Enquanto dormiaComo em qualquer boa telenovela, a história da Caixa está a ser feita de avanços e recuos que começam sempre com um "afinal". O de hoje é este: afinal, a administração de António Domingues não vai decidir na reunião desta quinta-feira se sai ou fica.
De qualquer forma, a pressão para que acabe o impasse mantém-se. Faria
de Oliveira, presidente da Associação Portuguesa de Bancos, diz, em
entrevista à Renascença e ao Público,
que "este ruído ensurdecedor é profundamente negativo": "É tempo de
acabar com ele." Como? Simples: "Requer uma posição de quem foi
convidado, em certas circunstâncias, se adaptar àquilo que poderemos
designar que são os termos da lei".
Como é que a Caixa se tornou neste caixote de problemas? Como se desenrolou o processo até chegarmos a esta armadilha de onde ninguém parece conseguir sair? No Observador, a Ana Suspiro fez um Explicador com 13 perguntas e respostas que permitem perceber tudo o que está em causa numa polémica que está a paralisar uma parte da nossa política e da nossa economia.
A partir de hoje, as Finanças e a Segurança Social passam a poder notificar as pessoas e as empresas por email. A medida, noticiada pelo Público, vai ser aprovada em Conselho de Ministros.
Informação relevanteOntem, o Governo teve mais boas notícias. A Comissão Europeia aprovou o orçamento português e decidiu não avançar com um pedido de suspensão de fundos. É verdade que Bruxelas avisa que as contas são frágeis e pode ainda haver um incumprimento, mas o comissário Pierre Moscovici fez questão de dizer que a economia portuguesa "está mais forte", "está no bom caminho, é resiliente e a fazer progressos”.
Perante isto, o que pode fazer a oposição? A pergunta é boa e anda a ser feita por muita gente dentro do PSD. O que os responsáveis social-democratas decidiram dizer é que o Governo mudou de estratégia ao dar mais importância às exportações do que ao consumo interno e que, portanto, está a dar razão ao PSD, que sempre defendeu isso. Sim, é um bocado confuso.
Já hoje de manhã, a Helena Garrido escreve sobre o assunto no Observador, no artigo de opinião "O que nos diz a economia": "A economia recuperou e Bruxelas deu luz verde ao Orçamento. Saímos da zona de perigo? Ainda não. Temos de crescer mais e mais depressa. Antes que os juros subam na Zona Euro. Trump está a valorizar o dólar".
As grandes operadoras assinaram contratos milionários com os clubes de futebol para terem o exclusivo dos jogos e, agora, a factura chega aos clientes. Depois da Vodafone e da Meo, é a NOS que vai aumentar os preços, neste caso entre 4% a 5%.
Marcelo Rebelo de Sousa está em Londres e tenta tranquilizar os emigrantes que possam estar inquietos por causa do Brexit: "São períodos de transição, complicados, mas que são ultrapassáveis".
Hillary Clinton voltou a falar sobre o resultado das presidenciais e reconheceu que "as divisões que se evidenciaram durante esta eleição são profundas". A democrata - que admitiu que em alguns momentos dos últimos dias só quis "enroscar-se com um bom livro ou com os cães e nunca mais sair de casa" - fez um apelo a que os seus apoiantes se unam: "Por favor oiçam-me quando digo: a América vale a pena".
O governo mexicano já reagiu à eleição de Trump. Para proteger os emigrantes que estão nos Estados Unidos, o Governo criou uma linha telefónica de apoio e lançou onze medidas para os ajudar.
Ainda por causa da vitória de Trump, Jaime Gama, Jaime Nogueira Pinto e José Manuel Fernandes dedicaram o último Conversas à Quinta à discussão sobre os populismos. Veja aqui.
Depois da agitação no Sporting, o Benfica. Luís Filipe Vieira foi ontem suspenso por 60 dias por ter confrontado um membro do Conselho de Arbitragem da FPF no final de um jogo. O clube vai recorrer.
Os nossos Especiais
Vladimir Putin é um dos líderes políticos mais elogiados pelo novo Presidente dos Estados Unidos, Donald Trump. E é um dos mais temidos em vários países europeus. Uma nova biografia do presidente russo, O Novo Czar,
escrita por Steven Lee Myers, jornalista do New York Times, conta o seu
percurso. O Observador pré-publica um capítulo que expõe as lutas internas, as inconfidências de Obama e as relações tensas com os Estados Unidos.Como é que a Caixa se tornou neste caixote de problemas? Como se desenrolou o processo até chegarmos a esta armadilha de onde ninguém parece conseguir sair? No Observador, a Ana Suspiro fez um Explicador com 13 perguntas e respostas que permitem perceber tudo o que está em causa numa polémica que está a paralisar uma parte da nossa política e da nossa economia.
A partir de hoje, as Finanças e a Segurança Social passam a poder notificar as pessoas e as empresas por email. A medida, noticiada pelo Público, vai ser aprovada em Conselho de Ministros.
Informação relevanteOntem, o Governo teve mais boas notícias. A Comissão Europeia aprovou o orçamento português e decidiu não avançar com um pedido de suspensão de fundos. É verdade que Bruxelas avisa que as contas são frágeis e pode ainda haver um incumprimento, mas o comissário Pierre Moscovici fez questão de dizer que a economia portuguesa "está mais forte", "está no bom caminho, é resiliente e a fazer progressos”.
Perante isto, o que pode fazer a oposição? A pergunta é boa e anda a ser feita por muita gente dentro do PSD. O que os responsáveis social-democratas decidiram dizer é que o Governo mudou de estratégia ao dar mais importância às exportações do que ao consumo interno e que, portanto, está a dar razão ao PSD, que sempre defendeu isso. Sim, é um bocado confuso.
Já hoje de manhã, a Helena Garrido escreve sobre o assunto no Observador, no artigo de opinião "O que nos diz a economia": "A economia recuperou e Bruxelas deu luz verde ao Orçamento. Saímos da zona de perigo? Ainda não. Temos de crescer mais e mais depressa. Antes que os juros subam na Zona Euro. Trump está a valorizar o dólar".
As grandes operadoras assinaram contratos milionários com os clubes de futebol para terem o exclusivo dos jogos e, agora, a factura chega aos clientes. Depois da Vodafone e da Meo, é a NOS que vai aumentar os preços, neste caso entre 4% a 5%.
Marcelo Rebelo de Sousa está em Londres e tenta tranquilizar os emigrantes que possam estar inquietos por causa do Brexit: "São períodos de transição, complicados, mas que são ultrapassáveis".
Hillary Clinton voltou a falar sobre o resultado das presidenciais e reconheceu que "as divisões que se evidenciaram durante esta eleição são profundas". A democrata - que admitiu que em alguns momentos dos últimos dias só quis "enroscar-se com um bom livro ou com os cães e nunca mais sair de casa" - fez um apelo a que os seus apoiantes se unam: "Por favor oiçam-me quando digo: a América vale a pena".
O governo mexicano já reagiu à eleição de Trump. Para proteger os emigrantes que estão nos Estados Unidos, o Governo criou uma linha telefónica de apoio e lançou onze medidas para os ajudar.
Ainda por causa da vitória de Trump, Jaime Gama, Jaime Nogueira Pinto e José Manuel Fernandes dedicaram o último Conversas à Quinta à discussão sobre os populismos. Veja aqui.
Depois da agitação no Sporting, o Benfica. Luís Filipe Vieira foi ontem suspenso por 60 dias por ter confrontado um membro do Conselho de Arbitragem da FPF no final de um jogo. O clube vai recorrer.
Os nossos Especiais
Vem aí a Taça de Portugal e o Rui Miguel Tovar decidiu "prestar vassalagem aos sete campeões de Portugal entre 1922 e 1938". Tome nota, eles são: FC Porto, Sporting, Benfica, Belenenses, Olhanense, Marítimo e Carcavelinhos. Veja as fotos e leia as histórias.
Notícias surpreendentes
Gisela João lançou um novo álbum, "Nua", e, por isso, o Tiago Palma foi a casa da fadista ouvir um ensaio informal e fazer algumas perguntas importantes. Ela respondeu a tudo, de forma surpreendente e colorida.
Estreia hoje “Monstros Fantásticos e Onde Encontrá-los”, baseado num livro de J.K. Rowling, e que se passa 70 anos antes de Harry Potter. Eurico de Barros dá-lhe apenas duas estrelas e avisa que o filme "tem um óbvio défice de inventividade".
Há mais dois filmes para ver. "Ela", de Paul Verhoeven e com Isabelle Huppert no papel principal, conta a história de uma mulher que é atacada em casa e entra num jogo doentio com o seu violador. Já "Uma História Americana" é a adaptação ao cinema do romance Pastoral Americana, de Philip Roth. O resultado, escreve Eurico de Barros, "não é famoso.
Bob Dylan confirmou ontem que não vai estar presente na cerimónia de entrega do Prémio Nobel. Motivo: já tinha “compromissos prévios”. Só há um pequeno ponto a que o músico deve dar atenção: se não fizer um discurso de aceitação do prémio nos próximos seis meses, perde o Nobel.
E, por fim, um daqueles artigos que nos faz dizer "Ahhh...". Chris Porsz começou nos anos 70 a fotografar pessoas que encontrava nas ruas de Cambridge e, mais de 30 anos depois, foi procurá-las para as fotografar de novo, nos mesmos sítios e nas mesmas posições. O resultado está aqui.
E assim já tem todas as notícias de que precisa para este início de dia. (Espero que desta vez sem grandes gralhas: ontem escrevi que o atual primeiro-ministro se chamava António Guterres, o que deve ter sido um susto para o próprio - que claramente prefere Nova Iorque a Lisboa - e uma má forma de começar a manhã para António Costa). Vá passando por aqui, onde vai encontrar sempre as novidades.
Até já!
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