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Samir, o sudanês
 
1 Enquanto escrevo, as televisões dão em direto o debate parlamentar em que se discute se a TSU dos patrões deve ou não baixar, para compensar a subida do salário mínimo de 530 para 557 euros. Só os vejo, não os ouço. Os dedos em riste, as expressões faciais vincadas, os sorrisos irónicos ou cínicos, os aplausos entusiasmados aos chefes. O culminar de quatro semanas de troca de argumentos, de cambalhotas políticas e acrobacias retóricas. Os entendidos chamam a isto debate político. Olhando para as bancadas do Parlamento, assim, sem som, diria que é um teatro. Um teatro absurdo, se tivermos em conta que, na sua origem, está, afinal, se é ou não possível pagar mais um euro por dia a cerca de 650 mil trabalhadores. Gente pobre e explorada que vai continuar a ser pobre e explorada.
 
 
 
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Expresso
Bom dia, já leu o Expresso CurtoBom dia, este é o seu Expresso Curto
Valdemar Cruz
POR VALDEMAR CRUZ
Jornalista
 
26 de Janeiro de 2017
 
Bem-vindos ao tempo das Distopias
 
Estamos a viver os dias de todos os prodígios. Primeiro foi a constituição de um governo apoiado por uma maioria a que alguns manhosamente persistem em chamar “gerinçonça”. Depois veio a eleição do inenarrável Donald Trump. Agora temos o PSD a votar ao lado do PCP, do BE e dos Verdes para derrotarem a baixa da TSU ambicionada pelo patronato para caucionarem o aumento do salário mínimo. A medida, diziam os partidos à esquerda do PS, incentivava os baixos salários, não resolvia nenhuma questão da economia, não favorecia a distribuição da riqueza e desprezava a possibilidade de cortes noutros custos das empresas. Deveria custar ao Estado perto de €40 milhões, valor que deve agora ser obtido através da descida do PEC (Pagamento Especial por Conta). Ontem ao fim da tarde António Costa já começou a reunir com os parceiros sociais para encontrar alternativas. À saída do encontro, Arménio Carlos, dirigente da CGTP-Intersindical confirmava que o primeiro-ministro propusera a redução do PEC para as PME’s. António Saraiva assegurava que Costa garantiu às Confederações Patronais uma descida do PEC de pelo menos €40 milhões.

Tudo indica, como ontem referia o Jornal de Negócios, que a proposta possa ser aprovada hoje em Conselho de Ministros. Esta redução do PEC, reclamada por PCP, BE e Verdes, beneficiará em particular as Pequenas e Médias Empresas. No Público de hoje assegura-se que as Misericórdias e IPSS irão receber mais verbas para compensar a TSU.

Ao longo do debate, o PSD nunca conseguiu descolar da ideia de que a razão maior da birra contra a aprovação da baixa da TSU esconderia na verdade uma oposição ao aumento do salário mínimo. Razão para Tiago Barbosa Rodrigues, deputado do PS, chamar à colação Francisco Sá Carneiro e, a propósito da singular posição do PSD na votação da redução da TSU, afirmar que “a política sem risco é uma chatice, sem ética é uma vergonha”. Ignoro se Sá Carneiro alguma vez produziu um pensamento semelhante. Porém, e nestas particulares circunstâncias, “se non è vero, è ben trovato”. E esse é o problema do PSD. Enredou-se numa teia de factos alternativos num tempo da já insuportável ideia da pós-verdade. Corre agora o risco de cair num mundo distópico, em que a verdade de ontem pode ou não ser a verdade de hoje. Depende das oportunidades e das conveniências.
 
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OUTRAS NOTÍCIAS

Mário Centeno participa hoje na reunião do Eurogrupo com o conforto de um défice (2,3%) bem abaixo do exigido por Bruxelas. Porém, segundo conta Suzana Frexes, correspondente do Expresso em Bruxelas, o inevitável ministro das finanças alemão, Wolfgang Schäube terá feito saber que, em relação ao Orçamento para 2017, espera de Portugal a tomada de medidas adicionais para cumprir as regras do Pacto de Estabilidade e Crescimento.

O Banco Central Europeu (BCE) deu luz verde quanto à idoneidades e competência dos sete membros da nova comissão executiva da CGD, presidida por Paulo Macedo. A nova equipa assume funções a 1 de Fevereiro.

O Tribunal da Relação do Porto começou ontem a julgar nove dos 33 recursos interpostos pelos arguidos do processo “Face Oculta”, passados mais de dois anos após o acórdão do Tribunal de Aveiro que culminou em 34 condenações individuais. Os juízes deixaram as televisões filmar as alegações, que terminam a 16 de fevereiro.

Desde março de 2011, 109 jovens entre os 18 e os 24 anos fizeram alteração de sexo no registo civil. Isto é, alteraram o género que consta nos seus documentos de identificação. A notícia é do Público e revela que propostas do Governo, do BE e do PAN preveem descida para 16 anos da idade legal a partir da qual é possível requerer a alteração de género e nome próprio.

Era um visionário. Homem de convicções, profundo estudioso das questões do mar, transformou-se num grande oceanógrafo, ao ponto de passar a ser visto como uma referência a nível internacional. Foi ministro das Pescas em 1974 e dos Negócios Estrangeiros em 1975. O oceanógrafo Mário Ruivo tinha 89 anos e faleceu ontem. Era o homem dos oceanos que nasceu no Alentejo profundo, como diz a Manuela Goucha Soares. O funeral realiza-se hoje a partir das 14h. O corpo sai da Gare Marítima de Alcântara, em Lisboa, para o cemitério dos Prazeres.

Fátima será este ano muitas vezes notícia devido à visita do Papa Francisco. Miguel Carvalho, da revista Visão, foi para lá tentar perceber aquilo que é também um negócio a muitas vozes. Apresenta uma reportagem destinada a levantar o véu sobre a face materialista da cidade, que este ano espera receber mais de 8 milhões de visitantes e, porventura, a maior receita financeira de sempre. Depois aborda algumas faces mais cinzentas e clandestinas daquele mundo com idas ao WC descontadas no ordenado, mães impedidas de amamentar ou jovens a ganhar um euro por cliente angariado.

As passas do Algarve não afetaram o Braga que, aliás, lhe chamou um doce. É assim que na Tribuna, do Expresso, se titula a passagem do Braga à final da Taça da Liga após a vitória sobre o Vitória de Setúbal por 3-0.

PRIMEIRAS PÁGINAS

Seguradoras castigam deficientes e doentes crónicos - JN

Misericórdias e IPSS recebem mais verbas para compensar TSU – Público

74% das vagas para médicos no Sul do país ficaram por preencher – DN

Embaixador de Trump na EU diz que euro acaba em ano e meio – I

Viver até aos 100 - A esperança de vida está a crescer cinco horas por dia – Sábado

Os segredos dos negócios de Fátima – Visão

PEC só é determinante para 13% das empresas – Negócios

Jesus não se rende – A Bola

Danilo Dragão até 2022 – O Jogo

Jesus – É ponto de honra ser campeão - Record

LÁ FORA

O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, assinou ontem o decreto que determina a construção de um muro na fronteira norte-americana com o México e um outro que retira dinheiro federal aos estados e cidades (chamadas “cidades santuário”) que abrigam imigrantes ilegais. Trump defende que, atualmente, admitir imigrantes provenientes do Iraque, Síria, Irão, Sudão, Líbia ou Yemen contraria os interesses dos EUA. Prepara-se, além disso, para reduzir de forma drástica a colaboração dos EUA com a ONU e retirar o país de tratados multilaterais internacionais. No México já está a ser pedido ao presidente Peña Nieto que cancele a visita aos EUA programada para a próxima terça-feira.

Em Itália, o Tribunal Constitucional declarou inconstitucional a realização de uma segunda volta entre os dois partidos mais votados para atribuir ao vencedor a maioria absoluta da Câmara dos Deputados. Era um prémio atribuível automaticamente ao partido vencedor que obtivesse mais de 40% dos votos e fora uma proposta do ex-primeiro-ministro Matteo Renzi. O DN diz que, com esta decisão, está aberto o caminho para eleições antecipadas.

As vendas do livro “1984”, de George Orwelldispararam no top de vendas da Amazon após Kellyanne Connway, conselheira de Donald Trump, ter tentado recentrar afirmações do porta-voz para a imprensa da Casa Branca, Sean Spicer, quando criticou a cobertura dada pela imprensa à tomada de posse de Trump. Connway afirmou que Spicer se limitara a apresentar “factos alternativos”. A expressão foi associada ao termo “novilíngua” utilizado na novela distópica de Orwell para assinalar uma linguagem ficcional que pretende eliminar o pensamento pessoal.

Usain Bolt terá de entregar a sua medalha de ouro olímpica conquistada nos Jogos de Pequim de 2008 na prova dos 4x100 metros estafetas. É a consequência de Nesta Carter, um elemento da equipa jamaicana que disputou aquela corrida, ter acusado positivo em metilhexanamina numa das 54 amostras que foram outra vez testadas pelo COI (Comité Olímpico Internacional).Pode rever aqui a corrida.

A partir de 17 de março os britânicos terão á sua disposição selos de correio com imagens de algumas das mais icónicas capas de álbuns de David Bowie. Depois dos Beatles e dos Pink Floyd, é a primeira vez que uma emissão de selos celebra um artista individual. “Aladin Sane”, “Heroes”, “Hunky Dury”, ou “The Serious Moonlight Tour, 1983” são alguns dos discos cujas capas viajarão nos selos do Royal Mail.

FRASES

“Não é a concertação social que decide sobre a política laboral. É o Governo e a Assembleia da República”. João Oliveira, líder parlamentar do PCP no debate sobre a cessação da baixa da TSU

“É legítimo discordar do Governo. Mas isto não é divergir, é tirar o tapete ao Governo. Desistiram do Governo?". Luís Montenegro, líder da bancada do PSD no debate parlamentar

“Este (posição do PSD) será um colossal tiro no pé”. Vieira da Silva, Ministro do Trabalho, Solidariedade e Segurança Social

“O curso das coisas com a Presidência Trump nos EUA é particularmente perigoso, porque revela uma crescente tendência autoritária”. José Pacheco Pereira, historiador, na revista Sábado

“O Obamacare fez com que a percentagem de americanos sem seguros de saúde caísse drasticamente para o mais baixo nível. A sua reversão vai fazer este número subir em flecha – 18 milhões sem seguro de saúde só no primeiro ano”. Paul Krugman, economista norte-americano na revista Visão

O QUE NÃO ANDO A LER

Não se preocupe. Não há engano no título. Gostava muito de falar de livros que ando a ler, como “The Art of Forgery”, de Noah Charney, ou do último número da revista “Philosophie”, que coloca como tema de capa a seguinte interrogação: “De quoi la gauche est-elle malade?”. Acontece que, hoje, este espaço não terá ligações para outros sítios, outros jornais, outros livros. Resolvi falar do que NÃO ando a ler e, no entanto, gostava muito de ler. Por exemplo o relatório do Conselho de Opinião (CO) da RTP no qual se fundamente o veto à nomeação do jornalista João Paulo Guerra para provedor do ouvinte, proposta pelo Conselho de Administração da empresa. Não sabe o que é, que especiais competências possui, ou quem faz parte do CO? O mesmo CO que já vetara Joaquim Vieira? Não se preocupe. Provavelmente nem grande parte deles sabe verdadeiramente quem é ou o lugar que ocupa. Pelo contrário, sabemos ser João Paulo Guerra um dos grandes nomes da história da rádio em Portugal. Várias vezes distinguido com os principais prémios de jornalismo existentes em Portugal, afirmou-se ao longo de meio século de atividade como um profissional exemplar, seja pela qualidade do trabalho desenvolvido, seja pelo modo como sempre soube trabalhar para a construção de uma rádio onde imperem os valores da democracia e da liberdade. O Conselho de Opinião entende não ter de dar explicações. Temos um Conselho que, sendo de Opinião, opta por esconder as opiniões.

Já agora, e porventura influenciado pelo recente Congresso dos Jornalistas, lembrei-me de outras leituras que não tenho tido. Pego em qualquer um dos principais jornais nacionais portugueses, sem exceções, e deparo com um enorme vazio. Uma enorme e continuada dificuldade em encontrar colunas regulares de opinião assinadas por quem se coloque fora do antes chamado “arco da governação”. O conceito era totalitário e excludente, mas existia e funcionava para a composição de governos. Não deixa de ser paradoxal constatar como a constituição do último executivo pulverizou o conceito no plano governamental, mas não o beliscou no âmbito da comunicação social.

Se queremos encontrar nos jornais, nas televisões (as generalistas muito em particular), nas rádios, quem de uma forma regular e continuada tenha espaço para expressar as leituras do mundo, as escolhas, as opções, a mundividência de quem se coloca num campo político e ideológico diverso daquele, deparará com um exercício quase tão complexo como decifrar um problema de mecânica quântica.

Nada disto é normal. Nada disto enobrece ou contribuiu para uma democracia saudável. Reivindicar esse equilíbrio não pode ser utópico. A ausência desse equilíbrio é completamente distópica.
Está servido o seu Expresso Curto. Tenha um bom dia, a partir de hoje acompanhado de chuva. Estamos a viver dias férteis em termos noticiosos, em Portugal e no Mundo. Por isso, volte sempre, porque a qualquer hora terá novidades no Expresso Online e mais logo no Expresso Diário.
 
 

360º

Por Miguel Pinheiro, Diretor Executivo
Bom dia!
Enquanto dormia...O Presidente do México já respondeu às últimas medidas de Donald Trump - e até fez um vídeo. Peña Nieto promete defender todos os mexicanos que emigraram para os Estados Unidos e garante que o país não vai pagar um cêntimo do muro na fronteira.

Quer dizer, então, que o Presidente Trump vai mesmo começar a construir o muro, certo? Errado: o Presidente Trump vai completar a construção do muro. Isto porque ele já existe, e ocupa 33% da fronteira entre os EUA e o México. A construção começou a ser feita por Bill Clinton (sim, marido da adversária de Trump) e uma parte da vedação até entra pelo mar dentro numa zona de praia. Veja as imagens impressionantes.

O Braga passou ontem à final da Taça da Liga, depois de vencer o Vitória por 3-0. Na crónica do encontro, o Rui Miguel Tovar escreve que foi um "jogo morno" e que a bola foi "mal tratada sem apelo nem agravo".


Informação relevanteFoi uma tarde cheia de piruetas. O Parlamento discutiu a redução da TSU durante mas de duas horas e meia. Como escrevem a Rita Dinis e o Rui Pedro Antunes, o debate foi duro mas a "geringonça" sobreviveu.

A dúvida agora passou a ser a seguinte: é possível continuar a governar assim? A esquerda garante ao Observador que sim, mas que é preciso ter mais cautelas: a nova atitude do PSD obriga a ter cuidado.

A prova de que as coisas não vão ser mais fáceis está na entrevista que a ministra da Presidência, Maria Manuel Leitão Marques, dá hoje à Renascença e ao Público. Questionada sobre a possibilidade de não ter o apoio dos social-democratas para aprovar as PPP da saúde, responde: "Já nada me espanta".

De qualquer forma, há um problema para resolver. Sem TSU, como é que o governo ajuda os patrões a pagarem o novo salário mínimo? Depois das reuniões de emergência de ontem com os parceiros sociais, sobrou a possibilidade de mexidas no pagamento especial por conta (PEC). Mas, como explica o Miguel Santos, falta definir quase tudo.

O Conselho de Ministros de hoje vai fechar os detalhes e António Saraiva, da CIP, disse ontem na SIC Notícias que estaremos a falar de 40 milhões de euros. Além disso, escreve o Público, o Governo vai dar mais dinheiro às Misericórdias e às Instituições Particulares de Solidariedade Social.

A Caixa Geral de Depósitos tem finalmente administração: a equipa de Paulo Macedo já foi aprovada pelo BCE e começa a trabalhar a 1 de fevereiro. São sete homens e uma mulher.

Mário Centeno vai hoje ao Eurogrupo e, segundo o Expresso, que cita fontes oficiais do governo alemão, vai ter Berlim a pedir "medidas adicionais para cumprir as regras do Pacto de Estabilidade e Crescimento" no Orçamento de 2017.

O Exército decidiu punir três militares envolvidos na instrução do curso dos Comandos onde houve duas mortes. Ainda há possibilidade de recurso.

Foi arquivada pelo Ministério Público a queixa contra o taxista que, durante as manifestações anti-Uber, disse a uma televisão que as leis "são como as meninas virgens - são para serem violadas". A queixa tinha sido feita pela Comissão para a Cidadania e Igualdade de Género.

Amanhã, o Governo vai reunir com os taxistas para falar sobre a fiscalização da PSP aos carros da Uber e da Cabify.


A nossa Opinião

Helena Garrido escreve sobre os juros da dívida: "A falta de confiança em Portugal está exposta na subida dos juros. Por mais optimistas que Marcelo e Costa queiram ser, o problema cresce. E a Zona Euro não irá impedir o caminho que estamos a seguir".

Paulo Tunhas escreve sobre o novo Presidente americano: "Várias coisas que Donald Trump disse na tomada de posse, se ditas por outro, seriam aplaudidas. Ditas por ele são o prenúncio do fim do mundo. O que quer que o homem faça ou diga condena-o à partida".


Os nossos Especiais
Ângelo de Sousa chegou a Paris. Com a exposição "La couleur et le grain noire des choses", os franceses vão conhecer melhor o artista do Porto. O Vasco Rosa esteve lá e explica porque é que isso é importante.


Notícias surpreendentes

Há três filmes para ver esta semana. Se gosta de musicais (ou se, simplesmente, quer perceber a razão para 14 nomeações ao Óscar), tem "La La Land": o nosso crítico Eurico de Barros diz que "a história é o 'bê-á-bá' do género". Se gosta de história (ou de Fanny Ardant), tem “O Divã de Estaline”: "uma fábula política muito pessimista sobre a força, a arbitrariedade e o alcance do terror totalitário". Se gosta de documentários, tem “Ama-San” , da portuguesa Cláudia Varejão (também temos uma entrevista com a realizadora aqui).

Bonga e B Fachada vão tocar juntos na sexta-feira na Galeria Zé dos Bois, em Lisboa. Por isso, aceitaram falar com o Rodrigo Nogueira sobre canções, Angola, Portugal e filhos.

Agora foi a Bloomberg a descobrir Lisboa. E fez um guia para quem quer passar um fim de semana na cidade. Veja o que eles recomendam.

Não entra no guia da Bloomberg (até porque acaba de abrir), mas podia: Lisboa tem um novo mercado - exclusivamente italiano. O Tiago Pais foi ao Il Mercato (que está dentro de um restaurante) e conta o que podemos encontrar lá.

A modelo belga Hanne Gaby Odiele fez uma revelação: é intersexual, ou seja, tem caraterísticas sexuais que não são definidas como masculinas nem femininas. Hanne quer que se fale sobre o assunto.

Em 1880 as pessoas já se divertiam com ilusões de óptica. E as que se inventaram na altura continuam a ser um desafio, como pode ver por estes oito exemplos.

Quando deixar as ilusões e quiser regressar à realidade, já sabe que pode vir aqui. Hoje vamos ter muitas notícias, com o Governo a tentar resolver a crise da TSU.
Até já!
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ANTÓNIO FONSECA

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