Enquanto dormiaForam horas, horas e mais horas de surpresas e frustrações. Os que entram: Rafa sempre vai para o Benfica;
Markovic volta a Portugal, desta vez para o Sporting; Boly segue para o
FC Porto. Os que saem: Slimani foi contratado pelo Leicester. Os que
ficam: Adrien não vai para lado nenhum e mantém-se no Sporting. O Rui Miguel Tovar esteve a acompanhar até de madrugada todos os detalhes do mercado e escreve uma longa análise a tudo o que aconteceu.
Dilma Rousseff é, agora sim, de forma definitiva, ex-Presidente do Brasil. No final da noite, reagiu ao voto que lhe tirou o cargo mas que, numa reviravolta inesperada há alguns dias, não a impediu de se candidatar a eleições quando quiser (a pena inicial previa uma proibição durante oito anos). Dilma falou outra vez em "golpe de Estado" e acrescentou-lhe uma pitada de feminismo: usando as palavras "machismo" e "misoginia", assegurou que o que está em causa é a "igualdade de género". Michel Temer já tomou posse e assegurou imediatamente que "não vai levar ofensa para casa". Quem é o sucessor de Dilma? Há quem o trate por "Temer, o paciente".
A TAP apresenta hoje uma novidade: a partir de 1 de outubro, passa a ter uma tarifa "discount", com bilhetes a partir de 32 euros. Tem direito a refeição na mesma, mas não pode levar bagagem de porão nem reservar lugar.
Informação relevanteÉ discreto e pouco expansivo. Já fez ciclismo e gosta de vela. Ouve jazz e gosta de Jorge Luis Borges. António Domingues está finalmente à frente da Caixa Geral de Depósitos. A Ana Suspiro pergunta: será ele o homem certo no lugar certo?
De qualquer forma, António Domingues terá companhia. Ontem, ficou fechada a lista dos órgãos sociais da Caixa. Domingues é o presidente executivo, mas não é chairman. Rui Vilar regressa ao banco como o único vice-presidente não executivo. E António Ferreira de Oliveira vai decidir as remunerações.
Há uma boa notícia para a Caixa: a Standard & Poor’s admite melhorar o rating do banco quando a Comissão Europeia aprovar formalmente a recapitalização. E há uma má notícia: soube-se agora que o banco público chumbou nos testes de stress do BCE. Faltava-lhe dois mil milhões de euros - com o novo plano de recapitalização, que envolve mais de cinco mil milhões, o problema ficará resolvido. A notícia é do Negócios.
António Costa garantiu ontem que a orientação do governo não vai mudar: não haverá cortes nas pensões e a "sobretaxa será eliminada e os vencimentos serão repostos". Falando sobre os últimos dados do INE, o primeiro-ministro assegurou que o défice deste ano ficará “confortavelmente abaixo de 2,5%”.
Esta manhã, no Observador, Helena Garrido escreve sobre esses números mais recentes e sobre aquilo a que chama "A política anti-investimento": "A economia portuguesa está de novo a afundar. A evolução do investimento tem de ser a maior preocupação. Um problema que o investimento público não resolve".
É uma novidade na Operação Marquês: Helder Bataglia, ex-líder da Escom, já respondeu às perguntas das autoridades portuguesas e assegurou que, ao contrário das suspeitas dos investigadores, não fez qualquer transferência bancária com o objetivo de fazer chegar dinheiro a José Sócrates. A informação é da revista Sábado.
Luís Marques Mendes defendeu na Universidade de Verão do PSD o aumento do salário dos governantes. Atenção: não é dos políticos, é dos governantes. Ou seja: os deputados devem ficar na mesma, até porque não precisam de trabalhar em exclusividade. Falando aos laranjinhas, o ex-líder do PSD, comentador de televisão e adepto do afecto na política (faz-lhe lembrar alguém?) assegurou que não está a pensar na Presidência daqui a dez anos: "A história não se repete".
Donald Trump encontrou-se ontem com o Presidente do México. Quando no fim da reunião lhe perguntaram se tinham falado sobre quem financiaria o muro que o candidato republicano promete erguer na fronteira caso seja eleito, respondeu que esse detalhe não tinha surgido na conversa. Mas, horas depois, num comício, esclareceu: “O México vai pagar o muro, acreditem em mim. Ainda não o sabem, mas vão pagar o muro”. Agora já sabem.
Em Espanha, Mariano Rajoy recebeu o primeiro chumbo ao seu governo. A dose repete-se amanhã e, se tudo ficar na mesma, haverá novas eleições (as terceiras).
Os nossos Especiais
Há 70 anos, Ava Gardner passou de atriz a diva, com a estreia de “Assassinos”. Bruno Vieira Amaral recorda-a e começa o texto com uma frase atribuída a Louis B. Mayer, patrão dos estúdios da MGM: “Não sabe cantar, não sabe andar, não sabe falar. É sensacional!”Dilma Rousseff é, agora sim, de forma definitiva, ex-Presidente do Brasil. No final da noite, reagiu ao voto que lhe tirou o cargo mas que, numa reviravolta inesperada há alguns dias, não a impediu de se candidatar a eleições quando quiser (a pena inicial previa uma proibição durante oito anos). Dilma falou outra vez em "golpe de Estado" e acrescentou-lhe uma pitada de feminismo: usando as palavras "machismo" e "misoginia", assegurou que o que está em causa é a "igualdade de género". Michel Temer já tomou posse e assegurou imediatamente que "não vai levar ofensa para casa". Quem é o sucessor de Dilma? Há quem o trate por "Temer, o paciente".
A TAP apresenta hoje uma novidade: a partir de 1 de outubro, passa a ter uma tarifa "discount", com bilhetes a partir de 32 euros. Tem direito a refeição na mesma, mas não pode levar bagagem de porão nem reservar lugar.
Informação relevanteÉ discreto e pouco expansivo. Já fez ciclismo e gosta de vela. Ouve jazz e gosta de Jorge Luis Borges. António Domingues está finalmente à frente da Caixa Geral de Depósitos. A Ana Suspiro pergunta: será ele o homem certo no lugar certo?
De qualquer forma, António Domingues terá companhia. Ontem, ficou fechada a lista dos órgãos sociais da Caixa. Domingues é o presidente executivo, mas não é chairman. Rui Vilar regressa ao banco como o único vice-presidente não executivo. E António Ferreira de Oliveira vai decidir as remunerações.
Há uma boa notícia para a Caixa: a Standard & Poor’s admite melhorar o rating do banco quando a Comissão Europeia aprovar formalmente a recapitalização. E há uma má notícia: soube-se agora que o banco público chumbou nos testes de stress do BCE. Faltava-lhe dois mil milhões de euros - com o novo plano de recapitalização, que envolve mais de cinco mil milhões, o problema ficará resolvido. A notícia é do Negócios.
António Costa garantiu ontem que a orientação do governo não vai mudar: não haverá cortes nas pensões e a "sobretaxa será eliminada e os vencimentos serão repostos". Falando sobre os últimos dados do INE, o primeiro-ministro assegurou que o défice deste ano ficará “confortavelmente abaixo de 2,5%”.
Esta manhã, no Observador, Helena Garrido escreve sobre esses números mais recentes e sobre aquilo a que chama "A política anti-investimento": "A economia portuguesa está de novo a afundar. A evolução do investimento tem de ser a maior preocupação. Um problema que o investimento público não resolve".
É uma novidade na Operação Marquês: Helder Bataglia, ex-líder da Escom, já respondeu às perguntas das autoridades portuguesas e assegurou que, ao contrário das suspeitas dos investigadores, não fez qualquer transferência bancária com o objetivo de fazer chegar dinheiro a José Sócrates. A informação é da revista Sábado.
Luís Marques Mendes defendeu na Universidade de Verão do PSD o aumento do salário dos governantes. Atenção: não é dos políticos, é dos governantes. Ou seja: os deputados devem ficar na mesma, até porque não precisam de trabalhar em exclusividade. Falando aos laranjinhas, o ex-líder do PSD, comentador de televisão e adepto do afecto na política (faz-lhe lembrar alguém?) assegurou que não está a pensar na Presidência daqui a dez anos: "A história não se repete".
Donald Trump encontrou-se ontem com o Presidente do México. Quando no fim da reunião lhe perguntaram se tinham falado sobre quem financiaria o muro que o candidato republicano promete erguer na fronteira caso seja eleito, respondeu que esse detalhe não tinha surgido na conversa. Mas, horas depois, num comício, esclareceu: “O México vai pagar o muro, acreditem em mim. Ainda não o sabem, mas vão pagar o muro”. Agora já sabem.
Em Espanha, Mariano Rajoy recebeu o primeiro chumbo ao seu governo. A dose repete-se amanhã e, se tudo ficar na mesma, haverá novas eleições (as terceiras).
Os nossos Especiais
Notícias surpreendentes
"Ben Hur" regressa hoje ao cinema numa nova versão. O crítico do Observador, Eurico de Barros, dá-lhe apenas uma estrela e resume a coisa em três palavras: "inútil, desconchavado e ridículo". Quanto ao realizador, Timur Bekmambetov, é uma espécie de "trolha da câmara de filmar e calceteiro dos efeitos digitais".
Outras estreias. "Cartas da Guerra", de Ivo Ferreira, é apenas "um trabalho ilustrativo submetido ao verbo alheio" (de António Lobo Antunes), onde "praticamente não há atividade narrativa e as personagens são quase todas baças". Já “Florence, uma Diva Fora de Tom”, é uma comédia dramática com Meryl Streep e Hugh Grant que resulta bem (ufa!).
Como é que vai ser a rentrée do teatro e da dança em Portugal? O Bruno Horta escreve aqui sobre algumas das melhores novidades, que incluem Karl Kraus e Ibsen.
Os bao chegaram a Portugal. São uns pãezinhos de origem asiática e tornaram-se numa das grandes tendências da street food. Não precisa de talheres, só de guardanapo, como explica o Tiago Pais, que esteve no novo espaço, que se chama, precisamente, "bao".
22 mil pessoas atiram 160 mil quilos de tomates uns aos outros. É a La Tomatina e, como sempre acontece, as fotografias dispensam mais detalhes.
São os dez carros mais caros do mundo. Vão dos 1,7 aos 4,3 milhões de euros. Veja lá se há alguma coisa que lhe agrade.
Depois de comprar o carro novo, regresse ao Observador. Ao longo de todo o dia, vamos estar a atualizar as últimas notícias.
Até já!
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Rua Luz Soriano, n. 67, Lisboa
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