes tinha sido o nome escolhido para suceder a Júlio Pereira (a semelhança dos dois nomes é mera coincidência), mas acabou por recuar depois da polémica em torno da sua atuação em Timor Leste em 1999. Lá fora, Quem está em campanha eleitoral é a Alemanha. Ontem foi dia de debate televisivo entre Merkel e Schulz, com a líder dos conservadores a ser considerada, pelos espectadores, como a vencedora de um confronto em que o candidato do SPD precisava de superiorizar-se para encurtar distâncias para Angela Merkel. A costa leste dos Estados Unidos está a ser fustigada por fortes incêndios, com o mayor de Los Angeles a falar mesmo no maior incêndio de sempre na cidade norte-americana. Os líderes de quatro forças da oposição angolana (UNITA, Casa-Ce, FNLA e PRS) consideram ilegais as eleições no país e pedem a recontagem dos votos. No escrutínio, o MPLA foi o mais votado, com um resultado acima dos 60%, o que garante a presidência do país (e a sucessão de José Eduardo dos Santos) a João Lourenço.   DESPORTO Ontem foi dia de seleção nacional. A equipa de Fernando Santos e Ronaldo foi a Budapeste vencer por um a zero numa partida difícil e atribulada (agressão a Pepe, lesão de Coentrão, sofrer até ao fim) mas que permite a Portugal manter-se na cola da Suíça na luta pela qualificação direta para o Mundial da Rússia, que se disputa no próximo ano. Já só faltam duas partidas na fase de qualificação: ir a Andorra (Fernando Santos chamou a atenção para as dificuldades – viagem de três horas de autocarro e relvado sintético) e receber a Suíça. Nos restantes jogos de ontem destaque para o empate do Luxemburgo em França, algo que não acontecia há cem anos. Se quiser saber mais (e com maestria de escrita) leia a crónica do Pedro Candeias na nossa Tribuna. Imagine nadar quase dois quilómetros. Agora imagine pedalar quase cem. Acha pouco? Agora imagine correr vinte. A seguir imagine o que será fazer isto tudo seguido. Pois, a prova existe e chama-se Ironman. Ontem realizou-se a primeira edição do Ironman em Portugal e a vencedora da prova feminina foi Vanessa Fernandes. Grande regresso! Foi este fim-de-semana o Red Bull Air Race, nas margens do Douro, entre Porto e Gaia, com a vitória de um piloto checo e muito espectáculo à mistura. A organização (e os media) falam em recordes de assistência com mais de 850 mil pessoas a assistirem ao evento (sou só eu a achar o número “levemente” exagerado?). A janela de transferências no futebol já encerrou, mas as polémicas envolvendo o Sporting continuam. Enquanto Adrien ainda não sabe se pode jogar pelo Leicester (hoje poderá ter a resposta), o West Ham ameaça processar Nuno Saraiva (ainda a transferência falhada de William para o clube londrino). O QUE ANDO A LER Depois de semanas em volta do extraordinário épico ‘Guerra e Paz’, enredado entre as guerras de Napoleão à Rússia e os amores e desamores de Pedro Bezukov, Nicolai, Pétia, Natacha, Maria, Sónia, Helena e outros personagens da obra de Tólstoi, nos últimos dias dediquei-me à biografia de Francisco Pinto Balsemão, da autoria de Joaquim Vieira (antigo membro da direção deste jornal). Não é propriamente o mais simples dos exercícios escrever sobre um livro quando se trata da obra biográfica de alguém que é há uma década o patrão deste que vos escreve. Mas eu sou grande fã de biografias e saúdo o crescimento sustentado deste tipo de obras nos últimos anos em Portugal. Para mais tratando-se de personagens centrais da nossa vida pública das últimas décadas. Por isso, e apesar de reconhecer a dificuldade do exercício, prefiro arriscar e escrever algumas notas sobre as mais de 400 páginas já lidas (ainda não terminei a obra). Começemos pelo menos bom. O livro exagera, parece-me, nalguns pontos da vida pessoal e íntima do fundador do PSD, como o processo judicial de reconhecimento da parentalidade. Mas, valha a verdade, também as biografias de figuras como Mitterrand, Kennedy, Churchill, Juan Carlos, Trump ou Mário Soares (só para citar algumas que me lembro) estão carregadas de episódios privados picantes. São histórias de homens, não são histórias de santos. Além disso, uma falha evidente na obra, e assumida, resultado do facto de muitos dos mais próximos de Balsemão, para além do próprio (que revelou estar a escrever as suas próprias memórias), não terem colaborado na biografia. Ainda assim, com recurso a muitas entrevistas a colaboradores, colegas de partido e amigos de Balsemão, o autor esmiúça o percurso do homem que se tornou o maior patrão dos media em Portugal. Para quem, como eu, é aficionado de leituras políticas, os capítulos detalhados sobre a participação na Ala Liberal, a direção do Diário Popular, a fundação do Expresso, o nascimento do PSD, a colaboração com Sá Carneiro e a construção da AD, ou ainda a muito conturbada vida como líder do PSD (a pressão dos críticos sobre Passos é brincadeira de crianças ao pé do que Balsemão sofreu) e primeiro-ministro da Aliança Democrática entre a morte de Sá Carneiro e 1983, são bem interessantes. E, claro está, toda a atribulada relação com Marcelo Rebelo de Sousa, atual Presidente da República. que Balsemão levou para o Expresso mal acabara de sair da Faculdade de Direito, a quem entregou o jornal quando foi para o Governo, e que chamou para o Governo precisamente por entender que o melhor era tê-lo por perto para evitar os problemas que lhe dava a partir do semanário (o que acabou por não ser verdade). As tropelias de Marcelo são quase infinitas (muitas delas já conhecidas) e não resisto a destacar algumas que aparecem no livro, como a primeira vez que entrou no Expresso e ameaçou enforcar-se com o fio da persiana caso não fosse contratado, a forma como se dirigia a Francisco Balsemão (como quando lhe disse ‘é hoje que te dou um beijo na boca’, quando o diretor do jornal estava com um cliente que queria colocar um anúncio). Até ao hilariante episódio da reunião no gabinete de Balsemão em São Bento, quando chamou Marcelo (então seu ministro) e Augusto Carvalho (diretor interino do Expresso) para desancar este pela forma como o jornal o tratava a si e ao seu governo (ao que o diretor respondeu que essa era a forma como se esperava que o jornal se comportasse). De repente Balsemão recebe um telefonema, sai da sala e então Marcelo vira-se para o diretor do jornal e atira: “ó augustinho você não diga ao Balsemão que sou eu que lhe passo a informação toda!”. Sobre este assunto, deixo aqui os links de três artigos lidos na nossa imprensa. Este no Público, este no Diário de Notícias e, finalmente, estarecensão escrita pela Rosa Pedroso Lima e publicada na última edição do Expresso. Tenha um grande dia e uma semana ainda melhor.

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OBSERVADOR

360º

Por Miguel Pinheiro, Diretor Executivo

Bom dia!

Enquanto dormiaA crise está longe de acabar: a Coreia do Sul revelou esta manhã que espera mais testes da Coreia do Norte em breve, nomeadamente com um míssil intercontinental. O ensaio nuclear de domingo foi o mais potente alguma vez levado a cabo por Pyongyang.

Donald Trump já disse que "eles só percebem uma coisa!" (sim, com ponto de exclamação) e o secretário da Defesa, James Mattis, avisou que pode vir aí uma "resposta militar maciça" por parte dos Estados Unidos.

Se as coisas se descontrolarem e houver de facto uma guerra, o que é que acontece? Uma catástrofe, como pode ler aqui. Mesmo sem falar da ameaça nuclear, basta pensar neste pormenor: um míssil norte-coreano só tem de fazer 40 quilómetros para atingir Seul. O tempo de que precisa para lá chegar vai dos zero aos seis minutos, segundo especialistas. E quantas pessoas vivem na capital da Coreia do Sul? 25 milhões. Nos primeiros dois dias do conflito, morreriam 100 mil pessoas.

Portugal venceu a Hungria por um golo naquela que foi a sexta vitória seguida da seleção na qualificação para o Mundial-2018. Na crónica do jogo, o Rui Miguel Tovar destaca "o grande buda" André Silva. E ainda escreve outro artigo sobre este "sucessor de Rui Costa", que trouxe os golos do Milan de volta à seleção.


Informação relevanteUm mês depois da aterragem de emergência que matou uma menina de 8 anos e um homem de 56 na praia de São João da Caparica, o piloto da avioneta falou pela primeira vez. Carlos Conde de Almeida disse ao João Porfírio que não se arrepende da decisão que tomou: "Fiz o que devia ser feito". Mais: "Aquilo que fiz, foi exatamente o que me ensinaram".

Manuel Pizarro é o mais recente entrevistado no Carpool Autárquicas do Observador. O candidato do PS ao Porto assegura estar disponível para se coligar "com quem for necessário" caso vença as eleições, admite responsabilidades nos problemas de habitação e, claro, ataca Rui Moreira.

No best of em vídeo, Manuel Pizarro fala da sua desilusão com o atual presidente da Câmara do Porto.

Uma promessa inesperada, foi o que fez ontem o candidato do PS à Câmara de Coimbra, Manuel Machado: a construção de um aeroporto na cidade.

O dia de ontem esteve cheio de declarações políticas:

• Na Festa do Avante!, Jerónimo de Sousa acusou o PS de ceder a “imposições” de Bruxelas e aproveitou para exigir o descongelamento de carreiras e a reposição do valor do trabalho extraordinário e do trabalho noturno na função pública;
• No encerramento da Universidade de Verão do PSD, Passos Coelho defendeu Cavaco Silva e Paulo Rangel: “Quem não pensa como o Governo ou é racista ou é xenófobo ou é outra coisa qualquer”;
• Em Ponte de Lima, Assunção Cristas disse que o Governo “deve fazer mais para moderar” a situação na Autoeuropa e anunciou que o CDS vai propor uma redução do IRC de 21% para 19%.

O ministro da Economia, Manuel Caldeira Cabral, revelou ao espanhóis do El País que espera "o maior crescimento do século" em Portugal.

A PJ está a investigar a atuação do chamado "Cartel do Fogo" em Portugal. Trata-se de um grupo, composto por seis empresas espanholas, suspeito de ter manipulado concursos públicos de combate aos incêndios. A informação é do Público.

Não foram só as instituições públicas de ensino superior que registaram maior procura. Pelo terceiro ano consecutivo, o número de candidaturas ao privado também subiu, noticia o JN.

O cartoonista Pedro Palma esteve desaparecido durante vários dias, até a PJ encontrar o seu corpo num carro estacionado em Sintra, num cenário que tudo indica será de suicídio. Quem era este bon vivant talentoso que andava “desiludido com a vida”? O João Francisco Gomes falou com colegas e amigos.

Na Alemanha, a poucos dias das eleições, Angela Merkel esteve ontem frente a frente com Martin Schultz. Segundo as sondagens, Merkel ganhou o debate.


Os nossos Especiais

É a maior viagem de kitesurf alguma vez tentada: hoje, o português Francisco Lufinha começa uma travessia que pretende ligar os Açores ao continente.São mais de 1.500 quilómetros. Na véspera da partida, falou com o Tiago Oliveira: "Costumo dizer que há quem vá para Fátima fazer retiros. Eu faço estes retiros no mar. Estás completamente na tua. Estás tu, o vento, os peixes, o mar, o teu kite e a tua equipa e vais falando"

O que é que temos a aprender com os suecos? Que o importante é fazer tudo na quantidade certa. Nem mais, nem menos. Esse é o segredo do "lagom", a forma de viver dos suecos, que falam só quando necessário, saem a horas do trabalho e fazem escolhas sensatas. A Ana Cristina Marques conversou com a autora de Lagom – A Arte Sueca para Uma Vida Equilibrada e explica melhor como isto se faz.


A nossa Opinião

Alexandre Homem Cristo escreve "A fórmula do poder perpétuo": "O PS percebeu que a geringonça, nascida de modo circunstancial em 2015, tem enorme potencial estrutural: enquanto funcionar, eternizará o PS no poder. E, portanto, é para repetir em 2019 e para sempre".

João Carlos Espada escreve "Liberdade ou 'libertação'? (Ainda sobre a censura à Porto Editora)": "A patrulha politicamente correcta acusa as normas de conduta diferentes das suas de serem fundadas no 'preconceito'. Ocultam o preconceito da sua campanha 'libertadora': preconceito contra a liberdade".

Helena Matos escreve "A gaveta": "É aqui que está o logro em que a geração de Cavaco Silva caiu: a ideologia não fica na gaveta. Muda é de gaveta. O controlo ideológico das nossas vidas é a gaveta que agora está no centro da questão".

João Marques de Almeida escreve "A geringonça contra a economia": "O PCP e o BE não desejam o enriquecimento do país. Para as esquerdas radicais a fórmula é simples. Perdem votos com o enriquecimento e ganham com o empobrecimento".

Ruth Manus escreve sobre os avós: "Não sei se concordo com aquela história de que os avós servem para mimar e estragar, prefiro pensar que eles existem para doar-se sem limites".

Gonçalo Portocarrero de Almada escreve "O medo e a coragem": "Faz sentido, aqui e agora, temer os assassinos que, em nome da sua religião, semeiam o terror por toda a Europa e não só".

Alberto Gonçalves escreve "O tempo sem Cavaco": "Há dias, Cavaco falou e não evitei certa saudade. Não é saudade do homem. É saudade de alguém, ou de alguma coisa, que não pertença à desgraceira que hoje temos".


Notícias surpreendentes

Arundhati Roy, que voltou aos romances com "O Ministério da Felicidade Suprema", esteve este fim-de-semana em Cascais e falou com a Rita Cipriano sobre literatura e política: “Pode não haver nenhuma sociedade no mundo completamente justa, mas temos de ansiar por justiça”.

“A Revolução Russa”, de Sheila Fitzpatrick, é "uma análise muito lúcida de um dos mais importantes acontecimentos do século XX". José Milhazes dá-lhe quatro estrelas.

O Red Bull Air Race pôs 850 mil pessoas a olhar para o ar, no Porto. O que viram, no último dia, foi isto. Os vencedores da etapa portuguesa da Red Bull Air Race foram os pilotos Martin Sonka e Kevin Coleman.

Quer comprar um carro novo, mas, com tantas incertezas, está indeciso entre diesel, eléctricos e híbridos? O Alfredo Lavrador explica-lhe o que pode esperardo futuro.

Um frigorífico que se desloca da cozinha à sala para lhe entregar uma bebida fresca e muito, muito mais do que isso vai ser possível em breve. As novidades da feira de tecnologia de Berlim, que se realizou nos últimos dias, mostram o que aí vem.

Este novo frigorífico leva-lhe bebidas frescas, nós levamos-lhe notícias fresquíssimas. Não tem que se levantar, basta clicar aqui.
Até já!

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10 Fatos Históricos Importantes Com Outro Enredo

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Nosso mundo está cheio de perguntas do tipo "e se?", pois adoramos especular sobre como as coisas poderiam ter sido diferentes de forma diferente. E se o carro da JFK não tivesse um top aberto? E se Hitler nunca tivesse invadido a Polônia? A lista não tem fim. Os seguintes eventos foram todos pontos decisivos na história do nosso mundo e, se tivessem resultado diferente, o mundo de hoje pode ser completamente irreconhecível. Então, se você está pronto para mergulhar no mundo da história alternativa, você veio ao lugar certo.

 

1. O Terceiro Reich e Sua Superarma V3

Ainda bem que a super-armadilha secreta V3 de Hitler nunca tenha sido terminada. Este enorme canhão de carga múltipla teria sido capaz de derrubar um castelo em Londres ou qualquer outro local do sul da Inglaterra em questão de minutos. Felizmente, as forças aliadas entraram em ação quando invadiram o norte da França, poucos meses antes de sua construção terminar. Sua conclusão pode não ter ganho a guerra pelos nazistas, mas teria devastado completamente a economia da Grã-Bretanha do pós-guerra, ceifando centenas de milhares de vidas civis junto com ela.

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2. Franz Ferdinand Escapa do Assassinato

O assassinato do arquiduque Franz Ferdinand em Sarajevo, em junho de 1914, é considerado um dos assassinatos mais influentes de todos os tempos. Sem este ocorrido, a Primeira Guerra Mundial provavelmente nunca teria começado, tornando as eleições de Hitler, e o início da Segunda Guerra Mundial, altamente improváveis. Os especialistas acreditam que, sem a Primeira Guerra Mundial, a Revolução Russa talvez não tivesse acontecido, o que teria levado as potências européias a manter o domínio global, em vez da América.

3. Carlos II Tem um Herdeiro

A Guerra de Sucessão Espanhola foi um período turbulento de 13 anos, que resultou no equilíbrio do poder que deslocava do controle espanhol e francês para o domínio britânico. Devido a múltiplas gerações de endogamia, Carlos II não conseguiu gerar um herdeiro saudável e esse é um dos principais motivos de uma guerra tão devastadora. Se Carlos II realmente tivesse se tornado pai, então essa guerra nunca teria ocorrido, e é bem possível que o espanhol tivesse sido a língua mais comum do mundo.

4. O Secretário de Defesa de Bill Clinton Diz a Verdade Sobre a Coreia do Norte

Em 1994, Bill Clinton pediu ao Secretário de Defesa, William Perry, se eles poderiam retirar o reator da Coreia do Norte em Yongbyon sem causar contaminação. Embora acreditasse que fosse possível, ele decidiu dizer ao presidente que não, para impedir que começasse outra guerra. Se ele lhe dissesse a verdade, os Estados Unidos poderiam estar envolvidos em outra guerra maciça, que os especialistas estimam que poderia ter matado mais soldados americanos do que a guerra do Vietnã. Por outro lado, Kim Jong-Un não estaria no poder da Coreia do Norte hoje.

5. Os Romanos Vencem a Batalha da Floresta de Teutoburgo

A Batalha da Floresta de Teutoburgo foi um momento muito importante na história romana. Depois que os germânicos aniquilaram cerca de 10% do exército romano, eles juraram nunca mais voltar para o norte da Europa. Este limite é o que protegeu muito a diversidade que podemos ver no mundo de hoje. Se os romanos também conquistassem o norte da Europa, o inglês e outras línguas germânicas deixariam de existir e a maior parte do mundo se tornaria católica romana, alterando assim a arte, a ciência e a cultura de maneiras inimagináveis.

6. Pearl Harbor Não Foi Bombardeada

Apesar do que muitas pessoas possam pensar, se o Japão não tivesse bombardeado Pearl Harbor, os Estados Unidos ainda assim teriam entrado na Segunda Guerra Mundial. Os japoneses estavam tão desesperados por recursos, que eles teriam atacado outros territórios americanos de qualquer maneira, o que significa que os Estados Unidos entrariam posteriormente no combate. Especialistas acreditam que, se o país demorasse para entrar na Segunda Guerra Mundial, então Stalin talvez tentasse conquistar a maior parte da Europa.

 

7. Napoleão Nunca Invadiu a Rússia

Considerado o erro mais tolo cometido por um comandante militar, a invasão da Rússia por Napoleão deixou seu exército humilhado e dizimado, levando à sua derrota final. Se ele não tivesse cometido esse erro terrível, é muito provável que ele tivesse moldado toda a Europa à sua imagem. A parte mais estranha é que Napoleão só invadiu a Rússia para "punir" Alexandre I, por negociar com os britânicos, e não por qualquer real motivo estratégico.

8. Erwin Rommel Estava Presente no Dia D

Um dos mais influentes comandantes do Terceiro Reich, Erwin Rommel estava ausente, comemorando o aniversário da esposa, quando os Aliados aniquilaram seu exército durante o Dia D. Se ele estivesse presente, este fato poderia ter terminado de forma diferente, já que a falta de um comandante dos alemães deixou todo o exército confuso. Se os Aliados tivessem sido repelidos, então os nazistas poderiam ter tido tempo suficiente para completar sua superarma V3, e assim dizimando Londres e muitos de seus civis.

9. Maria Antonieta e Luís XVI Sobreviveram à Revolução Francesa

A Revolução Francesa mudou completamente a forma como o mundo foi percebido, pois muitas velhas certezas ruíram e novas condições foram postas em prática para evitar que os antigos impérios se formassem de novo. Tudo isso foi possível graças à decapitação de Luís XVI na guilhotina. No entanto, ele quase escapou para a aliança realista. Ele providenciou uma pequena carruagem para levá-lo aos seus aliados o mais rápido possível, no entanto, no último minuto, Maria Antonieta insistiu em ir com ele. Isso significava que eles tinham que levar uma carruagem maior e, portanto, mais lenta, que não era suficientemente rápida para levá-los a tempo.

10. O 11 de Setembro Foi Controlado

As falhas de inteligência múltipla que permitiram que o 11 de setembro ocorresse foram fortemente documentadas, e muitos especialistas acreditam que nunca poderia ter sido evitado. No entanto, se o enredo tivesse sido de alguma forma frustrado, o terrorismo hoje não seria um problema desenfreado, já que o 11 de setembro acabou inspirando inúmeros outros a realizar atos similares em todo o mundo. Além disso, vigilância em massa também seria muito menos generalizada.

Fonte: toptenz | Imagens: wikimedia, pixabay e depositpho