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POR José Cardoso
Editor Adjunto
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Exclusivo Lula: “fiz exatamente o mesmo que outros presidentes”. Maços
de tabaco omitem informação. Portugal sobe no índice da reputação |
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Boa tarde, Tráfico de influências? “Fiz exatamente o mesmo que fazem os presidentes dos Estados Unidos, da França, da Inglaterra, de Portugal”. Quem o diz é o anterior Presidente brasileiro, Lula da Silva, numa entrevista à revista “África21”, que publicamos nesta edição do Expresso Diário em exclusivo para Portugal.
Na entrevista aos jornalistas João Belisario e João Melo, Lula reafirma
que a destituição da sua sucessora e correligionária política Dilma
Rousseff é um linchamento político, e um golpe que pode ter “mão
externa” – há multinacionais que estão de olho no petróleo. É fumador e quer saber que quantidade de nicotina e de alcatrão têm os cigarros que fuma? Pois não sabe! Com
a aplicação da nova lei do tabaco, estas informações deixaram de
constar nos novos maços, que privilegiam as imagens chocantes. O André
Manuel Correia conta as alterações na lei, o que diz a Direção Geral da
Saúde e que começaram a surgir as primeiras queixas de consumidores. O juiz de Coimbra que decidiu a favor dos colégios, contra o Ministério de Educação, devia ter sido afastado do processo ou não? A Isabel Leiria e o Hugo Franco foram ouvir juristas - e as opiniões dividem-se. Mas, à falta de conclusão, explicam em cinco pontos o que está em causa na batalha jurídica entre colégios e Governo. Sabe que a reputação de Portugal continua a aumentar?
Pelo menos num grande estudo internacional, é o que tem vindo a
acontecer todos os anos desde 2012. O Adriano Nobre dá-lhe conta dos
resultados, explicando os quês e os porquês – entre os quais fatores
como segurança, hospitalidade e qualidade de vida. E pode ver a lista do top 50 deste ano (algum palpite sobre em que lugar está Portugal?) A Espanha vai novamente a votos, pela terceira vez desde dezembro? Este é, pelo menos, o fantasma que volta a pairar no país vizinho depois do encontro de hoje entre
o vencedor das eleições de junho (e de dezembro) Mariano Rajoy, ainda
chefe do Governo em funções, e o líder socialista, Pedro Sánchez. Este
diz que falará com Rajoy as vezes que for preciso mas não viabilizará a
sua investidura. O Pedro Cordeiro explica, bem explicadinho, o imbróglio político de nuestros hermanos. Como é que Michelle Obama se tornou uma figura política – que diz não ser nem querer ser – com tanta influência e tão consensual,
como o voltou a demonstrar no discurso que fez na semana passada na
convenção do Partido Democrata? A Mariana Lima Cunha falou com vários
especialistas, entre os quais o biógrafo dela, para perceber de onde vem
a pujança da ainda primeira dama dos Estados Unidos . Na opinião, o Martim Silva relaciona “O otimismo irritante e o teste do pezinho” (e acredite que uma coisa pode ter a ver com a outra…) e o Henrique Raposo denuncia “A excisão genital e o politicamente correto”. Para fechar o Expresso Diário desta terça-feira, um roteiro de exposições por esse mundo fora, proposto pelo João Miguel Salvador, a chamada de atenção do Loja Neves para um festival de cinema no extremo mais setentrional de Portugal, a análise do meu camarada da Exame Informática Paulo Matos a um relógio todo xpto que não é (ou não precisa de ser…) para todos e mais uma história de condenados à morte em Portugal
trazida pela Anabela Natário, que hoje conta o caso de uma mulher que –
jurou o marido! – se suicidou apertando o próprio pescoço até sufocar. Boas leituras e um bom resto de dia, com reputação e sem sufocos
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