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Cristina Peres
CRISTINA PERES
JORNALISTA DE INTERNACIONAL
 
Prelúdio significativo para “conter Guam”
30 de Agosto de 2017
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É assim que Kim Jon-un, líder supremo norte-coreano, classifica o lançamento do míssil balístico norte-coreano que sobrevoou território do Japão antes de mergulhar nas águas do Pacífico. A este seguir-se-ão mais testes, garante hoje Kim Jon-un. Guam é a ilha que alberga as bases militares e efetivos norte-americanos naquela região, e a ameaça direta ao território norte-americano é uma espécie de teaser neste jogo perigoso.

A China diz que a tensão na península coreana está “no pico” e a China sabe do que fala, considerando o equilíbrio a Oriente. Na tarde de ontem, Pequim tentava fazer parar os exercícios militares norte-americanos e sul-coreanos numa tentativa de acalmar os ânimos enquanto a Casa Branca insistia que “todas as opções” continuam em cima da mesa. O timing do lançamento de teste do míssil norte-coreano sobre território japonês terá tido em conta a “distração” da presidência americana, ocupada com a devastação provocada pela tempestade tropical Harvey. E prova a quem tenha andado a analisar os testes norte-coreanos desde o início do ano, que Pyongyang está a dar passos seguros em capacidade e sofisticação. A parada está muito alta e o primeiro-ministro japonês classificou a manobra norte-coreana uma “séria ameaça à segurança” nipónica “sem precedentes”. Sem opções airosas, as autoridades chinesas insistem no refreio geral das partes e aproveitam para tomar o “pico da crise” como uma oportunidade para reatar as opções diplomáticas depois de a Coreia do Norte ter marcado pontos relativamente aos vizinhos do Sul e ao Japão. O Conselho de Segurança das Nações Unidas reuniu de emergência esta terça-feira a pedido dos Estados Unidos e do Japão. Os dois países acordaram aumentar a pressão sobre Pyongyang e sublinhando a condenação do órgão supremo da ONU.

Os líderes dos países ocidentais reagiram condenando o estado das coisas que, para os cidadãos japoneses, é muito claro: não há para onde fugir da ameaça da Coreia do Norte. “Mesmo que houvesse uma evacuação, não saberia para onde fugir”, diz uma habitante de Tóquio à BBC. Tem aqui as respostas às principais perguntas sobre sua crise respondidas num vídeo de 1:24’ por Robert Kelly, aquele perito em relações internacionais que alcançou a fama após se ter tornado viral o vídeo que registou o seu comentário político em direto ser invadido pelos seus dois filhos pequenos. Neste outro vídeo, também da BBC, pode ficar a saber o que pensa um habitante (guerreiro) da ilha de Guam sobre a ameaça norte-coreana à ilha do Pacífico.
 
OUTRAS NOTÍCIAS
Donald Trump voou ontem para o Texas onde prometeu que o Governo federal providenciaria todas as respostas às cheias provocadas pela tempestade tropical Harvey naquele estado americano, a primeira catástrofe natural desde que é Presidente. Houston tem imposto o recolher obrigatório, o Harvey está a voltar a ganhar força e ameaça agora alagar a Louisiana. No quarto dia das inundações, mais de 30 mil pessoas procuram assistência, já há 18 mortes confirmadas. Trump disse que queria que ficasse registada a mais eficaz resposta a uma situação destas, aludindo ao furacão Katrina, que matou 1.800 pessoas em Nova Orleães há 12 anos sob a presidência de George W. Bush. Mais de 3.500 já foram resgatadas das águas na área de Houston neste dias. Veja aqui imagens aéreas das cheias e consulte aqui como se incendiaram as redes sociais com o estilo “top gun” do casal presidencial ao chegar ao Texas.

A Vice News conta-lhe aqui o quanto o Congresso tem estado ocupado a desmantelar completamente o legado de Barack Obama. É o quinto Congresso mais produtivo dos últimos 30 anos, segundo o Pew Research Center, que pode consultar aqui.

Também a Índia está vergada às bátegas de água das monções, que este ano paralisaram Bombaim. Já morreram 1.200 pessoas e milhares de outras perderam as suas casas nas várias províncias indianas e no Bangladesh.

No outro extremo do espectro, Roma está obrigada a cortar a pressão de água durante a noite devido à seca. Onze das 20 regiões de Itália estão à beira de declarar o estado de emergência por causa da seca provocada pelas temperaturas altas e ausência continuada de chuva.

Theresa May chega hoje ao Japão para preparar o terreno das negociações pós-BrexitSegurança informática, engenharia de software e defesa são áreas de topo que a delegação de 15 peritos leva na bagagem para as várias reuniões agendadas com o primeiro-ministro Shinzo Abe. São três dias de visita, durante os quais está previsto que May apanhe o comboio bala que une Kyoto a Tóquio. Abe estará interessado em fortalecer a defesa contra a imprevisibilidade da vizinha Coreia do Norte.

Alguém na Europa parou de assobiar para o lado relativamente a Estados-membros que parecem ter parado de se comportar como Estados-membros. Angela Merkel avisou ontem na conferência de imprensa de verão em Berlim que não será impunemente que se fecham os olhos à possibilidade de o Estado de direito desaparecer na Polónia com a reforma judicial defendida por este Governo que prevê que o ministro da Justiça possa demitir os juízes. Este é um poder que mina a independência dos tribunais e viola leis da União, cuja Comissão lançou um inquérito em julho. Varsóvia desdenhou-o alegando não ter fundamento e a chanceler alemã disse: “É um assunto sério porque os requisitos de cooperação no âmbito da UE são o Estado de direito”. Por muito que queiram paz e calma, os europeus não podem simplesmente calar-se sobre este assunto, defendeu.

“Não há plano B para a solução dos dois Estados”disse o secretário-geral das Nações Unidas na sua primeira visita à Cisjordânia desde que desempenha o cargo. Perante a complexidade do momento que vivemos, se calhar já nem se lembrava desta questão para a qual António Guterres exprimiu o seu “total empenho” para avançar na solução para o conflito israelo-árabe.

Dois milhões de peregrinos convergem para Meca onde começa hoje o haj, um exercício religioso com a duração de seis dias que qualquer muçulmano deve fazer pelo menos uma vez na vida, assim tenha condições e saúde para tal. Esperam-se em Meca 90.000 iranianos(xiitas no bastião do reino sunita), que não participaram no ano passado após acusações de responsabilidade na morte acidental de mais de 2.000 pessoas (entre as quais, calcula-se, mais de 400 iranianos). Apesar do boicote saudita ao Qatar desde junho, as portas foram abertas aos cidadãos daquele país do Golfo para que participem no festival.

Por cá, o disse-que-disse criado pela referência do primeiro-ministro António Costa à líder centrista Assunção Cristas como “aquela senhora” no comício da rentrée socialista provocou mal-estar entre os centristas. Mais um episódio na “extensa lista de queixas mútuas”, como lhes chama o Adriano Nobre. Veja aqui os pormenores.

Voaram para a China pagos pela NOS. Uma vez chegados a Hong Kong, os quadros do ministério da Saúde ficaram a cargo da Huawei em hotéis de cinco estrelas, com refeições tomadas em restaurantes de luxo e viagens pelo interior do país. Foi em 2015 e Hugo Franco, Pedro Santos Guerreiro e Rui Gustavo contam agora o envolvimento destas empresas nas viagens dos altos quadros do MS. Depois do ministro da Saúdetambém a ministra da Administração Interna decide avançar com uma investigação.

Soube-se ontem que 20 de Novembro será a data-limite dos procuradores do Departamento Central de Investigação e Acção Penal (DCIAP) para deduzirem a acusação, uma vez que já chegou a resposta às últimas cartas rogatórias enviadas pela equipa de Rosário Teixeira às autoridades de outros países, escreve o Público. O núcleo duro de procuradores que está a redigir a acusação contra o antigo primeiro-ministro José Sócrates e restantes arguidos da Operação Marquês não quer esgotar o mais recente prazo dado pela procuradora-geral da República, Joana Marques Vidal, e tenciona terminar o inquérito o mais tardar até Outubro. Ou seja, 1604 dias depois de o processo ter sido aberto, em julho de 2013.

“Governo garante alívio no IRS para 1,6 milhões de famílias” é a manchete do DN hoje enquanto a do Público diz que “PS já admite mudar lei para evitar mais cortes de pessoal na PT”. “Condenação de funcionários das Finanças travada por escutas ilegais”, escolhe o JN, e o Negócios sublinha: “Governo rasga contrato com a Venezuela”.

FRASES
“Ao longo destes anos, algumas carreiras tiveram a felicidade de ver as suas progressões não congeladas. Essas não vão ser a prioridade”António Costa, primeiro-ministro citado pelo Público a propósito da negociação da progressão das carreiras

“É de respeitar esta tentativa de atender ao bem dos filhos e das mães”Manuel Barbosa, porta-voz da Conferência Episcopal a propósito da assunção da paternidade por parte dos padres tendo em conta que há mais de 4.000 casos no mundo à espera de solução

“[A saída do PDE] mostra que as políticas que seguimos no último ano meio estavam certas e é possível fazer mais e melhor”Mário Centeno, ministro das Finanças citado pelo Negócios

“A menos que os Estados Unidos entrem em guerra não esperamos um impacto significativo”Daniel Murray, investigador da EFG Asset Management ao Negócios a propósito do impacto da crise coreana nas bolsas

O QUE ANDO A LER E A VER
O formato long read conquista-me. Tem uma medida de profundidade e largueza perto de perfeita. Alguns dos que são publicados pelo Guardian não me deixam dúvida de como gostaria de ter sido eu a escrevê-los. Por várias razões, mas a principal - e que é bem ilustrada pela história cuja leitura sugiro vivamente - prende-se com uma qualidade de atenção ao mundo que os media foram deixando de ter. Deixaram de poder ter, ou de querer ter. Em 11 de março de 2011, o tsunami que se seguiu ao terramoto ao largo da costa nordeste do Japão varreu terra, estradas, casas, uma central nuclear, 18 mil pessoas. Passados seis anos, um jornalista que cobriu o que se seguiu ao desastre, e voltou entretanto ao Japão várias vezes, conta agora a história da escola básica de Okawa onde morreram 74 das “únicas” 75 crianças que perderam a vida naquele dia estando entregues ao cuidado dos professores. Sem spoiler alert, é uma história extraordinária, que provavelmente muitos dos que a viveram gostariam de poder reescrever. É uma aventura com desenlace escrita por Richard Lloyd Parry.

O segundo long read que recomendo chegou-me via Facebook e faz sentido porque discorre sobre a nossa relação com as redes sociais. Está cheio de palavras como “fake” “reality” “buzz feed” e conta como aconteceu o primeiro suicídio em direto, o primeiro suicídio das redes. Foi Rana Dasgupta que escreveu e foi The Guardian que publicou. Ao contrário de muitos outros, não é fácil de ler e pode parecer demasiado longo. Pior: demasiado real. É o nosso mundo.

A terceira sugestão foi consumida sem nenhuma moderação. O “efeito Netflix” veio desta vez por meio de Ozark, um surpreendente script em dez episódios (para já) cuja descrição não conquista à partida mais do que qualquer outra série sobre tráfico, lavagem de dinheiro e América profunda. Tem das melhores construções de personagens que já vi e um enxerto do Twin Peaksoriginal (passei intensos meses da minha vida em 1990 a inventar motivos em conjunto com os meus colegas do jornal Se7e para que Twin Peaks fosse capa do jornal tipo… sempre!?), se ainda fosse possível imaginar o mundo sem redes sociais e com as pessoas sentadas à frente da TV à espera do episódio seguinte…

A última, também um Netflix Original, é a série Dear White People. Argumento sofisticado que dificulta a vida a quem gosta de negar que as questões raciais são exatamente questões raciais e não num disfarce qualquer na sociedade norte-americana bem como nas outras!

O curto chega ao fim. Encontra as cenas dos próximos capítulos em www.expresso.pt e no Expresso Diário, lá para as 18h. Boa quarta-feira!
 
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